Na última segunda-feira (5/3), a Rádio Universitária recebeu, em solenidade realizada na Câmara Municipal de Lavras, o título de Honra ao Mérito pelos serviços prestados ao esporte lavrense, em especial, pela cobertura dos jogos do time Lavras Vôlei, inclusive fora do município.
As atividades integram o projeto “Esporte em Foco” que está em seu nono ano veiculado a Universitária FM.
O jornal da EPTV 1ª edição dessa quarta-feira (7) trouxe uma entrevista ao vivo com o professor da área de patologia veterinária do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (DMV/UFLA), Flademir Wouters.
A reportagem mostrou como os exames em macacos suspeitos de febre amarela, feitos pela UFLA, têm ajudado nos trabalhos de prevenção da doença em várias cidades da região.
De acordo com o pesquisador, esses animais são trazidos pela vigilância ambiental dos municípios, onde é feita a coleta do material e, posteriormente, é enviada para análise para Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte/MG.
O professor ainda aborda a importância dos primatas na identificação do vírus. “É muito importante que fique bem claro para a população que os animais são tão vítimas quanto os seres humanos, e o macaco é um animal sentinela importante para identificar a presença desse vírus na região”, comentou.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) lamenta as interpretações equivocadas sobre a programação da recepção de calouros do primeiro período letivo de 2018 e esclarece:
1) A recepção de calouros é uma atividade tradicional e tem como objetivo o acolhimento dos alunos ingressantes. Os dias da programação são letivos nos calendários escolares da UFLA desde 2007, quando foi aprovada a Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) nº 042, de 21/3/2007.
2) A programação 2018/1 é diversificada e inclui:
Boas-vindas da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e Integração à Rotina Acadêmica
Oficinas da Coordenadoria para Assuntos das Diversidades e Diferenças (CADD)
Atividades com o Diretório Central dos Estudantes (DCE)
Encontro com o reitor
Trote Solidário – Doação de Sangue
Reunião com a coordenação de cada curso de graduação
3) Neste período letivo, o tema a ser abordado, em parte das atividades, tem foco em questões humanistas e cidadãs, como as de gêneros, garantia de direitos e políticas de cotas. A temática foi escolhida de acordo com o Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, Cultura de Paz e Direitos Humanos, do qual a UFLA é signatária, e com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação (MEC).
A UFLA é uma das mais qualificadas universidades do País por todos os indicadores disponíveis. Por princípio, não trata de questões partidárias. Dedica-se ao ensino de qualidade, à geração de conhecimentos, ao desenvolvimento de tecnologias e produtos inovadores e à extensão, buscando oferecer retorno à sociedade. Por agir sob tais princípios, os temas das oficinas são tratados de maneira isenta e técnica, com espaço às mais variadas manifestações dos estudantes. No entanto, os temas listados a seguir têm sido classificados por algumas pessoas como se fossem posicionamentos de esquerda radical, causando distorções que estão confundindo a população, quando, na verdade, trata-se de assuntos puramente de interesse humano, sem qualquer conotação partidária.
Controle Social e Garantia de Direitos
Gênero e Sexualidade
A política de Cotas na Universidade Brasileira
Gênero e Trabalho
Questões de Gênero
Mulheres fazem e contam a História: Saberes, Ciência e Movimentos Sociais
História das Lutas do Movimento LGBT
A Direção Executiva da UFLA representa a todos de sua comunidade, pois foi eleita para tal. Sabe respeitar as opiniões dos que pensam politicamente desde a esquerda até a direita. Portanto, somos apartidários e pautamos nossas ações na ética. As interpretações que estão sendo equivocadamente divulgadas em mídias sociais, no mínimo de forma precipitada, desrespeitam a instituição e sua direção.
4) A obrigatoriedade a que se refere a programação está prevista na Resolução CEPE n° 42, de 21 de março de 2007, pois as atividades são realizadas em dias letivos. Na programação do evento, está definido que a presença é obrigatória em todos os dias. No caso das atividades do dia 14/3, por exemplo, o estudante pode optar entre oficinas de vários temas ou mesmo pelas atividades programadas pelo DCE, que tradicionalmente incluem momentos culturais e outras.
Dessa forma, estudantes que optaram pela UFLA devem saber que não são obrigados a participar de oficinas específicas, podendo optar entre as várias atividades ofertadas na programação do dia. Nenhum calouro jamais foi ou será desligado da Universidade de forma arbitrária. Contestamos, portanto, qualquer entendimento que, intencionalmente ou não, leve a interpretações diferentes desta.
A UFLA estará sempre à disposição da comunidade acadêmica e da sociedade para esclarecer qualquer dúvida relativa a seus processos.
DIREÇÃO EXECUTIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Diversas pesquisas têm buscado alternativas para o uso do amianto na fabricação de telhas. Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu, em todo o País, a produção, a comercialização e o uso do amianto tipo crisotila. O mineral, também conhecido como “asbesto branco”, provoca sérios danos à saúde de trabalhadores das fábricas.
Na Universidade Federal de Lavras (UFLA), diversos materiais, como substituição ao amianto, têm sido pesquisados por pós-graduandos em Engenharia de Biomateriais. Uma dessas pesquisas, a do doutorando Danillo Wisky Silva, analisou a viabilidade do uso de fibras de eucalipto na produção de fibrocimentos pelo processo de extrusão.
Nesse experimento, as fibras de eucalipto foram produzidas por processo termomecânico, sem uso de reagentes químicos. As fibras, juntamente com a matriz cimentícia (cimento e calcário) e a água, passam por uma extrusora, e, através de um processo de mistura e compressão, a massa tomou o formato e tamanho desejados. O fibrocimento é composto por cimento comum e fibras e já são utilizados para telhas moduladas, placas planas, revestimentos, pisos e forros em diversos métodos de produção. Porém, o processo por extrusão ainda é novo e tem algumas vantagens, conforme explica o pesquisador: “Há um menor consumo de água, sendo que a quantidade do liquido utilizada cerca de 30% a 40 % da massa do cimento, enquanto no processo convencional, esse valor é de 60% a 80%, ou seja, você tem uma diminuição de custo. Outro atrativo é que o custo da implantação pelo processo de extrusão é menor; assim, você consegue produzir de maneira eficiente em microrregiões. ”
Em sua pesquisa de mestrado, Danillo utilizou a fibra de eucalipto, um material produzido em grande escala no Brasil. A intenção, segundo ele, foi mostrar que o produto é viável ao mercado: “O objetivo é mostrar que essas telhas podem ser produzidas com materiais livres de amianto, de origem vegetal, renováveis e, ao mesmo tempo, de forma descentralizada (longe das metrópoles,) utilizando o processo de extrusão como alternativa.” Atualmente, a produção de telhas utiliza fibras sintéticas e polpa celulósica, que são tratadas quimicamente. O projeto comparou os dois modelos e mostrou resultados bem promissores: “Com 3% de fibras de eucalipto provindas de processo termomecânico, obtivemos um resultado muito compatível com os da polpa celulose, barateando o custo de produção.”
O estudante explica que o processo de extrusão tem um potencial muito grande, sendo possível seu uso com vários tipos de materiais residuais. “Um produtor de banana, por exemplo, conseguiria produzir fibra através do caule da bananeira, e depois, com a extrusão, montar uma microempresa de produção de telhas moduladas, agregando valor aos seus resíduos regionais.” Para o orientador do projeto, professor Lourival Marin Mendes (DCF), “o estudo mostra uma tecnologia de fácil aplicação, que pode ser absorvida pela sociedade, aproveitando as peculiaridades regionais do Brasil, uma vez que o País é rico em fibras vegetais”, ressalta.
A extrusão, em comparação ao processo convencional, promove uma compactação da mistura, que, por sua vez, aumenta a densidade do fibrocimento. Danillo busca em seu doutorado uma maneira de diminuir essa densidade, sem causar prejuízos significativos na resistência mecânica dos fibrocimentos. Para isso, ele tem usado: polímeros superabsorventes, à base de poliacrilamida (material utilizado em absorventes femininos, fraldas infantis) e hidrogel para plantio de mudas com grande capacidade de absorção e expansão. “O polímero já conseguiu diminuir em 20% a 30% a densidade dos compósitos, com uma perda de 10% a 15% da resistência mecânica, deixando os materiais dentro da classe para telhas onduladas (> 7.0 MPa para módulo de ruptura), possibilitando o processo de extrusão em escala comercial.” Além disso, de acordo com o pesquisador, os polímeros superabsorventes também funcionam como um selador de trincas no concreto.
O professor Lourival acrescenta que a expectativa agora é despertar o interesse das empresas e indústrias para a produção dessas telhas em maior escala através da extrusão: “No Brasil e no exterior, existem fábricas que produzem fibrocimento, mas nenhuma com as características do produto que é desenvolvido pelo Danilo. As informações geradas nesta tese de doutorado serão muito importantes devido ao banimento do amianto.”
Reportagem: Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Fapemig/Dcom; Imagens: Karina Mascarenhas e Mayara Toyama, bolsista Fapemig/Dcom; Edição do vídeo: Panmela Oliveira, comunicadora – bolsista Dcom/Fapemig.
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
Dentre a profusão de pronomes de tratamento que a língua portuguesa nos faculta, gostaria de hoje destacar um: Vossa Magnificência (abrev. V. Magª. ou V. Maga.). É assim que os manuais ensinam a tratar os reitores de universidades. Nada contra a fórmula – a não ser que é empolada, difícil de escrever e pronunciar.
Nas gramáticas mais antigas não encontrei referência à figura do reitor. As listas de pronomes de tratamento, até a década de 1960, dedicavam maior preocupação às autoridades eclesiásticas: iam alfabeticamente de abade, abadessa, arquiduque, freira, patriarca, prior, tenente-coronel, até o v de vereador. Nos anos 70, nova hierarquia se estabelece. Em termos de cerimonial, segue-se o Decreto 70.274/72, assinado pelo presidente Emílio G. Médici, que coloca os reitores das universidades federais numa graduação acima dos reitores das estaduais. Os livros de gramática, de qualquer modo, não faziam e não fazem distinção: o pronome é “Vossa Magnificência”; o vocativo, “Magnífico”.
Contudo, em virtude da propagação das instituições de ensino superior, vem caindo em desuso esse tratamento demasiadamente cerimonioso, até porque já não existe um distanciamento tão grande entre a pessoa do reitor, o corpo docente, os alunos e a comunidade em geral. Entrou nos costumes e é, pois, perfeitamente aceita hoje em dia a fórmula Vossa Excelência (abreviada V. Exa. ou V. Exª.) para tratar os reitores. A invocação, neste caso, pode ser simplesmente Senhor Reitor, ou então o tradicional Magnífico Reitor.
Juiz: Vossa Excelência
Como todo profissional da área jurídica bem sabe, o tratamento a juízes e desembargadores continua sendo Vossa Excelência. Aceitam-se, porém, dois vocativos: Meritíssimo Juiz ou Senhor Juiz.
Onça-Pintada e Baleia-Branca e Bem-vindo
Observe uma nota de cinquenta reais: lá está escrito onça-pintada, com hífen, porque se trata do felino estampado na cédula, e não de uma onça pintada por algum artista.
Igual raciocínio se aplicaria a uma baleia-branca, para dar outro exemplo. Uma criança pode mostrar a “baleia branca” que desenhou; mas, com hífen, a palavra só pode se referir a determinada subespécie de cetáceo.
Enfim, todos os nomes compostos da fauna e da flora devem ser hifenizados, como em: baleia-azul, baleia-de-bossa, jacaré-do-papo-amarelo, mico-leão-dourado, arara-vermelha, martim-pescador, canário-da-terra, canário-do-reino, joão-de-barro, cisne-de-pescoço-preto, faisão-real, espada-de-são-jorge, capim-limão, canela-da-índia, boldo-baiano, morango-do-campo, erva-cidreira, ruiva-dos-tintureiros etc.
Fonte: * Maria Tereza de Queiroz Piacentini – Diretora do Instituto Euclides da Cunha e autora dos livros “Só Vírgula”, “Só Palavras Compostas” e “Língua Brasil – Crase, pronomes & curiosidades” – www.linguabrasil.com.br
A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), em parceria com o Lemonade, irá oferecer o workshop Lemonade Experience nesta sexta-feira (9/3), das 14h às 17h, no prédio da Inbatec. O workshop é voltado para aqueles que trabalham ou possuem uma linha de pesquisa ligada ao desenvolvimento de novas tecnologias. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do evento.
Com foco na fase de modelagem de negócios, estudo do perfil do cliente e necessidades do mercado, o evento tem o objetivo de gerar empreendedores antenados nas dinâmicas e tendências contemporâneas e capazes de modelar um negócio escalável e inovador.
O Lemonade é um programa de aceleração de startups com o objetivo de impulsionar a transformação de ideias e tecnologias em estágio inicial rumo à geração de novos negócios com potencial de alto impacto para a sociedade. Em suas dez edições, já passaram mais de 267 startups, formadas por 970 empreendedores.
O concurso X Prêmio SOF de Monografias, idealizado pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, está com inscrições abertas até 21 de abril.
O prêmio possui a finalidade de estimular a pesquisa sobre orçamento público, seus problemas, desafios e perspectivas, reconhecendo trabalhos de qualidade e de aplicabilidade na Administração Pública.
Os candidatos deverão apresentar apenas uma monografia sobre um dos dois temas relacionados a seguir: Tema 1- Despesa Pública; Tema 2- Orçamento Público.
Os três primeiros colocados de cada tema receberão uma premiação conforme os seguintes valores:
I – R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para o 1º colocado;
II – R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o 2º colocado;
III – R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o 3º colocado.
Com abrangência em todo território nacional, esta edição será realizada pela Escola de Administração Fazendária- ESAF do Ministério da Fazenda.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3412-6124 ou no site da ESAF.
Criada em 2004, a Unidade Experimental de Produção de Painéis de Madeira (Uepam) funciona em um local que antes pertencia ao Departamento de Agricultura, e que, posteriormente, foi transferido para o Departamento de Ciências Florestais. O projeto foi elaborado pela arquiteta Luciana Barbosa de Abreu e executado pelo técnico administrativo Antônio Claret Matos. As obras dos blocos foram concluídas em 2012; tanto a construção quanto os equipamentos foram adquiridos por meio de recursos oriundos de pesquisas e tornaram o complexo um dos mais avançados na área no Brasil.
“Realizamos o desenvolvimento de novos materiais à base de fibras das mais diversas, desde painéis de madeira reconstituídos, fibrocimento até diversos materiais ligados ao mundo das fibras vegetais, tendo como matéria-prima: madeira, resíduos agrícolas, resíduos urbanos, servindo de base para compor novos materiais ou aprimorar outros, sendo produtos de aplicabilidade direta para a sociedade”, explica o professor Lourival Marin Mendes.
O local abriga seis blocos onde funcionam: a secretaria do Programa de Pós-Graduação em Biomateriais (PPGBIOMAT), laboratório de adesivos e painéis de madeira, laboratório de ensaios mecânicos e anfiteatro, laboratório de compósitos lignocelulósicos, laboratório de nanotecnologia e galpão multiuso.
O PPGBIOMAT teve sua origem no Núcleo de Estudos de Painéis de Madeira. Desde sua criação, 53 alunos de mestrado e 37 de doutorado passaram pelo Uepam.
Assista ao vídeo sobre a Uepam:
Texto e imagens: Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Fapemig/Dcom Edição do vídeo: Panmela Oliveira, comunicadora – comunicadora – bolsista Dcom/Fapemig
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
A tese de doutorado “Abordagem geoestatística para o mapeamento de potenciais clusters industriais”, do Departamento de Administração e Economia (DAE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), tratou da concentração geográfica de empresas da indústria do café com o objetivo de identificar potenciais arranjos produtivos locais (APLs). A pesquisa foi realizada pelo economista Caio Peixoto Chain, com orientação dos professores Antônio Carlos dos Santos e Luiz Gonzaga Castro Junior.
As regiões identificadas foram Matas de Minas, Capelinha e Sul de Minas. Chain, que também é pesquisador do Centro e Inteligência em Mercados (CIM) da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), deu continuidade à linha desenvolvida em seu mestrado na UFLA. Segundo o autor, o conceito de cluster é trabalhado sob o ponto de vista de uma estratégia de política industrial. “A estratégia de cluster busca coordenar a indústria do café e agentes correlatos, como cafeicultores, cafeterias, universidade, centros de pesquisa, entre outros, estimulando agregar valor ao produto café”, explicou.
O estudo georreferenciou quase 10 mil indústrias da economia mineira e aproximadamente 300 torrefadoras de café, cujos dados foram coletados no Cadastro Industrial de Minas Gerais (CIMG), no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e na Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Com base em tais dados, foi aplicada uma abordagem geoestatística, que comprovou que a indústria de café não está localizada de forma aleatória, ou seja, existem regiões com aglomerações de empresas torrefadoras.
De acordo com o autor, são tais aglomerações que indicam a existência de potenciais Arranjos Produtivos Locais. Como contribuições para a ciência econômica, o estudo demonstrou o viés direcional na localização de empresas e os resultados em mapas georreferenciados, além de estimar um índice de concentração no nível das empresas, o que é inédito para a literatura da área. Foram também contribuições o favorecimento da criação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional e setorial (no caso específico, o café), além da proposição de uma metodologia mais eficiente e assertiva para a identificação de potenciais APLs e das regiões às quais pertencem.
Ascom InovaCafé
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
Colaboradores da Cafeteria CafEsal participaram, na manhã de 27/2, na Unidade de Torrefação da Agência de Inovação de Café (InovaCafé/UFLA), de um minicurso de Noções de Torra de Cafés. O objetivo foi fornecer e expandir conhecimentos práticos sobre esta etapa do processo de industrialização do grão. O treinamento foi ministrado pelo técnico agropecuário do setor de Cafeicultura da Departamento de Agricultura (DAG) Mauro Magalhães, que realizou uma demonstração da curva de torra.
De posse do café beneficiado, colhido nas lavouras da UFLA, os presentes tiveram contato com o processo ocorrido no torrador, desde a etapa da recepção até a chegada ao tambor de resfriamento. Após atingir a temperatura de 240ºC e aguardar uma média de 15 minutos para atingir o ponto (detectado visualmente), os grãos descem para serem resfriados, onde há uma turbina que puxa o ar quente. Se os grãos forem moídos, seguem para os equipamentos de moagem. Do contrário, seguem para a embalagem manual.
Também houve demonstração em máquina de menor porte, onde foi torrado o café especial destinado aos métodos diferenciados da Cafeteria CafEsal. “Como estamos falando da CafEsal, que é uma cafeteria com fins educativos, considero muito importante que os colaboradores saibam todas as etapas do processo, a fim de replicarem o conhecimento àqueles que tiverem interesse”, destacou o ministrante.
A gestora da CafEsal, Emanuelle Costa, corroborou a opinião de Magalhães. “O café que está sendo torrado na Unidade de Torrefação é o que comercializamos na cafeteria em pacotes e aquele que servimos com o padrão de café especial. Apresentar um dos processos da cadeia produtiva vai ao encontro da nossa missão, que é educar, conscientizar e promover conhecimento sobre cafés”, pontuou.