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I Virada Cultural foi realizada no fim de semana – apesar do frio intenso, público superou as expectativas

Com entrada gratuita e aberta a toda comunidade, a Virada Cultural foi realizada no Campo da Associação Atlética Ferroviária
Com entrada gratuita e aberta a toda comunidade, a Virada Cultural foi realizada no Campo da Associação Atlética Ferroviária

A noite deve ter sido a mais fria registrada no ano. Mas a I Virada Cultural, organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE – Gestão “Na Pegada”) com o apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA) atingiu o objetivo: proclamar a arte e a cultura para um público diversificado de Lavras e região. Foram 18 horas de programação, a cada hora uma nova apresentação reuniu diferentes estilos musicais, teatro, intervenções de poesia e dança.

No palco principal, o show do cantor, compositor e multi-instrumentista Beto Guedes, atraiu a atenção do público composto de fãs e jovens estudantes que ouviram pela primeira vez os sucessos que embalaram a geração anos 70, no antológico LP “Clube da Esquina”. Uma oportunidade para resgatar a admiração dos que já conheciam a sua obra e apresentar o músico mineiro aos mais jovens, que poderão pesquisar sua trajetória musical ao lado de uma turma talentosa, como Milton Nascimento, Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e Toninho Horta.

No palco principal, o show do cantor, compositor e multi-instrumentista Beto Guedes
No palco principal, o show do cantor, compositor e multi-instrumentista Beto Guedes

Com entrada gratuita e aberta a toda comunidade, a Virada Cultural foi realizada no Campo da Associação Atlética Ferroviária, na zona norte da cidade. Com público flutuante durante a programação, cerca de quatro mil pessoas participaram do evento.

Viva a diversidade!

O evento começou às 18 horas do sábado (27/6) e finalizou às 11h15 do domingo (28/6). Para afastar o frio, muita música, para todos os gostos!  A primeira atração foi do “Maracatu Baque do Morro”, seguida das seguintes apresentações: Trivinil (rock), Juaneiros (pop rock e MPB), CIA Causart (teatro), Ziriguidum (MPB e Samba), V de Ventura (Indie Rock), Beto Gudes ( MPB – palco principal), Sax and Beats, MCS BBoys ( Hip Hop), Pira e os Meliantes (Pop rock e MPB), Gastos Operários (Soul – regaae), Formiga Dub, Câmera Menta (Indie Rock), Cabelinho da Lua (samba Rock e Forró) e Grupo N’Atividade (Samba – Pagode).

Banda Ziriguidum, formada por estudantes da UFLA: qualidade musical e repertório de primeira!
Banda Ziriguidum, formada por estudantes da UFLA: qualidade musical e repertório de primeira!

O reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, fez questão de assistir ao show principal do evento, Beto Guedes, e considerou a iniciativa dos estudantes de incentivo à cultura muito bem-vinda. “Temos que enfrentar os excessos típicos da juventude com a oferta sistemática de eventos culturais e esportivos. O equilíbrio entre educação e cultura colabora para a formação de um profissional diferenciado para o mercado de trabalho”, considerou.

Para a estudante Bruna Alvarenga Pontes, uma das organizadoras do evento no DCE, a avaliação é extremamente positiva. Não houve nenhuma ocorrência e as atrações foram muito bem recebidas pelo público, que superou a expectativa do grupo organizador. Ela comentou que a ideia de promover atividades culturais, em sintonia com a Direção Executiva da UFLA, só tendo a beneficiar a comunidade acadêmica e lavrense.

Destaques

No palco da I Virada Cultural, Companhia de Teatro CausArte  apresentou o espetáculo Cordel Estradeiro
No palco da I Virada Cultural, Companhia de Teatro CausArte apresentou o espetáculo Cordel Estradeiro

Todas as atrações foram bem elaboradas e agradaram a um público definido. Destaque para a qualidade musical da Banda Ziriguidum, formada por estudantes da UFLA e para a Companhia de Teatro CausArte. Elas representam a diversidade cultural da comunidade acadêmica, em especial, dos estudantes que chegam a Lavras, de diferentes regiões do País.

A Companhia de Teatro CausArte tem pouco mais de um ano, formada por atores amadores da Universidade que se juntaram para disseminar a arte da encenação. No palco da I Virada Cultural, o grupo independente apresentou o espetáculo Cordel Estradeiro, uma colagem de textos do próprio grupo inspiradas em peças de Ariano Suassuna, poemas do poeta paraibano Manoel Xudu Sobrinho (1932 – 1985) – mestre do repente e outros representantes da literatura de cordel.

“Estamos caminhando com esforço do próprio grupo. Essa é uma oportunidade para que a cidade possa conhecer o grupo e que possa ter mais atividades culturais na cidade, pois sentimos muita falta disso aqui”, avaliou Lorrayne Gabrielle, estudante e integrante do grupo.

Primeira edição foi realizada com sucesso, segurança e boa música para todos os gostos!
Primeira edição foi realizada com sucesso, segurança e boa música para todos os gostos!

Depoimentos

 “Eu canto sozinho há uns dois anos, a banda Trivinil tem apenas um mês de formação. Essa foi nossa primeira apresentação em público. Gostamos bastante da experiência, e o som estava com muita qualidade”. Ricardo Oliveira, 23 anos, vocalista da banda Trivinil (primeira a se apresentar na Virada Cultural)

“Gostei muito da iniciativa, porque em Lavras geralmente não tem muito incentivo à cultura. A Virada Cultural me proporcionou uma experiência diferente, com diversos tipos de atrações”. Isabela Almeida, 16 anos, estudante

 “É interessante ter em Lavras eventos desse porte, que além de bandas musicais também conte com apresentações culturais, como o Maracatu, peças teatrais, e até mesmo exclamação de poesias. Apesar do frio, fiquei o máximo que consegui e gostei de tudo que presenciei”. Maria Aparecida de Souza, administradora, 45 anos

Texto produzido com a colaboração de Camila Caetano (jornalista – bolsista/ASCOM
Fotos: Cibele Aguiar, Camila Caetano (Bolsista/ASCOM) e Leonardo Assad (Bolsistas/ASCOM). Clique na galeria correspondente, clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido. As fotos são postadas com baixa resolução para democratização do acesso. Caso queira alguma foto em especial, mande e-mail para ascom@ascom.ufla.br. 

Fotos Cibele Aguiar (atrações)

Fotos Leonardo Assad (público)

Fotos Camila Caetano

Jardim Botânico do Rio de Janeiro seleciona lideranças científicas

Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Jardim Botânico do Rio de Janeiro

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) instituiu o Comitê de Busca que recebe, até 9 de julho, inscrições de candidatos aos cargos de diretor de Pesquisa Científica e diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical – ENBT. O Comitê de Busca foi instituído pela Portaria JBRJ nº 52/2015, de 22 de maio de 2015, para subsidiar a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na indicação dos novos diretores, por meio de uma lista tríplice.

A seleção consta de duas etapas. Na primeira, será feita a análise da documentação, do currículo e do plano de gestão do candidato. A segunda etapa constará de uma apresentação pública, por parte dos candidatos aprovados na primeira etapa, de seu plano de gestão e de uma entrevista oral individual com o Comitê de Busca.

Patrimônio

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro se coloca com a missão de “Promover, realizar e difundir pesquisas científicas, com ênfase na flora, visando à conservação e à valoração da biodiversidade, bem como realizar atividades que promovam a integração da ciência, educação, cultura e natureza”.

Um dos dez mais importantes Jardins Botânicos do Mundo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga Monumentos Historicos, artisticos e arqueológicos, alem das especies raras de plantas da flora do Brasil e de outros países, Possuem cerca de 6.500 especies catalogas, algumas ameaçadas de extinção distribuidas em 54 hectares, ao ar livre e em estufas

O Jardim Botânico do Rio é um dos maiores centro de Pesquisa do Mundo, possuem cerca de 330 mil plantas desidratadas, uma Carpoteca com 5.800 frutos secos, Xiloteca com 8.000 amostras de madeiras e a mais completa Biblioteca da America Latina com cerca de 66 mil volumes e 3 mil obras raras.

Fundado em 13 de Junho de 1808 por D. João VI, na epoca ainda Principe Regente para aclimatar as especiarias vindas das Indias Orientais, as primeiras plantas que chegaram, vieram das Ilha Mauricio, do Jardim La Plampemousse entre elas a primeira palmeira imperial a Palma Mater

Para mais informações sobre o processo de seleção, acesse a Portaria JBRJ nº 52/2015.

Documentos de referência:

Regimento Interno do JBRJ

Relatório de Gestão JBRJ 2014 completo
Relatório de Gestão JBRJ 2014 resumido
Planejamento Estratégico

Fim de semana com teatro na UFLA – GUT e Grupo Teatro Construção fazem apresentações

Grupo Universitário de Teatro GUT - Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, em apresentação na Casa das Pedras
Grupo Universitário de Teatro GUT – Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, em apresentação na Casa das Pedras

A palavra ‘Teatro’ deriva do grego “theaomai”, que significa “olhar com atenção”. É esse justamente o sentido que a Coordenadoria de Cultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vem dando para a arte milenar, que associa literatura e encenação para continuar encantando o público. Trata-se de “olhar com atenção” as alternativas culturais para os membros da comunidade acadêmica e também para a sociedade de Lavras e região, ampliando o acesso à arte e à cultura, com programação eclética, aberta e gratuita.

Na sexta-feira (26/6), o Grupo Universitário de Teatro GUT – Insanos Incena, da Universidade Federal de Lavras, se apresentou na Casa das Pedras, no Câmpus Histórico da Universidade, com duas leituras dramáticas. O primeiro texto foi “Desolação”, de autoria de Marvin Rosa, membro do grupo, e, na sequência, o texto “Por aqueles que se afogavam em sonhos”, texto cedido pelo autor Bertho Horn.

Estudantes encenam duas leituras dramáticas do cotidiano
Estudantes encenam duas leituras dramáticas do cotidiano

Com casa cheia, os atores dividiram com o público as angústias do tempo contemporâneo. O grupo atual existe há dois anos e meio, tendo como componentes: Amanda Melo, Aldo César, Danuza Adriene, David H. Jorge, Marvin Rosa, Paulo Silvério, Gabriela Avelar e Gabrielle Pinheiro (coordenadora do grupo). O GUT é um projeto da Coordenadoria de Cultura/ Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – Proec, sendo coordenado pelo professor Silvério José Coelho.

Celebração à arte

Em comemoração aos 37 anos do Grupo Teatro Construção, serão realizadas diversas apresentações em Lavras nos meses de junho e julho. No sábado (27/6) foi realizado o primeiro espetáculo da programação – “Romeu e Julieta”, de Willian Shakespeare, na praça central do Câmpus Histórico da UFLA. Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.

Apresentação na praça do Câmpus Histórico - incentivo à cultura
Apresentação na praça do Câmpus Histórico – incentivo à cultura

O Grupo Teatro Construção participa de projetos em parceria com a Universidade para a divulgação do teatro e incentivo à cultura. Trata-se de um grupo de formação, produção e apresentação teatral que há 37 anos coloca o teatro em cartaz nos palcos, ruas e festivais. Com centenas de apresentações, montagens e dez peças no repertório atual, o Grupo percorre praças, escolas, universidades e empresas de diversas cidades. Conta com 15 integrantes, atores experientes e iniciantes, de todas as idades.

Também será realizada na UFLA uma oficina de interpretação teatral “A Arte do Improviso”, com Ricardo Calixto. Será uma oportunidade para que os interessados participem de laboratórios de expressão vocal, corporal e emocional, e ainda laboratórios de improviso e encenação. A oficina será oferecida nos dias 27 e 28 de julho, das 8h às 12h, na Casa das Pedras (Câmpus Histórico da UFLA).

Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.
Quem perdeu a apresentação terá mais uma chance para ver o espetáculo “Romeu e Julieta”, que será encenado mais uma vez, no dia 5 de julho, às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico.

A participação na oficina é gratuita, contudo é necessário fazer inscrição por meio dos telefones 3829-1585 (Alessandro) e 9149-7019 (Ricardo), ou ainda pelo e-mail: gtc@teatroconstrucao.com.br. Serão 30 vagas. É necessário ter a idade mínima de 14 anos.

Confira os próximos espetáculos:

  •  Espetáculo “Romeu e Julieta”, de Willian Shakespeare 

5 de julho, (domingo), às 11h30, na Praça do Câmpus Histórico da UFLA.

  • Espetáculo “A Lição”, de Eugène Ionesco

3 de julho (sexta-feira), às 20h, no Salão de Convenções da UFLA.

  • Espetáculo “O Médico Saltador” de Molière

4 de julho (sábado), às 20h, no Salão de Convenções da UFLA.

http://www.teatroconstrucao.com.br/

https://www.facebook.com/teatroconstrucao

gtc@teatroconstrucao.com.br

Confira a Galeria de fotos da Apresentação “Romeu e Julieta” – Grupo Teatro Construção. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

 

 

Abertas inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo

premio-andifesA Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) abriu inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo 2015. Em sua 16ª edição a premiação busca incentivar a produção jornalística e estimular o debate sobre educação, premiando matérias sobre ensino superior e educação básica, veiculadas em jornais, revistas e sites jornalísticos, não produzidas por Instituições Federais de Ensino Superior.

O prazo de inscrição vai até o dia 21/08/2015. Serão válidos os trabalhos publicados entre 1/1/2014 a 31/12/2014 e enviados com suas respectivas fichas de inscrição para sede da Andifes, em Brasília. Os vencedores de cada categoria, Educação Básica e Ensino Superior, receberão duas passagens aéreas de ida e volta para qualquer capital brasileira.

O Prêmio Andifes de Jornalismo tem abrangência nacional e em quinze anos de existência foram premiados 46 jornalistas, que produziram matérias sobre as mais variadas pautas, regionalizadas ou de caráter universal, envolvendo a educação em seus vários níveis, apontando seus avanços e desafios.

Edital/Ficha de inscrição

Prorrogado até quarta-feira (1º/7) o prazo para estudantes da ABI-Engenharias fazer a opção pelo curso predileto

No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência
No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência

No segundo semestre de 2014, tiveram início na Universidade Federal de Lavras (UFLA) quatro novos cursos de Engenharia (Civil, de Materiais, Mecânica e Química), com uma novidade: a Área Básica de Ingresso (ABI – Engenharia). No final do primeiro período letivo, o estudante sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência.

O prazo para os estudantes da ABI – Engenharia 2014/2 fazer essa opção foi prorrogado até a próxima quarta-feira (1º/7), por meio do Sistema Integrado de Gestão (SIG), pelo link ‘Portal do Aluno’ – ‘escolher curso predileto’.

Não haverá limite mínimo e máximo de estudantes em cada curso, ou seja, os estudantes poderão manifestar sua escolha pelo curso predileto, à vontade. No caso de haver disciplinas com procura superior à oferta, a prioridade das vagas será definida em função do curso escolhido e do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA).

Uma vez feita a opção, NÃO SERÁ OBRIGATÓRIO renovar a escolha do curso a cada período letivo. Apenas os estudantes que queiram modificar sua escolha nos semestres seguintes deverão acessar o SIG, dentro do prazo previsto no calendário escolar, para alterar o curso predileto.

Nessa fase de escolha, o estudante da ABI – Engenharias tem a ajuda de um professor mentor, responsável por orientá-lo a respeito das alternativas curriculares, além de ajudá-lo a superar os desafios acadêmicos para uma formação qualificada.

 

Tecnologias garantem mecanização para a cafeicultura de montanha

Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil
Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil. Foto: Marina Botelho

Tema foi abordado no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

O Brasil é o país maior produtor de café do mundo e Minas Gerais, se fosse um país, seria o segundo maior produtor. Cerca de 50% do café produzido no País vem das lavouras mineiras e boa parte delas está localizada no sul do Estado, em região montanhosa. Embora uma condição favorável para a produção de cafés de alta qualidade, a sustentabilidade econômica das propriedades dessa região é um desafio, já que a escassez de mão de obra exige o desenvolvimento de tecnologias que permitam a mecanização dessas lavouras.

O tema é tão importante que foi o tema escolhido para o primeiro Painel “Cafeicultura de Montanha” – apresentado no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil, realizado em Curitiba – Paraná, de 24 a 26 de junho. Durante a sessão, o professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da UFLA, apresentou um resgate histórico das tecnologias desenvolvidas para amenizar as dificuldades de se produzir café com competitividade nessas condições.

“Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo”, lembrou o professor Fábio Moreira. Mas a mensagem principal que ele passou está longe de ser pessimista. Ele apresentou uma análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira, incluindo o estágio tecnológico atual e as tendências do mercado.

Nesse contexto, o professor destaca que cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza.

Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo
Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo

O que a ciência e tecnologia estão buscando é justamente quebrar o paradigma da classe de declividade apta para mecanização, hoje não recomendada para terrenos acima de 20% de declividade. O professor esclarece que o desafio agora é oferecer ao produtor um pacote tecnológico que inclua o manejo da lavoura para a mecanização. Uma solução apresentada pelo professor Fábio Moreira é o sistema de terraceamento, que vem sendo avaliado por uma equipe da Universidade em parceria com outras instituições. Com resultados preliminares, já foi possível apontar uma economia de até 50% no manejo das lavouras neste sistema.

Do ponto de vista da mecanização, estão sendo projetados equipamentos com centro de gravidade mais baixo, chegando a colher em até 32% de declividade. Os equipamentos também são mais estreitos e com altura compatível com lavoras de montanha, além de serem multifuncionais, para colheita, poda e pulverização.

Adversidade e Qualidade

Ainda no Painel “Cafeicultura de Montanha”, o cafeicultor Adolfo Henrique Vieira Ferreira apresentou as práticas de manejo, estrutura de sua propriedade e medidas para a produção de café com qualidade diferenciada.

“O nosso objetivo é produzir café de qualidade. Como na montanha nós temos uma condição de ter uma maior qualidade, nós conseguimos agregar valor aos cafés especiais”, comentou Ferreira. Apesar das adversidades normalmente associadas a esse tipo de cafeicultura, o produtor aponta um futuro totalmente sustentável: “Nós possuíamos sustentabilidade social e ambiental, e estamos nos aproximando da sustentabilidade econômica. Hoje eu posso falar que o meu custo é bem próximo do custo da cafeicultura plana mecanizada”.

Como mediador do painel, Fernando Rezende Ratti, da Confederaç

Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras
Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras

ão da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), levantou quatro pontos importantes em relação à cafeicultura de montanha e sua mecanização: eficiência em custo, diferenciação, posicionamento do produto no mercado nacional e internacional e certificação. “Essas quatro frentes estão muito alinhadas para a sustentabilidade da cafeicultura de montanha”, concluiu.

Simpósio

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição está sendo realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. Cerca de 600 participantes trocam informações sobre café e fortalecem a maior rede de pesquisa sobre o produto no mundo.  Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, estão sendo apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento, a Rede Social do Café realiza a transmissão ao vivo pela internet e disponibilizará, posteriormente, o registro de palestras e trabalhos apresentados no simpósio. Clique aqui e acompanhe.

Texto com a colaboração da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

Cápsulas de café alteram padrão de consumo no Brasil e no mundo

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Professor Gonzaga apresenta o quadro das tendências de consumo de café no mundo. Foto: Marina Botelho

Professor da UFLA apresenta tendências durante o Simpósio Cafés do Brasil

As cápsulas de café caíram no gosto do consumidor e passou de tendência para uma realidade no Brasil e no mundo. O café em “dose única”, também conhecido como monodose, une praticidade com qualidade. Comparado ao modo tradicional para tomar um bom café em casa, uma xícara produzida a partir das cápsulas leva apenas 30 segundos.

O mercado de cápsulas de café foi um dos temas abordados pelo professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Luiz Gonzaga Castro Júnior, no primeiro dia da programação do IX Simpósio de Pesquisa Cafés do Brasil, realizado de 24 a 26 de junho, em Curitiba – Paraná. O professor participou do Painel Tendências do Consumo de Café, compartilhando a sessão com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, Nathan Herszkowicz e a mediação do pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Diretor da Agência de Inovação do Café – Inovacafé e coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café e Centro de Inteligência em Mercados, o professor Gonzaga apresentou os principais players do mercado e as tendência do consumo de café em diferentes partes do mundo, como China, Índia, Vietnã, México, Itália, Japão e Estados Unidos. Em todos os países, registra-se um crescimento significativo do consumo de cafés em cápsulas.

O professor destacou que além de toda a praticidade oferecida, as empresas do setor prezam por oferecer um produto diferenciado, com qualidade superior aos cafés torrados e moídos tradicionalmente comercializados no varejo. Nos Estados Unidos, por exemplo, maior consumidor de café no mundo, o aumento do consumo de cápsulas foi superior a 1000% nos últimos seis anos, já representando 15% do mercado. Na Itália, berço do café “espresso”, as cápsulas tiveram um crescimento de 220% no mesmo período.

Para o professor Gonzaga, as cápsulas seguem à tendência de se tomar café em casa, como a comodidade das máquinas modernas e qualidade superior do produto. Ele considera que o mercado de cápsulas tem alterado o padrão de consumo e as tendências apontam por inovações neste setor, em especial no desenvolvimento de novos materiais e apelo pela sustentabilidade. O fato é que o mercado avança e tira uma fatia de consumidores do torrado e moído tradicional e do café solúvel.

capsulas-divulgacaoEm sua avaliação, o crescimento do mercado das monodoses não deverá afetar o consumo mundial de café, que segue a uma constante. O que pode acontecer é uma maior competitividade do café arábica, com agregação de valor ao produto e valorização do segmento de cafés especiais.

Esse ponto também foi reforçado por Celso Vegro, especialista em análises do setor. Ele considera que o debate não deve estar na redução da quantidade de café consumido, mas sim, no valor adicional que o novo modelo de negócio pode movimentar. Vegro defende que o mercado de cápsulas poderá gerar novos empregos e receitas, com uma nova dinâmica que pode ser benéfica ao setor. “Trata-se de um mercado diferentes, com outra logística e muito investimento em inovação”, enfatiza.

Sobre a política de preço desse segmento, Vegro explica que com a quebra de patente da cápsula em 2013 e a entrada de novos concorrentes a tendência será a redução gradativa do preço, entretanto, vale a lei do mercado, e o brasileiro tem aceitado bem os preços praticados, com crescimento no consumo desse produto na ordem de 50% ao ano. Crescimento que tem atraído a atenção e investimentos de grandes empresas no país.

Em sua apresentação, Nathan Herszkowicz também reforçou a força do mercado das cápsulas como uma das principais tendências de consumo. Segundo maior produtor de café no mundo, o Brasil consume cerca de 40% do café produzido no país (20,3 milhões de sacas em 2014). Ele destacou que não cresce apenas o consumo de cápsulas, mas também o desenvolvimento de tecnologias e empreendimentos, incluindo pequenas empresas que estão testando o novo modelo de negócio em seus mercados regionais.

Conhecimento Compartilhado

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição está sendo realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. Cerca de 600 participantes trocam informações sobre café e fortalecem a maior rede de pesquisa sobre o produto no mundo.  Representantes dos setores que compõem o agronegócio café, como pesquisadores, técnicos da extensão rural, estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira participam do evento.

Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, estão sendo apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento é uma oportunidade para promover ampla discussão da comunidade científica com os diversos setores da cadeia produtiva do café, visando ao desenvolvimento de tecnologias para o aumento da competitividade, melhoria da qualidade do produto e sustentabilidade do setor.

Como tradicionalmente acontece, a UFLA é uma das apoiadoras do evento, que conta com a participação de estudantes e professores da Instituição.

Texto com a colaboração da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

 

 

Capes publica nota sobre a continuidade das bolsas do Pibid

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou nota em seu site oficial para esclarecer sobre a continuidade do pagamento das bolsas do Pibid – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência.

“Nenhum bolsista do PIBID que se encontra no sistema de pagamento da CAPES terá sua bolsa descontinuada.  que se encontra no sistema de pagamento terá sua bolsa descontinuada. Ressalta-se ainda que todos os comunicados desta instituição são divulgados pela Direção do órgão, não sendo autorizado o envio de mensagem de caráter oficial por servidores. A Capes informa que está se adequando ao limite orçamentário que lhe foi estabelecido, em permanente diálogo com o Ministério da Educação, de forma a garantir a manutenção dos programas e ações estruturantes e essenciais. Ressaltamos novamente que não haverá interrupção de programas em funcionamento”.

Sobre o Programa

O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Professor-visitante Nelson Lima finaliza período sabático na UFLA com homenagem

Professor Nelson Lima é homenageado, ao lado, as professoras Carla Luiza Ávila e Rosane Schwan
Professor Nelson Lima é homenageado, ao lado, as professoras Carla Luiza Ávila e Rosane Schwan

Nessa quarta-feira (24/6), foi encerrada mais uma fase na carreira profissional do professor Nelson Lima – professor-visitante na Universidade Federal de Lavras (UFLA) por um período de 12 meses. Professor catedrático da Universidade do Minho (MUM), em Braga, Portugal, compartilhou sua experiência com estudantes e professores, contribuindo, sobremaneira, para o fortalecimento do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola da UFLA (PPMA) e da Coleção de Culturas da Microbiologia Agrícola (CCMA).

Estudantes e professores prestaram homenagem ao professor Nelson Lima, com a entrega de uma placa em agradecimento pela temporada na Universidade e pela colaboração singular em diferentes aspectos: ministração de aulas, cursos, treinamentos, orientações, pesquisas e publicações conjuntas em periódicos com alto fator de impacto.

A professora Rosane Schwan (DBI/UFLA), coordenadora do Programa e diretora da CCMA, ressaltou a contribuição do professor Nelson Lima durante o período sabático na Universidade. “Aprendemos muito com ele. Só temos a agradecer pela convivência e por ter escolhido a UFLA para compartilhar sua experiência e conhecimentos”, destacou.

Além das relações humanas e dos vínculos fortalecidos pela convivência na Universidade, a presença do professor Nelson Lima contribuiu para ampliar a visibilidade e fortalecer ainda mais as metas de internacionalização do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e da Universidade. Rosane Schwan considerou que a convivência permitiu uma rica troca de experiências e abriu novas oportunidades de intercâmbios e parcerias, ampliando a rede de colaboração em áreas estratégicas.

professor Nelson Lima, durante primeiro curso ministrado na UFLA
professor Nelson Lima, durante primeiro curso ministrado na UFLA

Para Nelson Lima, a estadia na UFLA será para sempre uma lembrança memorável. Em seu agradecimento, ressaltou a importância de conviver com uma equipe de trabalho altamente capacitada, a dedicação dos jovens estudantes e as excelentes condições de trabalho. “Temos aqui um ambiente e infraestrutura favoráveis a grandes projetos de pesquisa. Tenho a certeza de que o processo de internacionalização da UFLA será cada vez mais acentuado”, reforçou.

Currículo destacado

Nelson Lima é o fundador e diretor da Coleção Portuguesa de Culturas de Fungos Filamentosos Micoteca da Universidade do Minho – MUM. Foi editor associado das revistas Journal of Applied Microbiology, Letters in Applied Microbiology (2006 a 2013) e é atualmente editor do The Open Mycology Journal. É avaliador de mais de 50 revistas internacionais da especialidade, bem como de projetos e de várias agências internacionais de financiamento à pesquisa, como por exemplo, no Chile (Conicyt), Brasil (Finep), Bélgica (Belsop) e na Comissão Europeia (FP7: Infrastructures – Data infrastructures for e-Science). De 2007 a 2010, foi membro da Direção Executiva da Federação Mundial das Coleções de Culturas (WFCC) e atualmente é o presidente da Organização Europeia das Coleções de Culturas (ECCO) para o mandato 2013-2016.

Professor catedrático da Universidade de Minho, orientou 28 dissertações de mestrado e 21 teses de doutoramento. Tem mais de 200 trabalhos publicados e perto de 300 comunicações e conferências em eventos científicos. Na base de dados Web of Science, tem 98 artigos publicados, e 99 na Scopus, o que lhe confere um ‘Fator H 22’, em virtude do alto número de citações. Durante o ano letivo de 2008, foi professor-visitante do Exterior na Universidade Federal de Pernambuco, e, nos últimos 12 meses, atuou como professor-visitante do Exterior, com bolsa Capes, no Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola da UFLA.

Contribuição para a CCMA

Equipe da CMMA: agradecimento pela contribuição do professor
Equipe da CMMA: agradecimento pela contribuição do professor-visitante

Durante o ano na UFLA, o professor Nelson Lima participou de diversos projetos de pesquisa, participou de defesas de dissertações e teses e ofereceu diversos cursos e treinamentos. Também participou de eventos nacionais e internacionais estampando em seu crachá o nome UFLA.

Dentre as ações que se empenhou na Instituição, vale destacar a contribuição para a o reconhecimento internacional da Coleção de Culturas da Microbiologia Agrícola (CCMA). Com a sua orientação e rede de colaboração, na função de consultor internacional, foi realizada nesta semana a primeira auditoria interna e a Coleção está preparada para requerer a auditoria externa por um órgão independente e externo a comunidade acadêmica para fins de certificação ISO 9001:2008.

Com a certificação, a Coleção da UFLA será a 2ª brasileira e a 27ª no mundo, dentre 670 cadastradas, a possuir o selo de reconhecimento internacional. Em maio de 2015 a CCMA foi registrada na World Federation for Culture Collections (WFCC), órgão internacional de registro de coleções e biodiversidade microbiana.

A auditoria interna foi realizada na quarta-feira (24/6), pela pesquisadora da Universidade de Minho, Portugal, Nicolina Dias, auditora independente da ISO 9001.

A CCMA está situada no Laboratório de Fisiologia e Genética de Microrganismos, integrante do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola da UFLA. O acervo, em torno de 4.000 linhagens, inclui bactérias, leveduras e fungos filamentosos, isoladas de diferentes substratos como solos, compostagem, silagem, frutos diversos, bebidas indígenas, café e cacau. Estas linhagens, isoladas ao longo dos últimos 18 anos de pesquisa, são preservadas através dos métodos de liofilização e criogenia.

De acordo com a diretora da CCMA, professora Rosane Schwan, o reconhecimento internacional é mais um orgulho para a Universidade, pois demonstra que a Coleção atende a um conjunto de critérios de qualidade e requisitos baseados em regulamentações internacionais. “ O registro dará mais visibilidade internacional para os trabalhos que fazemos e colocará a Coleção da UFLA à disposição da comunidade acadêmica mundial”, considera.

Aprendemos muito com ele. Só temos a agradecer pela convivência e por ter escolhido a UFLA para compartilhar sua experiência e conhecimentos
“Aprendemos muito com ele. Só temos a agradecer pela convivência e por ter escolhido a UFLA para compartilhar sua experiência e conhecimentos”

Confira algumas reportagens realizadas sobre as ações do professor Nelson Lima na UFLA:

http://www.ufla.br/ascom/2014/09/24/focando-a-internacionalizacao-pos-graduacao-em-microbiologia-agricola-da-ufla-oferece-cursos-avancados/

http://www.ufla.br/ascom/2014/10/09/professores-visitantes-da-ufla-sao-homenageados-na-universidade-federal-de-pernambuco-ufpe/

http://www.ufla.br/ascom/2014/11/18/ciclo-de-palestras-em-microbiologia-enfatiza-inovacao-e-internacionalizacao/

http://www.ufla.br/ascom/2014/11/28/colecao-de-culturas-da-microbiologia-agricola-da-ufla-implementa-sistema-de-gestao-da-qualidade/

http://www.ufla.br/ascom/2015/02/03/ufla-e-universidade-de-minho-realizam-curso-internacional-com-foco-em-micologia-e-seguranca-alimentar/

http://www.ufla.br/ascom/2015/03/16/colecao-de-culturas-da-microbiologia-agricola-da-ufla-ganha-reconhecimento-internacional/

http://www.ufla.br/ascom/2015/03/24/ufla-realiza-ultimo-modulo-do-curso-luso-brasileiro-seguranca-e-higiene-alimentar/

Desafio UFLA+ ultrapassa 2600 ideias e inicia fase de avaliação das propostas – participe e concorra a prêmios

 

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O Desafio UFLA+ Soluções Inovadoras teve a primeira etapa lançada há menos de um mês e onze temas já mobilizam a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Até o momento (25/6), o desafio registra o envolvimento de1674 pessoas, com 2636 ideias postadas, 121083 curtidas e 41097 comentários.

Entre você também nesta consulta pública: qualquer pessoa, da comunidade acadêmica – ou da comunidade externa – poderá acessar o endereço www.uflamais.ufla.br, fazer o cadastro, participar do desafio e disputar prêmios.

Na quinta-feira (18/6), o comitê técnico composto para acompanhar o desafio esteve reunido no Salão dos Conselhos da UFLA para avaliar o status do concurso e dar início a uma nova fase: o de avaliação técnica das propostas. Cada Pró-Reitoria e setor envolvido nos desafios vão avaliar as ideias sugeridas seguindo a um conjunto de critérios que tem como base a aplicabilidade e o impacto na Universidade.

Cada ideia postada vai ganhar uma indicação de estrelas, em seu status, que vai sinalizar a pertinência de sua aplicação e também os benefícios para a Instituição. As ideais, com cinco estrelas, representam sugestões com alto impacto e, ainda, alta contribuição financeira, por exemplo, na redução de custos para o custeio da Universidade. De acordo com o coordenador da comissão especial designada para acompanhar o desafio, professor João Chrysostomo de Resende Júnior, todas as ideias postadas passarão por uma avaliação administrativa, para que se verifique a viabilidade de implantação.

Mobilização

Organizado na modalidade concurso, o desfio UFLA + tem o objetivo de incentivar a participação social e identificar propostas inovadoras que possibilitem melhorias acadêmicas e administrativas na Universidade. Trata-se  de mais um espaço coletivo para a proposição de soluções que contribuam para decisões de uma gestão compartilhada, ancoradas no tripé ensino, pesquisa e extensão. Uma forma simples para dar oportunidade a todos da comunidade acadêmica e externa de contribuir com ideias para a Universidade e ainda concorrer a prêmios.

Até o fechamento desta matéria, às 11 horas do dia 25 de junho, o Departamento de Direito (DIR) estava na primeira classificação no ranking das pró-reitorias, departamentos, setores para concorrer ao prêmio de 100 mil reais em créditos para investimento. Para o chefe do DIR, professor Gustavo Pereira Leite Ribeiro, a maior contribuição do desafio pode ser sintetizada no fortalecimento das relações humanas, aspecto central de um curso de Direito que pretende ser diferenciado.

Ele explica que o grande envolvimento do Departamento no desafio é resultado do esforço coletivo de estudantes, professores e técnicos administrativos, comprometidos com os ideais da universidade. “Somos um departamento novo e a nossa participação contribui para que as pessoas da comunidade acadêmica conheçam o curso e as nossas proposições. O desafio possibilita o estabelecimento de novos contatos e o fortalecimento das relações”, considerou o professor.

Entre as representações estudantis, a Nutre Empresa Junior está na frente, em busca da premiação de 20 mil reais. Para a coordenadora do grupo, a professora Maysa Toloni, o Desafio Ufla + além de incentivar a proposição de ideias e soluções inovadoras para a melhoria da Universidade em várias áreas, tanto acadêmicas quanto administrativas, estimula o entrosamento/engajamento entre alunos, professores e comunidade acadêmica.

“As premiações estimulam a competição entre as entidades estudantis, o que intensifica ainda mais a mobilização dos alunos em busca de melhorias para a Universidade, bem como do prêmio”. A professora ressalta que os membros da Empresa Nutre Junior estão todos envolvidos e empenhados na busca deste prêmio, com o intuito, principalmente, de conseguir melhorias para a Empresa, criada em 2012, e para a sua consolidação na instituição.

Participe

A primeira etapa do desafio UFLA+ Soluções Inovadoras segue até o dia 31 de julho. Os três participantes que até essa data conseguirem mobilizar um apoio maior às suas ideias (obtendo maior número de curtidas e comentários), serão os vencedores e receberão prêmios. O primeiro colocado ganhará 4 mil reais; o segundo, 2 mil e quinhentos reais e o terceiro lugar, mil reais.

Além das premiações individuais, pró-reitorias, departamentos, setores da UFLA e organizações estudantis também serão premiados, a partir da atuação dos participantes que se declarem ligados a eles. A pró-reitoria, departamento ou setor classificada (o) em primeira colocação receberá o prêmio de R$100.000,00 (cem mil reais) e a organização estudantil classificada em primeira colocação receberá o prêmio de R$20.000,00 (Vinte mil reais), em créditos para empenho, conforme legislação vigente e normas operacionais previstas no Edital.

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Status do desafio às 11 horas, do dia 25 de junho de 2015. A cada hora, novas ideias são postadas, curtidas e comentadas.