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Chamada para a apresentação de trabalhos no Conex

No período de 22 a 26 de outubro de 2007, será realizado o III Congresso de Extensão da Universidade Federal de Lavras (Ufla) – III CONEX que faz parte da programação da I Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão em comemoração aos 100 anos da Ufla. Com o tema “Extensão Universitária e Desenvolvimento Sustentável”, o Congresso contará com a seguinte programação: 1) Conferências; 2) Minicursos; 3) Mostras e Clínicas Tecnológicas; 4) Experiências Comunitárias; 5) Oficinas e Apresentações Culturais; 6) Diálogo de Concertação e 7) Apresentação de Trabalhos de Extensão.

A Comissão Organizadora (Proex) convida docentes, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Lavras e de outras Instituições para participarem da Apresentação de Trabalhos de Extensão. As inscrições já estão abertas e a chamada dos trabalhos está disponível no site: www.proex.ufla.br

Seminário sobre Universidade Nova

A Reitoria da Universidade Federal de Lavras (Ufla) convida todos a participarem do seminário que discutirá a proposta de reestruturação da arquitetura curricular dos cursos de graduação, conhecida como ‘UNIVERSIDADE NOVA’.

O evento contará com a participação de convidados da UnB e do Confea e será realizado no Salão de Convenções da Ufla a partir das 13h00 do dia 13/6/2007.

Participe!

Faculdades privadas devem R$ 11 bilhões à Receita

BRASÍLIA – As dívidas das instituições privadas de ensino superior junto à Receita Federal somam cerca de R$ 11 bilhões, dos quais 70% (R$ 8,3 bilhões) referem-se a contribuições previdenciárias em atraso. Foi o que o secretário-adjunto da Receita Federal, Paulo Ricardo Cardoso, informou nesta quarta-feira, 30 de maio, à Comissão de Educação e Cultura, durante audiência sobre o Projeto de Lei 920/07. O projeto, de autoria do Executivo, amplia as possibilidades de regularização fiscal das instituições participantes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

O Projeto de Lei 920/07 permite a quitação de débitos fiscais já inscritos na dívida ativa, usando os certificados de valor (títulos públicos) recebidos em contrapartida às bolsas de estudo concedidas. Atualmente, esses certificados só podem ser usados para pagar débitos fiscais e previdenciários correntes, isto é, ainda não inscritos na dívida ativa. O objetivo do governo é fortalecer o Fies e elevar as possibilidades de acesso ao ensino superior.

Segundo Paulo Ricardo Cardoso, do total da dívida de R$ 11 bilhões, apenas R$ 1,4 bilhão foi parcelado para ser pago, e não há previsão de pagamento do restante. Dos R$ 8,3 bilhões referentes às contribuições previdenciárias, apenas R$ 278 milhões foram parcelados.

O procurador-geral da Fazenda Nacional, Luis Inácio Lucena Adams, revelou que os débitos inscritos na dívida ativa alcançam R$ 494 milhões. São 1.107 inscrições, relativas a 372 diferentes instituições de ensino superior privado.

Por sua vez, o vice-presidente de Operações de Crédito da Caixa Econômica Federal (CEF), José Humberto Maurício de Lira, informou que o estoque de recursos financeiros destinados a bancar o Fies é de R$ 980 milhões, dos quais R$ 82 milhões oriundos do Orçamento da União; R$ 343 milhões da própria CEF, retirados da receita das loterias; e R$ 555 milhões da retro-alimentação do Fies, ou seja, os recursos referentes ao ressarcimento dos créditos antes concedidos.

Durante a audiência, o relator do PL 920/07, deputado Rogério Marinho (PSB-RN), sugeriu que os R$ 494 milhões inscritos na dívida ativa sejam aportados diretamente ao Fies. Também recomendou que os alunos com contrato do Fies possam começar a amortizar o principal da dívida somente a partir do 25º mês após a conclusão do curso. Atualmente, é a partir do 13º mês. As autoridades presentes comprometeram-se a estudar a proposta, mas advertiram que ela apresenta dificuldades para ser implementada.

O vice-presidente da CEF, José Humberto Maurício de Lira, por exemplo, explicou que a ampliação da carência provocaria atraso no retorno financeiro do programa, obrigando a redução da concessão de novos financiamentos nos semestres subseqüentes.

Ao encerrar a reunião, o presidente da comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), afirmou que o projeto representa um ‘ato de coragem do governo’, e comparou-o ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Também participaram da audiência pública representantes da Fazenda Nacional, Maria Carmosita Maia, e do Tesouro Nacional, Gustavo Lobo.

Professsor Magno Ramalho recebe, hoje, o maior prêmio nacional de ciência

A cerimônia de entrega do prêmio será realizada em São Paulo/SP, hoje, dia 4/6/2007, onde os vencedores receberão um troféu e uma premiação especial pela qualidade e eficiência da participação.

O professor e pesquisador do departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Magno Antônio Patto Ramalho é o ganhador do prêmio Fundação Conrado Wessel – FCW 2006, categoria “Ciência Aplicada ao Campo”, concedido a personalidades que atuam em Ciência Tecnologia e Inovação.

O “Prêmio Fundação Conrado Wessel” é destinado à personalidade ou entidade de reconhecimento nacional no campo da Arte, Ciência e Cultura, mediante critérios e normas estabelecidos em regulamento específico pela Diretoria Executiva e pelo conselho Curador da Fundação.

O perfil dos premiados em Ciência e Cultura, na visão da FCW, revela qualidades de talento inovador, liderança, abrangência social, trabalho incansável, integridade e ética.

Na Ciência, o prêmio contempla cinco modalidades: Ciência Geral, Ciência Aplicada à Água, Ciência Aplicada ao Campo, Ciência Aplicada ao Meio Ambiente e Medicina. As modalidades se distinguem pelo objetivo do cientista ou da entidade premiada, valendo a característica predominante, mantido o entendimento da Comissão Julgadora.

Indicado a essa premiação pelo Reitor Antônio Nazareno Mendes, em fevereiro de 2007, o professor Magno Ramalho foi vencedor da categoria Ciência Aplicada ao Campo e se destacou, principalmente, pelos trabalhos de melhoramento genético do feijoeiro.

“Um prêmio deste nível é como se fosse uma coroação de um trabalho de 36 anos em prol da Ciência brasileira!”, comenta o professor Magno.

Os concorrentes ao prêmio foram analisados por uma comissão julgadora, composta por representantes da Academia Brasileira de Letras, Fapesp, Capes, CNPq, SBPC, dos Ministérios da Agricultura, Ciência e Tecnologia, Cultura, Educação, Meio Ambiente e Saúde, do Comando da Marinha e da Secretaria de Aqüicultura e Pesca.

Sobre a premiação
O prêmio foi criado em 2002, com o objetivo de incentivar atividades relacionadas a Arte, a Ciência e a Cultura, ganhando abrangência nacional. Para a Fundação esta premiação corresponde ao que de mais nobre se pode pensar para o Brasil: “o incentivo à Ciência, âncora do desenvolvimento nacional, o incentivo à Cultura, raiz do bem estar social e da paz mundial, o incentivo à Arte, veículo da perfeição espiritual”.

Segundo o reitor, prof. Antônio Nazareno Mendes, “é importante que o mérito daqueles que se dedicam à ciência com competência, liderança, integridade e ética seja reconhecido, como é o caso do prof. Magno. É um notável pesquisador na área de genética e melhoramento de plantas, com expressiva contribuição ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro nas últimas décadas, inspirando-nos com seu estímulo e motivação nos trabalhos de melhoramento vegetal, particularmente aos nossos estudantes de graduação e de pós-graduação”.

Biografia
Magno Antônio Patto Ramalho, natural de Ribeirão Vermelho/MG, Engenheiro Agrônomo pela Ufla, mestre e doutor pela ESALQ/USP, é um apaixonado pela pesquisa e pela docência. Professor da Universidade Federal de Lavras (Ufla) desde 1971, já recebeu várias distinções e honrarias: Medalha de Honra como 1º colocado da turma de Agronomia da Esal, em 1970; Patrono da turma de Agronomia da ESAL em 1986; Homenagem da Comunidade Esaliana nas comemorações dos 85 anos de Fundação da Instituição em 1993; Prêmio Mérito Faepe – Categoria Ensino, em 1995; Homenagem da Revista Ciência e Prática por ter sido autor com maior número de artigos publicados no período de 1977 a 1995, Mérito Universitário pela Ufla em 2006, entre outros.

O professor Magno participou de mais de 60 bancas de trabalhos de conclusão e publicou 12 livros ou capítulos, participou de 139 eventos científicos e 212 artigos em Revistas Científicas, orientou mais de 70 dissertações de mestrado e 30 teses de doutorado.

Nesses 36 anos de dedicação à Ufla, o professor Magno tem marcado sua atuação pela capacidade de ensinar, de buscar novos conhecimentos e de coordenar projetos de pesquisa.

Conheça a Fundação Conrado Wessel: Incentivo à Arte, à Ciência e à Cultura e apoio a entidades filantrópicas pelo site: www.fcw.org.br

Servidores técnico-administrativos da Ufla deflagram greve

Os servidores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Assembléia Geral Extraordinária realizada, hoje, dia 04/06/2007, no Salão de Convenções deflagraram Greve por tempo indeterminado.

Dentre as reivindicações a categoria luta em Defesa da Universidade Pública; Liberação das IFES das amarras impostas pela centralização das decisões sobre recursos humanos no MPGO; Ampliação dos cursos noturnos em todas as áreas de conhecimento; Compromisso, do MEC, em submeter à discussão com os Reitores e as entidades representativas da comunidade, qualquer projeto de alteração da legislação que se relacione com a autonomia ou seu exercício.

E também, pelo estabelecimento de Garantia da implantação da 2ª etapa da Carreira: Incentivo de Qualificação e Níveis de Capacitação; Aplicação de, no mínimo, 1% (hum por cento) da folha de pagamento na Capacitação dos Profissionais da Universidade; Suspensão imediata do processo de terceirização e de contratação temporária em curso e a instalação de mesa de discussão sobre o tema; Adoção do regime de trabalho de 30 horas semanais, sem redução salarial, agregado ao funcionamento em turnos, garantindo a ampliação dos nossos serviços e uma maior satisfação dos nossos usuários.

Os servidores lutam por liberação de vagas de técnico-administrativo para concurso público, com vistas à reposição da força de trabalho nas IFES; Manutenção do pagamento dos aposentados vinculados à folha geral de pagamento do pessoal das Universidades; Manutenção do tratamento isonômico e paritário; Extensão de todos os direitos e benefícios, como, por exemplo, o auxílio alimentação aos aposentados e pensionistas.

A próxima Assembléia Geral foi agendada para o dia 6 de junho, às 9 horas, no Salão de Convenções. Na pauta, discussão sobre a avaliação do movimento nacional e formação do Comando de Greve.

Mais informações: (35) 3829-1169

Reitor da FURG representa Andifes em Seminário de Acesso ao Ensino Superior

O reitor João Carlos Brahm Cousin (FURG) representa a Andifes, na tarde de hoje (04/06), no “Seminário de Acesso ao Ensino Superior”, que acontece no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento termina na próxima quarta-feira (06/05) e tem a intenção de promover um amplo debate sobre o vestibular, avaliando sua forma de aplicação e seu aspecto pedagógico.

João Carlos Cousin participa como debatedor na mesa redonda “Reforma do Ensino Superior: Financiamento dos Processos Seletivos”. Também estarão discutindo o assunto a professora Betânia Leite Ramalho (UFRN) e o procurador federal, Eduardo Melo. A professora Verbena Moreira S. de Souza Lisita (UFG) será a mediadora. A mesa redonda debaterá especificamente o financiamento dos processos seletivos.

O evento reúne as Comissões do Concurso Vestibular das Universidades Públicas e Privadas de todo o país, sendo uma integração de três outros seminários realizados nas cinco regiões brasileiras: o XXXI Seminário de Acesso ao ensino superior das universidades do norte e nordeste (SAESSUN), o XI Seminário de acesso ao ensino superior das universidades do centro-oeste (SAESCO) e o III Seminário de Acesso de Ensino Superior das universidades Sul e Sudeste (SAESSUSE).

Durante os três dias do evento serão realizadas cinco mesas-redondas, formadas por profissionais de universidades de várias regiões do país e de universidades do Chile (USACH) e da Argentina (UNER). O encontro também conta com a participação de membros do MEC e da Procuradoria Geral.(Com informações da Assessoria de Comunicação da UFSC)

Fundeb: vitória da educação brasileira

A quarta feira dia 30 entrará para a história da educação brasileira. Nesta data, a Câmara dos Deputados finalizou a aprovação da mais importante política de financiamento da educação básica pública da história recente do país, expressa na MP 339/06.

A construção do Fundeb contou com a participação de gestores públicos, de parlamentares, da comunidade educacional e de diversas entidades da sociedade civil organizada. A unificar este debate tão plural o desejo longamente acalentado de promover uma educação inclusiva, pública e de qualidade. A amplitude do debate pode ser expressa nas 231 emendas apresentadas, das quais 150 foram acatadas.

Há diferenças substantivas entre o Fundef, cuja vigência expirou em 2006, e o Fundeb, que vem assegurar o direito à educação pública, inclusiva e de qualidade e vigorará até 2020. A principal é a expansão da cobertura: o Fundef financiava apenas o ensino fundamental, enquanto o Fundeb financiará a educação infantil, creches (0 –3) pré-escolas (4-6), o ensino fundamental (7-14) e o ensino médio (15 – 17) em todas as modalidades, como educação rural, indígena, especial e educação de jovens e adultos, assumindo assim toda a educação básica, atendendo a um contingente de 50 milhões de alunos.

O Fundeb, em vigor desde 1o de janeiro de 2007, é um fundo contábil formado pelas receitas de impostos e transferências dos Estados, Municípios, Distrito Federal, complementados pela União. Sua implantação dar-se-á de forma gradativa em três anos. Quando totalmente implantado, funcionará com o universo de alunos da escola básica pública presencial e absorverá 20% das receitas acima citadas.

A União complementará os recursos sempre que no âmbito de cada Estado o valor-aluno não alcançar o mínimo nacionalmente definido. Estão previstos R$ 2,0 bilhões em 2007, R$ 3,0 bilhões em 2008, R$ 4,5 bilhões em 2009 e 10% do valor total do Fundo a partir de 2010.

A expectativa é de que o novo fundo faça uma revolução na educação brasileira. Além da ampliação do acesso, mais recursos, e um controle social mais efetivo, está prevista a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional, um antigo sonho dos profissionais do magistério.

Com o Fundeb a educação básica passa a ser dotada de instrumentos que avançam na universalização do acesso e na construção da qualidade da educação. Tais esforços envolvem não apenas as dimensões da eficácia e eficiência, mas também, da equidade, efetividade social e coerência com os valores republicanos e democráticos.

A participação da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela constituição Federal. Os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social são espaços públicos de composição plural, compostos por representantes do Estado e da sociedade civil. De natureza deliberativa e consultiva, sua função é formular e controlar a execução das políticas públicas. Garante-se assim a lisura na gestão pública dos recursos do Fundeb.

Sabemos que a educação é direito de todos e dever do Estado. Portanto seu financiamento se inclui nas obrigações dos poderes públicos em todos os níveis. O fato de nosso país ter demorado tanto para prover os meios de assegurar a universalização da educação básica diz muito da desigualdade e da injustiça social que caracteriza nosso país.

A implantação do Fundeb vem trazer novas perspectivas para velhos problemas da educação brasileira, como a exclusão educacional e a (des)valorização dos profissionais do magistério. Lembremos educadores como Anísio Teixeira, Florestan Fernandes, Paulo Freire, entre outros, que fizeram da educação pública, gratuita, democrática e de qualidade a causa de suas vidas.

* Fátima Bezerra é Professora e Deputada Federal PT-RN. Foi relatora do Fundeb na Câmara.

Fundação Carolina oferece bolsas para docentes

Programa é exclusivo para o Brasil e irá alcançar 60 professores

Uma oportunidade exclusiva para professores e pesquisadores de instituições públicas brasileiras que desejam realizar estudos na Espanha para aprimorar seus conhecimentos está sendo oferecida pela Fundação Carolina em parceria com o Banco Santander, a Universidad Politécnica de Madrid e o CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas). Ao todo, são 60 bolsas, com duração mínima de um e máxima de três meses. O auxílio poderá ser usufruído entre o dia 1º de agosto de 2007 e 29 de fevereiro de 2008.

Para participar é preciso ter nacionalidade brasileira, ser docente de uma universidade pública brasileira ou pesquisador de um órgão público brasileiro, ter uma carta de aceitação da instituição em que as atividades serão realizadas e ter um currículo acadêmico ou profissional de excelência. Além disso, o interessado não pode ter sido bolsista da Fundação Carolina durante os últimos três anos. Os benefícios para os selecionados são passagem aérea de ia e volta em classe turística; ajuda de 1.200 euros mensais para cobrir gastos de alojamento e hospedagem e seguro médico (não inclui despesas com medicamentos).

Inscrições

As inscrições de candidaturas já estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de junho. As atividades acadêmicas terão início a partir de 1º de agosto de 2007.

Os interessados devem efetuar a solicitação on-line no site da Fundação Carolina (www.fundacioncarolina.es), no item ‘Becas de Formación Permanente’ (Bolsas de Formação Permanente), no qual estão disponíveis todas as informações e formulários.

Os projetos de estudo podem ter como objetivo completar sua formação, atualizar seu nível de conhecimento, estabelecer ou consolidar laços com outros especialistas de sua área, ou ainda coletar informações necessárias para a pesquisa que desenvolve no Brasil. Não serão aceitos pedidos para a participação de congressos, seminários ou cursos de verão.

As áreas prioritárias são: Ciências Exatas e Experimentais (Física e Química); Tecnologia da Informação e da Comunicação; Energia; Biotecnologia; Ciências Biomédicas; Saúde e Genética; Tecnologia de alimentos; Infra-estrutura territorial; Ecologia e Meio Ambiente; Economia e Finanças, Organização Empresarial e Cooperação Internacional; Bem Estar Social; Modernização Jurídica e Política; Educação e Desenvolvimento; Humanidades: Cultura, Artes, Língua e História; e Ciências Sociais e da Comunicação.

O curso pode ser realizado em qualquer universidade espanhola – pública ou privada – e em qualquer centro ou instituto de pesquisa do país europeu. Do total de concessões, 12 são para os Centros que fazem parte da Universidad Politécnica de Madrid, 12 para os centros do CSIC e outras 36 para os demais Centros e Institutos de Pesquisas espanhóis. No momento da solicitação, o candidato deve apresentar um convite por parte da instituição escolhido.

No final do período da bolsa, o participante deverá entregar à Fundação Carolina um relatório (10 a 30 páginas) com os resultados das pesquisas ou das atividades realizadas. O documento deve ser entregue, no máximo, em um mês depois do fim do programa.

Foco no Brasil

Esta é a primeira vez que um programa da Fundação Carolina dedica um montante de bolsas exclusivas para docentes e pesquisadores do Brasil, como parte de uma estratégia para ampliar a presença de brasileiros em instituições espanholas. Para o diretor acadêmico da Fundação Carolina, Alfredo Moreno Cebrián, possibilitar que professores conheçam a realidade acadêmica da Espanha é torná-los difusores naturais das oportunidades existentes no país europeu.

‘Já iniciamos conversas com as instâncias brasileiras, como o MEC (Ministério da Educação) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), para repetirmos este programa em 2008 oferecendo 100 bolsas’, adianta Cebrián.

Todo esse interesse não é por acaso. A maior parte dos recursos financeiros da Fundação Carolina, 70% do total, é mantida pelo governo espanhol, por meio do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação. Os outros 30% são aportados por empresas privadas – como Santander, Telefónica, Mapfre entre outras – que têm atuação no Brasil e objetivam o desenvolvimento e interação da mão-de-obra nos países onde se instalam.

Mais informações podem ser obtidas no edital do programa, disponível no site da Fundação Carolina.

SindUfla convoca para Assembléia Geral Extraordinária

O Presidente do Sindicato dos Servidores da Ufla, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, convoca todos os servidores da base da Universidade Federal de Lavras para Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se:

Data: 04/06/2007 – segunda -feira

Local: Salão de Convenções

I.Convocação: 7h com a maioria de seus filiados
II.Convocação: 7h15 com 1/3 dos filiados
III.Convocação: 7h30 com qualquer número de filiados

Pauta:

1.Ata da última reunião;
2. Greve;
3.Informes Jurídicos;
4. Assuntos Gerais.

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Edílson William Lopes
Presidente do SindUfla

Novo termômetro da educação

Claudio de Moura Castro

‘Se o ensino de qualidade fosse tão caro, como poderia ocorrer em municípios pobres?’

Tipicamente, a ciência gera os avanços que se transformam em tecnologia. Mas há o caminho inverso, pois avanços tecnológicos podem permitir saltos na ciência. Com a tecnologia do microscópio, os micróbios passaram de conjectura a entes reais. O telescópio revelou astros invisíveis a olho nu. Na economia, o conceito de PIB engendrou novas análises. Mais adiante, veio o IDH, revelando o outro lado do desenvolvimento. Na educação, o Brasil acaba de ganhar um novo termômetro: o Ideb. Trata-se de um índice de excelência da educação, que permite novas análises.

O Ideb é um indicador engenhoso, que combina a velocidade de avanço dos alunos dentro da escola com o nível de rendimento nos testes da Prova Brasil. Foi calculado para a 4ª e a 8ª séries e para a última série do ensino médio. Quanto menos repetência, maior o índice. Quanto mais altos os escores na Prova Brasil, maior o índice.

O Ideb premia municípios ou escolas cujos alunos aprendem mais e repetem menos. Portanto, se a escola aprovar quem não sabe, para reduzir a repetência, perderá nos escores de rendimento escolar. A que peneirar os melhores, com o objetivo de gerar escores superiores, terá mais repetência, puxando para baixo o índice.

Sem revirar tudo de pernas para o ar, o Ideb mostra algumas novidades. Consolida-se a liderança do Centro-Sul, premiando a continuidade das suas políticas educativas. Do Rio Grande até Minas Gerais, os resultados são sempre superiores. A surpresa é que nesse time acaba de entrar o Espírito Santo e sair o Rio de Janeiro. Depois de liderar por mais de dois séculos, o Rio afundou para o meio da distribuição, equiparando-se com o Acre, Sergipe e outros estados pobres. São Paulo é reabilitado pelo Ideb, aparecendo em 1º, 1º e 4º (na 4ª, 8ª e 11ª séries). Perdão para a sua tão vilipendiada política de promoção automática?

Apesar de quinze estados terem maiores gastos per capita, a educação de Minas está entre as melhores. Ou seja, gastar bem vale mais do que gastar muito. Vínhamos observando os avanços do Centro-Oeste. De fato, está bufando no cangote do Centro-Sul, apesar de sua recentíssima colonização. A grande surpresa são os novos estados e ex-territórios, sempre subestimados. Rapidamente subiram, mesclando-se com o Centro-Oeste. Com dezoito anos de idade, o Tocantins desponta em 6º lugar (na 8ª série), mostrando que é possível criar um sistema educativo adequado em tempo recorde. Bela lição. Querendo, educação melhor não é apenas para os netos.

Em contraste, os velhos Norte e Nordeste permanecem firmes na rabeira. Foram ultrapassados até pelos ex-territórios. No ensino médio, raspando na trave, escapam o Ceará e Sergipe. Alagoas e Amazonas carregam a lanterninha. E que surpresa ver Acre, Amapá e Roraima se descolarem do Norte e Nordeste. A maior vergonha é o Distrito Federal. Na 4ª série, vai bem (2º lugar). Mas, nos níveis seguintes, cai para 13º e 9º. Com custo por aluno de quatro vezes a média nacional, é inaceitável que a politicagem de Brasília tenha provocado tão lamentáveis conseqüências.

Nos municípios, o que mais chama atenção é ver a qualidade fugir das capitais. De fato, poucas estão acima da média nacional. Curitiba é a melhor capital. Contudo, há mais de 400 municípios com educação melhor. Recentemente, ouvi depoimentos de diretoras de escolas da periferia de uma grande capital. A conflagração urbana domina a agenda. Discorreram sobre todas as desgraceiras e falaram de tudo, menos de educação.

Se educação de qualidade não está na agenda delas, como poderíamos querer que se materializasse? Nem por milagre. As grandes estrelas são municípios pouco conhecidos. Quem ouviu falar de Trajano de Morais? Pois, pasmem, tem o melhor ensino fundamental do Brasil. Mas o quarto pior (Piraí) está também no estado do Rio. Barra do Chapéu, a melhor 4ª série do país, está no Vale do Ribeira, uma região pobre do estado de São Paulo. Ou seja, para ultrapassar o desempenho das capitais não é necessário mais do que prefeitos dedicados e o feijão-com-arroz bem-feito. Se o ensino de qualidade fosse tão caro, como poderia ocorrer em municípios pobres?