Todos os posts de Ascom UFLA

MEC estuda mudar regras para professores das Universidades

O governo discute mudanças na carreira dos professores das universidades federais. A ideia é enviar projeto de lei ao Congresso definindo regras para a atuação dos docentes contratados em regime de dedicação exclusiva. Uma das propostas é permitir que esses profissionais incorporem a seus salários, dentro do limite constitucional de R$ 24.500, qualquer remuneração por serviços que prestem a empresas privadas e órgãos governamentais.

 

Quem optar por trabalhar na universidade em regime de dedicação exclusiva poderá ganhar uma nova gratificação. O assunto está em discussão nos Ministérios da Educação, Planejamento e Ciência e Tecnologia. Sindicatos de professores e reitores também já foram consultados.

 

A iniciativa de disciplinar a dedicação exclusiva, conhecida pela sigla DE, tem origem em acórdão do Tribunal de Contas da União que disciplina a relação das universidades federais com suas fundações de apoio.

 

Atualmente, é comum que professores contratados em regime de DE participem de projetos de pesquisa intermediados pelas fundações de apoio. Desse modo, eles recebem uma remuneração extra via fundação. Para o TCU, a situação é irregular.

 

O tribunal concluiu que muitos projetos são contratados sem aprovação nas instâncias acadêmicas das universidades, numa total falta de transparência que abre brechas para desvios.

 

O TCU entende que o Ministério da Educação já paga um valor adicional por ter professores em DE.

 

Uma das propostas é que os professores em DE disponham de oito horas semanais para dedicar a projetos externos e incorporem a remuneração à folha de pagamento das universidades, o que daria mais transparência ao processo.

 

Outra proposta previa que, nesse caso, os professores perderiam o status de DE e seriam contratados pelo regime de 40 horas semanais.

 

Mudanças no ensino médio ainda provocam dúvidas

 

Quem acompanha a discussão diz que essa proposta foi abandonada e que o debate está verde: — Estamos num momento de diálogo. Não há uma decisão — disse um dos participantes do debate sobre o assunto.

 

As mudanças no ensino médio aprovadas quarta-feira pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda provocam dúvidas entre especialistas. A doutora Maria Sylvia Simões Bueno, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), criticou ontem o MEC por querer implantar o projeto, inicialmente, em cem escolas de todo o país, que receberão entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões do governo federal.

 

— Vão financiar apenas cem escolas. Só aqui em São Paulo temos mais de 5 mil escolas de ensino médio. Eles falam no texto que não serão escolas-modelo, que é para começar uma experiência. Esse tipo de projeto me cheira a politicagem.

Miriam Abramovay, coordenadora de pesquisa da Rede de Informação Tecnológica LatinoAmericana (Ritla), disse que falta à escola entender o que os jovens pensam e falam: — Acho que é a primeira vez que está se tentando dar voz à juventude. Eles (os alunos) podem escolher 20% das matérias, mas os professores têm que estar preparados para entender quem são esses jovens. Senão, eles escolhem as matérias, mas a escola continua chata.

Capes encerra inscrições para PNPD no próximo dia 10 de julho

Interessados em participar da edição 2009 do Plano Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) têm até o dia 10 de julho para inscrições. O edital do PNPD, instituído pelo Ministério da Educação (MEC), por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), tem como objetivo de selecionar pesquisas de doutores recém-formados em áreas estratégicas inseridas na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

 

O plano é um programa estratégico para garantir a incorporação de pesquisadores altamente qualificados na atividade econômica brasileira, uma das ações da PDP, que retoma a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e a Lei de Inovação.

 

Programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes e vinculados a instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica poderão encaminhar projetos de pesquisa que visem ao ingresso de recém-doutores.

 

Os projetos devem atender a, no mínimo, um dos seguintes princípios norteadores: estar relacionados à inovação e ao incremento da cooperação científica com empresas; objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação ou treinamento em áreas tecnológicas; resultar em aumento da competitividade das empresas de base tecnológica, em consonância com a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP); aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do país; apoiar grupos de pesquisa qualificados para dar suporte à competitividade internacional da pesquisa brasileira; contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma política de desenvolvimento local; e, resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas.

 

O investimento da Capes/Finep previsto neste edital é de R$ 17,1 milhões. Cada projeto poderá ter até três bolsistas. Os itens financiáveis são: bolsa mensal de R$ 3,3 mil e R$ 12 mil anuais, por bolsista, para compra de material de custeio. Os projetos apoiados pelo Edital PNPD/2009 terão duração de até 60 meses. A seleção, implementação e gerenciamento dos projetos serão realizadas pela Capes.

Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail pnpd_inscricao2009@capes.gov.br

Capes e Setec lançam edital para programas Minter e Dinter

O Programa de Apoio à Realização de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu Interinstitucionais para a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, fruto de parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), publicou nesta quinta-feira, dia 02, novo edital para as modalidades mestrado (Minter) e doutorado (Dinter). As propostas serão recebidas até o dia 30 de setembro.

 

Entre os objetivos do programa estão a diminuição das assimetrias no quadro de docentes e técnicos administrativos de instituições distantes dos grandes centros de ensino e pesquisa por meio da formação de mestres e doutores e o fortalecimento, nas instituições atendidas, das linhas de pesquisa que respondam às demandas relacionadas ao desenvolvimento local e regional.

 

A pré-qualificação, a avaliação de mérito e a aprovação das propostas serão realizadas por diretorias da Capes, e por um comitê de assessoramento integrado por coordenadores de área da Capes, representantes da Setec e consultores ad-hoc. Serão apoiados até oito projetos de cada modalidade. Os cursos terão duração máxima de 24 meses para Minter e 48 meses para Dinter.

 

Entre os quesitos para candidatura de proposta estão o reconhecimento do programa pelo MEC/Conselho Nacional de Educação (CNE), com nota igual ou superior a 4 para curso de mestrado e igual ou superior a 5 para curso de doutorado na última avaliação trienal realizada pela Capes, e o respeito às normas, cautelas e condicionantes descritos na Portaria nº 67, de 14 de setembro de 2005, da Capes/Diretoria de Avaliação (DAV).

Índices Agrícolas apontam situação desfavorável para o produtor em junho

Pesquisa do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), com base no levantamento mensal dos Índices de Preços Agrícolas, chegou à conclusão de que, em junho, os custos para produzir, no setor agrícola, superaram, em média, os preços pagos ao produtor rural pela venda de seus principais produtos. Ou seja, o produtor rural teve prejuízo no cálculo do quanto ganhou com a venda dos seus produtos e do que gastou para produzir.

Em junho, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve queda de 5,37%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 0,58%. Esses índices estimam a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor, respectivamente.

A pesquisa do DAE/UFLA faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários. Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador do índice, que a situação em junho foi mais desfavorável no setor de grãos, principalmente para o milho e para o feijão, com quedas de preços de 10,57% e 10,68%, respectivamente.  Já o preço do café teve ligeira alta, para o produtor, de 1,06% e o preço do arroz se manteve estável.

Ao contrário do esperado, o mês de junho foi marcado pela queda de preços tanto para o leite tipo C (-5,26%), como para o do tipo B (-9,72%), pois esperava-se que, com o início da entressafra da pecuária leiteira, os preços dos lácteos tendessem para um movimento de alta no mercado.

Já os hortifrutigranjeiros tiveram queda acentuada em junho, ficando, em média, mais baratos no campo 13,76%. As maiores baixas foram para a couve-flor (-46,67%), o tomate e o repolho (-25,0% cada), a banana (-12,22%) e o mel, com queda de 18,18%. Dentre as principais altas nessa categoria, destacam-se: frango abatido, com alta de 20,0% e couve, 7,26%.

Entre os insumos agrícolas, onerando os custos de produção no campo, as altas mais expressivas em junho foram: fungicidas (5,78%), vacinas (4,82%), manutenção de equipamentos (8,84%) e carrapaticidas, com alta de 10,21%. As quedas nesse segmento foram as das rações (-13,85%) e dos inseticidas (-7,56%).

Gabaritos das provas estão disponíveis

Gabaritos e provas (1º dia, sábado)

Gabaritos e provas (2º dia, domingo)

Fonte: Copese/Ufla (www.copese.ufla.br)

Stockexpert.com

Neste fim de semana, exatos 5.656 estudantes de todo país estiveram numa maratona de provas para a disputa de 665 vagas em 17 cursos de graduação na Universidade Federal de Lavras (Ufla). É o último processo seletivo da instituição que já a partir do próximo ano adotará como forma de ingresso as avaliações do novo Enem.

Do total de estudantes inscritos no processo seletivo, 2052 estudantes realizarão as provas em Lavras. O restante, 3064, estão espalhados em oito cidades de Minas Gerais (Alfenas, Belo Horizonte, Divinópolis, Ipatinga, Itajubá, Juiz de Fora, Uberlândia e Viçosa), quatro de São Paulo (capital, Campinas, Ribeirão Preto e São José dos Campos) e em Goiás, no município de Goiânia.

Entre os três cursos mais procurados, dois estão sendo oferecidos pela primeira vez. Engenharia de Controle e Automação foi campeão de procura, com 25,48 candidatos/vaga e, em segundo lugar, o curso de Engenharia Ambiental, com 24,12 c/v. Já o terceiro, é tradicionalmente um dos que mais recebe inscrições: Medicina Veterinária, com 15,54 c/v.

PROVAS  As avaliações estão sendo aplicadas no período da manhã, das 08h às 12h. No primeiro dia, alunos tiveram pela frente testes de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Geografia, Historia (incluindo 2 questões de Sociologia, e 5 questões de Filosofia) e a Redação. No último dia, domingo, as provas são de Biologia, Física, Matemática e Química.

È importante que os candidatos fiquem atentos à documentação exigida para a realização das provas. Todos deverão apresentar o comprovante definitivo de inscrição, disponível no site www.copese.ufla.br, juntamente com documento de Identidade.

REFORMA ORTOGRÁFICA  Segundo o Edital lançado pela Universidade, as provas serão redigidas de acordo com a nova norma ortográfica da língua portuguesa, inclusive com textos de referência adaptados às mudanças dessa reforma.

Porém, na Redação, em atendimento ao que está estabelecido no Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, serão aceitas como corretas, até 31 de dezembro de 2012, ambas as ortografias, isto é, a forma de grafar e de acentuar as palavras vigente até 31 de dezembro de 2008 e a que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009. Portanto, As bancas de correção já estão devidamente orientadas para aceitar ambas as formas de escrita durante o período de transição.

Outras informações na Comissão de Processo Seletivo (Copese) pelo telefone (35) 3829-1133

Amigos e familiares prestigiam colação de grau especial

Juliano Tavares / Ascom Ufla

Dezenas de amigos e familiares lotaram a Sala de Conselhos da Ufla no início da tarde de hoje (dia 01/07) para prestigiar a colação de grau especial de 23 estudantes da graduação da instituição.

Durante a cerimônia, os formandos fizeram o juramento, receberam os certificados de conclusão de curso e assinaram a ata da sessão especial. 

Ao fazer seu pronunciamento, o Reitor Prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes parabenizou os formandos por este momento tão especial e afirmou ficar muito feliz que a Ufla tenha feito parte da história de cada um deles nesta fase tão importante de suas vidas.

Confira o nome dos formandos abaixo.

Agronomia

Ewerton José Gonçalves Teixeira Oliveira

Fernando Rezende Silva Neves Rati

Jorge Olavo Souza Mattos

Leandro Mendes de Oliveira

Raoni Sampaio Balieiro

Thiago Mendonça Veloso

 

Zootecnia

Cristine Paduan Nolli

Matheus de Paula Reis

Rafaela Pereira

 

Engenharia Florestal

Natalie Ferreira de Almeida

Rafael Farinassi Mendes

Renan Akio Kamimura

 

Medicina Veterinária

Aline Callegari Silva

Ana Luiza Mendonça Pinto

Éder Lopes Silveira

Mônica Ribeiro Sant’anna Chaves 

 

Ciência da Computação

Antonio Rafael Sant’Ana

Daniel Oliva Sales

Fabrício Pereira Reis

Gustavo Prado Alkmim

 

Engenharia de Alimentos

Lisa Maria Garcia Botega

 

Química

Valéria Campos dos Santos

 

Ciências Biológicas

Geraldo Felipe Ferreira e Silva

Negociações sobre implantação do Programa de Pós-Graduação

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Alan Barbiero (UFT) se reuniu, nesta terça-feira (30) em Brasília, com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Jorge Guimarães e com o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados Eduardo Gomes (PSDB-TO). O reitor Alan levou aos representantes do Ministério da Educação (MEC) e da Câmara a ideia de implantação do Programa de Apoio à Pós-Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior, o PAPG-Ifes.

O reitor Alan Barbiero, acompanhado dos reitores Targino Araújo (UFSCar) e Álvaro Prata (UFSC), explicou ao presidente da Capes que o PAPG tem uma importância estratégica para a Educação Superior. Considerando a expansão permitida pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, o Reuni, o presidente da Andifes ressaltou que o PAPG é um importante complemento a este programa. “O PAPG contribuirá com a fixação do pessoal já contratado por meio do Reuni, consolidando a interiorização das Ifes e o fortalecimento da Ciência e Tecnologia”, afirmou o reitor Alan Barbiero.

A Andifes já fez um estudo e mapeou as demandas para a pós-graduação. Agora, busca um espaço nos orçamentos do Ministério da Educação (MEC) e no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), já que o PAPG é uma iniciativa conjunta, para implementar o programa ainda este ano. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, afirmou que “está na hora de fazer”. Segundo Jorge Guimarães, algumas ações já podem ter início neste ano, pensando no incremento do orçamento nos anos seguintes.

Ao final do encontro, ficou acordada a realização de uma reunião com interlocutores da Andifes, MEC e MCT para formatar questões operacionais do projeto, que o presidente da Capes se comprometeu a levar ao ministro da Educação Fernando Haddad.

Orçamento

Na Câmara dos Deputados, o reitor Alan Barbiero apresentou o projeto do PAPG ao presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia Eduardo Gomes (PSDB-TO). O presidente da Andifes informou que o Programa tem por objetivo reduzir assimetrias regionais, expandindo e fortalecendo a pós-graduação em regiões menos desenvolvidas e equacionando assimetrias entre áreas do conhecimento.

O reitor explicou que a idéia é implementar o programa ainda em 2009, contando com a abertura nos orçamentos dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação. “Tem meu apoio total. A Comissão tem cinco emendas, uma será essa. Vamos preparar, ficar atentos e aprová-la no segundo semestre”, apoiou o deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO).

PAPG

O PAPG está em construção na Andifes desde novembro de 2007. Uma comissão com consultoria especializada, apoiada pelo Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação (Foprop) formatou o projeto, que terá duração de quatro anos (2009-2012). O PAPG tem como principal objetivo “resolver as assimetrias e contribuir para o desenvolvimento da nação”. Para isto, o programa propõe a equalização de oportunidades, que contempla a diversidade, em contraponto à equalização de resultados, que tende a aumentar as assimetrias.

As linhas de ação do PAPG serão: qualificação e fixação ou permanência de pessoas pós-graduadas nas Ifes; crescimento e consolidação das atividades de pós-graduação; fortalecimento da infra-estrutura de pesquisa. “No entorno da pós-graduação, há uma forte indução à produção do conhecimento e ao estímulo à inovação tecnológica”, destacou o presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero, sobre a importância do PAPG.

Lula garante reajustes salariais dos servidores

Ainda que a arrecadação de impostos esteja em queda e as receitas federais menores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pensa em adiar os reajustes dos servidores públicos. Reunido na última quinta-feira com os ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Paulo Bernardo, do Planejamento, Lula explicou que, apesar da piora das contas públicas nos primeiros meses de 2009, o governo honrará todos os compromissos fechados com as categorias. A determinação do presidente é para que o governo faça economia onde for possível e evite desgastes com o funcionalismo.

A segunda parcela de aumento está prevista para julho e faz parte de um superpacote de bondades lançado no ano passado. As melhorias salariais escalonadas beneficiam cerca de 1,8 milhão de servidores ativos, inativos, pensionistas, civis e militares — os impactos financeiros integrais ocorrerão em 2010 e 2011. No encontro periódico marcado para discutir a execução orçamentária, Lula demonstrou preocupação com o avanço dos gastos fixos, mas advertiu seus auxiliares mais próximos que o esforço fiscal não pode ser uma camisa de força a ponto de inviabilizar políticas estratégica.Com o gesto, o governo empurra para o próximo mês uma série de definições sobre cortes no Orçamento.

A folha de pessoal da União fecha entre os dias 15 e 20 do mês, exatamente quando o Ministério do Planejamento deverá anunciar um novo contingenciamento de recursos. Em março, Bernardo anunciou enxugamento de R$ 21,6 bilhões. Dois meses depois, o ministro disse que o pagamento dos reajustes ao funcionalismo “estava nos planos”.A decisão de manter o calendário de reajustes para os servidores transforma Lula em avalista de uma política que vem sendo duramente criticada por especialistas de mercado e por setores do próprio governo. Na reunião com Lula, o ministro Paulo Bernardo chegou a apresentar uma proposta de flexibilização do calendário de 2010 acertado com as categorias. Prevendo protestos e ataques ainda maiores contra o governo, justamente em um ano eleitoral, o presidente rechaçou a ideia.

Memória

Fazenda é contra

Manter os aumentos prometidos a quase todo o funcionalismo não é unanimidade no governo. Internamente, a área econômica diverge sobre os impactos que uma medida dessa natureza poderá causar aos cofres públicos. Do ponto de vista político, a decisão também alimenta conflitos.

A previsão é que os gastos com pessoal cresçam algo em torno de R$ 30 bilhões neste ano. A cifra assusta principalmente o ministro Mantega e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ambos defendem que os aumentos ao funcionalismo sejam postergados para outubro ou novembro. Já Paulo Bernardo e Dilma Rousseff, da Casa Civil, advogam a favor dos reajustes. (LP) "

Cerimonial orienta formandos para colação de grau 2009/2º semestre

A um mês da colação de grau unificada da Ufla, os formandos 2009/2 devem se programar para a solenidade que acontecerá nos dias 31/07 e 01/08 no Ginásio Poliesportivo.

Para participarem da colação, eles devem comparecer à Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), no prédio da Reitoria, nos dias 29 e 30 de julho (quarta e quinta-feira), das 8h às 12h, para retirarem suas becas. O formando que não puder comparecer deve enviar um representante, caso contrário não poderá participar da colação de grau.  

A Assessoria de Cerimonial da Ufla também convoca os formandos para o ensaio da Colação de Grau obrigatório, que será realizado no dia 30 de julho (quinta-feira), no Ginásio Poliesportivo.

O setor informa, ainda, que os formandos que tiveram colação de grau especial e desejam participar da solenidade oficial devem entrar em contato com o cerimonial pelo telefone ou email discriminados abaixo.

Confira o cronograma completo:

Dias 29 e 30 de julho (quarta e quinta-feira)

  • 08h às 12h – Retirada das becas na Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) (Prédio da reitoria)

Dia 30/07/09 (quinta-feira) – Ensaio Geral

  • 08h – Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Ciência da Computação
  • 09h – Administração, Engenharia de Alimentos, Química e Ciências Biológicas
  • 10h – Agronomia e Engenharia Agrícola

Dia 31 de julho (Sexta-feira) – Colação

  • 14h – Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Ciência da Computação
  • 19h Administração, Engenharia de Alimentos, Química e Ciências Biológicas

Dia 01 de agosto (Sábado) – Colação

  • 14h – Agronomia e Engenharia Agrícola
Mais informações na Assessoria de Cerimonial com Pauline, no telefone  (35) 3829-1861 ou pelo email cerimonial@ufla.br

Preços dos alimentos continuam segurando a inflação

Seguindo a tendência dos últimos meses, o setor de alimentos continua segurando a inflação de 2009, de acordo com os cálculos feitos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). No acumulado deste ano, a categoria alimentos está mais barata, em média, 2,0%, enquanto a inflação estimada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da UFLA acumula alta de 2,7%.

 

Em junho, o IPC da UFLA ficou em 0,26%, contra uma taxa de inflação em maio de 0,44%. A caderneta de poupança já acumula um crédito (taxa do dia 1º), nesses seis meses, de 3,73%.

 

Com isso, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoascaiu, em 2009, 4,33%. Em janeiro, essa cesta custava R$371,78 e, agora em junho, ficou em R$355,68. Em relação ao valor de maio (R$357,80), a queda foi de 0,59%.

 

Em junho, os alimentos tiveram queda média de 0,25%. Por segmento, os preços dos alimentos in natura caíram 0,44%, principalmente o tomate (-5,77%) e a cenoura (-4,46%); os semielaborados ficaram mais baratos 0,86%, destacando-se entre eles o arroz (-2,87%), o feijão (-2,44%) e as carnes, principalmente a suína, cuja queda foi de 1,0% e a bovina, -0,36%. Os produtos industrializados aumentaram 0,38%, principalmente o leite longa vida, cuja alta no mês foi de 7,02%, e o queijo, com aumento para o consumidor de 3,57%.

 

Explica o professor Ricardo Reis, coordenador do IPC, que o grupo “alimentos” representa cerca de 27% do orçamento familiar e tem influência direta na taxa de inflação. De cada R$100,00 gastos por uma família, em média, R$27,00 são despesas ligadas à alimentação. E complementa que se os alimentos não ficassem, em média, mais barato em junho, a inflação medida pelo IPC da UFLA ficaria em 0,33%

 

Dos onze grupos que compõem o índice de inflação da UFLA, as maiores altas em junho ficaram localizadas nos setores de vestuário (1,73%), bebidas (1,38%), material de limpeza (1,36%), despesas de lazer (0,25%), higiene pessoal (0,17%) e bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), com alta de 0,11%. As despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), educação e saúde, gastos com moradia e com transporte não tiveram alterações de preços, na média, no mês.