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Biblioteca Universitária implementa sistema de radiofrequência

Biblioteca terá melhorias no gerenciamento, inventário e segurança do acervo

14.05 bibliotecaCom mais de 275 mil exemplares, entre livros, dissertações, teses e outras publicações, a Biblioteca Universitária deu início à implementação de um novo sistema de identificação do acervo, por meio de Radiofrequência (Radio Frequency Identification – RFID), que funciona com a implantação de equipamentos com dispositivo de radiofrequência e etiquetas com microchips nos livros e outros objetos, que transmitem sinais por ondas de rádio.

O projeto “Sistema de Radiofreqüência – RFID: segurança, identificação e gerenciamento do acervo da Biblioteca Universitária da UFLA” tem como objetivo melhorar os serviços prestados pela biblioteca, agilizando o processo de empréstimo e monitorando melhor o acervo, contribuindo também para diminuir o número de perdas e furtos.

Sistema com chips facilita o controle do acervo
Sistema com chips facilita o controle do acervo

Além disso, o sistema torna possível o empréstimo por autoatendimento, sem a ajuda de servidores, aumentando a autonomia e mobilidade dos usuários. Novos aparelhos com interface simples e interativa estão disponíveis, deixando os servidores da biblioteca disponíveis para outros tipos de atendimento.

De acordo com o diretor da biblioteca, Nivaldo Oliveira, há grande expectativa em relação ao projeto: “Este é um projeto inovador que será implantado em várias etapas e, além de acelerar a realização de inventários, facilitará ainda mais a utilização da Biblioteca Universitária”.

Esse tipo de tecnologia de radiofrequência existe desde o final dos anos 40, e é muito utilizada para gestão de estoque em grandes empresas. A própria equipe da biblioteca é responsável pela implementação dos identificadores de radiofrequência, com previsão de finalizar o projeto no início de 2014.

Texto: Marina Alvarenga Botelho/Jornalista Bolsista

 

 

 

 

 

UFLA lamenta a morte da professora Janice Carvalho

luto-300x207-249x171A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento da professora Janice Guedes de Carvalho, do Departamento de Ciência do Solo.

A professora Janice tinha 67 anos e dedicava-se à UFLA desde 1970, quando se tornou docente da Instituição. Por mais de quatro décadas, ela contribuiu de forma significativa para a geração do conhecimento em nutrição mineral de diversas culturas e plantas ornamentais tropicais, com especial atenção à orientação de pós-graduandos e formação de recursos humanos.

Formada em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1968, tornou-se professora da Instituição em 1970 na área de Química Analítica. Após o doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em 1987, passou a se dedicar à pesquisa em Nutrição Mineral de Plantas, área em que se destacou em virtude de uma produção científica extremamente significativa.

Em setembro de 2012, a professora foi agraciada com o Título “Mérito Universitário”, concedido pela UFLA aos docentes que se destacaram no desempenho de suas atividades.

Reconhecimento

Muitos dos projetos que a professora Janice Carvalho coordenou ou participou renderam prêmios a ela e à sua equipe, entre os quais se destacam: Prêmio Nacional de Equipes – Embrapa, em 2003, referente ao projeto “Caracterização de germoplasma e mecanismos de adaptação de milho e de sorgo a solos ácidos”; Prêmio Bunge de Fertilizantes, em 2007, com o trabalho “Avaliação e caracterização da disponibilidade de Mn contido em fertilizantes”; Prêmio Santander de Ciência e Inovação – Categoria Indústria, em 2008, com o projeto “Transformação de rejeito de couro wet blue em materiais de importância tecnológica: Scale-up do processo de extração e obtenção de colágeno purificado”; Prêmio Agroambiental – Monsanto, em 2009, com o projeto “Resíduo sólido da indústria de couro no crescimento, produção e nutrição mineral de plantas de arroz”; Prêmio Bunge de Fertilizantes, em 2011, com o trabalho “Deficiências nutricionais em shampoo (Zingiber spectabile Griff.): alterações químicas e caracterização de sintomas visuais”; e Prêmio IPNI Brasil em Nutrição de Plantas, categoria pesquisador sênior, em 2012, concedido a pesquisadores brasileiros que contribuem para o desenvolvimento e promoção da informação científica sobre o manejo responsável dos nutrientes das plantas.

 

Abertas as inscrições para o Programa Mineiro de Empreendedorismo na Pós-Graduação

19.03 programa simiO Programa Mineiro de Empreendedorismo na Pós-Graduação abre as inscrições para estudantes de mestrado e doutorado. Na sua segunda edição, o programa engloba, além da UFLA, mais oito instituições de pesquisa do Estado. O seu público-alvo são estudantes de mestrado e doutorado e tem como objetivo incentivar e fortalecer a cultura do empreendedorismo e inovação entre os estudantes, apontando condições favoráveis para que a pesquisa científica se transforme em inovação tecnológica.

A edição deste ano é composta por cinco fases, com foco em novos conhecimentos, experiências práticas e comportamentos ligados a empreendedorismo e inovação. Uma das novidades em relação à edição de 2010 é a metodologia do Embate – Empreendedorismo de Base Tecnológica, que assume o nome de Embate Pocket, consistindo em um curso vivencial, no qual os estudantes simulam um processo de inovação, a fim de desenvolverem capacidades empreendedoras e de inovação. Os cinco melhores Planos de Inovação que surgirem dessa etapa concorrerão através de voto do júri e o vencedor ganhará uma viagem para um centro de inovação internacional.

Em 2010, a UFLA conquistou o 2º lugar com o plano de inovação que propunha a transformação da glicerina residual do biodiesel em produtos com valor agregado.

A realização do programa é da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), através do Sistema Mineiro de Inovação (Simi).

Inscrição e outras informações pelo site http://empreender.simi.org.br/site/

texto: Marina Alvarenga Botelho – Jornalista/Bolsista ASCOM

 

Educação a Distância da UFLA recebe nota máxima do MEC

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A Educação a Distância da UFLA obteve conceito 5 em recredenciamento feito pelo Ministério da Educação (MEC). Os principais pontos examinados pela comissão avaliadora levaram em conta aspectos como a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), políticas para o ensino e responsabilidade social.

De acordo com o professor Ronei Ximenes Martins, coordenador-geral do Centro de Educação a Distância (Cead), os avaliadores observaram não só os aspectos diretamente relacionados à educação a distância, mas também aspectos gerais da Universidade: “Eles ficaram bastante impressionados com a organização, o número de obras, a infraestrutura do câmpus, da biblioteca, e também com os recursos que a Universidade disponibiliza nos encontros presenciais, como os laboratórios de informática e os anfiteatros”.

Outros aspectos foram elogiados pelos avaliadores, como a organização do Cead em relação à oferta de cursos, o rigor do sistema de avaliação, o uso das tecnologias para as modalidades presenciais dos cursos, como as plataformas Aprender e Avançar, e o envolvimento dos profissionais relacionados a essas atividades.

A obtenção do conceito máximo indica tanto para a UFLA quanto para a comunidade em geral que o trabalho que o Cead tem realizado está no caminho certo. “Sinaliza para a sociedade que o que nós estamos fazendo tem qualidade e que as pessoas podem confiar no trabalho da Instituição.”, comemora o coordenador.

O reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, compartilha o resultado com toda a comunidade acadêmica, com especial agradecimento à equipe do Cead, que tem trabalhado de forma sinérgica com as políticas de ensino-aprendizagem defendidas pela Pró-Reitoria de Graduação. Em sua avaliação, o resultado é mais um indicativo dos investimentos realizados em infraestrutura, processos e, sobretudo, recursos humanos qualificados e comprometidos com o desempenho da Instituição.

Para a pró-reitora de graduação da UFLA, professora Soraya Alvarenga Botelho, “esse conceito é um reconhecimento à dedicação de todos os membros da administração, dos docentes e dos servidores técnico- administrativos”.

A visita dos avaliadores foi realizada de 25 a 27 de fevereiro e as principais atividades envolveram visitas às instalações e reuniões com dirigentes, técnicos administrativos, professores e estudantes. A comissão foi composta de três doutores selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Tecnologia a favor da educação

A educação a distância na UFLA é oferecida desde 1987 e passou por diversas mudanças. Hoje, conta com 10 cursos nas diferentes modalidades: graduação a distância, pós-graduação latu sensu a distância e extensão. Se no início contava somente com material didático impresso e aulas presenciais, hoje, aliada à tecnologia, dispõe de videoconferências, videoaulas e material didático disponível on-line. Com isso, há um maior alcance da Universidade a regiões mais afastadas de Lavras e a um público diferenciado.

O crescimento da Educação a distância ocorreu também em âmbito federal. Programas como Universidade Aberta do Brasil (UAB) fomentam e incentivam a criação de cursos a distância, para garantir maior acesso da população ao ensino superior. O Universidade Aberta de Minas Gerais – Uaitec, programa recém-criado pelo governo estadual, tem como objetivo participar desse processo de expansão, dando ênfase a cursos de formação técnica e tecnológica. É mais um programa do qual a UFLA também faz parte.

De acordo com o coordenador-geral da UAB na UFLA, professor Cleber Carvalho de Castro, o conceito de excelência no ensino a distância foi conquistado ao longo de uma trajetória de constantes evoluções. “A UFLA foi uma das primeiras instituições federais brasileiras a implantar cursos a distância e, por meio de uma parceria de 24 anos com a Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão (Faepe), colaborou para o crescimento e qualificação profissional de mais de 20 mil estudantes de cursos lato sensu, nesse período”, comenta o professor. E conclui: “a nota conquistada no recredenciamento demonstra que a UFLA está muito além das condições exigidas pelo MEC, trazendo uma reputação de excelência que nos credencia a obter recursos para a oferta de novos cursos”.

Texto: Marina Botelho (bolsista)

 

 

 

 

Dicas de português 5/12/2012 – Implicar implica e complica

O verbo implicar tem três empregos. Em dois, ninguém tem dúvida. Na acepção de ter implicância, pede a preposição com: O diretor implicou com ele. Na de comprometer, envolver, é vez do em: A secretária implicou o chefe no escândalo.

A dúvida surge no significado de produzir como consequência. Aí, implicar implica e complica. No sentido de acarretar consequências, o verbo é transitivo direto (não suporta a preposição em): Autonomia também implica responsabilidade. Deflação implica recessão.

Portanto, não escreva nem diga: Autonomia também implica EM responsabilidade. Deflação implica EM recessão. 

Nobel, ibero

Hermano Hening apresentava o jornal do SBT. De repente, um  susto deste tamanho. O apresentador golpeou duplamente a pronúncia. Tropeçou, primeiro, no Nobel. Depois, no ibero.

Nobel é oxítona. A sílaba tônica cai no EL. Pronuncia-se como papel ou Mabel.

Ibero entrou no ar com o encontro ibero-americano. Esse adjetivo é paroxítono. A sílaba BE fala mais alto que as outras. 

Fim de ano: confraternizações, presentes, amigo-oculto (com hífen?).

Sim, a brincadeira de presentear amigos se escreve com hífen, pois amigo oculto (sem hífen) é um amigo que está escondido em algum lugar. 

Paulo Roberto Ribeiro
Ascom

Dicas de Português 26/11/2012

Verbo ACONTECER

Um verbo cheio de caprichos é o ACONTECER.  Apesar de ter poucos empregos, muitos colunistas o adotaram. Virou praga. Tudo acontece, até as pessoas: Neymar está acontecendo na Seleção. O casamento acontece na catedral.  O show acontece às 22 horas. E por aí vai.

ACONTECER dá sempre a ideia do inesperado, desconhecido.  Caso acontecesse a explosão, muitas mortes poderiam ocorrer.

NÃO USE Acontecer no sentido de “ser, haver, realizar-se, ocorrer, suceder, existir, verificar-se, dar-se, estar marcado para.

Veja: O show acontece às 22 horas (está marcado para). O festival aconteceu (realizou-se) no ano passado. O crime não aconteceu (ocorreu).

ATRAVÉS

Há palavras que pegam como praga. Abusam. Infiltram-se nas frases. Aparecem na TV.

O através é uma delas. Virou erva daninha. Pior – desnaturalizou-se.  O vocábulo pertence à família do verbo atravessar. Deve ser empregado no sentido de “passar de um lado para o outro” ou “passar ao longo de:

Vejo o estacionamento através da janela.

Meu olhar atravessa a janela e chega ao estacionamento. O emprego aí está perfeito

O conceito de beleza mudou através dos tempos.

Correto? Sim. O através não trai a origem. Significa atravessar o tempo ( ao longo dos anos, o belo foi adquirido significados diferentes).

Não use através de no lugar de mediante, por meio de, por intermédio de, graças a ou por: Falei com ele pelo telefone. O acordo será aprovado mediante acordo de líderes. A nomeação foi feita por decreto.

Paulo Roberto Ribeiro
Ascom
Fonte: Dicas da Dad – Dad Squarisi

Algumas dúvidas frequentes de português

1.      Etc. tem ponto no final?

Tem. Coincide com o ponto no fim da frase. A vírgula antes do etc. é facultativa.

2.      Na indicação de porcentagem, é preciso repetir o sinal % em todos os números? Ou basta usá-lo no último?

Por questão de clareza, o sinal deve aparecer em todos os números: A inflação dos últimos quatro anos ficou entre 18% e 20%. Os servidores terão aumento variável: de 4% a 12%.

O mesmo vale para outras abreviaturas: No fim de semana rodou de 20 km a 40 km. Trabalha das 8 h às 16 h.

3.      Deve-se usar Ter de ? Ter que?

Tanto faz. Atualmente não há diferença entre uma e outra. Ambas indicam obrigação de fazer alguma coisa: Com o horário de verão, temos de (ou temos que) acordar uma hora mais cedo.

4.      Quando se deve usar ENTRE e DENTRE?

Quase sempre usamos ENTRE. DENTRE tem uso muito limitado. Significa DO MEIO DE. É resultado da soma da preposição DE com a preposição  ENTRE. Para que ocorra o seu uso, um verbo precisa pedir a preposição DE, como “sair, saltar, ressurgir.”

O indivíduo saiu dentre (DO MEIO DE) duas árvores.

Ressurgiu dentre (DO MEIO DA)  a multidão.

Paulo Roberto Ribeiro
Ascom

Crase III – Casos em que não se usa a crase

Dando continuidade ao nosso estudo sobre a crase, nesta semana, veremos a 2ª e última parte de quando NÃO devemos usar o sinal indicativo de crase (sinal grave).

Casos em que não se usa a crase

NÃO USAMOS A CRASE:

  • Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer. E de pronomes interrogativos:

Ex.: Falaste a que pessoa? A qual delas você se refere?

Nãos sei como resistiu a tanta provação

Embarcarei daqui a poucas semanas.

  • Antes de substantivos repetidos: cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta, etc

E de substantivos no plural que fazem parte de locuções adverbiais de modo:

Ex.: Agrediram-se a bofetadas/ a dentadas.

  • Antes dos pronomes relativos QUEM, QUE, CUJA, CUJAS.
  • Antes da expressão NOSSA SENHORA ou de nomes de santas:

Ex.: Fiz um pedido a Nossa Senhora

  • Antes de numerais cardinais: De  15 a 20 deste mês
  • Antes da palavra DISTÂNCIA quando esse vocábulo não estiver determinado:

Ex.: Fiz um curso de graduação a distância.

No entanto, se a palavra distância estiver determinada, usa-se a crase:

Ex.: A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

  • Antes de pronomes pessoais:

Ex.: Recorreram a mim (a si, a ela, a ti)

Paulo Roberto Ribeiro
Ascom