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Feira de artesanato do Vale do Jequitinhonha no Campus da Ufla

O Vale do Jequitinhonha, situado no Nordeste de Minas Gerais, é uma região de cultura popular muito rica, que se manifesta na música, na história oral e no artesanato. O artesanato em cerâmica é feito com recursos coletados na natureza, como o barro, os frutos do campo, as tintas que a paciência das artesãs foi inventando para dar forma a cenas do cotidiano da vida rural, ou os enfeites que embelezam as casas do povo da região. O artesanato em tecido produz colchas, toalhas e caminhos de mesa decorados com cuidado pelas tecedeiras.

Nos dias 4 e 5 de abril, pela manhã e pela tarde e no dia 6 de abril pela manhã, haverá uma mostra e feira de artesanato no Campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla), na área da cantina.

Nesta mostra estarão expostos produtos do artesanato do Alto Jequitinhonha, produtos de argila e tecido, além de alimentos beneficiados e pela indústria doméstica da região.

Esta mostra é uma promoção do Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar da Ufla, da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Lavras e do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, CAV, de Turmalina.

Professor da Ufla será entrevistado pela TVE

O prof. Raimundo Vicente de Souza, do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla) será entrevistado no programa Sem Censura, exibido ao vivo pela TVE Brasil, nesta sexta-feira, dia 1 de abril. O programa é apresentado pela jornalista Leda Nagle e vai ao ar das 16 às 18 horas.

No programa o prof. Raimundo falará sobre sua participação na pesquisa com a extração do betaglucano e, que os resultados sugerem que esse açúcar possa agir de modo indireto, ativando a produção de insulina.

Pesquisadores do Instituto de Botânica de São Paulo e da Universidade Federal de Lavras (Ufla) extraíram do capim-favorito – uma gramínea que cresce à beira de estradas – um tipo específico de açúcar chamado betaglucano, que pode ter um efeito benéfico: diminuir a quantidade de glicose da corrente sangüínea, como demonstraram experimentos realizados com ratos.

O betaglucano participa da composição de fibras como capins, cana, arroz, trigo e milho ou nos cereais, a exemplo da aveia, da cevada e do centeio, em teores que variam de 1% a 7%. Já o arabinoxilano é um tipo de açúcar mais abundante, variando de 20% a 30%. Com até 30 centímetros de altura – o capim-favorito, tem flores púrpura e folhas curtas e avermelhadas, quando estão sob o sol contínuo, ou verdes como as da cana-de-açúcar, mais largas e estrutura fechada ou anel, diriam os especialistas, com seis carbonos. Quando isolado, é um açúcar solúvel em água quente, formando uma solução transparente; em interação com outras moléculas, o betaglucano forma partículas em suspensão.

O prof. Raimundo Vicente de Souza, do Departamento de Medicina Veterinária é um dos responsáveis pelo desenvolvimento das pesquisas, que conseguiram purificar as frações de betaglucano, cujo efeito se tornou evidente em um experimento com quatro grupos de ratos mantidos no laboratório da Universidade de Lavras.

Para os pesquisadores, esses resultados sugerem também que os betaglucanos ou alguns de seus fragmentos atravessem as paredes do intestino e sejam absorvidos durante a digestão de gramíneas e cereais, controlando dessa forma a quantidade de glicose que chega ao organismo após a comilança de pão, bolo ou chocolate.

Outra idéia, igualmente sujeita a confirmação, é que esse açúcar consiga agir de modo indireto, ativando a produção de insulina ou mesmo as moléculas desse hormônio que já circulam no sangue.

Programa Sem Censura TVE Brasil – Leda Nagle – Canal 13
Dia 1 de abril de 2005 – 16/18 horas

Altas do café e hortifrutigranjeiros sustentam renda agrícola em março

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (Dae/Ufla) divulgou os Índices de Preços Agrícolas do mês de março, período em que a cotação do café teve alta de 12,95% e os hortifrutigranjeiros aumentaram, em média, 11,31%.

Em março, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve uma variação positiva de 8,15%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) aumentou 2,91%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.

Na análise por produto vendido pelo produtor rural, a pesquisa do Dae/Ufla identificou, além da alta no preço do café, aumentos nas cotações da beterraba, couve-flor, cenoura, tomate, berinjela, banana, tangerina e leite fluido tipo C. Já os grãos tiveram quedas de 11,37% e 7,26%, respectivamente, para a venda do feijão e do milho.

Os principais insumos agrícolas que ficaram mais caros em março compõem os grupos dos fertilizantes, bernicidas, vacinas e serviços gerais (dia/homem, hora/trator, assistência técnica, etc.).

Alimentos pressionam inflação de março

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (Dae/Ufla), ficou em 0,45% no mês de março, contra uma taxa de 0,34% em fevereiro. No trimestre, o IPC da Ufla está acumulado em 1,88%.

Em março, a fonte de pressão foi o grupo alimentação que teve uma elevação de 1,18% contra uma queda de 1,07% em fevereiro. Alguns hortifrutigranjeiros, como pimentão, vagem, pepino, alho, ovos e, principalmente, abacaxi, mamão, melancia, goiaba e manga, tiveram seu abastecimento comprometido em março e seus preços aumentaram acima da média do grupo alimentos. Alem desses produtos, os industrializados foram reajustados, em média, em 2,43% no mês. Os gastos com alimentação são as despesas que mais pesam no orçamento familiar e no índice de inflação, afirma o prof. Ricardo Pereira Reis, coordenador da pesquisa. De cada R$100,00, uma família gasta R$26,83 com alimentos.

A inflação de março também foi influenciada pelos reajustes da tarifa de água (11,17%), bens de consumo duráveis – eletrodomésticos, móveis e informática (2,95%), material de limpeza (1,08%) e bebidas (0,20%).

Na contramão dos aumentos verificados em março, estão as quedas, em média, dos preços dos itens que compõem o grupo vestuário (-0,12%), influenciadas pelas tradicionais liquidações de final de estação, material de higiene pessoal (-0,37%), despesas de transporte (-0,93%) e lazer (-0,12%). Quanto aos demais grupos pesquisados, moradia, educação e saúde, não se verificaram aumentos na média dos preços levantados no mês.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas ficou em R$254,33 em março, tendo sido de R$259,63 no mês passado. Apesar da alta da inflação puxada por hortifrutigranjeiros e industrializados, a queda nos preços ao consumidor de produtos básicos, como arroz (-2,45%) e feijão (-6,31%), teve forte influência no custos dessa cesta de alimentos.

Equipe da Ufla participa do Projeto Rondon no Amazonas

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) participou da Fase de Diagnóstico da Operação Nacional 2005 do Projeto Rondon.

As ações do Projeto Rondon foram desenvolvidas no Estado do Amazonas (11 municípios e 2 localidades) e teve como objetivo a realização de diagnóstico para identificar e analisar problemas e necessidades das comunidades selecionadas, com vistas a reunir subsídios e orientar o planejamento de operações mais amplas a serem executadas a partir de 2005.

A equipe da Ufla foi composta pelo prof. Gilmar Tavares (coordenador) e os estudantes Adriano Sales Coelho, Alan de Brito, Juliana Fonseca e Vinícius Scarpa Sousa.

Segundo o coordenador da equipe da Ufla “a Universidade pode contribuir e desempenhar importante papel para a promoção social daquelas populações tão sofridas, porém esperançosas.

Basicamente, na região pesquisada, se planta culturas de subsistência sem apoio financeiro e técnico; a caça está cada vez mais extinta; a coleta de frutos está cada vez mais difícil. Não se consegue preço decente para as minguadas sobras. Migra-se para as cidades maiores e incham-se as periferias. Passe-se a viver de assistencialismo castrador. Aparecem os problemas sociais: doenças endêmicas e epidêmicas, violência, promiscuidade e alcoolismo.

Observou-se positivamente em todas as comunidades, que as crianças vão para as escolas. Os jovens estudam até a 4ª série e depois saem para estudar em Belém dos Solimões.Há professores e agentes de saúde legalmente constituídos em todas as comunidades”, relata Gilmar Tavares.

Como proposta para a continuidade do Projeto a Ufla deverá realizar em parceria com a UFPR e USP/Médica Ribeirão Preto, cursos de formação, informação e reciclagem, com professores indígenas e não indígenas, agentes de saúde, lideres comunitários e outros para tratar de temas sobre saúde, educação, cidadania, associações e cooperativismo, energia alternativa, agricultura, segurança alimentar, preservação ambiental considerando flora e fauna natural, recuperação de áreas degradadas.

Também, a adoção do “barco entreposto comercial que percorrerá as linhas fluviais, comprando produções locais por um preço mínimo e disponibilizando-as nos mercados municipais maiores.

A Universidade pode assessorar os governos federal, estadual e municipal, nesta empreitada revolucionária.Vale ressaltar que este barco poderá disponibilizar atendimento médico e ambulatorial a toda população visitada, além de poder disponibilizar também um cartório de registro civil.

Propor parceria entre governos x diocese x universidade para a criação de “campus avançado” aproveitando-se da estrutura existente na diocese. A presença sistemática da universidade garantiria a continuidade dos projetos, conclui Gilmar Tavares.

Ufla sediará NGK Coffee Forum

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com a empresa Neumann Gruppe GmbH sediará o NGK Coffee Forum, no próximo dia 6 de abril, quando representantes dos Brasil, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Itália, Japão e Coréa estarão presentes discutindo a cafeicultura mundial.

O evento contará com a presença de executivos da empresa, representantes das instituições de ensino, pesquisa e extensão, classe política, bancos, agronegócios, comércio da indústria do café e organizações não-governamentais.

A abertura do evento será coordenada por Michael Timm, gerente da Companhia de Exportação de Café e Açúcar, de Santos/SP. Em seguida Michael R. Neumann fará uma breve introdução do “NGK Coffee Fórum”. O reitor, prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes irá expor as atividades da Ufla e o seu envolvimento com a cafeicultura. Finalizando a programação David M. Neumann falará sobre a organização e estratégia geral do Neumann Kaffee Grupe.

Mais informações: (35) 3829 – 1121

Ufla assina Termo de Cooperação com IBAMA e IEF

A Universidade Federal de Lavras(Ufla), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/MG), e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) assinam Termo de Cooperação Técnica com ênfase no manejo sustentável da candeia Eremanthus erythropappus e Eremanthus incanus e também, na Revitalização das áreas de preservação permanente na bacia do Rio São Francisco, Minas Gerais.

O evento acontece hoje (22/03) ás 14h30min, na Sala dos Conselhos – Prédio da Reitoria da Ufla.

Curso para elaboração de projetos

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) oferece curso sobre Elaboração de Projetos de interesse ao Edital Universal da Fapemig.

O evento acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de março de 2005, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais, no horário de 17h00 às 19h30min.

O curso é destinado a professores, pesquisadores, mestrandos e doutorandos.

Informações: telefone (35) 3829-1127

Notícias da Pró-Reitoria de Pesquisa

– A Ufla recebeu da Fapemig, no exercício de 2004, recursos da ordem de R$ 2.157.72 destinados a financiamento de pesquisa, eventos e bolsas.
– Em 20 de dezembro de 2004, foi divulgada a relação dos bolsistas selecionados no Programa Institucional de Iniciação Científica da Fapemig. Houve um aumento de 11% no número dessas bolsas após trabalho realizado pelo pró-reitor de Pesquisa junto à diretoria da Fapemig. Esforços também tem sido realizados por essa Pró-Reitoria no sentido de aumentar o número de bolsas do PIBIC junto ao CNPq.
– Em breve será lançando o Edital para solicitação de bolsa do PIBIC/CNPq com vigência a partir do mês de agosto/2005.
– O XVIII Congresso de Iniciação Científica da Ufla, XIII Seminário de Avaliação do PIBIC/CNPq e VIII Seminário de Avaliação do PBIICT/Fapemig, estarão acontecendo nos dias 21 e 22 de junho de 2005. Nesse ano, o I Congresso de Extensão estará sendo realizado juntamente com o Congresso de Iniciação Científica.
– Aprovação pelo CNPq de 44 bolsas de Produtividade em Pesquisa, sendo 36 renovações e 8 novas. O total de bolsistas na Ufla a partir do mês de março, é de 102.
– Indicação de 2 novos professores nas Câmaras de Assessoramento da Fapemig, a partir do mês de março, através do empenho do prof. José Roberto Soares Scolforo junto à Fapemig.
Indicados o prof. Mozar José de Brito – Câmara de Ciências Sociais, Humanas, Letras e Artes.(SHA)e prof. Elias Tadeu Fialho – Câmara de Ciências Agrárias (CAG).
– A Pró-Reitoria de Pesquisa estará promovendo nos dias 28, 29 e 30 de março das 17h00 às 19h30min um curso aplicado sobre elaboração de projeto de pesquisa, destinado a professores, estudantes de pós-graduação. O objetivo deste curso, é dar oportunidade aos jovens profissionais da Ufla a se inserirem mais rapidamente no mundo da pesquisa. Os interessados deverão se inscrever na Pró-Reitoria de Pesquisa, telefone 3829-1127.
– Esteve presente na Ufla o Dr. Mário Neto Borges, Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), para promover a assinatura de 32 Termos de Outorga referente aos projetos de pesquisa do Edital Universal 2004, no montante aproximado de R$ 1milhão e cinquenta mil reais.
– Para o Edital de 2005, que se encerra em 15/04, a Fapemig conseguiu junto ao Governo do Estado um acréscimo de 25% no montante de recurso destinado a este Edital. Irá financiar projetos nas mais diferentes áreas, num total de até R$ 15 milhões de reais. A nova administração da Fapemig, alem desta conquista, vem também logrando êxito no aumento de recursos para bolsas de Pós-graduação, Iniciação Científica, estímulo a participação em eventos e outras modalidades de apoio, típicos desta instituição. Além destes fatos, à Fapemig tem sido extremamente receptiva as reivindicações da Ufla sobre a participação de docentes pesquisadores nas mais diversas Câmaras de Assessoramento.

Pesquisa com campim pode controlar diabetes

Caiu um dogma. Não se pode mais dizer que os diabéticos devem ficar longe de qualquer tipo de açúcar. Devem, sim, ficar longe dos açúcares que atravessam rapidamente as paredes do intestino e se acumulam no sangue como a glicose, molécula essencial para qualquer organismo produzir a energia necessária para se manter.

Pesquisadores do Instituto de Botânica de São Paulo e da Universidade Federal de Lavras (Ufla) extraíram do capim-favorito – uma gramínea que cresce à beira de estradas – um tipo específico de açúcar chamado betaglucano, que pode ter um efeito benéfico: diminuir a quantidade de glicose da corrente sangüínea, como demonstraram experimentos realizados com ratos.

O betaglucano participa da composição de fibras como capins, cana, arroz, trigo e milho ou nos cereais, a exemplo da aveia, da cevada e do centeio, em teores que variam de 1% a 7%. Já o arabinoxilano é um tipo de açúcar mais abundante, variando de 20% a 30%.

Com até 30 centímetros de altura – o capim-favorito, tem flores púrpura e folhas curtas e avermelhadas, quando estão sob o sol contínuo, ou verdes como as da cana-de-açúcar, mais largas e estrutura fechada ou anel, diriam os especialistas, com seis carbonos. Quando isolado, é um açúcar solúvel em água quente, formando uma solução transparente; em interação com outras moléculas, o betaglucano forma partículas em suspensão.

O prof. Raimundo Vicente de Souza, do Departamento de Medicina Veterinária é um dos responsáveis pelo desenvolvimento das pesquisas, que conseguiram purificar as frações de betaglucano, cujo efeito se tornou evidente em um experimento com quatro grupos de ratos mantidos no laboratório da Universidade de Lavras.

Para os pesquisadores, esses resultados sugerem também que os betaglucanos ou alguns de seus fragmentos atravessem as paredes do intestino e sejam absorvidos durante a digestão de gramíneas e cereais, controlando dessa forma a quantidade de glicose que chega ao organismo após a comilança de pão, bolo ou chocolate.

Outra idéia, igualmente sujeita a confirmação, é que esse açúcar consiga agir de modo indireto, ativando a produção de insulina ou mesmo as moléculas desse hormônio que já circulam no sangue.

Fonte: Revista Pesquisa Fapesp – www.revistapesquisa.fapesp.br