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Última oportunidade para realização do teste Toefl ITP em julho – inscrição até 16/7

A partir de agosto de 2015, todos os candidatos à iniciação científica deverão apresentar o comprovante de realização do exame

isfEm julho, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) realiza seis aplicações do teste de nivelamento Toefl ITP. No próximo domingo (16/7), será a última oportunidade dessa oferta, com realização gratuita, no câmpus da Universidade. Podem se inscrever estudantes, professores e técnicos administrativos.

As inscrições para o Toefl ITP devem ser feitas com antecedência mínima de três dias antes do teste, exclusivamente no site http://isfaluno.mec.gov.br/ (opção testes de proficiência).

O resultado do exame é pré-requisito para estudantes terem acesso ao curso My English Online – MEO e os estudantes bloqueados terem o acesso liberado. Professores e técnicos administrativos também devem realizar o teste para terem acesso ao curso online e cursos presenciais do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF-Inglês).

Nova exigência

Como parte do Programa de Internacionalização da UFLA, a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) exigirá, a partir de agosto de 2015, que todos os candidatos à iniciação científica apresentem comprovante de realização do exame Toefl-ITP., inclusive os estudantes que pleitearão renovação de bolsa.

Dessa forma, os alunos que concorrerão às vagas em editais lançados a partir de agosto, em todos os programas oferecidos pela PRP (Pibic-UFLA; Jovens Talentos; Pibic-Fapemig; Pibic-CNPq; Pivic-UFLA e Pibiti-CNPq), deverão se inscrever e realizar o teste.

Sobre o teste

O Toefl ITP é um exame de proficiência em língua inglesa, cujo resultado pode ser usado para a inscrição em programas de intercâmbio como o Ciência sem Fronteiras e outros que ofertem bolsas de estudo em países de língua inglesa. Além disso, o exame é utilizado como diagnóstico de nivelamento para a inscrição em cursos presenciais do programa Idiomas sem Fronteiras, que atualmente são ofertados tanto para estudantes quanto para servidores de universidades federais.

Não há exigência de nivelamento mínimo em Inglês para a participação no teste. Também não há reprovação no Toefl ITP, é apenas um indicador do nível de proficiência em língua inglesa. Aqueles que quiserem aprimorar sua pontuação podem realizar o teste novamente em editais posteriores.

As inscrições devem ser realizadas pelo Sistema isfaluno.mec.gov.br

Mais informações sobre o Toefl ITP no Programa IsF podem ser acessadas em Teste de Nivelamento.

Na página Documentos do Portal IsF há o Examinee Handbook e o Manual do Candidato, que auxiliam o aplicante na preparação para o teste, e o Manual de Acessibilidade para candidatos com necessidades especiais na realização da prova.

 

Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação é aprovado na Câmara dos Deputados

A Câmara dos deputados aprovou no dia 9 de julho o Projeto de Lei 2177/11, que institui o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  O texto traz avanços na relação entre pesquisadores de instituições públicas e o setor privado, altera a Lei das Fundações de Apoio e aponta melhorias para a Lei de Licitação. O documento foi aprovado na íntegra, construído em parceria com entidades ligadas à ciência, tecnologia, inovação e educação. A matéria precisa ser votada ainda pelo Senado.

“O PL 2177 foi elaborado para atender a comunidade científica brasileira, e desta forma foi aprovado. Já estamos dialogando com senadores para que o texto seja aprovado como saiu da Câmara e temos respostas positivas. Quando sancionado teremos uma lei, juntamente com a Emenda Constitucional 85, que constituirão o verdadeiro marco legal de CT&I. É uma contribuição para os novos caminhos de desenvolvimento do nosso País”, considerou o deputado Sibá Machado, relator do projeto.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) acompanhou e deu sugestões para elaboração do projeto, com foco nos avanços para a pesquisa nas Universidades Federais. No dia 18 de junho a Associação, juntamente com outras entidades, se reuniram com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para pedir celeridade na votação do projeto de lei. “As universidades estão contempladas nas mudanças propostas no projeto por estarem de acordo com o que reivindicamos para tornar mais eficiente nossas atividades de pesquisa. Esse é objetivo da nossa interlocução com o Congresso”, afirmou o presidente da Andifes, Targino de Araújo.

GANHOS PARA UNIVERSIDADES

A primeira garantia do PL que interessa diretamente às universidades federais é a permissão da ampliação do período em que os pesquisadores das universidades e de instituições de ciência e tecnologia (ICTs) públicas possam atuar na iniciativa privada. Nesse caso, o PL amplia de 120 horas anuais para 416 horas o período de cessão (8 horas semanais). Pela proposta, os docentes também poderão ocupar cargo de dirigente máximo de fundações de apoio e ser remunerado para tal função.

Sobre alterações na Lei das Fundações de Apoio (9.958/94) as mudanças permitirão que parque tecnológicos e incubadoras ligadas a ICT usem a Fundação de Apoio, autorize que receitas de atividades previstas na Lei de Inovação sejam depositadas diretamente na Fundação e que Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) com identidade jurídica própria sejam criados na forma de Fundação de Apoio.

Na área da Lei de Licitação (8.666/93) a projeto cria o conceito de produto para pesquisa e desenvolvimento e altera o artigo 24, o que agiliza a dispensa de licitação na aquisição e na contratação de produtos para pesquisa e desenvolvimento, facilitando a aquisição de resultados de P&D pela própria instituição. Sobre o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), deverão ser incluídas ações em órgão e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação.

Com informações da Andifes

 

Palestras do 6º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira estão disponíveis em vídeos

Evento, tradicional na abertura da Expocafé, reuniu cerca de 500 participantes
Evento, tradicional na abertura da Expocafé, reuniu cerca de 500 participantes

Em sua 6ª edição, o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira marcou a abertura da Expocafé 2015, realizada na Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas, no período de 30 de junho a 3 de julho. O evento reuniu pesquisadores, técnicos, consultores e produtores, sob a coordenação científica do professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA).

Os interessados na temática mecanização da lavoura cafeeira, que tiveram a oportunidade de assistir às palestras e os que não puderam participar do Simpósio, agora poderão ver e rever as apresentações em vídeos, disponibilizados na Rede Social do Café – Peabirus. Os vídeos foram gravados e estão disponibilizados no link Café Web TV, projeto que recebe o apoio do Instituto Agronômico, UFLA, Inovacafé, Fapemig e Consórcio Pesquisa Café.

A programação foi positivamente avaliada pelos participantes. Entre os temas abordados, inovações no período pós-colheita; reuso da água no processamento do café; preparo profundo do solo em tempos de escassez de água; planejamento da eficiência mecânica e erosão na lavoura cafeeira;  manejo da lavoura cafeeira visando a mecanização; novo conceito de mecanização de colheita do café, gestão dos custos no manejo mecanizado da lavoura cafeeira e a análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira.

Especialista e difusor da mecanização no Sul de Minas, o professor Fábio Moreira apresentou, uma análise técnica e econômica da mecanização em lavouras cafeeiras. Em sua fala, relembrou a primeira Expocafé, realizada em 1998 sob a coordenação da UFLA, e que, neste período, o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo.

O professor destaca que hoje a realidade é bem diferente. Cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza.

Em sua avaliação, o simpósio foi muito bem aproveitado pelos participantes, pois as palestras foram cuidadosamente programadas para aliar resultados de pesquisas e também a prática de profissionais que lidam com a mecanização diretamente no campo.

Na programação, também houve a palestra do professor Flávio Meira Borém (DEG/UFLA), que apresentou as inovações no período pós-colheita. Entre os temas abordados, os estudos recentes sobre a qualidade do café, incluindo a interação entre genótipo e ambiente; além das tecnologias pós-colheita, com destaque para o processamento de secagem e armazenamento voltados para prolongar a qualidade dos cafés especiais.

Confira o Cardápio de Palestras

Confira a reportagem da TV Universitária sobre o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira – Reportagem Lídia Bueno e imagens Jésus Rafael

 

 

 

Professor da UFLA foi convidado especial da International Silage Conference – mudanças climáticas e erros de manejo foram o foco da apresentação

professor Thiago Bernardes apresenta resultados de pesquisa durante a 17ª International Silage Conference
professor Thiago Bernardes apresenta resultados de pesquisa durante a 17ª International Silage Conference

No período de 1 a 3 de julho, o Brasil sediou pela primeira vez a International Silage Conference, considerada a mais importante para os pesquisadores que trabalham com silagem no mundo. O evento foi realizado em piracicaba, tendo como instituição anfitriã a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”Universidade de São (Esalq/USP). Apenas doze pesquisadores foram convidados como prelecionistas especiais, entre eles, o único brasileiro foi o professor Thiago Bernardes, do departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA).

Durante a apresentação, com a presença de pesquisadores de diferentes partes do mundo, o professor ressaltou as práticas mais comuns no Brasil para a produção de silagem, incluindo os desafios e avanços nos últimos anos. De acordo com o professor, o convite é resultado do impacto de um artigo recentemente publicado pelo grupo de pesquisa da UFLA no Journal of Dairy Science, um dos periódicos mais importantes da área de Zootecnia.

O artigo traz um levantamento realizado com cerca de 300 produtores de 25 estados brasileiros, sobre as práticas de confecção e uso de silagens em fazendas leiteiras. No estudo, ficou evidenciada a existência de dois grandes grupos de produtores, aqueles que possuem recursos financeiros e que adotam tecnologias e o outro grupo, geralmente caracterizado pelos pequenos que ainda sofrem com falta de equipamentos e insumos. Este segundo grupo geralmente confecciona silagem de pior qualidade, pois não possuem máquinas para se realizar a colheita na época correta, os quais dependem de empréstimo de equipamentos. Os grandes produtores, de forma geral, confeccionam silagens de qualidade satisfatória, mas enfrentam falta de mão de obra.

Por meio dos resultados desta pesquisa foi possível concluir que os produtores brasileiros necessitam de mais linhas de crédito para adquirir equipamentos e de uma extensão rural mais eficiente, de forma que haja uma conexão segura entre as pesquisas que são desenvolvidas e as práticas que são aplicadas.

“Ambos os grupos têm sofrido com as mudanças climáticas, principalmente a seca, que afeta a produtividade das culturas, além de erros de manejo, que são considerados básicos para quem está na atividade”, enfatizou.

Além do professor Thiago Bernardes, sete integrantes do Núcleo de Estudos sobre Forragicultura (Nefor) participaram da conferência para apresentação de trabalhos na forma de pôsteres.

Oportunidades no programa Fulbright – inscrições prorrogadas até 20 de julho

internacionalizacaoAs inscrições para três programas do programa Fulbright – Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos e o Brasil –  foram prorrogadas para o dia 20 de julho. As oportunidades oferecidas são para professores ou pesquisadores com comprovada experiência nas áreas de Ciências Agrárias, com preferência em manejo de águas para produção de culturas, ou sistemas de pastagem (Universidade de Nebraska); e ainda para os que preferem desenvolver atividades de pesquisa em um semestre acadêmico no Kellogg Institute for International Studies (Universidade de Notre Dame).

Há ainda oportunidade para aqueles que tenham interesse em realizar atividades de ensino e pesquisa nas áreas de relações; movimentos ou políticas raciais; estudos feministas/de gênero; antropologia cultural; sociologia ou economia política; história; estudos culturais; comunicação (UMass ­ Amherst).

Para a Cátedra Fulbright em Ciências Agrárias na Universidade de Nebraska é necessário ter no mínimo cinco anos de experiência profissional qualificada na área e ter concluído o doutorado até 31 de dezembro de 2009, dentre outros requisitos, que podem ser consultados por meio do Edital completo. Um dos benefícios é a remuneração no valor de US$ 22,000, para manutenção e passagem aérea de ida e volta.

Na Cátedra em Democracia e Desenvolvimento Humano da Universidade de Notre Dame também é necessário que o candidato tenha no mínimo cinco anos de experiência profissional qualificada na área e ter concluído o doutorado até 31 de dezembro de 2009, além das demais exigências acessíveis no Edital completo.

Já na Cátedra em Estudos Brasileiros UMass ­‐ Amherst é preciso ter dez anos de experiência profissional na área de ciências humanas ou sociais com produção intelectual compatível e ter concluído o doutorado até 31 de dezembro de 2006. A remuneração oferecida é no valor de US$ 18,000, para manutenção e passagem aérea de ida e volta. Mais informações devem ser consultadas no Edital completo.

Além disso, uma nova oportunidade é oferecida pela Fulbright , o  Institutional Linkages Through Fulbright Specialists Programque envolve Instituições brasileiras em cooperação com países lusófonos: Angola, Cabo Verde, Moçambique ou Timor Leste. As propostas deverão incluir a permanência de um especialista norte-americano durante três semanas em um dos países de língua portuguesa acima mencionados e mais três semanas no Brasil. Para esse programa as inscrições estarão abertas até 31 de agosto.

Mais informações podem ser obtidas no site da Fulbright Brasil, que está com um novo layout, proporcionando fácil acesso aos editais disponíveis, além de depoimentos e entrevistas.

Texto: Camila Caetano – bolsista/UFLA

Minicursos movimentam o estande da UFLA e Inovacafé durante a Expocafé 2015

UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015
UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015. Estande reuniu produtores, profissionais e estudantes em torno da temática.

Por mais uma edição, a Expocafé, maior feira temática da cafeicultura no País teve recorde de público e apresentou as tecnologias e tendências que norteiam o setor. No espaço destinado à Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Agência de Inovação do Café (Inovacafé) houve ampla programação de palestras durante os três dias do evento, com cerca de 300 participantes nos minicursos oferecidos por estudantes que compõem os núcleos e grupos que têm o café como fonte de estudo.

Ao todo, cerca de 60 estudantes da UFLA participaram da feira. Desta vez, além da participação efetiva nas dinâmicas de campo, os estudantes também movimentaram o estande da UFLA e Inovacafé, com a apresentação de palestras, minicursos, apresentação de pôsteres e pôsteres, atendimentos aos produtores.

Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos
Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos

As apresentações foram organizadas pelos núcleos: Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf); Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumos de Café (QI Café); Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café), Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD) e Centro de Inteligência em Mercados (CIM).

Os membros do Núcleo de Estudos em Cafeicultura – Necaf, que em 2015 completa 20 anos de fundação, contribuíram para a realização das dinâmicas de campo nas lavouras experimentais da Fazenda Experimental da Epamig, incluindo a responsabilidade por uma estação de campo, em que puderam expor as propostas e tecnologias do projeto Necaf em Campo. No estande da UFLA e Inovacafé, os estudantes do Necaf apresentaram dois minicursos: Nutrição do cafeeiro: sinônimo de vigor e produtividade e Implantação da lavoura cafeeira: o primeiro passo para o sucesso.

Para o coordenador-geral do Necaf, Leonardo Luiz Oliveira, a participação na Expocafé já é uma tradição para o núcleo, tendo colaborado para a sua realização desde a primeira edição em 1998. “Neste ano podemos participar efetivamente juntamente com os demais núcleos de estudos que integram a Inovacafé”, comentou.

Para a mestranda Maísa Mancini Matioli de Sousa, do QICafé, a apresentação da palestra “Influência da classificação e da torração na qualidade do café”, permitiu uma interação com o visitante da feira que estava interessado em obter ou ampliar o conhecimento a respeito dos cafés de qualidade. “O resultado dessa interação foi bastante positivo, podendo ser avaliado pelo feed back de alguns dos participantes das palestras, através de e-mails e telefonemas”, considerou.

Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias
Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias

Avaliação e projetos futuros

O desempenho dos estudantes durante a feira foi positivamente avaliada pelo assessor de Empreendedorismo e Inovação da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, que também é diretor da Agência de Inovação do Café – Inovacafé e coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café. Ele destacou a participação e integração dos núcleos de estudo como uma forma efetiva de apresentar os trabalhos realizados na Universidade.

Para o próximo ano, Luiz Gonzaga adianta que essa participação será ainda maior, com um planejamento para a expansão do estande e apresentação de novas temáticas, como ensinar ao cafeicultor os pontos estratégicos no processo de exportação do café e também as alternativas para investir em novos empreendimentos.

Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade
Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade

Ainda no estande da UFLA, o visitante da feira tem a oportunidade de conhecer as últimas publicações da Editora UFLA e conhecer as tecnologias desenvolvidas no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café).

Atualmente, a Expocafé é promovida pela Cooperativa de Cafeicultores da Região de Três Pontas (Cocatrel), em parceria com a Epamig e apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

 

 

Proposta para PPI é apresentada à comunidade acadêmica – sugestões serão recebidas até sexta-feira (10/7)

Comissão apresenta documento que  explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição
Comissão apresenta documento que explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição

Nessa segunda-feira (6/7), membros da comissão designada para a elaboração de uma proposta para o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) fez a apresentação do documento em duas sessões públicas, realizadas no Salão dos Conselhos, Prédio da Reitoria.

O documento explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição. A proposta foi construída coletivamente, fruto da ação e intervenção de todos os setores e áreas da UFLA. Após a apresentação do documento e a sistematização das sugestões da comunidade acadêmica,  o processo deverá ser finalizado com a apreciação e aprovação dos conselhos superiores, que representam todas as instâncias deliberativas e colegiadas.

A nova proposta pode ser visualizada neste link e está aberta a sugestões até o dia 10 de julho de 2015, pelo e-mail ppi@reitoria.ufla.br.

Participação e aprimoramento

Para a pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho, que preside a comissão designada para a elaboração do documento, a participação de todos é importante, já que o PPI estabelece diretrizes e promove a articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com os projetos pedagógicos de cursos, com os conteúdos curriculares e com as ações que sustentam o cumprimento da missão da Universidade.

Na avaliação do professor Ronei Ximenes Martins, o PPI tem uma dimensão conceitual, que exige um processo de reflexão e sensibilização contínuo, e que acaba por modificar a vivência na Universidade.

Durante a apresentação do documento, todos os membros da comissão e os professores envolvidos na temática destacaram a importância do PPI como instrumento teórico-metodológico que define as políticas e diretrizes para a organização pedagógica da UFLA, norteando as ações voltadas para a vivência e consecução da missão e objetivos institucionais. 

Trata-se de um plano de referência para a ação educativa da instituição que tem uma dimensão de ideais a serem perseguidas, ao mesmo tempo em que define objetivos e diretrizes tangíveis e aplicáveis ao dia a dia da universidade.

Confira a minuta do novo Projeto Pedagógico Institucional

 

 

 

UFLA e ABC/Itamaraty assinam novo acordo para aperfeiçoamento de técnicos africanos na cultura do algodão

Reitor da UFLA, professor Scolforo e o embaixador Fernando José Abreu assinam acordo de cooperação. Foto Marcelo Guimarães - ABC
Reitor da UFLA, professor Scolforo e o embaixador Fernando Abreu assinam acordo de cooperação. Foto Marcelo Guimarães – ABC

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) deu mais um passo na trajetória de capacitação de profissionais africanos na cultura do algodão. Na sexta-feira (3/7), foi assinado o acordo que prevê o desenvolvimento do “Projeto Regional para o Aperfeiçoamento de Técnicos Africanos em Cotonicultura”, em cerimônia no Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty. O projeto foi endossado pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), embaixador Fernando José Marroni de Abreu, e pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo. O evento contou com a presença de representantes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

O projeto tem como objetivo fortalecer as bases da cadeia produtiva do algodão e da agricultura familiar em países africanos. Estão previstos cursos anuais, teóricos e práticos, ministrados pela UFLA, com carga horária de 320 horas-aula.  Em princípio, a seleção dos países para cada versão ocorrerá com base em afinidade linguística.

De acordo com a ABC, em momento oportuno, será divulgado, por meio das embaixadas brasileiras na África, o edital detalhado para o processo seletivo. A depender dos resultados alcançados, poderá ser pensada a ampliação da iniciativa, com a realização de novas edições do curso, também para países em desenvolvimento de outras regiões.

A cerimônia de assinatura contou com a presença de representantes do Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Foto: Marcelo Guimarães - ABC
A cerimônia de assinatura contou com a presença de representantes do Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Foto: Marcelo Guimarães – ABC

O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos.

Durante a reunião, o reitor da UFLA destacou o aspecto social do projeto e a motivação da Universidade em ampliar a cooperação com países africanos, uma das metas previstas no Programa de Internacionalização. Além do projeto assinado, Scolforo apresentou outras propostas de colaboração, que preveem a ampliação do acordo para outras culturas e áreas do conhecimento. Entre as propostas, a oferta de cursos de graduação a distância para ampliar a capacitação dos técnicos e, consequentemente, as alternativas de desenvolvimento regional.

O reitor também agendou nova reunião, no Itamaraty, para tratar de projetos que visam aumentar o número de estudantes africanos nos programas de pós-graduação da UFLA, em especial, aqueles com interface em agricultura tropical.

Histórico da parceria

Em 2014, a UFLA desenvolveu o projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos.

No período de 3 a 17 de maio, cinco professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão em três países da África: Quênia, Tanzânia e Burundi. Participam da viagem os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG), Alessandro Veloso Vieira (DEG) e Pedro Castro Neto (DEG).

A UFLA também é referência em tecnologia para a República Democrática do Congo (RDC), no âmbito do Projeto Vozes da África. Coordenado pelo professor Gilmar Tavares, o projeto de capacitação em Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária teve início em 2011, com o apoio e financiamento da ABC, e sucesso reconhecido pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.

 

Revista de tecnologia e ciência será distribuída na UFLA nesta semana

polyteckNesta semana, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) terá a oportunidade de conhecer a revista Polyteck – publicação gratuita de tecnologia e ciência desenvolvida para estudantes e professores universitários.

Trata-se de um projeto de educação e divulgação científica que busca complementar a formação dos estudantes brasileiros, ajudando a formar profissionais mais criativos e inovadores, dispostos a encontrar novas soluções para velhos problemas.

A revista é iniciativa de um grupo de ex-intercambistas do programa Ciência sem Fronteiras – CSF, de alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na University of Pennsylvania, EUA.

Apaixonados por tecnologia e ciência, a equipe editorial da revista acredita que essas são as áreas que têm maior potencial para causar transformações positivas na sociedade. Por isso busca incentivar o universitário a ampliar seus conhecimentos através da leitura, e também para lembrá-lo de que é possível ir além da sala de aula. A Revista Polyteck tem um layout jovem e linguagem clara e acessível para qualquer universitário.

Na UFLA, o estudante de Agronomia Celismar Oliveira é voluntário na divulgação da revista.

Informações no site http://www.polyteck.com.br/