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Projeto African Millenium Villages é abordado na UFLA pelo professor Alfredo Scheid

palestra_Alfredo O projeto African Millennium Villages, modelo inovador que visa a garantia da segurança alimentar aos agricultores familiares e de subsistência, foi retratado pelo professor emérito da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Alfredo Scheid Lopes, nessa quarta-feira (27/7) para estudantes e professores da Universidade. Atualmente cerca de 500 mil pessoas, em dez países, são contempladas pelo projeto. Cada núcleo é localizado em uma zona agroecológica específica, que, em conjunto, representa os sistemas agrícolas usados por 90% da população agrícola da África Sub-Sahariana.

A palestra fez parte do evento “NECSolidário”, uma organização do Núcleo de Estudos em Ciência do Solo (NECS), com o apoio do Departamento de Ciência do Solo (DCS), que objetivou arrecadar produtos (copos descartáveis, sacos de lixo, desinfetante, desengordurante, limpa vidro, etc) para atender a APAE de Lavras.

Na ocasião, o professor explicou como funciona o Millenium Villages, que ajuda no desenvolvimento das comunidades, auxiliando na redução da pobreza extrema e da fome, na melhoraria da educação, da saúde, da igualdade social e da sustentabilidade ambiental. O modelo tem como base a premissa de que, com um suporte modesto, a economia rural pode ser mudada da agricultura de subsistência para uma atividade comercial sustentável por si mesma.

palestra_Alfredo_3“Soluções simples como fornecer sementes de alta qualidade, fertilizantes, remédios, sistemas para obtenção de água potável e materiais para construir escolas e pequenas clínicas estão sendo eficientes no combate à extrema pobreza. Ciência e tecnologia avançadas tais como sistemas agroflorestais, mosquiteiros tratados com inseticidas, medicamentos antirretrovirais, a internet, sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas enriquecem esse progresso”, relatou.

Segundo o professor, o projeto Millenium Village, com as devidas adaptações, pode ser uma alternativa para o desenvolvimento de programas que levem a uma maior inclusão social dos agricultores de subsistência ou da agricultura familiar e, em especial na região norte e nordeste do Brasil. “É preciso levar coisas simples e eficientes aos agricultores. A comunidade que conduz, mas com base científica”, comentou.

palestra_Alfredo_2De acordo com o professor, para que seja possível implementar essas mudanças no Brasil são necessárias as seguintes ações: a força do agronegócio, a conscientização popular, e a decisão política, que juntas levam também à preservação ambiental. “Nós temos que fazer um marketing positivo, até mesmo mudando o nome. Para mim, invés de usar agronegócio deveria usar segurança alimentar”, complementou.

Alfredo explicou ainda que no Brasil há três pontos relacionados ao agronegócio que devem ser desmitificados: “o agronegócio só privilegia os grandes produtores rurais e as culturas de exportação; a agricultura é uma grande vilã ambiental, contribuindo para o desmatamento desenfreado da região amazônica; os benefícios sociais do modelo agrícola brasileiro foram ínfimos”.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

 

UFLA participará da Semana Mundial de Aleitamento Materno

Equipe da UFLA em ação educativa durante a SMAM em 2015
Equipe da UFLA em ação educativa durante a SMAM de 2015

O Núcleo de Estudos em Saúde Materno Infantil (NESMI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a Nutre Jr, realizará dois eventos em comemoração a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) deste ano, que acontecerá mundialmente na primeira semana de agosto.

Neste ano, a SMAM 2016 abordará o desenvolvimento sustentável. “Esse tema exige uma reflexão que ultrapassa os limites da questão ecológica da amamentação. A prática da lactação atualmente salva a vida de seis milhões de crianças a cada ano, prevenindo diarreia e infecções respiratórias agudas. Amamentar é reduzir morbidades, mortalidade, desigualdades, violência, danos ambientais”, comenta a professora Lilian Gonçalves Teixeira do Departamento de Nutrição (DNU/UFLA).

No dia primeiro de agosto, das 18h às 22h, no anfiteatro do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA/UFLA) será realizado o minicurso ‘Promoção da amamentação: Presente saudável, futuro sustentável’, com a nutricionista e professora do DNU Lílian; o médico pediatra e professor do Departamento Ciências da Saúde (DSA) Cristiano Alves Soares e a enfermeira Natália Pereira de Filippis Soares.

Além disso, no dia 7/8, das 9h às 12, será realizada a ação social ‘AmamentAR’ na Praça Doutor Augusto Silva, em parceria com a Secretaria de Saúde e o Banco de Leite Humano Elza Murad Avayou da Prefeitura de Lavras, com o objetivo de realizar orientações e esclarecer dúvidas sobre aleitamento materno para as mães, as gestantes, as nutrizes, os pais e demais pessoas que se interessem pelo assunto.

“Amamentar é um ato de cidadania, indispensável à saúde humana e à preservação da espécie e do planeta. Apoiar, incentivar e proteger o aleitamento materno é proteger a vida na Terra. É sustentabilidade. É direito e papel de todos. Amamentação: presente saudável! Futuro sustentável”- lema da campanha.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

UFLA participa de Workshop da Plataforma Global do Café

Evento reuniu importantes atores do agronegócio café brasileiro para discutir contribuições para a Visão 2020 – abordagem público-privada inclusiva para aumentar o impacto da sustentabilidade no setor

Grupo participante do Workshop Visão 2020
Grupo participante do Workshop Visão 2020

Especialistas em café e representantes de organizações ligadas ao produto participaram do Workshop da Visão 2020. O evento, realizado no dia 21 de julho em Campinas (SP), foi promovido pela Plataforma Global do Café (GCP) – uma plataforma multistakeholder de café sustentável que reúne as partes interessadas em uma abordagem não competitiva, trabalhando rumo a um setor próspero e sustentável.

O workshop teve como propósito comum, dos atores públicos e privados, alinhar e coordenar seus esforços e atividades relacionados à sustentabilidade. A Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Polo de Excelência do Café e a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) foram representados pelo professor Paulo Henrique Leme (DAE).

Durante o evento foi definida uma agenda comum centrada no produtor em nível nacional e global e a consolidação de uma rede em expansão composta por governos, produtores, comércio, torrefadores, normas e instituições de pesquisa. A Visão 2020 busca concretizar o impacto coletivo em relação aos desafios do setor de forma a garantir a resiliência e os meios de vida das comunidades produtoras de café. Saiba como programa pode contribuir com os cafeicultores de todo o mundo, assista ao vídeo.

“Ao participar ativamente dessa iniciativa, reforçamos o compromisso da Universidade e demais órgãos da UFLA voltados ao café com a sustentabilidade da cadeia agroindustrial do café. Entendemos que o nosso papel é contribuir para o processo de agregação de conhecimento e valor, por meio da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, e integração com iniciativas que fortaleçam o setor”, explica Paulo Henrique.

Global Cofee Plataform

A Plataforma Global do Café une as forças e expertise da plataforma multistakeholder da Associação 4C com os programas (inter) nacionais pré-competitivos de sucesso do Programa Café Sustentável (SCP) da Iniciativa de Comércio Sustentável (IDH).

Atualmente a plataforma é composta por 300 membros que incluem produtores e organizações de produtores (grandes e pequenos), comércio (importadores e exportadores), indústria (torrefadores e varejo), outros atores da cadeia de suprimentos, sociedade civil (organizações não-governamentais tais como normas de sustentabilidade, implementadores e outras organizações de suporte), indivíduos, agências doadoras e outras organizações.

Texto: Vanessa Trevisan (Ascom InovaCafé) 

 

Divulgado o Edital de convocação de eleições para o DCE e os CA’s da UFLA

eleicoesA Comissão Eleitoral de 2016 publicou nesta segunda-feira (25/7) o edital que estabelece as diretrizes das eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e os Centros Acadêmicos (CA’s) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), mandato 2016-2017. A primeira reunião da Comissão foi realizada no dia 21/7, às 12 horas, na sede do DCE, quando foi aprovada sua organicidade e o Edital Eleitoral.

As inscrições de chapas e indicações de fiscais deverão ser feitas do dia primeiro de agosto a 4/8, das 10h às 16h, na sala do DCE, no Centro de Convivências. No dia 7/8 terá início a campanha eleitoral, que encerrará no dia 14/8, às 23h59min.

No ato de inscrição, deverá ser apresentada uma cópia do documento de identidade (atualizado e com foto) e uma via de comprovante de matrícula, gerado no sítio eletrônico da UFLA, referente ao período letivo de 2016/1, para todos os integrantes da chapa. Além do documento de inscrição da chapa em questão, assinado por todos os integrantes da mesma, com os nomes e números de matricula digitados.

As eleições para o DCE e os CA’s serão realizadas nos dias 15 e 16/8, somente na cantina central da UFLA, das 9h às 21h. A posse ocorrerá no Conselho de Entidades no dia 17/8 mediante a presença de no mínimo um representante da chapa eleita.

A eleição deverá ser feita em urnas e com voto secreto, tendo acesso a votação todos os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFLA.

Acesse o edital-retificado-final

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

Eficácia do óleo de macaúba como biodiesel é aprovada em pesquisas da UFLA

Biodiesel do óleo macaúba
Biodiesel do óleo de macaúba

Uma palmeira nativa do Brasil com grande potencial na produção de óleo vegetal tem se destacado nas pesquisas da Universidade Federal de Lavras (UFLA): a macaúba. Estudos já indicavam que ela tem a capacidade de produzir até cinco toneladas de óleo por hectare. Pensando nisso, pesquisadores das áreas de Engenharia e Química da UFLA iniciaram os estudos para se chegar a um biodiesel de qualidade a partir dessa oleaginosa.

Com folhas perenes e espinhosas, ela é encontrada com muita frequência em Minas Gerais, assim como em São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Ceará. “Somente em Minas há aproximadamente dois milhões de hectares de maciços naturais de macaúba. Isso pode gerar uma nova renda. O agricultor só vai precisar coletar e vender”, comenta o professor de Engenharia na UFLA Pedro Castro Neto, um dos envolvidos na pesquisa.

À esquerda o estudante Danilo Souza e à direita o professor Pedro Neto
À esquerda o estudante Danilo Souza e à direita o professor Pedro Neto

Assim, o óleo de macaúba como biodiesel pode trazer uma significativa renda ao agricultor. Fecha todo o sistema, dando uma nova oportunidade ao setor. “Ele não precisa para isso derrubar árvores, modificar nada. Isso já existe na sua propriedade”, complementa Pedro.

Mas, para chegar ao resultado final os pesquisadores da UFLA tiveram que realizar diversas tentativas. O professor explica que a macaúba possui um alto índice de acidez, chegando a mais de 50%, sendo assim, todo o processo para deixar o óleo com qualidade, de maneira que possa ser utilizado no biodiesel, foi diferenciado, por meio da catálise ácida. “Hoje, conseguimos adequar a tecnologia, para produzir a partir do óleo de macaúba um biocombustível de excelente qualidade, que possa ser utilizado no País”, relata Pedro Neto.

analise em pequena escala no laboratorio
Análise em pequena escala no Laboratório de Química

Nesse processo também esteve envolvido o Laboratório de Química do Núcleo de Estudos em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biocombustíveis (G-Óleo) da UFLA. Para que o teste fosse realizado em grande escala, primeiramente foram feitas várias análises e testes no laboratório em pequenas quantidades.

“Foi necessário fazer o processo de esterificação para a diminuição da acidez do óleo. Finalizado esse processo, o óleo passou por uma lavagem a fim de retirar o excesso de catalisador usado na esterificação, posteriormente foi retirado o excesso de água. E em seguida, feito o processo de transesterificação, em que obtivemos o biodiesel já pronto, com a glicerina. Assim, separamos o biodiesel da glicerina, e o passamos por outro processo de lavagem para retirar o excesso de catalisador”, explica o coordenador do setor de Química do G-óleo, estudante da UFLA, Danilo da Silva Souza.

O estudante de doutorado Ronald Leite Barbosa e o professor de Engenharia Carlos Volpato
O estudante de doutorado Ronald Leite Barbosa e o professor de Engenharia Carlos Volpato

Após a finalização, o biodiesel foi encaminhado para Ronald Leite Barbosa, estudante de doutorado em Engenharia Agrícola na UFLA, sob a coordenação do professor de Engenharia Carlos Eduardo Silva Volpato. Eles realizaram diversos testes em um trator, tendo como base distintas quantidades do biodiesel proveniente do óleo de macaúba, mais o diesel comercial. Assim foram analisando como a máquina reagia e ainda verificando as quantidades de gases emitidas pelo escapamento do trator. “Os resultados foram sensacionais, muito promissores, permitindo que o óleo de macaúba seja utilizado como biodiesel de maneira segura”, relata Volpato.

Volpato explica que o diesel que compramos hoje no posto de gasolina é o B7, ou seja, tem 7% de biodiesel. “No nosso caso, nós fizemos os ensaios com B20, B50, B80 e B100. O B20 significa que 80% é o diesel do posto de gasolina e 20% é o transesterificado do óleo de macaúba. O B50, metade de um e de outro. O B80, 80% de macaúba e 20% do convencional. E o B100, totalmente óleo de macaúba”, afirmou.

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Trator em teste com o biodiesel do óleo de macaúba

A pesquisa mostrou que todos os resultados de torque, potência, consumo, emissão, com o B20, foram os melhores. “Já é um significativo ganho. Os resultados foram positivos, tanto tecnicamente quanto na questão ambiental. Na parte técnica, com relação a todas as misturas, o B20 foi o que se comportou melhor, apesar dos outros também terem resultados satisfatórios, em relação ao diesel do posto de gasolina. Já na questão ambiental, os resultados foram excelentes. Ressaltando que todas as misturas deram emissões de gases de particulados abaixo do registrado pelo diesel convencional. E é um biodiesel que pode ser utilizado em todos os veículos que tem um motor de ciclo diesel, como caminhão, caminhonete, ônibus, trator”, relata Volpato.

Para o professor Pedro, os resultados que esse biodiesel apresentou foram sensacionais. “Além disso, o biodiesel é renovável, esse carbono a ser queimado no motor volta para a atmosfera, mas a planta retira o carbono da atmosfera para gerar um novo óleo, então estamos renovando sempre. É isso que queremos, desenvolver essas novas tecnologias”, comentou.

Clique aqui e confira a matéria exibida também na TV Universitária

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

UFLA na mídia: Pesquisa de doces funcionais sem açúcar é destaque nos noticiários

Apresentação1Visando atender a atual demanda dos consumidores e agregar mais valor às frutas do cerrado, ainda pouco conhecidas, pesquisadoras da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), desenvolveram doces funcionais de baixa caloria a partir de frutas do cerrado.

A pesquisa foi coordenada pela professora do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA/UFLA) Soraia Vilela Borges e pelas professoras Fabiana Queiroz (UFLA), Vanessa Rios de Souza (UFLA), Telma Melo Brandão (Instituto Federal de Sergipe-IFS), Patrícia Aparecida Pimenta Pereira (Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP), além de estudantes de graduação e pós-graduação.

Na última semana, a pesquisa se destacou nos noticiários, sendo retratada em duas edições do jornal da EPTV Sul de Minas na sexta-feira (22/7) e também noticiada no Diário do Comércio na quarta (20/7) e na Agência Minas na terça (19/7).

Confiram abaixo todos os links das matérias:

EPTV Sul de Minas

Diário do Comércio

Agência Minas

Acesse aqui a matéria publicada pela Assessoria de Comunicação da UFLA

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

 

Dicas de Português: Ambiguidade

A ambiguidade interfere na clareza textual, por isso deve ser evitada.

Redigir um texto não parece tarefa descomplicada para uma boa parte dos usuários da língua, dadas as habilidades que a modalidade escrita da linguagem requer e que muitas vezes não se encontram assim tão aprimoradas. Outro aspecto, que também deve ser levado em conta, diz respeito ao fato de que toda comunicação estabelece uma finalidade, uma intenção para com o interlocutor, e assim, para que isso ocorra, a mensagem tem de estar clara, precisa e coerente.

 

Diante dessa realidade inquestionável, propusemo-nos a levar até você algumas considerações acerca de um fator que, quando materializado, acaba se tornando um desvio, consequentemente interferindo de forma negativa na precisão desse discurso, qualidade essa tão importante quanto necessária. Tal falha, digamos assim, diz respeito à ambiguidade, que, como todos nós sabemos, resulta na má interpretação da mensagem, ocasionando múltiplos sentidos.  Dessa forma, pautemo-nos em observar acerca de alguns exemplos:

* Uso indevido de pronomes possessivos.

A mãe de Pedro entrou com seu carro na garagem.

De quem era o carro?

A mãe de Pedro entrou na garagem com o carro dela.

* Colocação inadequada das palavras:

Os alunos insatisfeitos reclamaram da nota no trabalho.

Os alunos ficaram insatisfeitos naquele momento ou eram insatisfeitos sempre?

Insatisfeitos, os alunos reclamaram da nota no trabalho.

*Uso de forma indistinta entre o pronome relativo e a conjunção integrante:

O aluno disse ao professor que era carioca.

Quem era carioca, o professor ou o aluno?

O aluno disse que era carioca, ao professor. (vírgula opcional)

*Uso indevido de formas nominais

A mãe pegou o filho correndo na rua.

Quem corria? A mãe ou o filho?

A mãe pegou o filho que corria na rua.

Fonte: www.linguabrasil.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

Ascom

 

Atletas olímpicos do Equador treinam na UFLA

Angela Tenório e Marizol Lamur Landazuri
Angela Tenório e Marizol Lamur Landazuri

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) será mais uma vez o ponto de encontro e treinamento de conceituados atletas. Desta vez, as atletas do Equador Angela Tenório e Marizol Lamur Landazuri, classificadas para os jogos olímpicos 2016, juntamente com o treinador Nelson Gutierrez Perez, ficarão cerca de 20 dias em treinamento na UFLA.

Os atletas chegaram no sábado, 23 de julho, e ficam até 10 de agosto. Angela Tenório é uma das melhores atletas do mundo, já foi vice-campeã mundial juvenil nos 100m em 2014 e bronze no mundial sub 18 em 2013.

Além do Equador, diversos outros países têm entrado em contato para que outros atletas venham fazer treinamentos na UFLA. Um dos fatores que têm motivado o interesse de atletas com capacidades para obtenção de índices olímpicos é a nova pista de atletismo da Universidade, na qual é possível realizar treinamentos mais específicos, permitindo que os atletas vivenciem condições mais próximas à realidade das competições.

Com investimentos do Ministério do Esporte, a pista é reconhecida pela alta tecnologia, sendo certificada pela Federação Internacional de Atletismo, nas dimensões e características recomendadas pela Confederação Brasileira de Atletismo. Os pisos da pista são importados da Itália, de material sintético, com pistas para salto com vara, salto triplo e extensão, base para arremesso de peso, duas pistas para lançamento de dardo, uma gaiola para lançamento de martelo e disco, pista de aquecimento (5 raias, 75 metros), pista elevada para treinamento, e área para salto em altura. Com o fortalecimento do atletismo na UFLA, Lavras e região passam a ter maior visibilidade.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

Extensão universitária: compromisso social do grupo de pesquisa Fesex

DED_2 O grupo de pesquisa ‘Relações entre a filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente’ – Fesex, coordenado pela professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Cláudia Maria Ribeiro, participou da Semana de Educação e Formação Continuada em Barroso/MG entre os dias 12 e 15 de julho.  A formação continuada dos cerca de 200 profissionais da educação teve como tema o Bullying.

A abertura da semana aconteceu com a fala da professora Cláudia intitulada ‘Bullying e a Produção das Verdades na Concepção de Michel Foucault’ e do mestrando em educação, integrante do Fesex Ailton Dias abordando ‘Bullying: quando os gritos habitam o silêncio da negação’.

Considerando que está sancionada a Lei 13.185, que vigora desde 6 de fevereiro de 2016, criando o Programa de Combate à Intimidação Sistemática com obrigatoriedade das escolas em assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying), artigo 5º da referida Lei, o Fesex planejou e executou o curso ‘Com bullying não se brinca: infâncias e múltiplas linguagens na formação docente’.

A jornalista Fátima Ribeiro, também integrante do grupo de pesquisa, apresentou materiais como filmes, documentários, livros e campanhas com o foco na temática Primeiras aproximações às múltiplas linguagens: ‘Intimidação sistemática: Bullying’.DED_3

Além disso, foram ministradas, por integrantes do Fesex, as oficinas: Arte, Música e Educação (Andrêsa Helena de Lima, Cláudia Ribeiro e Lays Nogueira Perpétuo); Corporeidade, Identidade e Diferença (Fábio Reis e Leandro Veloso); Dança, Corpo e Educação (Jaciluz Dias e Vinicius de Carvalho); Jogos, Brinquedos e Brincadeiras (Juliana Guimarães, Kátia Martins e Priscila Bernardes); Letramento: entre o arco íris da leitura, da literatura infantil e da educação (Daniele Ribeiro, Lucas Lima e Tânia Gonçalves) e a oficina Monstros e Monstruosidades: reinterpretando o Bullying na Ótica Cênica (Ailton Dias).

DEDAs oficinas pedagógicas se constituíram em um espaço de reflexão, troca de vivências e experiências, onde através de obras de arte, música, livros, dança e diversos aparatos culturais, como uma tenda montada com materiais diversos para despertar sensações e a ludicidade no brincar, profissionais da educação foram construindo seus aprendizados, formando conceitos e discutindo as várias situações e implicações da intimidação sistemática.

Segundo a secretária de educação do município de Barroso, Jaqueline das Mercês Silva de Brito Lira, o bullying é um tema de extrema importância porque as relações pedagógicas são permeadas pelas relações interpessoais dentro da escola, além disso, para ela, professores e profissionais da educação precisam de formação para atuarem nas situações de bullying que possam acontecer e também, no trabalho preventivo.

Texto: Fátima Ribeiro- jornalista, integrante do Fesex.

UFLA na mídia: Descoberta de cigarrinha é exibida no jornal da EPTV

EPTVO professor Rodrigo Lopes Ferreira, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) descobriu um novo gênero de cigarrinha que sobrevive sem ver a luz do dia em qualquer momento de sua vida. Ela não tem olhos e nem as asas funcionais, típicos de seus parentes. É rara e até o momento só há registros desse gênero em uma única caverna, que está no município de Iuiú, na Bahia. A nova descoberta foi retratada nesta terça-feira (19/7) na segunda edição do jornal da EPTV Sul de Minas. Assista aqui a matéria.

Essa cigarrinha pertence a uma família em que não é tão comum se ter espécies cavernícolas. “Não é de um grupo comumente achado em cavernas. É uma família pequena, pouco conhecida, cerca de cem espécies descritas na família”, complementa Rodrigo. Ele explica que há grupos em que é mais comum de se ter espécies troglóbias, como besouros, aranhas, tatuzinhos; já as cigarrinhas não.

O professor acredita que essa seja uma espécie endêmica e rara, já que não foi encontrada em habitats subterrâneos próximos. Apesar de a caverna de Iuiú não ter sinais de visitas humanas, há uma preocupação quanto à preservação do local.

Acesse aqui a matéria completa divulgada pela Assessoria de Comunicação da UFLA.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.