O Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (DCC/UFLA) oferece à comunidade o projeto extensão Meu Primeiro Website – MPW, com uma equipe técnica responsável pelo desenvolvimento de websites, por meio do CMS WordPress, que atendam às necessidades de micro/pequenos empresários, profissionais liberais, além de ONGs das mais diversas áreas, inseridos em Lavras.

Além disso, a equipe capacitará os participantes do projeto quanto à utilização do WordPress para realização de tarefas de manutenção e evolução dos websites entregues pela equipe técnica, garantindo assim a autonomia desses participantes com relação à assistência de terceiros ou de empresas especializadas.

Os interessados devem se inscrever no site http://projetompw.dcc.ufla.br/ até 8 de janeiro de 2017. O projeto iniciará em 6 de fevereiro.

Esclareça suas dúvidas: 

1. O que é um CMS e o que é WordPress?

Um CMS, do inglês Content Management System, é um sistema gerenciador de conteúdos, isto é, um programa de computador que permite que usuários com um conhecimento mínimo de informática básica consigam criar e gerenciador seus próprios websites. WordPress é um dos sistemas CMS mais conhecidos no mundo. Há relatos de que 1/4 (isto é, 25%)  da web é feita em WordPress. Este site em que você está navegando agora, por exemplo, foi feito em WordPress.

2. Qual é o custo para participar do projeto?

O projeto é totalmente gratuito. Contudo, nós pedimos, encarecidamente, a doação de dois kg de alimento não perecível, que serão encaminhados a entidades filantrópicas de Lavras e região.

3. Há algum custo para manter meu website “no ar” após o término do projeto?

A resposta para esta pergunta é: depende. A nossa equipe está instruída a usar apenas tecnologias gratuitas para desenvolvimentos dos websites, de forma a garantir produtos funcionais e livres de custo aos participantes do projeto. Contudo, há certas demandas para as quais os custos não podem ser evitados, nem arcados pela equipe do projeto.

4. Eu precisarei saber programação para participar do projeto?

Definitivamente, não. A maior parte do projeto, isto é, o desenvolvimento de todo o website será feito por nossa equipe de desenvolvimento. Você atuará apenas como um cliente, informando suas necessidades à nossa equipe. Contudo, no último mês do projeto, lhe daremos um treinamento para que você possa, por si só, continuar evoluindo o seu website. Mas calma, não se desespere! Como nossa equipe irá desenvolver seu website em um sistema gerenciador de conteúdos (veja a resposta da Questão 1), basta que você tenha conhecimentos básicos de informática, como por exemplo, ligar o computador, copiar arquivos e pastas no seu computador e, principalmente, utilizar um navegador web, tal como Internet Explorer, Firefox, Chrome, etc.

5. Qual é o público-alvo deste projeto?

O projeto possui um público-alvo bem abrangente, contemplando micro e pequenos empresários, profissionais liberais e membros de ONGs da comunidade Lavrense.

6. Como será o processo de seleção dos participantes? Quantos participantes serão chamados?

Serão selecionados 12 (doze) participantes por ano, 6 (seis) para cada semestre de 2017. Haverá também uma lista de espera, que será usada em casos de desistência. Após o término do período de inscrições, a equipe do projeto MPW fará a triagem e a seleção dos participantes, com base nas informações fornecidas pelos candidatos e em critérios de seleção a serem definidos. Contatos com os candidatos, via telefone e/ou email, podem ser realizados para confirmação de algumas informações.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

A pesquisa Bayesian reversible-jump for epistasis analysis in genomic studies, do professor Márcio Balestre do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Lavras (DES/UFLA), desenvolvida na área de modelagem em genética vegetal, foi publicada neste mês na renomada revista de genética BMC Genomics.

Na pesquisa foi proposto um modelo para estudar a interação entre genes em diferentes espécies (fenômeno denominado epistasia).  “Uma vez que existem vários genes responsáveis pelo controle de determinados caracteres, o número de interações a ser estudado pelo geneticista é extremamente elevado, por exemplo, se uma característica de certa espécie é controlada por 100 genes, existem 4.400 interações possíveis entre os genes”, descreve o professor.

Além disso, o professor relata que o número de marcadores moleculares utilizados em estudos de genômica em determinadas espécies chega a cerca de 500.000, ou seja, se todas as interações possíveis fossem estudadas haveria aproximadamente 125 bilhões de combinações epistáticas. “Os modelos estatísticos atuais são incapazes de lidar com esse número de informação. Neste sentido, nossa proposta busca estimar as interações entre genes sem aumentar em demasia a complexidade do modelo estatístico”, afirma Balestre.

O estudo foi conduzido no Departamento de Estatística da UFLA em parceria com o professor Cláudio Lopes de Souza Junior do Departamento de Genética e Melhoramento de Plantas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Também contou com apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFLA.

Clique aqui para ter acesso ao trabalho

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoveu nesta terça-feira (13/12) um curso de capacitação com esclarecimentos sobre a Plataforma Sucupira do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), uma ferramenta on-line da Capes destinada para coletar informações, realizar análises, avaliações e servir como base de referência para toda a comunidade acadêmica.

A Plataforma Sucupira também propicia a parte gerencial-operacional de todos os processos e permite maior participação das pró-reitorias e coordenadores de programas de pós-graduação. Sendo assim, o curso foi ofertado para todos os coordenadores e secretários dos Programas de Pós-Graduação da UFLA, sendo ministrado pelo pró-reitor adjunto da Pós-Graduação, professor Márcio Ladeira.

A Plataforma Sucupira é fruto da parceria da Capes com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sendo concretizada em 2014. Além da transparência dos dados, a Plataforma promove maior facilidade no acompanhamento da avaliação, gerando assim maior confiabilidade, precisão e segurança das informações.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação da UFLA, professor Rafael Pio, é de extrema importância aprimorar o conhecimento com relação ao uso da Plataforma, para que todas as informações sobre os Programas da Universidade sejam repassadas, permitindo assim uma avaliação fidedigna.

Camila Caetano – Bolsista DCOM/UFLA

Com o objetivo de estreitar relações, para uma possível parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), considerando futuros trabalhos de pesquisas na área da cafeicultura, professores ligados a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) receberam a visita de representantes do Grupo Montesanto Tavares, na última terça-feira (06/12).

Contando com a participação do CEO Agro do grupo, Leonardo Montesanto; o gerente-geral do grupo e gerente geral das fazendas, Ronaldo Morais Pena Filho; o engenheiro agrônomo, Ronaldo Reis, e do estudante de Agronomia da UFLA e estagiário do grupo, Vinicius Gontijo, os participantes elaboraram estratégias para o desenvolvimento de pesquisas em toda a cadeia produtiva do café.

De acordo com o professor do Departamento de Agricultura da UFLA, com ênfase na área de colheita, pós-colheita e qualidade do café, Virgílio Anastácio da Silva, é muito importante o desenvolvimento de parcerias entre iniciativas do setor público e privado. “A InovaCafé procura essas parcerias, uma vez que pesquisas da cafeicultura mineira e brasileira são polarizadas aqui, acreditamos no potencial dessa junção para contribuir ainda mais com a cultura do grão”.

Atuando há mais de 43 anos, o Grupo Montesanto Tavares iniciou sua história com o Café Três Corações. Hoje o grupo atua em toda a cadeia de suprimentos, desde a produção, armazenagem, comercialização, exportação e logística. “Nós temos muitas perguntas que existem várias respostas, mas elas não são cientificamente respondidas e, como possuímos fazendas de café em várias regiões do país, sentimos falta de ter uma parceria que nos ajude a tomar as melhores decisões para cada região específica”, explica o CEO, Leonardo.

Texto e Foto: Vanessa Trevisan (Ascom InovaCafé)