Todos os posts de DCOM UFLA

UFLA na Comunidade: projeto oferece fisioterapia veterinária a animais de grande e pequeno porte

Cuidar do corpo é essencial para uma melhor qualidade de vida e, em alguns casos, a atenção com o desempenho físico precisa ser ainda mais especial. Esse cuidado não deve ser diferente com os animais. Por isso, na UFLA, um projeto de extensão do Departamento de Medicina Veterinária tem atuado na prevenção de lesões e na reabilitação física de animais, avaliando também o desempenho de competidores para que sua atuação seja otimizada.

A iniciativa partiu de um grupo de estudantes do curso de Medicina Veterinária, que, após participarem de um curso de fisioterapia veterinária com o professor Marcos Rodrigues de Mattos, sentiram vontade de trazer o serviço pra Instituição e oferecer à comunidade. O grupo pioneiro na região de Lavras começou suas atividades em novembro de 2017 e, na época, atendiam somente equinos. Com o aumento da demanda pelo serviço, estenderam os atendimentos a animais de pequeno porte, como pets. O grupo já atendeu também animais silvestres, como um veado e uma maritaca.

Marcos, que é também o coordenador do projeto, relata com muita alegria a satisfação de, em pouco tempo, o trabalho ter beneficiado tantos animais e seus donos, mostrando o potencial da fisioterapia veterinária. “Acho que esse aprendizado que está sendo transmitido é imensurável em termos de conhecimento para os estudantes. A possibilidade de estar com o animal, fazer o tratamento e ver seu resultado, é inestimável para as pessoas envolvidas no projeto”, explicou.

Beatriz Ventura Dreyer, Débora Moreira Grass, Karoline Sato e Raquel Athanasio são algumas das estudantes que auxiliaram na implementação do projeto na universidade. De acordo com Débora Grass “o projeto de extensão acrescenta muito, porque é algo que falta na região. Além disso, a satisfação de ver os animais desenvolvendo junto com o projeto é imensurável”, ressaltou.

Marquinho Vilela, um dos atendidos pelo projeto, é treinador e instrutor de equitação em Lavras. Ele possui cavalos de alta performance , que estão sempre em competições. De acordo com ele, o trabalho da equipe está sendo uma oportunidade ótima para aumentar o bem estar dos cavalos. “Depois que começou o atendimento, percebemos uma melhora no aquecimento dos equinos, ganhando tempo nos treinamentos. Os animais vão e voltam mais relaxados do trabalho. Em longo prazo, isso vai trazer maior durabilidade dos animais, além de diminuir o risco de lesão”, completa.

Por se tratar de um projeto de extensão, a equipe não cobra para atender os animais, apenas uma contribuição para a manutenção dos materiais utilizados no atendimento. Há ainda a isenção de taxas para pessoas que comprovem a impossibilidade de pagamento.

Interessados podem entrar em contato com a equipe pelo telefone (35) 3829-1245 e pelo email refivet.ufla@gmail.com, ou então procurar o hospital veterinário, no câmpus da UFLA.

Confira a matéria sobre o projeto:

 

Alberto Moura, estagiário DCOM/UFLA

Nota de falecimento – Maria Cristina Godinho Lopes Ferreira

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento da professora Maria Cristina Godinho Lopes Ferreira, 56 anos. O  velório ocorre  na Capela 2 no São João Batista, às 14h será celebrada uma missa na Capela Santo Antônio e, em seguida às 15h, será  feito o sepultamento no Cemitério São Miguel. 

Maria Cristina era docente do Departamento de Administração e Economia (DAE /UFLA) desde 1994. Ela deixa marido e duas filhas. 

Pesquisadores da UFLA realizam caracterização genética e fenotípica de cavalos Mangalarga Marchador

Conhecido pelo temperamento dócil, adestramento fácil, capacidade de percorrer longas distâncias e principalmente pela maneira como se locomove “marchando”, o cavalo Mangalarga Marchador é o principal representante nacional de equinos marchadores e, desde 2014, é considerado patrimônio nacional. Minas Gerais, especialmente a região Sul, é considerada “berço” da raça e a sua importância se destaca no agronegócio.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a equinocultura chega a movimentar R$ 16 bilhões por ano e gera cerca de 3 milhões de empregos no País. Tamanha importância gerou uma parceria entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA), através de um termo de cooperação com o Mapa, e a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) a fim de realizar um estudo inédito e abrangente sobre a genética e o fenótipo da raça, por meio de estudos moleculares e de características morfofuncionais. “Temos hoje a oportunidade de dar subsídio para uma futura implantação do primeiro programa de melhoramento genético de equinos no Brasil através da raça Mangalarga Marchador, com foco em aprimorar a seleção da marcha da raça”, comenta a professora Raquel Silva Moura, do Departamento de Zootecnia da UFLA, que coordena o estudo, juntamente com a professora Sarah Laguna Conceição Meirelles, do mesmo departamento.

A partir de um banco de dados cedido pelo Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), as pesquisadoras da UFLA iniciaram estudos para definição de equinos aptos para serem avaliados no projeto, que está sendo executado em etapas.

“A primeira parte desse estudo é a caracterização genética da raça Mangalarga Marchador; nós iniciamos em 2016 a coleta das amostras de pelos desses animais, e, ao final dessa pesquisa, a expectativa é de que tenhamos material genético de até 350 equinos da raça Mangalarga Marchador, e de diversas outras raças formadoras”, comenta a professora Sarah. A especialista explica ainda que, com o estudo do material genético desses animais, será possível fazer a avaliação da  caracterização genética da raça por meio de marcadores moleculares,  com a possibilidade de identificar genes ou alelos que são específicos da raça Mangalarga Marchador. Assim, quando um criador for registrar seu animal no  livro aberto, o equino, além de apresentar características morfológicas e de andamento dentro dos padrões exigidos pela ABCCMM, deverá apresentar um certo grau de semelhança com o padrão molecular obtido na pesquisa.

Na segunda parte da pesquisa, é feita a caracterização fenotípica da raça, sob coordenação da professora Raquel. “Através da ezoognósia, que é o estudo detalhado da conformação externa dos animais, pretendemos usar técnicas objetivas para avaliação da morfologia e andamento de animais, o que permitirá transformar dados subjetivos tradicionalmente aplicados em exposições de cavalos em números ou notas”. São avaliadas as medidas lineares, angulares, os aprumos, temperamento e ainda é feita uma avaliação objetiva da biomecânica do Mangalarga Marchador.

A pesquisa de abrangência nacional servirá de base para muitos estudos sobre equinos. “Com esse grau de detalhamento com que estamos estudando a raça, muitos estudantes de graduação e pós-graduação terão nesse projeto uma oportunidade única de se capacitarem como profissionais do cavalo. Haverá a geração de muito conhecimento, identificando alguns detalhes que hoje são suspeitos, ou reforçando aquilo que já se conhece sobre a raça.” A especialista acredita que os primeiros trabalhos estarão disponíveis até 2020.

Com a genotipagem e a avaliação morfofuncional desses animais prontas, a última etapa do estudo será estimar os parâmetros genéticos das características estudadas nesses animais, para saber se elas são herdáveis ou não. Isso será um grande passo para a implantação de um programa de melhoramento genético na raça usando as informações dessa pesquisa.

“O próximo passo ao final desse projeto será encontrar genes que mais influenciam as características de interesse econômico para a raça Mangalarga Marchador, podendo, assim, futuramente, selecionar um animal baseado não somente nos fenótipos (qualidade da morfologia e andamento), mas também  por meio da composição genética desse cavalo para certas regiões do genoma, o que é inédito em equinos”, enfatiza Sarah. Para a coleta dos dados, os pesquisadores irão percorrer criatórios e exposições em diversos estados brasileiros, para realizar uma amostragem nacional representativa da raça para caracterização.

Reportagem:  Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Fapemig/Dcom
Imagens e edição do vídeo:  Mayara Toyama, bolsista Fapemig/Dcom

 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

BIC Júnior/UFLA disponibiliza mais de 150 bolsas de estudos para alunos do ensino médio

Estudantes de escolas públicas de Lavras têm tido a oportunidade de realizar atividades de iniciação científica na UFLA por meio do BIC Jr., programa financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). São disponibilizadas mais de 150 bolsas na Universidade a estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio, contribuindo para o estímulo à ciência e à continuidade dos estudos no nível superior.

Na UFLA, o projeto é desenvolvido desde 2002 e já mudou a realidade de muitos estudantes de escolas públicas: só no ano passado, entre os 32 bolsistas que se formaram no projeto, 18 passaram para cursos de graduação na Instituição.

O processo seletivo de novos bolsistas é realizado ao final de cada ano.  Em 2017, 270 estudantes concorreram a 43 bolsas.  Na recepção, pais e estudantes participam de um evento para esclarecer os objetivos e as ações do Bic Jr., bem como as atividades que serão desenvolvidas pelos estudantes no decorrer do programa e que irão ajudar nas decisões futuras de cada um.

O projeto envolve mais de 130 professores de diversos cursos, que contribuem não somente para o crescimento educacional dos estudantes, mas também os preparam para lidar com situações de vida.  São diversas propostas e ações,  entre elas palestras e minicursos, como “Gravidez na adolescência”, ministrada pela professora Kátia Poles, do Departamento de Ciências da Saúde – (DSA); e “Gênero e sexualidade, gravidez e sexo na adolescência”, proferida pela professora Cláudia Ribeiro, do Departamento de Educação – (DED).

Os bolsistas participam, ainda, do Congresso de Iniciação Científica da UFLA – CIUFLA, que os prepara para elaborar e confeccionar resumos e pôsteres, além de esclarecer sobre os aspectos inerentes aos processos de investigação científica. Durante o evento de 2017, os bolsistas participaram do l Workshop BIC Júnior, que contou com várias atividades. Entre elas, uma mesa-redonda composta por um ex-bolsista, um docente e um técnico da universidade, com objetivo de discutir a importância do BIC Jr. na formação e na vida dessas pessoas.  Os participantes puderam também conhecer um pouco mais sobre os núcleos de estudos da universidade, que apresentaram de forma dinâmica e interativa suas pesquisas, possibilitando aos estudantes o conhecimento sobre outras áreas de atuação. 

De acordo com a coordenadora do projeto na UFLA, professora Rita de Cássia Suart,  o BIC Jr. é muito mais do que um simples programa educacional, pois é capaz de transformar a vida das pessoas. “Nesse um ano e meio de gestão BIC Jr., tenho aprendido muito mais do que coordenar um Programa. Tenho compreendido a importância intelectual, cultural e, principalmente, social do Programa na vida dessas pessoas. Muito mais do que aproximar a Universidade da comunidade lavrense, o BIC Jr. tem transformado a vida de muitos estudantes e de muitas famílias. Conversar com o pai ou mãe de um bolsista e ver em seus olhos a gratidão por estarmos recebendo o seu filho e contribuindo para a sua formação é muito gratificante! Vemos e vivenciamos, nos relatos e nas conversas com os bolsistas, o quanto o BIC é um programa transformador e enriquecedor para todos os envolvidos, inclusive para todos nós da gestão”, ressalta.

Milena Maria Ribeiro foi uma das 32 formandas em 2017. Para ela, o programa a ajudou a ter responsabilidade e maturidade. “Com o meu projeto, aprendi também a cumprir os horários propostos e a praticar a leitura com os textos que todos os meses lemos. É de fato uma experiência inexplicável e inesquecível, por toda a vida vou levar comigo os ensinamentos e tudo que aprendi. Com o BIC Jr., descobri minha verdadeira paixão, Pedagogia, pois trabalhar com pessoas especiais é muito gratificante. Este ano, deixo o projeto com muita gratidão e alegria em ter feito parte. Pretendo, nos anos seguintes, continuar minha formação e, se possível, continuar na equoterapia”, revela a estudante.

Fazem parte do BIC Jr. sete escolas estaduais de Lavras: Escola Estadual Azarias Ribeiro, E. E. Cinira Carvalho, E. E. Cristiano de Souza, E. E. Dora Matarazzo, E. E. Dr. João Batista Hermeto, E. E. Firmino Costa e Colégio Tiradentes.

Processo seletivo:

A seleção dos estudantes é realizada de acordo com o número de vagas disponíveis para o período.  Normalmente, a seleção ocorre no final do segundo semestre de cada ano. E a partir dessa seleção, é elaborada uma lista com os nomes dos candidatos, que participam  de uma prova de redação, entrevista e análise do boletim escolar.

Os aprovados iniciam as atividades imediatamente. É divulgada uma lista com os suplentes que serão convocados, caso haja substituição, e uma lista com aqueles que não atingiram a nota de corte. Os estudantes classificados em ordem decrescente na lista de suplentes são convocados à medida que ocorra desligamento de bolsistas. A convocação obedece à ordem de classificação dos estudantes no processo seletivo.

Mais informações sobre o BIC Júnior em www.prp.ufla.br/iniciacao-cientifica/bic-junior/

 

Melissa Vilas Boas – bolsista do Projeto DCOM/TVU/Fapemig

UFLA na Mídia: Centro Brasileiro de Ecologia em Estradas é destaque em reportagem especial no UOL Notícias

O Centro Brasileiro de Ecologia em Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi destaque no UOL Notícias. A reportagem especial denominada “Animais na Pista” abordou o número de animais atropelados por ano nas estradas do Brasil.

Segundo estimativas realizadas pelo CBEE, com base em 14 estudos científicos que abarcam todas as regiões do País, 475 milhões de animais selvagens são atropelados por ano nas estradas do Brasil.

O CBEE criou em 2012 um aplicativo em que os usuários podem tirar fotos de animais atropelados e alimentar um banco de registros de casos. As fotos são avaliadas por pesquisadores e voluntários que identificam cada animal morto. 

A reportagem também contou com a entrevista do professor do Departamento de Biologia (DBI/UFLA) e coordenador do CBEE, Alex Bager. “Muitos animais têm medo de cruzar a estrada, e ficam presos em um dos lados. Os que têm coragem de atravessar, e que sabem que do outro lado tem lugar para dormir, para reproduzir e se alimentar, são atropelados”, comentou o pesquisador.

Veja a reportagem completa aqui.

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Cafeteria CafEsal recebe estudantes de Engenharia Mecânica para aula sobre moinhos de café

Estudantes do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) marcaram presença, em 12/4, na Cafeteria CafEsal, para recebimento de instruções acerca das particularidades dos moinhos de café. Promovida pelo professor Wander Gustavo Rocha Vieira, por meio da disciplina Mecânica de Motores, a visita contou com explanações da gestora do local, Emanuelle Costa.  

Ela respondeu questionamentos relacionados aos materiais utilizados na fabricação dos moinhos, granulometria, dureza do grão, bem como a diferença entre os equipamentos existentes no mercado. “Moinhos manuais diferem de moinhos elétricos, sobretudo quanto à eficiência. Os elétricos permitem moer o café mais rapidamente e, assim, conservar suas características aromáticas, sem risco de oxidação”.

Emanuelle esclarece, ainda, sobre o tempo ideal para o consumo do café moído, que é de 20 minutos após o processo de moagem.   Vale destacar que os estudantes irão desenvolver, conforme proposta da disciplina, dois moinhos, sendo um elétrico e outro manual.  

Ascom InovaCafé

Pesquisa da UFLA utiliza borracha de pneu para a produção de cimento madeira e painéis MDP

No Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período, sendo, muitas vezes, armazenada de forma inadequada, servindo de criadouro para mosquitos como o Aedes-Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Uma alternativa para o reaproveitamento desse material foi proposta por uma pesquisa do Programa de pós-graduação em Engenharia de Biomateriais, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A ideia foi utilizar a borracha do pneu para produzir painéis de MDP (Medium Density Particleboard) e cimento-madeira.

O MDP é um painel constituído de partículas de madeira e adesivos, os quais são submetidos ao processo de pressão e temperatura. Seu uso é limitado em artigos de linha reta, como portas, prateleiras, gavetas, entre outros. Já os painéis cimento-madeira são muito utilizados na construção civil em países como Alemanha, Japão e Rússia; no Brasil, sua fabricação ainda é limitada.

Alan Pereira Vilela, autor da pesquisa

Alan Pereira Vilela, autor da pesquisa, explica que para a produção dos painéis MDP  e cimento madeira foi utilizada a madeira de Pinus oocarpa em, associação com partículas da borracha de pneu, modificadas com o tratamento corona. A utilização de 5% de partículas de borracha de pneu modificada superficialmente gerou melhorias nas propriedades físico-mecânicas e de isolamento térmico de ambos os tipos de painéis avaliados.

O resíduo do pneu é um material hidrofóbico, ou seja, não absorve água, o que contribui de maneira positiva para as propriedades de inchamento em espessura e absorção de água dos painéis. Para Alan, o seu uso é abrangente: “Esses MDP poderão ser usados na fabricação de móveis e, no caso do cimento-madeira, ele pode ser usado na construção civil em casas pré-fabricadas, divisórias internas de ambiente, forros, pisos. Lembrando que é um material que proporciona um melhor isolamento térmico do ambiente. ”

A fabricação de produtos com a utilização de resíduos da reciclagem de pneus ainda é pouco empregada no mercado brasileiro. O professor Rafael Farinassi Mendes, do Departamento de Engenharia (DEG), orientador do projeto, explica a importância de pesquisas propostas como alternativas ecologicamente corretas para materiais como os pneus “As vantagens de utilizarmos os pneus se devem ao fato da destinação adequada do material – evitando o acúmulo de água e a relação com doenças –  a agregação de valor, a disponibilização de novas fontes de matéria-prima e a obtenção de novas propriedades, permitem a produção de materiais mais sustentáveis e com características adequadas para serem utilizados no mercado.”

Pesquisas com o uso de resíduos de pneus, tendo em vista seus diferentes tipos de aplicações, continuam sendo desenvolvidas pelo professor Rafael e seus orientados de pós-graduação em Engenharia de Biomateriais. Atualmente, Alan desenvolve sua tese de doutorado com o aproveitamento de resíduos da extração de mineração para a criação de tijolos e outros materiais para a construção civil.

Reportagem e imagens:  Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Fapemig/Dcom
Edição do vídeo: Lídia Bueno, jornalista – bolsista Dcom

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Projeto de colaboradoras da Cafeteria CafEsal foi destaque no Startup Weekend  

Aconteceu, no Centro Universitário de Lavras (Unilavras), no último final de semana (6 a 8/4), a Startup Weekend 2018. A cafeteria escola da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – CafEsal – foi uma das patrocinadoras do evento, garantindo o fornecimento de 52 litros de café coado nas 54 horas de duração da jornada. As bebidas, que deram um gás especial aos participantes, foram preparadas graças a maquinário, equipamentos e utensílios provenientes da própria cafeteria, localizada no Centro de Convivência da Universidade.  

Além dos baristas que atuaram na preparação de cafés, outros colaboradores participaram do processo, integrando times responsáveis por desenvolver e apresentar suas ideias de empreendedorismo. A equipe que contou com Emanuelle Costa e Júlia Queiroz Prais Oliveira, gestora e vivente da CafEsal, respectivamente, e Kaique Costa Soares, integrante do Núcleo de Empreendedorismo da UFLA, recebeu o prêmio de “honra ao mérito”, graças à inovadora proposta de criar uma plataforma online e um marketplace (comércio eletrônico) de café commodity.   “Nossa ideia assemelha-se a uma cooperativa online para café, onde produtores podem vender seus produtos e também procurar serviços de classificação, degustação e certificações”, explicou Emanuelle. Para ela, foi uma oportunidade de aprendizado sem precedentes. “Aprendi sobre modelos de negócios, validação, preparativos para a montagem de um empreendimento e conhecimentos fundamentais para saber se uma empresa vai dar certo ou não. Além disso, conheci pessoas de diversas áreas, mostrando que o trabalho interdisciplinar será sempre enriquecedor”, atestou.      

Kaio Henrique dos Santos, bolsista da cafeteria escola, integrou outro time de futuros empreendedores e comemorou a participação. “A experiência foi muito positiva. Eu pude perceber como é difícil e trabalhoso empreender, mas que é gratificante ver que aquilo é passível de dar certo. Entrei uma pessoa e saí outra, com mais conhecimento, preparo e coragem para, em breve, concretizar um grande sonho”, destacou.    

Sobre o Startup Weekend

Trata-se de um evento global, apoiado pela Google e com curadoria da TechStars, em que líderes e empreendedores de alto impacto têm como missão inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Milhares de startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.

Ascom InovaCafé

UFLA realiza nesta semana o IV Congresso Mineiro de Engenharia de Alimentos

Com a presença de 300 congressistas vindos de nove estados diferentes, o IV Congresso Mineiro de Engenharia de Alimentos (CMEA), teve sua abertura no dia 11/4, às 18h, no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com palestras de dez diferentes temas, como: Produtos de Origem Animal, Alimentos Funcionais, Técnicas Sensoriais Avançadas, Balas Confeitos e Chocolates, entre outros relevantes para a área de engenharia de alimentos, o Congresso também contará com apresentações de trabalhos, workshops, atividades práticas e visita técnica, até sábado (14/4). 

A cerimônia de abertura contou com a presença da vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; do pró-reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate de Sá e Melo Marques; do chefe do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA) e coordenador geral do IV CMEA, professor Luís Roberto Batista; da coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos, professora Alcinéia de Lemos Souza Ramos; e dos representantes discentes da Comissão Organizadora, Flávia Débora da Silva e Lucas Barreto de Carvalho.

Em seu depoimento, Édila enfatizou a importância da área para a geração de conhecimento e tecnologia; produção e distribuição dos alimentos não só no País, mas no mundo e ainda lembrou que: “essa sociedade que demanda alimentos no dia-a-dia, é a mesma que nos financia”, aproveitando a oportunidade para levantar a reflexão do quão necessário é o apoio e a confiança da sociedade nas universidades públicas e, principalmente, nas pesquisas desenvolvidas dentro dessas instituições.

O coordenador-geral, professor Luís Batista, destacou a importância da integração entre o DCA e a administração da universidade, fazendo um agradecimento especial ao esforço e empenho para concretização do evento. Lucas Barreto, representando a comissão organizadora, destacou a amplitude do evento. “Apesar de ser um Congresso Mineiro, recebemos aqui nove estados diferentes e isso prova a abrangência cada vez maior do CMEA.”

Homenagem

A abertura contou também com uma homenagem à professora Maria Isabel Fernandes Chitarra, docente aposentada do DCA/UFLA, que faleceu no ano passado. A lembrança foi feita pelo professor Eduardo Valério de Barros Vilas Boas, que relembrou a trajetória e grande contribuição de Isabel na área pós-colheita de frutas e hortaliças. “Ela deixou um grande legado para nós, marcado principalmente pela publicação científica sobre pós-colheita, o livro ‘Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio’, além de um glossário  de termos técnicos da mesma área, sendo, em português a literatura mais completa que temos hoje.”

Mayara Toyama – bolsista DCOM/Fapemig

 

UFLA na mídia: relato de viagem de estudante da UFLA em programa de intercâmbio é destaque no jornal O Globo

Um relato de viagem feito por um estudante da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi publicado no jornal O Globo, na última sexta-feira (6). O discente do curso de Direito, Paulo Edson Alvez Luz, participou do Programa de Mobilidade Bracol (Brasil – Colômbia) no período letivo de 2017/2 e relatou na coluna “Viagem” uma de suas experiências vividas durante o intercâmbio.

Confira o texto completo aqui.

O Programa Bracol

O Programa Bracol é promovido pelo Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, do qual a UFLA é associada. Neste programa, a instituição tem a oportunidade de receber estudantes da Colômbia e enviar os estudantes de graduação para universidades colombianas.

As inscrições para realizar o programa no segundo semestre de 2018 estão abertas até 13/4. Saiba mais em: Oportunidade de intercâmbio na Colômbia ou México

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA