Delegação composta por 18 professores e sete estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), incluindo o reitor, professor José Roberto Scolforo, visitou a Universidade de Delaware, Estados Unidos, para um workshop de avaliação e renovação do acordo de cooperação e colaboração entre as instituições. A ação faz parte de um amplo programa de internacionalização que a UFLA desenvolve e em breve será apresentado à comunidade acadêmica.

A parceria entre as duas universidades teve início em 2010, quando foi assinado um acordo de cooperação para realização de intercâmbio de professores e estudantes (graduação e pós-graduação) e atividades de ensino, pesquisa e extensão. Desde então, foram realizadas diversas ações de cooperação, incluindo intercâmbios, realização de workshops e diversos projetos colaborativos de pesquisa.

Com a renovação do acordo, o objetivo é que sejam ampliadas as parcerias em diferentes áreas do conhecimento e contribua para o acordo complementar de dupla titulação, que vem sendo negociado entre as duas instituições. Por meio do Programa, o estudante poderá ter o título do Mestrado reconhecido pela UFLA e pela universidade americana, semelhante ao acordo já existente com a Universidade de Lancaster (Reino Unido).

Na avaliação do reitor da UFLA, professor Scolforo, acordos de cooperação como o firmado com Delaware fortalecem a imagem da Universidade no contexto acadêmico internacional, contribuindo para difundir a excelência da UFLA em temáticas já consolidadas e em áreas estratégicas para aumentar ainda mais a sua qualificação.

“Fico feliz e honrado com a distinção com que nossa delegação foi recebida. Representantes de Delaware valorizam a parceria com a UFLA, destacando-a como uma instituição de referência e credibilidade”, enfatiza Scolforo.

O acordo geral foi assinado pelo reitor da UFLA, professor Scolforo, e pelo reitor da Universidade de Delaware, professor Patrick Harker. A delegação brasileira foi recebida também pelo vice-diretor para programas acadêmicos e de pesquisa da Faculdade de Agricultura e Recursos Naturais, Tom Sims, além de representantes do escritório de admissão da Universidade.

Participaram da delegação brasileira o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria Lima; o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior; a chefe de gabinete, professora Ana Carla Marques Pinheiro, além dos professores Luiz Roberto Guimarães Roberto (DCS), Patrícia Paiva (DAG), Renato Paiva (DBI), Disney Ribeiro Dias (DCA), Rosane Schwan Dias (DBI), João Cândido de Souza (DBI), Antônia dos Reis Figueira (DFP), Maria Alves Ferreira (DFP), Elaine Aparecida de Souza (DBI), Júlio Neil Louzada (DBI), Eduardo Alves (DFP), Guilherme Lopes (DFP), Luciano Pereira (DMV), Joel Sugano (DAE) e Pedro Castro Neto (DEG).  Participaram ainda os estudantes Cintia Lacerda Ramos, Evanise Penido, Marina Resende, Fábio Ono, Douglas do Amaral e Silvino Moreira e a pesquisadora Cláudia Regina Gontijo Labory.

Segundo o professor Chalfun, a missão técnica possibilitou a aproximação entre pesquisadores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, expandindo a abrangência da cooperação. Ele destaca que foram abertas novas possibilidades, com a sinalização de novas parcerias e intercâmbios.

A Universidade de Delaware foi criada em 1833 e localiza-se no estado de mesmo nome. Seu principal câmpus fica na cidade de Newark, próxima a Washington e Nova Iorque. A universidade possui quatro Programas Associados, 79 Programas de Mestrado e 39 Programas de Doutorado, distribuídos em sete ”Colleges”, que trabalham em colaboração com 50 outros centros de Pesquisa.  Possui cerca de 16.000 alunos de graduação, 3.500 alunos de pós-graduação e 1.000 estudantes em cursos profissionais e estudos continuados em várias partes dos Estados Unidos.

Parte dos recursos da viagem foi financiada pela Universidade de Delaware, por meio de projeto aprovado na National Science Foundation (NSF).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em medida liminar, determinou o fim da greve dos servidores das universidades, institutos federais e do Colégio Pedro II. Os técnicos administrativos das universidades devem retornar imediatamente às suas atividades.

O relator da ação de dissídio de greve, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho,  determina, a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que os sindicatos representantes das categorias se abstenham de realizar qualquer paralisação de atividades em todo o território nacional.

Na decisão, fica também proibida a realização de bloqueios ou empecilhos à movimentação de pessoas nas instituições de ensino, sejam servidores, autoridades ou usuários.

Em caso de descumprimento das ordens judiciais, as entidades sindicais terão que pagar multa diária de R$ 200 mil.

No documento do STJ, ressalta-se que não está sendo negado aos trabalhadores o direito de reivindicar melhorias na remuneração e na estrutura das instituições. Contudo, a condição de servidores públicos agrega responsabilidades que devem ser atendidas.

Seguindo à decisão, o MEC enviou ofício aos reitores, com cópia da decisão do Superior Tribunal de Justiça, datado de 16 de junho de 2014, que trata de cumprimento de Liminar concedida à Ação Judicial nº 0139295-10.2014.3.00.0000, impetrada contra a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Federais – Fasubra e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – Sinasefe e suas respectivas seções sindicais.

Diante da decisão judicial, os reitores deverão prestar as devidas informações à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), imediatamente, caso seja verificado o descumprimento da liminar, para providências.

Leia a decisão do STJ

Leia o ofício do MEC aos reitores

O Comando Local de Greve dos Técnicos Administrativos, em parceria com o Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFLA), Centro Acadêmico do Curso de Letras (UFLA) e professores da Educação Básica realizaram nesta quarta-feira (11) o 1º Manifesto Cultural em Defesa da Educação Pública e de seus Profissionais.

O evento foi realizado em frente ao Restaurante Universitário (RU), com uma programação diversificada: oficinas, exposição de fotografias, Maracatu, apresentações musicais e sarau de poemas e poesias. Entre as apresentações, representantes dos grupos e categorias presentes justificaram a iniciativa com a defesa das pautas de reivindicação.

De acordo com o servidor Hugo César Tadeu, o manifesto cultural objetivou chamar a atenção de todos os segmentos da Universidade, aliando arte e conscientização.