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Governo anuncia Plano para a área de Ciência e Tecnologia até 2010

Discutido ontem pelo governo federal, o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2007-2010 prevê investimentos de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano para o setor. Em 2006, foram aplicados 1,02%. O foco dos recursos se dará em modernização, Plano de Desenvolvimento e Inovação e ampliação da capacidade (formação de recursos humanos, pesquisa básica e aplicada).

A proposta foi apresentada para discussão pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, para membros do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, com a presença do presidente da República e do Conselho, Luiz Inácio Lula da Silva, e de ministros de Estado. O Plano corresponde a um verdadeiro Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para inovação nas empresas, elegendo áreas estratégicas para pesquisa e desenvolvimento e dando relevância à divulgação em ciência e tecnologia, à melhoria do ensino de ciências e a atividades para inclusão social com ênfase no desenvolvimento regional.

Consolidação

O presidente pediu para que a proposta seja aprovada rapidamente para que ela possa ser anunciada, em caráter consolidado, com os empresários e cientistas. “Creio que em 15 dias, com a coordenação do Conselho, teremos os programas definidos para começar a executá-los. Temos três anos e três meses pela frente”, afirmou Lula.

Com um total de recursos estimados em R$ 40 bilhões, tanto do MCT como de outras fontes financiadoras, o Plano prioriza a ampliação da inovação nas empresas e a consolidação do sistema nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T & I), propõe quatro pontos estratégicos, distribuídos em 21 linhas de ações, e a integração da PITCE (Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior), em sua Fase II, que se articula aos Planos de Desenvolvimento da Educação, da Saúde e de Agropecuária. “O Plano de Ciência e Tecnologia tem uma interseção com diversos Planos porque naturalmente todos eles precisam de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou o ministro Rezende.

Além de ministérios e de suas agências reguladoras, fazem parte na execução de ações de ciência e tecnologia, as associações científicas e empresariais, bancos públicos, institutos e empresas públicas e estatais, academia e institutos de pesquisa, o Congresso Nacional e as comissões de Ciência e Tecnologia. A responsabilidade institucional e de gestão estarão a cargo da Casa Civil e dos ministérios de Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Planejamento; Fazenda; Minas e Energia, Saúde, Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Ufla presente na Agriminas

A Universidade Federal de Lavras esteve presente na II Agriminas – maior feira de agricultura familiar de Minas Gerais, apresentando o seu projeto para produção de biodiesel. O evento é o mais importante do setor no estado de Minas Gerais, sendo voltado para promover e divulgar o trabalho e produtos da agricultura, além de ser um importante espaço para a troca de experiências e ampliação das redes de comercialização.

A II Agriminas, promovida pela Fetaemg, aconteceu no período de 27 a 30 de setembro, na Serraria Souza Pinto em Belo Horizonte, e contou com a presença de mais de 200 expositores de todas as regiões de Minas, que foram visitados por mais de 30.000 pessoas, sendo apresentados aos produtos típicos da agricultura familiar, como doces, queijos, derivados de carne, mandioca, cana, milho e cereais, além das plantas medicinais e artesanatos de fibras naturais.

A Ufla apresentou aos agricultores, técnicos, pesquisadores, empresários e autoridades o seu projeto de produção de oleaginosas e capacitação de agricultores e técnicos, visando a produção sustentada de oleaginosas, extração de óleo, produção e uso de biodiesel.

O desânimo dos mestres

Correio Braziliense, 03/10/07

Paloma Oliveto e Mariana Flores

Professores sofrem com baixos salários, falta de uma política constante de qualificação e ausência de materiais de apoio. Nível de ensino cai e contribui para que alunos, sem conseguir aprender, desistam

A única sala de aula da escola Extrema Boa Sorte, no município de Brejo do Piauí, a 423km de Teresina, tem quatro alunos. A professora diz que eram 10, mas dois largaram os estudos e os outros há tempos não aparecem. “Quando cheguei aqui, no início do ano, nenhum deles sabia ler, mesmo estando na 3ª série”, conta Cleide dos Santos, 43 anos — professora há 19. Sem material didático de apoio, a docente, que não tem curso superior, tenta alfabetizar as crianças. Para isso, ganha R$ 420 mensais.

“Não é possível alcançar uma educação de qualidade sem a valorização do professor”, diz a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Maria Dutra Vieira. O pequeno investimento nos profissionais favorece a evasão escolar. Sem aprender, muitos alunos abandonam os estudos para trabalhar.

“Escola é negócio chato. Eu chegava na aula e não conseguia ler nada, ficava gaguejando”, conta Jeferson Siqueira Cavalcante Filho, 17 anos, morador de Quipapá, no Ceará. Em maio, deixou a escola, quando estava na 5ª série. Hoje, trabalha limpando mato, serviço pelo qual ganha cerca de R$ 10 por dia. “Eles perdem as esperanças e vêem que não conseguirão muito da vida”, reconhece Cleocilene dos Santos Nunes, 35 anos, orientadora educacional no Colégio Estadual Joaquina Maria da Silva, em Esperantina, norte do Tocantins. Na cidade de 8.112 habitantes, 54,6% da população depende do Bolsa Família. Ainda assim, as taxas de abandono escolar aumentaram desde 2001.

Os sistemas públicos deveriam assumir a formação dos professores. O Ministério da Educação começou a discutir políticas de formação envolvendo universidades públicas. É importante que o governo federal comece a se preocupar com o assunto, mas precisaríamos de algo de grande porte, com previsão de recursos e de continuidade, pois as necessidades históricas da educação são muito grandes”, diz a presidente da CNTE.

De acordo com Juçara Maria Dutra Vieira, os baixos salários são um dos principais fatores que afetam a produtividade dos profissionais de educação. “Com salário baixo, é impossível atingir objetivos como dedicação exclusiva e cursos de atualização”, alega. No país, como não há isonomia salarial para professores, o piso varia conforme estados e municípios. Em Teresina (PI), por exemplo, um educador de ensino básico recebe R$ 535,54 para lecionar durante 40 horas semanais. Já em Florianópolis (SC), o valor passa para R$ 1.792,08.

Ponto de partida

Para o professor Célio da Cunha, assessor especial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aumentar o salário dos professores é o ponto de partida na busca pela qualidade do ensino. “É preciso tornar a profissão de docente atrativa, estimulando os jovens a seguirem a carreira”, diz. Caso contrário, alega, ninguém mais vai querer freqüentar os cursos superiores de licenciatura.

Aubetiza Pereira, 34 anos, só investe na profissão porque este sempre foi seu sonho. Desde criança, se esforçou para terminar os estudos e fugir do analfabetismo que rondava sua família. Conseguiu terminar o ensino médio e atualmente faz curso superior de pedagogia em Araguatins, próxima a Buriti do Tocantins, onde mora com o marido e a filha de 3 anos. No final do mês, recebe salário de R$ 400.

Hoje, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados deverá votar o projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que estabelece um piso salarial unificado para professores da rede pública. A proposta, que já saiu da pauta várias vezes, tramita em conjunto com um projeto do Poder Executivo, pelo qual todos os educadores devem receber, no mínimo, R$ 850 mensais. “Se houver o mínimo de boa vontade das bancadas, esperamos que seja realmente votado”, diz Juçara Maria Dutra Vieira. O presidente da comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), garante que haverá votação: “É certeza absoluta”, diz.

Prêmios

O deputado, que já foi secretário de educação do Maranhão, diz que a questão salarial não deve ser a única a ser discutida. “Depois da aprovação do piso, defendo que as gratificações tenham como fundamento a produtividade, medida por sistemas de avaliações sérios e independentes. Se o professor se sair bem, ganha um prêmio. Se for mal, leva um puxão de orelhas.”

Aubetiza se esforça para tentar melhorar o currículo, mas as condições da escola não cooperam para estimular os alunos. Localizada às margens da rodovia que cruza a cidade, a Escola Municipal Amiguinhos de Jesus possui apenas duas salas, em péssimo estado de conservação, assim como as mesas e cadeiras. No banheiro, não há energia elétrica nem água encanada. As crianças não praticam esportes e as brincadeiras são feitas no pátio de terra vermelha. Na tentativa de barrar a evasão, Aubetiza vai à casa dos alunos para recuperar os faltantes. “Alguns têm dificuldade de acompanhar as aulas porque não vêm todos os dias, os pais não têm preocupação de mandar a criança para a escola, porque eles também não tiveram estudo. A gente acaba tendo que ir buscar na casa”, conta.

Ufla recebe Fórum de Avaliação e Direcionamento de Ações do Consórcio do Café

O Com o objetivo de analisar demandas tecnológicas do agronegócio café, em conformidade com as prioridades do Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Café – CDPD/Café e das Instituições participantes, o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café) realiza em outubro o Fórum 2007, integrado por três reuniões setoriais dos 12 Núcleos de Referência do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Café – PNP&D/Café. Os encontros servirão para avaliar a programação, demandas e identificar focos temáticos e linhas de pesquisa para a abertura da Chamada 01/2007 para financiamento de novos projetos do programa.

A primeira reunião acontece de 02 a 04 de outubro, no Centro de Pesquisa, Ensino e Extensão do Agronegócio Café (Cepe/Café), da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Estão reunidos para avaliação da programação e levantamento de demandas representantes dos Núcleos de Agroclimatologia e Fisiologia do Cafeeiro; Cafeicultura Irrigada; Colheita, Pós-colheita e Qualidade do Café; Manejo da Lavoura Cafeeira; Solos e Nutrição do Cafeeiro; Difusão e Transferência de Tecnologia.

A programação do Fórum conta com explanação sobre a gestão e administração do PNP&D/Café, com destaque para o orçamento 2008, convênios firmados em 2007, programas de bolsas e acompanhamento da programação de pesquisa desde da fundação do Consórcio. Outro tema abordado refere-se a abertura da chamada 01/2007 para novos projetos, com informações sobre os modelos de pré-propostas e propostas de projetos (SEG), com operacionalização pela WEB.

Os coordenadores de núcleo, também, apresentam as principais ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação em cada foco temático e organização da compatibilização das linhas de pesquisa prioritárias para a nova Chamada.

Para o gerente geral da Embrapa/Café Gabriel Ferreira Bartholo “o Fórum visa o intercâmbio entre as instituições participantes do Consórcio, para elaboração de propostas com caráter multidisciplinar e multiinstitucional. A integração entre os núcleos de referência, responsáveis pelas diretrizes estratégicas, sugere a congregação entre os pesquisadores, a consolidação das propostas, o acompanhamento dos trabalhos e uma melhor avaliação dos resultados”.

Participam do evento representantes de instituições e coordenadores dos CPNRs de Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Acre e Rondônia.

Ufla obtêm aprovação em edital para excelência em biotecnologia

Foi divulgado em 1º de outubro, o resultado do edital ‘Apoio ao desenvolvimento e implementação de boas práticas de laboratório visando à estruturação do pólo de excelência em biotecnologia’, lançado em junho deste ano pela Fapemig. O edital faz parte do programa Rede Mineira de Biotecnologia e Bioensaios e tem por objetivo financiar propostas de adequação de laboratórios para credenciamento e certificação, de acordo com as normas nacionais e internacionais de Boas Práticas de Laboratório (BPL).

A iniciativa visa à composição da rede de projetos estruturadores do Pólo Mineiro de Excelência em Biotecnologia. Minas Gerais é reconhecido pelo avançado desenvolvimento do setor. O Estado possui um parque de mais de 80 empresas, que se concentram principalmente em Belo Horizonte e cidades vizinhas, em um raio de 100 quilômetros. Diagnóstico elaborado em 2004 pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), em parceria com a Fundação Biominas, mostra que 69% do total das empresas estão nessa região, configurando um Arranjo Produtivo Local (APL). Esse mesmo diagnóstico estima um faturamento total do setor de R$ 550 milhões ao ano, além da geração de 3.300 empregos diretos.

Pela Universidade Federal de Lavras foi aprovado o projeto “Adequação do Laboratório de Análise de Sementes da Ufla visando à extensão de escopo de credenciamento, pelo Ministério da Agricultura, para detecção, identificação e quantificação de organismos vegetais modificados”, de autoria da professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, no valor de R$ 157.228,00.

No referido edital foram destinados, ao todo, aproximadamente R$1,5 milhão aos 11 projetos aprovados. Entre as instituições contempladas estão o Cetec, Ufla, Embrapa, Funed, Fiocruz e UFMG, que captaram o maior volume de recursos em projetos voltados para a estruturação e certificação de laboratórios nas áreas de farmácia, alimentos, análise de sementes.

Rádio Universitária completa 20 anos

A Radio Universitária FM, órgão do Sistema Ufla de Comunicação – SUC, teve sua concessão outorgada pelo Ministério da Comunicação em 18 de maio de 1987. A permissão foi concedida a Fundação de Apoio, Pesquisa e Extensão – Faepe. Seu funcionamento inicial se deu na data de sua inauguração em 5 de setembro de 1987, na gestão do então diretor da Escola Superior de Agricultura de Lavras – Esal, professor Juventino Júlio de Souza. Seu primeiro diretor foi o servidor do Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico –NADP, Sérgio Wagner de Oliveira, que dirigiu os trabalhos da emissora até o final do ano de 1991.

Em 1992, na gestão do professor Silas Costa Pereira, seu diretor passou a ser o atual chefe do Departamento de Química, professor Ruy Carvalho. No ano de 1994, nessa mesma gestão a Rádio Universitária passou por sua primeira aparelhagem com a compra de novos equipamentos para seu estúdio e sistema de transmissão, aumentando de 1000 para 3000 wats de potência.

Na gestão do reitor Fabiano Ribeiro do Vale, o diretor da emissora foi o servidor Luciano de Paula, atualmente repórter e apresentador da TV Universitária.

No ano de 2001 a Rádio teve seus estúdios projetados com revestimento acústico e sua programação informatizada.

Atualmente a Rádio Universitária é dirigida pelo servidor Sandro Araújo e conta com um quadro de seis funcionários: Edwar Cortez – locutor, Eugênio de Souza – redator e locutor, Juliano Carvalho – locutor, Júnior Murad – locutor e programador e Joarez Omar Silveira – assistente de administração.

A programação da emissora é eclética, abordando, principalmente a música brasileira de forma abrangente a todos estilos musicais. A música internacional de qualidade também faz parte da programação. A seleção musical torna a Universitária FM uma rádio diferenciada, com ouvintes de todas as classes sociais. A parte jornalística, também, é lembrada com noticiário de 8 da manhã as 5 da tarde, de segunda à sexta-feira.

A emissora leva a população de 50 municípios do Sul, Oeste e Campo das Vertentes, entretenimento e informação – com destaque para eventos culturais e artísticos, de forma simples e objetiva.

Com o apoio da gestão do reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes e da diretoria da Faepe estão sendo realizados novos investimentos para o reaparelhamento dos estúdios com a compra de computadores, mesa de áudio, mobiliário e do sistema de transmissão com reforma do abrigo e adequação de normas técnicas, compra de um transmissor reserva para a emissora, totalizando investimentos de 150 mil reais. Com isso a rádio universitária cumpre seu papel divulgando a Universidade Federal de Lavras, com seus vários departamentos, a Faepe e a Fundecc – fundações que apóiam a Ufla.

Para o diretor Sandro Araújo “com 20 anos a Rádio Universitária está cada vez mais inserida no contexto de pluralidade levando as comunidades onde chegam música e informação de qualidade”.

Ufla realiza Encontro Mineiro de Software Livre

Abertas as inscrições ao EMSL 2007, que acontecerá no DCC/Ufla, em Lavras – MG, nos dias 18, 19 e 20 de outubro.

O Encontro Mineiro de Software Livre ocorre anualmente em Minas Gerais, desde 2004. A cidade de Belo Horizonte sediou por 2 anos consecutivos o evento. Em sua terceira edição, 2006, avançou para o interior de Minas, na histórica cidade de Ouro Preto. Este ano o EMSL será realizado em Lavras, cidade ao sul de Minas Gerais, a 230 km de Belo Horizonte, vizinha de Varginha e São João Del Rei.

Com o lema “Conhecimento, Consciência e Colaboração” o EMSL este ano busca chamar a atenção do Software Livre como forma de disseminar o Conhecimento de forma Consciente e Colaborativa, garantindo poder e liberdade a usuários, programadores e empresas.

O EMSL 2007 ocorrerá no período de 18 a 20 de outubro de 2007, no período entre 8h e 17h, na Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Departamento de Ciência da Computação (DCC), local em que serão realizadas as palestras, mini-cursos e a abertura do EMS; e no Centro de Integração Universitária (CIUNI), a confraternização final do evento.

O EMSL é uma iniciativa do Projeto Software Livre de Minas Gerais (PSL-MG) em parceria com os membros do Minas Livre, grupo que reúne ativistas de Software Livre em Minas Gerais. Este ano o EMSL está sendo organizado em conjunto com o DCC/Ufla e a TecnoLivre – Cooperativa de Tecnologia e Soluções Livres.

Mais informações: http://emsl.softwarelivre.org/

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

As Pró-Reitorias de Pesquisa, de Extensão e de Pós-Graduação realizarão no período de 22 a 26 de outubro de 2007, a I Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Por ocasião desse evento, acontecerá o XX Congresso de Iniciação Científica (CiUfla), o XVI Congresso de Pós-Graduação da UFLA e o III Congresso de Extensão (Conex).

Serão realizados, também, o XV Seminário de Avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), o X Seminário de Avaliação do Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC/Fapemig), o II Seminário de Avaliação do Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior – BIC-Júnior/Fapemig e CNPq e a I Mostra dos Grupos de Pesquisa da Ufla

Mais informações:
(35) 3829-1127 – 1212 – 1121 – 1317
E-mail: prp@ufla.br – conex@ufla.br

www.prp.ufla.br/ciufla/programacao.html
www.apg.ufla.br
www.conex.ufla.br/news.php

No rádio, Lula promete melhorar educação no país

O Globo, 02/10/07

Presidente diz que quer recuperar, se não todo, parte do ´atraso´

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ontem, no programa semanal de rádio “Café com o presidente”, resolver grande parte dos problemas da educação no país — se não todos. Depois de citar os dois principais programas de seu governo no setor, o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE), Lula afirmou que até o fim do mandato terá criado mais dez universidades federais, 48 extensões universitárias e 214 escolas técnicas profissionais.

— Esses são números importantes porque são compromissos políticos, éticos e educacionais com a sociedade brasileira, para ver se a gente recupera o tempo que ficamos sem fazer os investimentos adequados — disse. — Tomamos a responsabilidade de resolver, se não toda, grande parte da educação no Brasil.

O presidente disse que o investimento no ensino profissional e universitário visa a recuperar o tempo perdido. Para Lula, a tarefa não é fácil; ao contrário, é muito difícil, mas é um compromisso de seu governo. Segundo ele, o Fundeb é “extremamente importante” para o ensino básico e, entre outras conquistas, aumentou de oito para nove anos o tempo de permanência das crianças na escola.

Lula lembrou que as últimas pesquisas do IBGE apontam melhora no ensino. O presidente disse que cresceu o número de crianças na escola nas faixas de 5 a 6 anos; de 7 a 14 anos; e de 15 a 17 anos, e que o número de universitários subiu 13,2%.

— São números promissores, que me deixam otimista, mas, ao mesmo tempo, que me cobram todo dia que temos de fazer ainda mais para que o Brasil recupere o atraso a que foi submetido ao longo de décadas.

Fundação estatal é necessária para dar agilidade a licitações e contratações, diz técnica

Agência Brasil, 28/09/07

Stênio Ribeiro

Brasília – A fundação estatal ´é uma necessidade de adaptação para dar mais agilidade às licitações e contratações´ em alguns segmentos do serviço público, especialmente nas áreas de educação e de saúde. A avaliação é da gerente de Projetos da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Valéria Salgado.

Depois de ressaltar a exaustão dos modelos de autarquia e fundações, em virtude da rigidez burocrática de atuação desses órgãos, ela lembrou que a fundação estatal, enquanto associação civil sem fins lucrativos, estará sujeita às mesmas normas públicas para licitação e contratos.

O quadro de pessoal também será escolhido por concursos públicos, embora regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo a gerente, a exemplo do que acontece na administração pública direta, onde funciona o Regime Jurídico Único (RJU), os funcionários das fundações estatais também não poderão acumular cargos.

A proposta do Executivo em discussão no Congresso Nacional, porém, assegura plano de carreira e emprego, tudo acompanhado e avaliado por uma comissão interministerial e fiscalização da Corregedoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme Valéria Salgado.

Ela disse que além de maior flexibilidade administrativa, a fundação estatal também vai proporcionar mais descentralização ´no sentido de ampliar o alcance da ação estatal, fazendo-se chegar mais facilmente aos cidadãos´.

Segundo ela, ´um estado democrático tem que ser o mais voltado possível para a cidadania, promover a inclusão social e a redução das desigualdades´. Apesar da importância do tema em discussão, a comunidade estudantil da UnB não atendeu ao chamamento, e apenas duas dezenas de estudantes assistiram à palestra.

A palestra de Valéria Salgado, hoje (28), na Universidade de Brasília fez parte de uma série de audiências públicas promovidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para levar o debate sobre a criação de fundação estatal às universidades. Além de Brasília, o tema foi discutido em universidades de Belo Horizonte e Florianópolis.