Com a finalidade de aperfeiçoar o processo de concessão das outorgas do direito de uso dos recursos hídricos em Minas Gerais, por meio da Fundação de Desenvolvimento Cientifico e Cultural (Fundecc), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) consolidou um convênio com o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra).

O convênio possibilitará o desenvolvimento de um sistema de informação para web e celulares android de acesso público. Sendo assim, qualquer pessoa poderá obter informações sobre outorgas no Estado. Além disso, a nova ferramenta tornará mais eficiente a abertura de novos empreendimentos, pois com o mapeamento disponibilizado por geolocalização, o empresário conseguirá visualizar se aquela área é ideal ou não para o novo negócio. 

“Essa plataforma permitirá que um empreendedor que deseja abrir um negócio consiga as informações de forma rápida e tenha online todo o mapeamento das outorgas já existentes”, explica o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo. 

O presidente do Sindiextra, Fernando Coura, também comenta a importância da ação. “Essa é uma iniciativa importante, pois mostra o quão relevante é  a união de agentes para o desenvolvimento do segmento. Além disso, demonstra como a universidade, assim como as empresas, tem papel fundamental no fomento à tecnologia,” disse.

O projeto também conta com o apoio das empresas associadas ao Sindiextra: Associação das Mineradoras da Serra Azul (Amisa) representando as empresas ArcelorMittal Mineração Serra Azul S/A, MBL Materiais Básicos Ltda, Mineração Usiminas S/A e Minerita – Minérios Itaúna Ltda; Bemisa – GO4 Participações e Empreendimentos S/A; Ferrous Resources do Brasil S/A e Vale S/A.

Sobre a Fundecc

A Fundecc tem por finalidade apoiar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como os desenvolvimentos institucionais, científicos e tecnológicos da UFLA, mediante assessoramento à elaboração de projetos e administração dos recursos financeiros auferidos, etc.

É reconhecida como entidade cuja atuação serve de base para que as ideias desenvolvidas na UFLA possam se transformar em projetos com resultados imediatos, produtivos, levando a Universidade além da sua função primordial, a produção de conhecimento e inteligência.

Com a colaboração da Assessoria da Sindiextra

Ocorreu na tarde desta quinta-feira (7/12) a solenidade de entrega dos prêmios Capes de Tese 2017, no Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB, em Brasília. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) conquistou três menções honrosas nesta edição. Durante o evento os outorgados foram destacados. Desde a criação do Prêmio, as pesquisas desenvolvidas na UFLA têm obtido reconhecimento. 

Neste ano, foram destacadas as pesquisas: Investimento direto estrangeiro e a política industrial: um estudo dos efeitos de transbordamentos em países da América Latina; Avaliação do potencial de uso agrícola da fluorita com óxido de silício (AgroSiCa), derivado da fabricação de fertilizantes fosfatados; e Understanding the difference in beef quality between angus and nellore cattle through a proteomic and phosphoproteomic approach.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, que esteve presente na premiação, o trabalho em conjunto fez toda diferença para que a Instituição estivesse bem representada nesta edição. “O grande trunfo da UFLA neste ano foi a criação do prêmio Melhor Tese da UFLA, uma seleção interna, similar a da Capes, em que os Programas deveriam nos enviar as melhores teses referentes ao ano anterior. Todas selecionadas foram encaminhadas a Capes, então, conseguimos um número relevante para concorrer à premiação. Trabalhando em conjunto, conseguimos as três menções honrosas. Motivo de muito orgulho para todos nós da Pró-Reitoria de Pós-Graduação”.

A pesquisa “Understanding the difference in beef quality between angus and nellore cattle through a proteomic and phosphoproteomic approach”, foi realizada por Rafael Torres de Souza Rodrigues, com a orientação do professor Mario Luiz Chizzotti, do Programa de Zootecnia.

“Avaliação do potencial de uso agrícola da fluorita com óxido de silício (AgroSiCa), derivado da fabricação de fertilizantes fosfatados” foi defendida pelo estudante Lucas Alberth Ribeiro do Valle, que teve como orientador o professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme, do Programa de Ciência do Solo.

Já o estudo “Investimento direto estrangeiro e a política industrial: um estudo dos efeitos de transbordamentos em países da América Latina” teve como autora a estudante Nádia Campos Pereira Bruhn, do Programa de Administração, tendo como orientadora a professora Cristina Lelis Leal Calegario.

Entre as 12 equipes estreantes da 14ª fórmula SAE Brasil o núcleo de estudos Zeus foi o que obteve melhor desempenho com o seu veículo batizado de Caos, que conta com um motor de XJ6 de 600 cilindradas. Participaram da competição 50 carros a combustão e 15 elétricos. No ranking geral, entre estreantes e veteranos, Zeus obteve a 23ª posição.

O torneio dá aos alunos a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos em engenharia através da aplicação das teorias aprendidas em sala de aula de uma maneira competitiva. O Caos possui capacidade para chegar a 160km/h. Há espaço para somente um ocupante. O motor foi adquirido; os demais sistemas do veículo foram projetados e construídos pelos membros do Zeus.

Essa foi a primeira participação de uma equipe da UFLA em competição com esse propósito.  O objetivo da 14ª fórmula SAE Brasil é que seja construído um veículo de corrida nos padrões SAE (sigla em inglês para Sociedade de Engenheiros Automotivos). Durante o evento, os carros passaram por provas estáticas e dinâmicas. A avaliação considerou o custo do projeto, sua gestão e apresentação de marketing.

Outras provas incluíram testes orais, inspeção de frenagem, teste de ruído e de inclinação. As provas dinâmicas ocorreram em seguida: testes de aceleração, enduro (eficiência e resistência), autocross e skid-pad. Todas as provas são pontuadas de maneiras diferentes, totalizando em mil pontos, a fim de garantir que o melhor conjunto de projeto e carro vença a competição.

Nas provas estáticas, a equipe precisou mostrar todos os detalhes do carro.  Tudo foi levado em conta: construção, performance, design, custos, consumo e segurança do automóvel. Somente após aprovação nas provas estáticas é que o carro pode mostrar o seu potencial na dinâmica. “Somente a vistoria durou cerca de quatro horas. São 200 páginas de regras para seguirmos, e na inspeção os juízes analisaram todos os detalhes. Neste ano o nível de exigência foi maior, eles foram mais rígidos e nos elogiaram muito, pois quase não tivemos problemas nas vistorias”, comenta o capitão da equipe, Hércules Nakai, estudante de Engenharia de Controle e Automação.

Sobre o Zeus

A equipe Zeus conta com 36 membros atualmente – estudantes de Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Engenharia de Controle e Automação. Todos eles participaram da competição. Os estudantes colocaram em prática seus conhecimentos de engenharia, eletrônica, mecânica e gestão para criar um carro de competição Fórmula SAE, orientados pelos professores Jackson Antônio Barbosa e Diogo Maciel (ambos do Departamento de Engenharia – DEG) e a colaboração da professora Fabiana da Silva Feliz, do Departamento de Química (DQI).

Para o professor Diogo é uma satisfação ver o desempenho dos estudantes no núcleo de estudos. “Ainda não tivemos a formatura de uma turma de Engenharia e já temos um carro feito pelos nossos estudantes. É uma realização para nós”, comentou.

Entre os dias 27 e 30/11 ocorreu o primeiro curso intensivo “Aspectos da Cultura Brasileira” no Núcleo de Línguas da UFLA (NucLi), ministrado pela professora Débora Racy Soares, responsável pelas disciplinas de Português Língua Estrangeira na UFLA.

O curso abordou alguns aspectos da cultura brasileira, passando pela Semana de Arte Moderna de 1922, através da pintura, da escultura, da música e da literatura, além de promover uma reflexão sobre a identidade nacional nas manifestações artísticas. Desdobramentos modernistas também foram analisados nas produções culturais brasileiras contemporâneas. 

Uma nova oferta do curso deverá acontecer no próximo semestre. Mais informações poderão ser obtidas na Coordenação do NucLi, localizada no Pavilhão 6 – sala 10, das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a quinta, pelo telefone (35) 3829-3127 ou pelo email: nucli@dri.ufla.br. 

Evento, que acontece no período de 6 a 10 de dezembro, reunirá professores e estudantes de diversas instituições de ensino superior

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) já garantiu presença no Vacathon, uma inédita hackaton rural que vai movimentar as instalações da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG) e Coronel Pacheco (MG).  Com o objetivo de encontrar soluções digitais inovadoras para os desafios enfrentados pelos produtores no dia a dia das fazendas, o Vacathon reunirá 20 equipes durante cinco dias de evento.

O time da UFLA será liderado pela professora Marluce Rodrigues Pereira e contará com a participação dos estudantes de Medicina Veterinária Bruno Robson Santos e Helbert Freire da Cruz; de Ciência da Computação Gustavo Nunes de Moura e Roberto Gonçalves Santos Junior, e Sistemas de Informação Arlen Mateus Mendes Silva Pinto.

Nesta maratona de programação, as equipes de 20 instituições de ensino superior do País irão explorar dados abertos de pesquisas da Embrapa Gado de Leite para desenvolver projetos de software e hardware que respondam aos desafios enfrentados pelos produtores. “A proposta é permitir que os times conheçam mais sobre temáticas relacionadas à produção de leite na fazenda e, a partir disso, possam criar soluções inovadoras com ajuda de pesquisadores e produtores”, afirma o analista da Embrapa Gado de Leite, Wagner Arbex.

Durante a etapa de treinamento (bootcamp), os pesquisadores da Embrapa e produtores repassarão aos participantes informações sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite em fazendas. Com base nessas informações, as equipes vão desenvolver uma solução computacional, na forma de aplicativo para dispositivo móvel ou “vestível”, de software web ou, ainda, solução de hardware e/ou software aplicadas, direcionadas ou baseadas em Internet das Coisas (IoT). “Todos os times receberão um mesmo conjunto de desafios, dados e recursos adicionais. A partir daí, devem escolher um dos desafios para propor e desenvolver a solução ou um protótipo de solução”, explica Wagner Arbex.

Avaliação, Critérios e Reconhecimento

A avaliação das soluções computacionais ou protótipos estará a cargo de uma comissão formada por profissionais de diversas áreas do agronegócio, especialistas em tecnologias digitais e em inovação e destacará as cinco melhores propostas apresentadas. Cada time terá cinco minutos para apresentar um pitch presencial, no qual serão julgados os seguintes critérios: impacto econômico, visão de futuro, barreiras de entrada, desenvolvimento e execução da proposta.

O Vacathon será realizado nas duas bases da Embrapa Gado de Leite: a sede, em Juiz de Fora, e a fazenda experimental, em Coronel Pacheco. A programação prevê visitas técnicas guiadas com transporte oferecido para o deslocamento entre a sede e a fazenda. O Vacathon compõe a programação da segunda edição do Ideas for Milk, que também terá um Desafio de Startups.

Informações da Embrapa Gado de Leite

O TOEFL ITP é reconhecido por diversas instituições de ensino superior, podendo ser utilizado como forma de ingresso na modalidade mobilidade acadêmica. A última aplicação deste ano será realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) no dia 9/12 (sábado). 

O teste serve como comprovante de proficiência em língua inglesa para alguns programas de pós-graduação da UFLA, bem como teste de nivelamento para os cursos presenciais do Programa Idiomas sem Fronteiras.

Os resultados dos testes estarão disponíveis no endereço eletrônico http://isfaluno.mec.gov.br em até 45 dias após o recebimento dos testes no escritório da MasterTest em São Paulo. O resultado oficial estará disponível em até 30 dias da divulgação do resultado eletrônico e será entregue no NucLi-IsF da UFLA, sem custo para o candidato.

O 26º Congresso da Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) contou neste ano com uma intensa programação, com a participação de palestrantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de outras instituições, além da ampla contribuição dos docentes da UFLA.

Distintas temáticas foram abordadas: marco legal da ciência e tecnologia de inovação; ações de internacionalização para o avanço do conhecimento da Pós-Graduação no Brasil; programas de fomento da Capes de apoio à Pós-Graduação e Pesquisa no País; estratégias para publicação em periódicos de elevado impacto; estruturação de projetos de pesquisa visando a captação de recursos em agências de fomento; revistas predatórias; análise sobre as publicações científicas dos Programas de Pós-graduação da UFLA; análises estatísticas multivariadas; técnicas de preparo e redação de artigos científicos; evolução e perspectivas dos Programas de Mestrados Profissionais; sistema de avaliação e produtos tecnológicos no Mestrado Profissional; como preparar uma ementa, plano de aula e a explanação para a graduação; organização de eventos técnicos de extensão; inovação tecnológica na Universidade.

A assessora da Diretoria de Relações Internacionais Capes, Cyntia Sandes Oliveira, em sua palestra sobre as ações de internacionalização para o avanço de conhecimento de Pós Graduação no Brasil, destacou que a operação internacional é um aspecto que faz parte da missão da Capes, sendo um desafio constante. “A produtividade do pesquisador brasileiro ainda é muito menor com relação ao resto do mundo. 63% dos pesquisadores do Brasil nunca deixaram o país para fazer pesquisa e isso reflete em suas publicações, que têm impacto 24% abaixo da média mundial e são 40% menos citadas. Os mesmos pesquisadores brasileiros quando fazem algum tipo de mobilidade internacional costumam ter impacto nas suas publicações duas vezes a mais”, destacou Cyntia.

A assessora comentou que em termos numéricos a composição da produção na UFLA ainda tem uma prevalência na área de agricultura e de ciências biológicas, com 41% da produção cientifica. “Com destaque crescente para bioquímica, genética e biologia molecular. Quase 27% das publicações que tem saído da UFLA são relacionadas à área de café”, relatou.

O coordenador geral de Acompanhamento de Programas e Supervisão de Resultados (CGSR) da Capes, professor Alexandre Marafon Favero, também esteve presente no evento, palestrando sobre os Programas de Fomento da Capes de Apoio à Pós-Graduação e Pesquisa no País.

Em sua fala, o professor destacou o crescimento de concessão de bolsas de pesquisa na UFLA nos últimos anos. No mestrado em 2010 eram 268 bolsas, em 2016 o número chegou a 392. Já com relação ao doutorado eram 196, passando para 521.  Além disso, na Pós-Graduação o número saltou de 35 para 90.  “O investimento de 2010 para 2016 passou de 7,5 para 22,9 milhões”, destacou.

Durante o Congresso, a coordenadora adjunta de Mestrados Profissionais da área de ensino da Capes, professora Hilda Helena Sovierzoski, também palestrou sobre a evolução e perspectivas dos Programas de Mestrados Profissionais. Também estiveram presentes o professor Gesil Sampaio Amarante da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus- BA; o professor Ronaldo Lopes Oliveira, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA; o professor Frederico José Lustosa da Costa, da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói-RJ, entre outros.

O pró-reitor de Pós-Graduação avaliou positivamente o Congresso, com grandes palestrantes de impacto e um novo formato. “As apresentações dos discentes desta vez foram orais, com a submissão de mais de 500 resumos. E ainda destaco as honrarias que tivemos neste ano, com o prêmio para as melhores teses”, ressaltou. 

Com a colaboração de Rhuane Jackeline Pereira Silva- bolsista Proat/UFLA. 

Iniciaram nesta segunda-feira (4/12) o 2º Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia (Comet) e a 2ª Semana de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A solenidade de abertura ocorreu às 18h30 no Salão de Convenções. O evento ocorrerá até sexta-feira (8/12). 

Na ocasião, a presidente do Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia, professora Giselle Borges Moura, do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA), destacou a importância de trabalhar a união das engenharias, com todos os cursos integrados da Universidade.

O chefe do DEG, professor Carlos Eduardo Silva Volpato, também ressaltou que o Comet nasceu já no âmbito das novas engenharias, ABI/UFLA. “A ideia agora é que o Congresso percorra outras universidades a cada dois anos”, relatou. Volpato também salientou que o Departamento de Engenharia está crescendo e possibilitando o ingresso de novos profissionais excelentes para compor o quadro da Universidade.

Também esteve presente na abertura a vice-reitora da UFLA, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho. “Com esses cursos novos conseguimos colocar a UFLA como referência também nas Engenharias. E a transição que está ocorrendo no Departamento de Engenharia está sendo de uma forma fantástica. Recebendo esses professores novos que são geniais”, comentou. Édila também enfatizou sua satisfação como docente e pesquisadora em estar formando profissionais cada vez melhores.

Após os pronunciamentos ocorreu a palestra de abertura do evento com o engenheiro mecânico Carlos Bastos Abraham sobre o “Projeto da Federação Nacional dos Engenheiros”. Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, Carlos Bastos é presidente da Federação Nacional dos Engenheiros e vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Santa Catarina.