Começa na próxima segunda-feira (15/1) a 10° edição do Camping de Atletismo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), reunindo cerca de 300 atletas e treinadores vindos do Brasil inteiro. O evento ocorrerá até sábado (20/1).
Haverá atividades na pista de atletismo e no ginásio principal, além do ciclo de palestras cujo tema deste ano é “Talento: da detecção ao treinamento”.
Segundo o professor Fernando de Oliveira (CRIA Lavras/UFLA), um dos organizadores ao lado de Neilton Moura, da equipe B3 de Atletismo, o evento servirá para a troca de experiências entre os profissionais do esporte. “Um dos pontos mais importantes em reunir atletas de todas as regiões do país é a troca de experiências. E é isso que esse evento faz”, disse.
O Camping de Atletismo é uma realização da UFLA, com o apoio do Centro Regional de Iniciação ao Atletismo (CRIA Lavras) e da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura. A programação completa das atividades será divulgada em breve.
As informações são da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Lavras.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebe de 19 a 23 de fevereiro, o “Seminário para Avaliações de Resultados e Programação de Novas Etapas” do projeto de extensão universitária “Vozes da África”. O evento é organizado pelo coordenador do projeto, professor Gilmar Tavares, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE) e República Democrática do Congo.
Já estão confirmadas as presenças dos congoleses: reitor da Universidade Livre dos Países dos Grandes Lagos (ULPGL), Kakule Molo; do Engenheiro do Ministério da Agricultura da República Democrática do Congo Omar Babene; do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas (INERA) Thomás Mondjalis Poto, e da presidente/fundadora da ONG- Solidariedade Feminina, Nathalie Kapunga.
Na oportunidade serão apresentados relatórios sobre as atividades construídas na área de Segurança Alimentar, com base na Agroecologia, na Agricultura Familiar e na Extensão Universitária Inovadora, além de capacitações. De acordo com professor Gilmar, o objetivo do evento é “demonstrar para a comunidade internacional que, o caminho para a paz justa e duradoura, passa obrigatoriamente pela produção sustentável e suficiente de alimentos básicos e fundamentais, com geração de emprego e renda dignos. O Congo é um país muito pobre, com intermináveis conflitos armados, os quais mantém a população em uma dramática crise de segurança alimentar. ”
Vozes da África
O projeto Vozes da África teve início em 2007, em parceria com a ULPGL e em 2011, agregou parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE), com ações na República Democrática do Congo, com o objetivo de propor soluções socioambientais de Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária Inovadora, buscando auxiliar a produção de alimentos básicos e fundamentais, com adequação cultural. Em 2016, o projeto foi expandido para Moçambique, em parceria com a ONG Fraternidade Sem Fronteiras.
Com o maior acesso da população à internet, diversos mitos circulam nas redes, e, muitas vezes, sem nenhum fundamento científico. Diante disso, o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Zootecnia e a Diretoria de Comunicação (DCom), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), têm realizado um trabalho em conjunto com o intuito de esclarecer diversas dúvidas e levar informação à comunidade com base em pesquisas realizadas na Universidade.
No vídeo abaixo, o professor Antônio Gilberto Bertechini (DZO) esclarece as características dos ovos produzidos em granjas comerciais e dos produzidos nas roças, denominados caipiras. Ele afirma que a composição de ambos os tipos é muito semelhante e que os dois são de alta qualidade nutricional.
A diferença, segundo Bertechini, está na maneira como as galinhas são mantidas durante o ciclo reprodutivo. As de granja são mantidas em gaiolas, e os ovos, ao serem botados, não têm contato com os excrementos. Já os ovos das galinhas caipiras possuem um contato maior com impurezas, devido à maneira como os animais formam seus ninhos.
Quanto à coloração da gema, fator muito comentado entre os adeptos dos ovos caipiras, Bertechini ressalta que a cor é característica da alimentação das aves e o alaranjado intenso se dá devido ao verde que as galinhas caipiras consomem, mas isso não significa que a alimentação das galinhas de granja também não seja de alto valor nutricional. “Colocamos alimentos naturais na ração das galinhas, como uma pimenta vermelha, por exemplo, que faz com que a gema fique bem vermelha. Não é a cor que diz sobre a qualidade do ovo. A cor é para os olhos das pessoas que consomem”, ressalta o professor.
Gilberto comenta que o preço dos ovos caipiras é mais alto por causa do custo de produção: “A galinha bota pouco e, para produzir uma dúzia de ovos industriais, se gasta cerca de 1,3 kg de ração, enquanto a galinha caipira necessita de 3 a 4 kg de ração para a mesma quantidade de ovos– e a alimentação representa 70% do custo”.
O professor conclui que a limpeza dos ovos caipiras deve ser feita com água morna. “Se lavar o ovo em temperatura baixa, a parte interna retrai e ‘chupa’ todos os microrganismos dos poros, que são cerca de 35 mil e ficam cheios de bactérias. Porém, ao ser frito ou cozido, todo risco de infecção é eliminado, até mesmo o da salmonela, que é considerada a vilã dos ovos.”
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
2018 é ano de eleição no Brasil. Apesar de garantido pelo artigo 14 da Constituição Brasileira, o sufrágio universal – que é o direito de votar e ser votado inerente a todos os brasileiros – é contraposto pelo seu quarto parágrafo, ao considerar como inelegível o indivíduo analfabeto. É com base nesse pressuposto que o professor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Marcelo Sevaybricker Moreira, coordena a pesquisa “Educação, Democracia e Justiça: A Exclusão dos Analfabetos no Brasil e a Teoria Política Contemporânea”.
Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016 o número de analfabetos no Brasil era em torno de 13 milhões de pessoas. Mais da metade dessa parcela corresponde a idosos acima dos 60 anos e moradores da região nordeste do país. No entanto, não é muito difícil conhecer pessoas que não saibam ler e escrever.
Apesar do grande número de iletrados, o assunto ainda é pouco debatido e estudado no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida tem como objetivo investigar a exclusão histórica e, apenas parcialmente superada, dos analfabetos na história política brasileira.
O projeto tem como base algumas das principais abordagens da teoria política contemporânea que tratam da questão da democracia e da justiça. De acordo com o pesquisador, o propósito não é fazer uma análise exaustiva dessas teorias, mas utilizá-las criticamente a fim de compreender a realidade nacional. “A pesquisa justifica-se, não apenas por lidar com um debate frutífero e atual sobre a democracia e a justiça, mas por permitir pensar sobre os limites do processo de democratização nacional em curso nos séculos XX e XXI”, ressalta Marcelo.
A proposta inicial é a reconstrução sucinta da história da marginalização estrutural desse grupo social, com especial atenção para o modo como ela foi debatida e justificada nos diversos contextos políticos e culturais do país. Para análise desses fatores, o período observado inicia-se com a Proclamação da República, em 1889, e encerra-se com a Promulgação da Constituição de 1988. “Com a democratização do Brasil nos anos 80, os analfabetos foram considerados passíveis de votar, mas não passíveis de serem votados”, afirma o professor Marcelo.
Em seus estudos, o professor também questiona quais são os requisitos mínimos para classificar alguém como eleitor e como elegível, e se as características dos analfabetos são suficientes para justificar exclusão política dos mesmos. “Baseio-me na hipótese de que a inegibilidade dos analfabetos é um resquício do passado oligárquico da sociedade e do Estado brasileiro. Essa proibição existe em poucos países do mundo. Mesmo democracias recentes, como as da América do Sul, por exemplo, já aboliram essa barreira ao voto”, destaca Marcelo.
Mesmo com diversas propostas de reformas políticas, a elegibilidade dos analfabetos ainda não é defendida por nenhum partido. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27, de 2010, que garante aos analfabetos o direito de serem eleitos, está na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado, aguardando a designação de um relator.
Marcelo defende que é preciso minimizar a exclusão dos iletrados para a realização plena dos ideais de uma sociedade justa e democrática. “A cidadania no Brasil é um direito objetivo. Não faz sentido, portanto, pressupor alguma condição, como, por exemplo, o fato de ser alfabetizado para ser elegível. Além disso, a educação é um direito público segundo a Constituição de 88, mas o Estado não cumpre esse dever com relação aos analfabetos e ainda os penaliza mais uma vez com sua inegibilidade”, assegura o professor.
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
O Núcleo de Pesquisas em Bioengenharia Aplicada a Reabilitação Humana (BEARH), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi selecionado entre os 21 melhores projetos para participar da 4ª rodada de um dos maiores programas de pré-aceleração de startups em ciências da saúde, o Biostartup Lab. A primeira fase que consiste no processo de seleção, recebeu aproximadamente 70 projetos de equipes do Brasil e de outros países.
O BioStartup Lab mantém um programa de pré-aceleração, que oferece a novos empreendedores a oportunidade de testar e validar produtos, estudar modelos de comercialização, encontrar mercado/usuários e desenvolver novas habilidades, incluindo captação de recursos e gestão de negócio. Em Minas Gerais, o BioStartup Lab é uma iniciativa da Biominas Brasil e do Sebrae Minas, em parceria estratégica com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES) e conta ainda com as empresas âncoras Unimed BH e Hermes Pardini.
Em cada rodada, as 21 equipes selecionadas participam de um programa de imersão que dura 10 semanas. Durante este período, as equipes seguem a metodologia elaborada pela Biominas Brasil e que é voltada para o desenvolvimento de projetos de empreendedorismo em ciências da vida. Esta metodologia inclui workshops e treinamentos, mentoria, sessões de validação (com a participação de grandes empresas), lições aprendidas e atividades de networking. Ao longo do processo, as equipes participam de bancas de avaliação que determinam as melhores equipes que seguirão no programa. As 8 equipes finalistas apresentam sua solução para o DemoDay, um evento que ocorre no SEBRAE MINAS, em Belo Horizonte.
A equipe do BEARH ficou entre as 8 melhores equipes e participou da final do programa, o DemoDay. Com a presença de centenas de pessoas,o núcleo apresentou o seu projeto, através de um Pitch, para investidores e despertou interesse de diversas empresas nas áreas de ciências da saúde.
Para gerar visibilidade para a qualidade do trabalho científico desenvolvido nas universidades, a Biominas Brasil vai promover o Biomaker Battle – uma competição científica que busca transformar pesquisas em resultados e inovação, possibilitando trazer a vivência do movimento maker para dentro da universidade e promover a cultura empreendedora entre professores, estudantes e pesquisadores. A competição traz a oportunidade aos participantes de irem além das bancadas do laboratório e começarem a se envolver no universo do empreendedorismo. A atividade tem duração de apenas um dia e tem o propósito de criar oportunidades para a aplicação prática das pesquisas na criação de soluções inovadoras nas áreas de ciências da vida (incluindo Saúde Humana, Digital Health, Saúde Animal, Agronegócio e Meio ambiente). O evento será realizado na UFLA, em 2018, e visa proporcionar aprendizado e vivência em empreendedorismo aos docentes e discentes.
“Chegamos ao fim de 2017, um ano de muitos desafios, mas também de muitas conquistas para a Universidade Federal de Lavras. Mais um ano de importantes avanços.
Nesse momento, queremos agradecer, mais uma vez, o trabalho exemplar, a dedicação e o comprometimento dos estudantes, técnicos, docentes e terceirizados que vivem a UFLA e se orgulham de ser parte desta instituição.
Não há nada mais reconfortante do que termos um time que tanto luta pela causa dessa Universidade, e permite que a mesma esteja posicionada entre as melhores instituições do Brasil e apareça para o mundo como uma universidade qualificada. Nossa UFLA tem o compromisso com a inovação, com a geração de conhecimento e de tecnologias, que geram bem-estar à população brasileira.
Por isso, queremos demonstrar o nosso respeito a todos aqueles que, sejam estudantes, técnicos, docentes ou terceirizados, estão contribuindo com o desenvolvimento de nossa Instituição.
O respeito também àqueles que já passaram pela UFLA e que fizeram a diferença com a sua dedicação e o seu comprometimento.
Por parte dessa diretoria executiva, vocês podem continuar contando com muito trabalho, respeito, gratidão e zelo ao bem público.
Apesar da crise em nosso País, conquistamos muito, a partir da credibilidade da Instituição, do nosso trabalho, do apoio de políticos e agentes públicos e com a ajuda de todos vocês.
Desejamos a todos um Natal com a essência do amor e da fraternidade. E que 2018 venha repleto de saúde, paz, felicidade, solidariedade, sabedoria e humildade.
Todos por uma UFLA que pulsa em nossa alma e coração.
A EPTV Sul de Minas exibiu entre os dias 6 e 15 de dezembro a série “O Especial do Café”. A série de reportagens, com oito episódios, contou com a participação de dois professores e uma doutoranda da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O diretor da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), professor Luiz Gonzaga de Castro Junior e a doutoranda Elisa Reis Guimarães, participaram do primeiro episódio da série que tratou sobre as três ondas da produção cafeeira.
Já o professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA) Flávio Borém participou de três episódios. Ele apresentou como os especialistas classificam os cafés especiais (2º episódio da série), abordou as principais regiões produtoras de café especial do País (3º episódio) e tratou as diferenças entre commodity e café especial (último episódio).
A cerimônia de encerramento da série foi realizada na última sexta-feira (15) no Instituto Federal do Sul de Minas, campus Muzambinho, e foi exibida no Jornal da EPTV 2ª Edição. Na ocasião, foram apresentadas as possibilidades do café especial para os produtores no Sul de Minas e o pesquisador Flávio Borém foi um dos convidados. Veja a cerimônia no link.
Confira aqui a reportagem completa com todos os episódios da série.
Entre os dias 19/03 e 23/03/2018, será realizada a 1ª Semana de Polímeros (I Semapol) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento é gratuito e voltado para estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores, professores, e demais interessados na área de materiais poliméricos.
Em sua primeira edição, a semana possui um caráter multi e transdisciplinar, que norteia suas discussões na interface das áreas de Ciências e Engenharias, criando-se um ambiente propício para se concretizarem novas pesquisas e colaborações.
O evento inclui, entre as atividades da programação, palestras, minicursos, além de apresentações de trabalhos orais e em forma de pôsteres. Confira a programação completa aqui.
Os interessados em participar podem se inscrever por meio de preenchimento de formulário disponível no site. As primeiras 50 vagas são destinadas para pesquisadores que irão apresentar seus trabalhos, sendo a data limite para submissão até 2/2.
Outras informações podem ser obtidas no site ou na página do Grupo Interdisciplinar de Polímeros no Facebook.
O evento é organizado pelo Grupo Interdisciplinar de Polímeros juntamente com alunos da graduação, pós-graduação e docentes da UFLA e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
O jornal da EPTV dessa segunda-feira (18), trouxe uma entrevista ao vivo com o professor da área de avicultura do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Antônio Gilberto Bertechini. Em um supermercado, o pesquisador falou sobre as diferenças entre o frango, o chester e o peru.
Sob regência do maestro Daniel Paes de Barros, os artistas apresentaram canções de Paul Jeanjean, Erik Satie, Johann Pachelbel, Leonard Cohen, Johann Sebastian Bach, Franz Schubert, Anton Bruckner, Antônio Vivaldi e Georg Friedrich Haendel com o uso de violinos, violoncelos, clarinetes, violas e trompetes.
Músicas já consagradas em orquestras, e outras apresentadas em raros concertos, emocionaram o público que, ao final, aplaudiu o espetáculo de pé.
Coral Vozes do Câmpus e Orquestra de Câmara da UFLA
Com mais de trinta anos de história, o Coral Vozes do Campus é um dos mais tradicionais corpos artísticos da cidade. Reúne hoje 18 coralistas entre alunos, professores e funcionários da UFLA, além de cantores da região.
A orquestra de Câmara da UFLA foi criada em 2011 e hoje conta com 19 integrantes. Neste ano, os músicos se uniram em duos, trios e quartetos para interpretar um vasto repertório: mais de quarenta obras foram apresentadas em 17 recitais.
Confira abaixo uma pequena amostra do que aconteceu nessa quinta-feira:
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig