Todos os posts de Ascom UFLA

Confira os lançamentos das editoras universitárias

“Formação de professores e práticas docentes: olhares contemporâneos”, José Augusto de Carvalho Mendes Sobrinho e Marlene Araújo de Carvalho (Org.) – Que formação docente tem se delineando no cenário educacional brasileiro? Em que medida essa formação responde às exigências e aos desafios da profissão na sociedade atual? Reconhecendo a complexidade da prática docente, este livro reúne textos atuais com perspectivas avançadas sobre questões relacionadas à formação de professores na contemporaneidade. (UFPI)

“Internet & Ensino: novos gêneros, outros desafios”, Júlio César Araújo (Org.) – Em 19 artigos, a obra analisa o mundo digital e como ele cria novas práticas de linguagem, interferindo na realidade do ensino. (UFC)

“O mito modernista”, Daniel Faria – O estudo desenvolve-se ao redor dos movimentos de vanguarda do início do século XX, tendo como fundamentação uma crítica aos conceitos estabelecidos em História e Teoria Literária a partir da confrontação das obras de Mário de Andrada e Menotti DllPicchia, considerados pelo autor como ‘o ícone sagrado’ (o primeiro) e ‘a herança maldita’ (o segundo). (UFU)

“Pesquisa como mediação de práticas socioeducativas”, Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina e Maria Vilani Cosme de Carvalho (Org.) – Esta coletânea de coletânea de textos foi elaborada com o objetivo de orientar as discussões no IV Encontro de Pesquisa em Educação, realizado em 2006 na UFPI. Os artigos presentes neste livro concentram seus temas em torno dos eixos da formação docente e desenvolvimento profissional, das tendências atuais da pesquisa em educação, das práticas pedagógicas e da produção dos saberes docentes, dentre outras questões. (UFPI)

“Sob o ju(o)go da lei: confronto histórico entre Direito e Justiça”, Jeanne Silva – Faz uma crítica contundente a um Direito cada vez mais identificado com o poder econômico, que se aperfeiçoa nos institutos jurídicos da defesa da propriedade privada e se esquece dos direitos básicos de todos os homens e mulheres: direito à vida, à dignidade, ao trabalho, à moradia. Reflete sobre o jugo imposto pela lei àqueles que são leigos e a desconhecem e o jogo dos agentes que a operacionalizam. (UFU)

“Cooperativas de Crédito do básico ao gerencial”, Rafael Bernardino de Sousa – O autor procura mostrar que o cooperativismo se constitui como um dos instrumentos mais eficientes para a melhoria do padrão socioeconômico da pessoa humana e o cooperativismo de crédito, em particular, tem uma importância que se destaca de forma imediata e direta na medida em que capta recursos na comunidade na qual está inserida, e os aplica na mesma comunidade gerando oportunidade de multiplicação da riqueza internamente na comunidade. (UFPB)

“Temas em Psicologia e Educação”, Maria Vilani Cosme de Carvalho (Org.) – Reconhecendo a imaterialidade que a educação abarca ao se relacionar com conhecimentos, idéias, conceitos, atitudes, hábitos e símbolos, os autores deste livro se debruçam sobre o diálogo entre Educação e Psicologia, de modo a mostrar ao leitor como a interseção desses dois campos contribui para a compreensão do processo educacional. (UFPI)

“A economia paraibana: estratégias competitivas e políticas públicas”, Fred Leite Siqueira Campos e outros – Coletânea de artigos sobre as estratégias competitivas postas em prática e sobre as políticas econômicas (privadas e públicas) dos agentes que compõem os três setores da economia paraibana. (UFPB)

(Lilian Saldanha – Assessoria de Comunicação da Andifes)

Ufla realiza III Curso de Bioinformática

O terceiro curso teórico-prático de bioinformática, intitulado “Bioinformática: do seqüenciamento a função biológica”, foi realizado na Ufla de 21 a 25 de maio de 2007 por iniciativa do Projeto PRODOC/Capes do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas – DBI, sob a coordenação da Dra. Magnólia de Araújo Campos (PRODOC/GENÉTICA/PRPG/UFLA) e do Núcleo de Estudos em Genética – GEN.

O curso foi ministrado por cinco professores, incluindo as seguintes palestras: O seqüenciamento de DNA (proessor. Luciano Vilela Paiva, LCBM/DQI, Ufla), Bancos de dados: arquitetura e utilização (professor Ricardo Martins A. Silva, DCC, Ufla), Caracterização estrutural de genes e de proteínas (Dra. Magnólia A. Campos), Alinhamentos de seqüências DNA e de proteínas e desenho de primers (professor Antonio Chalfun Junior, DBI, Ufla) e Inferências evolucionárias e geográficas a partir da diversidade de seqüências (Dra. Magnólia A. Campos e Dr. Cristiano S. Lima, RD/CNPq/DFP, Ufla).

Além de preencher lacuna nesta área, o curso teve caráter multidisciplinar, integrando vários departamentos e estudantes de diversos Programas de Pós-Graduação da Ufla. Dentre os 21 participantes, 16 eram estudantes de pós-graduação (Genética e Melhoramento de Plantas, Microbiologia Agrícola, Solos e Nutrição de Plantas, Ciências dos Alimentos, Zootecnia, além da presença dos novos estudantes do curso de Pós-Graduação em Biotecnologia), 03 eram estudantes de graduação (Agronomia e Ciências Biológicas) e 2 eram profissionais, incluindo a presença do professor João Bosco Barreiro Filho, do Departamento de Veterinária da Ufla. Como resultado e em virtude da demanda, o curso será oferecido, no segundo semestre ou em fevereiro de 2008.

Os objetivos do curso são explicar, em termos gerais, como biólogos e agrônomos utilizam programas de computadores para analisar seqüências de DNA e de proteínas para inferir funções biológica e evolucionária; despertar no estudante o interesse pela Bioinformática e a utilidade em seus trabalhos de pós-graduação e cumprir com uma etapa do projeto PRODOC ligado à Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas – DBI.

O apoio institucional se fez notar de várias formas: O DCC apoiou com a liberação do Laboratório de Computação contendo 30 computadores, fundamental para a parte prática. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Ufla apoiou, com o fornecimento do Projetor (datashow). A Coordenação de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento incentivo e apoio com inscrições do evento.

Estiveram presentes na abertura do curso o pró-reitor de Pós-graduação professor Joel Augusto Muniz, chefe do Departamento de Biologia professor César Augusto Brasil Pereira Pinto, coordenador do Laboratório Central de Biologia Molecular professor Luciano Vilela Paiva, os professores do curso Antonio Chalfun Junior, a diretora do Núcleo de Estudos em Genética – GEN, a estudante de Pós-Graduação em Genética Francine Ishikawa.

A Bioinformática é uma área da Biologia Computacional, que utiliza computadores para a realização de tarefas em biologia. A importância da Biologia Computacional está em extrair a informação biológica contida na seqüência de DNA, vulgarmente conhecida como “sopa de letrinhas”.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Joel Muniz “uma vez que a Ufla está definitivamente inserida na era Genômica, esperamos que este curso provenha uma direção para o leigo, através da introdução dos principais conceitos relacionados à biologia molecular e a bioinformática, softwares e sites mais usados”.

Oportunidade para especialistas em recursos hídricos, ex-bolsistas do DAAD

O DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) está convidando seus ex-bolsistas da área de recursos hídricos para participar do programa “Groundwater well digging and rural water supply’, de 3 a 15 de setembro de 2007, a cargo da Universidade de Siegen.

A iniciativa prevê um workshop de nove dias em Hof, na Alemanha, uma excursão e a participação de três dias na feira especializada Geofora, inclusive simpósio científico “Well Drilling, Well Development and Geothermal Energy Resources”. Durante o workshop, os participantes terão a oportunidade de preparar apresentações para a feira. O programa visa proporcionar compreensão técnica e ecológica na área de abastecimento de água potável através de poços, bem como integrar aspectos de higiene e saúde.

Todos os custos (viagem, visto, hospedagem, alimentação etc.) serão assumidos pelos organizadores (Universidade de Siegen). O seguro-saúde (em grupo) será providenciado pelo DAAD.

Para participar, o ex-bolsista precisa ter bons conhecimentos do idioma alemão. Os interessados devem confirmar seu desejo de participar até 20 de junho de 2007.

Contatos e mais informações:

Frau Ingrid Althoff
ingrid.althoff@uni-siegen.de

Na internet:
www.wasserwirtschaft.uni-siegen.de
(clicar em “German Alumni Water Network (GAWN)” e depois em “News” www.geofora.org

REUNI – para onde caminha a Universidade

Thompson Fernandes Mariz

Reitor da UFCG

O Decreto Nº. 6.096, de 24 de abril de 2007, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, tem como objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior, e traz à luz do debate a necessidade de revisão do modelo acadêmico em voga na maioria das Instituições Federais de Ensino Superior do país. Inegavelmente, os dados fornecidos pelo censo da educação superior mostram a necessidade de ações enérgicas e imediatas de combate à alta taxa de evasão verificada no atual modelo acadêmico, bem como a premência de ampliar a oferta de vagas no ensino público superior. Portanto, não há, aparentemente, o que discutir quanto ao objetivo do REUNI.

O que, de imediato, nos preocupa no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais é a sua meta nada modesta: “a elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para noventa por cento e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor para dezoito, ao final de cinco anos”.

Esta preocupação aumenta bastante quando lembramos que o Decreto em referência é fruto do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, que tem como escopo a duplicação da oferta de vagas no ensino público superior. Como o Plano de Reestruturação não pode estar descontextualizado do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, que prevê, para os próximos dez anos, uma significativa limitação na expansão das folhas de pagamentos, não permitindo aumento superior a 1,5% por ano, o objetivo do REUNI se revela assustador.

Nesta hora percebemos que o aparentemente inquestionável objetivo do REUNI de ampliar o acesso e a permanência na educação superior se dará pelo muitíssimo questionável “melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais”. Duplicar a oferta de vagas e aumentar, pelo menos em 50%, o número de concluintes, a partir de um incremento de apenas 20% das atuais verbas de custeio e pessoal (excluídos os inativos!) é a indicação sub-reptícia de que a reestruturação proposta pelo Decreto Nº. 6.096 cobra uma subutilização dos recursos existentes nas Universidades Federais e aponta somente dois caminhos para o cumprimento de sua meta global: a aprovação automática ou a certificação por etapas de formação.

Não desconhecemos que a maioria dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação oferecidos pelas Instituições Federais de Ensino Superior tem uma feição que prioriza a educação instrumental e dá pouca atenção ao desenvolvimento de habilidades e competências que possam levar o educando a “aprender a aprender”, que capacitem o estudante para a pesquisa básica. Todos nós concordamos que a educação deve ser continuada e que não termina com a formação profissional. Da mesma forma, sabemos da necessidade urgente de “redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno”.

Mas será que, para resolver estes problemas, temos que necessariamente optar por uma “diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente não voltadas à profissionalização precoce e especializada”? Não estaríamos, assim, indo na contramão do modelo pactuado no Tratado de Bolonha, que propõe uma circulação do conhecimento mais rápida e ampla para conquistar os jovens que estavam fugindo do meio acadêmico para ir para o mercado de trabalho, mais atrativo do que os cinco anos indispensáveis para se obter uma graduação, ou os dez ou doze anos necessários para se formar um doutor?

Na reorganização dos cursos de graduação, com vistas à “implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior” não estaria implícita uma orientação para uma certificação conferida antes do tempo, em flagrante contradição com a dita preocupante profissionalização precoce e especializada?

O certo é que a aprovação automática se contrapõe a qualidade sempre defendida para a educação nacional e a certificação por etapas mascara a atual evasão sob o discurso perverso – porque enganoso! – da inclusão social. Não temos dúvidas de que uma saída fácil para o cumprimento da meta de elevar a taxa de conclusão para noventa por cento do ingresso seria optar pela certificação por etapas. Ao aluno que concluir uma etapa de sua formação global dá-se um certificado e contabiliza-se esta certificação como uma conclusão. Alguns egressos da primeira fase de formação migrarão para a fase seguinte de formação, outros, por falta de condições competitivas, “serão migrados” para o mercado de trabalho, precocemente, porque ainda estarão sem uma profissão.

Resta saber que tratamento o mercado de trabalho, a cada dia mais competitivo, dará aos egressos do ensino superior que, apesar de poderem demonstrar capacidade de expressão e de raciocínio lógico, conhecimento de ética, política e filosofia, domínio de técnicas da informática, e espírito empreendedor observado na criatividade e flexibilidade de suas iniciativas, não tenham um diploma de graduação, nos moldes estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, ainda em vigência, e exigidos pelos Conselhos Profissionais, cada vez mais atuantes na definição do perfil do profissional.

Verbas são necessárias para a melhoria da qualidade do ensino que hoje é ofertado nas Instituições de Ensino Superior, mas não sob a forma de uma mesada que será dada, por cinco anos, “na medida da elaboração e apresentação dos respectivos planos de reestruturação” e do “cumprimento das metas fixadas pela instituição, em atendimento aos objetivos do Programa”.

Aumentar a oferta de vagas no ensino superior e ampliar as políticas de inclusão e assistência estudantil são objetivos que exigem significativo investimento, não sendo um alvo possível de se atingir apenas em melhor aproveitar a estrutura física e os recursos humanos existentes, até porque estes recursos estão já há muito tempo defasados.

Encontrar solução para a redução das altas taxas de retenção e evasão hoje existentes na educação superior passa necessariamente pela busca de novas metodologias de ensino que contemplem novas formas de avaliação. E isto requer tempo dedicado à pesquisa, o que já se mostra difícil com a atual relação de um professor para cada dez alunos de graduação: realidade que revela o perigo que o estabelecimento da relação de um professor para cada dezoito alunos de graduação representa para o ensino público superior, em sua constante busca da elevação da qualidade.

Não estamos discordando da necessidade de se reestruturar o ensino superior, de se evitar a evasão desenfreada, de se ocupar as vagas ociosas, de se ampliar a oferta de vagas, notadamente no turno noturno. Tampouco estamos fugindo da responsabilidade que nos cabe neste processo de revisão da estrutura acadêmica e de atualização das metodologias de ensino. Apenas esperamos uma revisão que contemple a adequação das metas do Programa às ferramentas disponibilizadas para o seu cumprimento, para que não caiamos simplesmente na redefinição da função da Universidade.

Por fim, fica a pergunta inevitável: para onde caminhará uma Instituição que resolva não aderir ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, uma vez que o Ministério da Educação estabelecerá parâmetros de cálculo dos indicadores que compõem a meta global do REUNI?

Ex-aluna da Ufla defende tese de doutorado no Canadá

Cibele Ferreira Machado acaba de defender sua Tese de Doutorado, intitulada: “Expressão gênica durante e após germinação de sementes de tomate em diferentes estádios de maturação (Gene expression during germination and post-germination of dried and non-dried.developing seeds of tomato)”. Cibele iniciou seu curso de Doutorado em 2002, na Universidade de Guelph, no Canadá, após realizar curso de Graduação em Engenharia Florestal na Ufla(1996-2000) e Mestrado na ESALQ, Piracicaba (2000-2002).

Trata se de estudo que focaliza diversos aspectos da qualidade de sementes de tomateiro em relação ao processo de secagem em diversas fases de seu desenvolvimento. Neste trabalho, que contou com a orientação acadêmica do professor Dr. Derek Bewley, um dos mais renomados cientistas na área de sementes em todo o mundo, Cibele teve a oportunidade de utilizar avançadas ferramentas em estudos biológicos, com destaque para metodologias moleculares aplicadas a este tipo investigação. Além do apoio do governo brasileiro, na forma de bolsa e parte das taxas acadêmicas, concedidas pela Capes, este projeto contou também com recursos complementares da Universidade de Guelph e da Empresa Syngenta.
De volta ao Brasil, a recém-doutora terá a oportunidade de oferecer sua parcela de contribuição para o desenvolvimento da área biológica voltada para sementes, que é uma das áreas mais carentes e estratégicas para o crescimento e sustentabilidade da Agricultura brasileira.

Com a realização deste curso deu se início a uma fase de intercâmbio entre alguns setores da Ufla e daquela Instituição canadense. Segundo professor José da Cruz Machado, atual diretor do Escritório de Assuntos Internacionais da Ufla, que esteve presente nas solenidades de defesa de Cibele, a renovação de um Acordo de Cooperação mais amplo e duradouro entre a Ufla e a Universidade de Guelph encontra-se em apreciação neste momento devendo ser o mesmo concretizado ainda neste semestre.

Ufla amplia sua inserção internacional

Em recente visita ao Canadá, o professor José da Cruz Machado, atual diretor do Escritório de Assuntos Internacionais da Ufla, teve a oportunidade de tratar da renovação de mais um Acordo de Cooperação acadêmico-cientifico, em nível Institucional, desta vez com a Universidade de Guelph, uma das mais qualificadas Instituições daquele país, detentora de reconhecimento internacional pelas suas importantes contribuições em áreas de biotecnologia, ecologia, segurança alimentar, engenharia e inúmeras outras de grande interesse da Ufla.

Durante sua visita, reuniões e encontros foram realizados com setores estratégicos daquela Instituição, incluindo encontro com o diretor de Cooperação e Relações Internacionais. O novo termo de cooperação da Ufla com aquela Universidade encontra-se em fase de elaboração entre os setores responsáveis por este assunto em ambas Instituições, havendo expectativa de assinatura do mesmo pelos respectivos reitores ainda neste semestre. Com o Acordo, diversos setores da Ufla poderão ser beneficiados de diversas formas, principalmente no que tange a atividades de pós-graduação e graduação, com a realização de intercâmbios em ambos os sentidos. Oportunidades estão sendo criadas para a aproximação de grupos de pesquisa em áreas de interesse mútuo.

Mais detalhes sobre a Universidade de Guelph, podem ser obtidos em consulta ao site: www.uoguelph.ca ou dirigir-se diretamente ao ESAI na Ufla: esai@ufla.br .

Notícias sobre esses acordos e outros temas de natureza internacional podem ser também acompanhadas pelo site do Escritório na página da Ufla.

Seminário sobre Universidade Nova

A Reitoria da Universidade Federal de Lavras (Ufla) convida todos a participarem do seminário que discutirá a proposta de reestruturação da arquitetura curricular dos cursos de graduação, conhecida como ‘UNIVERSIDADE NOVA’.

O evento contará com a participação de convidados da UnB e do Confea e será realizado no Salão de Convenções da Ufla a partir das 13h00 do dia 13/6/2007.

Participe!

Faculdades privadas devem R$ 11 bilhões à Receita

BRASÍLIA – As dívidas das instituições privadas de ensino superior junto à Receita Federal somam cerca de R$ 11 bilhões, dos quais 70% (R$ 8,3 bilhões) referem-se a contribuições previdenciárias em atraso. Foi o que o secretário-adjunto da Receita Federal, Paulo Ricardo Cardoso, informou nesta quarta-feira, 30 de maio, à Comissão de Educação e Cultura, durante audiência sobre o Projeto de Lei 920/07. O projeto, de autoria do Executivo, amplia as possibilidades de regularização fiscal das instituições participantes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

O Projeto de Lei 920/07 permite a quitação de débitos fiscais já inscritos na dívida ativa, usando os certificados de valor (títulos públicos) recebidos em contrapartida às bolsas de estudo concedidas. Atualmente, esses certificados só podem ser usados para pagar débitos fiscais e previdenciários correntes, isto é, ainda não inscritos na dívida ativa. O objetivo do governo é fortalecer o Fies e elevar as possibilidades de acesso ao ensino superior.

Segundo Paulo Ricardo Cardoso, do total da dívida de R$ 11 bilhões, apenas R$ 1,4 bilhão foi parcelado para ser pago, e não há previsão de pagamento do restante. Dos R$ 8,3 bilhões referentes às contribuições previdenciárias, apenas R$ 278 milhões foram parcelados.

O procurador-geral da Fazenda Nacional, Luis Inácio Lucena Adams, revelou que os débitos inscritos na dívida ativa alcançam R$ 494 milhões. São 1.107 inscrições, relativas a 372 diferentes instituições de ensino superior privado.

Por sua vez, o vice-presidente de Operações de Crédito da Caixa Econômica Federal (CEF), José Humberto Maurício de Lira, informou que o estoque de recursos financeiros destinados a bancar o Fies é de R$ 980 milhões, dos quais R$ 82 milhões oriundos do Orçamento da União; R$ 343 milhões da própria CEF, retirados da receita das loterias; e R$ 555 milhões da retro-alimentação do Fies, ou seja, os recursos referentes ao ressarcimento dos créditos antes concedidos.

Durante a audiência, o relator do PL 920/07, deputado Rogério Marinho (PSB-RN), sugeriu que os R$ 494 milhões inscritos na dívida ativa sejam aportados diretamente ao Fies. Também recomendou que os alunos com contrato do Fies possam começar a amortizar o principal da dívida somente a partir do 25º mês após a conclusão do curso. Atualmente, é a partir do 13º mês. As autoridades presentes comprometeram-se a estudar a proposta, mas advertiram que ela apresenta dificuldades para ser implementada.

O vice-presidente da CEF, José Humberto Maurício de Lira, por exemplo, explicou que a ampliação da carência provocaria atraso no retorno financeiro do programa, obrigando a redução da concessão de novos financiamentos nos semestres subseqüentes.

Ao encerrar a reunião, o presidente da comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), afirmou que o projeto representa um ‘ato de coragem do governo’, e comparou-o ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Também participaram da audiência pública representantes da Fazenda Nacional, Maria Carmosita Maia, e do Tesouro Nacional, Gustavo Lobo.

Professsor Magno Ramalho recebe, hoje, o maior prêmio nacional de ciência

A cerimônia de entrega do prêmio será realizada em São Paulo/SP, hoje, dia 4/6/2007, onde os vencedores receberão um troféu e uma premiação especial pela qualidade e eficiência da participação.

O professor e pesquisador do departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Magno Antônio Patto Ramalho é o ganhador do prêmio Fundação Conrado Wessel – FCW 2006, categoria “Ciência Aplicada ao Campo”, concedido a personalidades que atuam em Ciência Tecnologia e Inovação.

O “Prêmio Fundação Conrado Wessel” é destinado à personalidade ou entidade de reconhecimento nacional no campo da Arte, Ciência e Cultura, mediante critérios e normas estabelecidos em regulamento específico pela Diretoria Executiva e pelo conselho Curador da Fundação.

O perfil dos premiados em Ciência e Cultura, na visão da FCW, revela qualidades de talento inovador, liderança, abrangência social, trabalho incansável, integridade e ética.

Na Ciência, o prêmio contempla cinco modalidades: Ciência Geral, Ciência Aplicada à Água, Ciência Aplicada ao Campo, Ciência Aplicada ao Meio Ambiente e Medicina. As modalidades se distinguem pelo objetivo do cientista ou da entidade premiada, valendo a característica predominante, mantido o entendimento da Comissão Julgadora.

Indicado a essa premiação pelo Reitor Antônio Nazareno Mendes, em fevereiro de 2007, o professor Magno Ramalho foi vencedor da categoria Ciência Aplicada ao Campo e se destacou, principalmente, pelos trabalhos de melhoramento genético do feijoeiro.

“Um prêmio deste nível é como se fosse uma coroação de um trabalho de 36 anos em prol da Ciência brasileira!”, comenta o professor Magno.

Os concorrentes ao prêmio foram analisados por uma comissão julgadora, composta por representantes da Academia Brasileira de Letras, Fapesp, Capes, CNPq, SBPC, dos Ministérios da Agricultura, Ciência e Tecnologia, Cultura, Educação, Meio Ambiente e Saúde, do Comando da Marinha e da Secretaria de Aqüicultura e Pesca.

Sobre a premiação
O prêmio foi criado em 2002, com o objetivo de incentivar atividades relacionadas a Arte, a Ciência e a Cultura, ganhando abrangência nacional. Para a Fundação esta premiação corresponde ao que de mais nobre se pode pensar para o Brasil: “o incentivo à Ciência, âncora do desenvolvimento nacional, o incentivo à Cultura, raiz do bem estar social e da paz mundial, o incentivo à Arte, veículo da perfeição espiritual”.

Segundo o reitor, prof. Antônio Nazareno Mendes, “é importante que o mérito daqueles que se dedicam à ciência com competência, liderança, integridade e ética seja reconhecido, como é o caso do prof. Magno. É um notável pesquisador na área de genética e melhoramento de plantas, com expressiva contribuição ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro nas últimas décadas, inspirando-nos com seu estímulo e motivação nos trabalhos de melhoramento vegetal, particularmente aos nossos estudantes de graduação e de pós-graduação”.

Biografia
Magno Antônio Patto Ramalho, natural de Ribeirão Vermelho/MG, Engenheiro Agrônomo pela Ufla, mestre e doutor pela ESALQ/USP, é um apaixonado pela pesquisa e pela docência. Professor da Universidade Federal de Lavras (Ufla) desde 1971, já recebeu várias distinções e honrarias: Medalha de Honra como 1º colocado da turma de Agronomia da Esal, em 1970; Patrono da turma de Agronomia da ESAL em 1986; Homenagem da Comunidade Esaliana nas comemorações dos 85 anos de Fundação da Instituição em 1993; Prêmio Mérito Faepe – Categoria Ensino, em 1995; Homenagem da Revista Ciência e Prática por ter sido autor com maior número de artigos publicados no período de 1977 a 1995, Mérito Universitário pela Ufla em 2006, entre outros.

O professor Magno participou de mais de 60 bancas de trabalhos de conclusão e publicou 12 livros ou capítulos, participou de 139 eventos científicos e 212 artigos em Revistas Científicas, orientou mais de 70 dissertações de mestrado e 30 teses de doutorado.

Nesses 36 anos de dedicação à Ufla, o professor Magno tem marcado sua atuação pela capacidade de ensinar, de buscar novos conhecimentos e de coordenar projetos de pesquisa.

Conheça a Fundação Conrado Wessel: Incentivo à Arte, à Ciência e à Cultura e apoio a entidades filantrópicas pelo site: www.fcw.org.br

Servidores técnico-administrativos da Ufla deflagram greve

Os servidores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Assembléia Geral Extraordinária realizada, hoje, dia 04/06/2007, no Salão de Convenções deflagraram Greve por tempo indeterminado.

Dentre as reivindicações a categoria luta em Defesa da Universidade Pública; Liberação das IFES das amarras impostas pela centralização das decisões sobre recursos humanos no MPGO; Ampliação dos cursos noturnos em todas as áreas de conhecimento; Compromisso, do MEC, em submeter à discussão com os Reitores e as entidades representativas da comunidade, qualquer projeto de alteração da legislação que se relacione com a autonomia ou seu exercício.

E também, pelo estabelecimento de Garantia da implantação da 2ª etapa da Carreira: Incentivo de Qualificação e Níveis de Capacitação; Aplicação de, no mínimo, 1% (hum por cento) da folha de pagamento na Capacitação dos Profissionais da Universidade; Suspensão imediata do processo de terceirização e de contratação temporária em curso e a instalação de mesa de discussão sobre o tema; Adoção do regime de trabalho de 30 horas semanais, sem redução salarial, agregado ao funcionamento em turnos, garantindo a ampliação dos nossos serviços e uma maior satisfação dos nossos usuários.

Os servidores lutam por liberação de vagas de técnico-administrativo para concurso público, com vistas à reposição da força de trabalho nas IFES; Manutenção do pagamento dos aposentados vinculados à folha geral de pagamento do pessoal das Universidades; Manutenção do tratamento isonômico e paritário; Extensão de todos os direitos e benefícios, como, por exemplo, o auxílio alimentação aos aposentados e pensionistas.

A próxima Assembléia Geral foi agendada para o dia 6 de junho, às 9 horas, no Salão de Convenções. Na pauta, discussão sobre a avaliação do movimento nacional e formação do Comando de Greve.

Mais informações: (35) 3829-1169