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Aprendizado além da sala de aula: PET Engenharia de Alimentos realiza visita em empresa alimentícia

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Com o intuito de aproximar os estudantes do curso de Engenharia de Alimentos da vivência industrial, o Programa de Educação Tutorial (PET) Engenharia de Alimentos realizou uma visita técnica na empresa Ajinomoto em Limeira, São Paulo.  A visita teve a participação de 25 estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Ajinomoto é uma empresa japonesa que produz alimentos, óleos de cozinha e remédios, presente no Brasil desde 1956. Ao longo de sua história, se especializou no desenvolvimento de produtos a partir de aminoácidos aplicados nas indústrias alimentícia, de cosméticos, farmacêutica, de nutrição animal, e de agronegócios. A empresa atua através de três unidades no Brasil.

A visita incluiu uma palestra sobre o principal produto da empresa, o glutamato monossódico, além de um tour para conhecer o funcionamento da unidade. Para a equipe do PET, a visita técnica contribui para a formação de profissionais mais informados e interessados na área. Esse tipo de atividade busca motivar os alunos, contribuindo assim para o aumento da dedicação às disciplinas e demais atividades extracurriculares oferecidas pela UFLA.

O PET Engenharia de Alimentos iniciou suas atividades em março de 2013, com a missão de construir e aperfeiçoar o conhecimento dos membros, com o intuito de formar profissionais de excelência e cidadãos socialmente responsáveis, a fim de disseminá-lo no meio acadêmico e na comunidade em que estão inseridos.

Os discentes que têm a oportunidade de participar do grupo, além de compartilhar experiências, realizam trabalhos em grupo e contam com uma formação humana diferenciada, aprendendo a lidar com uma série de situações no âmbito social.

Além disso, as atividades do grupo contribuem para a redução da evasão estudantil, já que o processo de formação se torna mais agradável aos discentes a partir do momento em que podem entender a atuação do engenheiro de alimentos e, consequentemente, o processo de formação proporcionado pela Universidade.

Texto: Camila Caetano – jornalista/bolsista UFLA e Renata de Castro – estudante de Engenharia de Alimentos e integrante do PET

 

Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil teve o primeiro encontro do ano para avaliações e planejamentos

forum-smeiO Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil (FSMEI) promoveu o primeiro encontro do ano, na cidade de Nepomuceno, com o intuito de avaliar as ações realizadas em 2015 e planejar as atividades a serem efetivadas neste ano.

Nesse encontro estavam presentes representantes dos municípios de Elói Mendes, Ouro Fino, Alpinópolis, Alfenas, Paraguaçu, Campos Gerais, Coqueiral, além da equipe do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA), responsável pela coordenação do FSMEI através do Comitê Gestor, e ainda representantes do município de Nepomuceno, com os profissionais da Educação Infantil.

A abertura contou com a participação dos estudantes da Escola Curumim, que fizeram uma apresentação do “Samba Enredo Curumim”, um samba-paródia exaltando a liberdade e a escola: “liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós, que o Curumim seja sempre a nossa voz”.

A coordenadora da escola, Dulcineia Aparecida Ferraz Ribeiro, conduziu uma dinâmica para refletir sobre a avaliação e o planejamento deste ano. forum-smei2Intitulada “Viva o Espírito Olímpico”, a equipe fez uma analogia com as olimpíadas, seus símbolos, como o arco e a tocha. Na ocasião, também foram aprovados os documentos que norteiam o FSMEI, sendo a Carta de Princípios e a Carta do Comitê Gestor.

“Escolhemos para representar o ‘espírito olímpico’ os valores do cata-vento – que é o logotipo do nosso Fórum. São eles: superação, desafio, ideais, respeito e força. A ideia é que os municípios busquem superar os próprios limites, assim, a cada participação nos Fóruns, novos desafios e ideias serão trabalhadas respeitando as infâncias. Por isso, os aros olímpicos representaram nossa união. Com a nossa união, o nosso movimento nos dará força para transformar a realidade da Educação Infantil. A chama que é conduzida através da tocha, simbolizará a nossa causa que é: Educaçãoforum-smei3 Infantil de qualidade para todas as crianças”, relatou Dulcineia durante o evento.

O próximo encontro será realizado no dia 31 de março, na UFLA, com a coordenação da professora do DED Cláudia Ribeiro e a coordenadora do Comitê Gestor, Kátia Martins, abordando o tema do Corte Etário na Educação Infantil.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA e Maria de Fátima Ribeiro – jornalista e presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

UFLA sediará palestra do CREA/MG nesta sexta-feira (18/3)

crea-53474Na próxima sexta-feira (18/3) às 18 horas no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) formandos, estudantes, técnicos e docentes da área de agronomia e engenharias, terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Haverá uma explanação sobre o que é o Conselho, a atribuição profissional e os procedimentos para registro, dentre outros assuntos gerais. Estarão presentes representantes da Comissão de Educação do CREA/MG, conselheiros, inspetores, fiscais, dentre outros profissionais da área.

Após a palestra será realizado um debate com a presença do representante da Comissão de Educação do CREA/MG Heliéser José Resende, também do Conselheiro e professor Francisco Carlos Gomes, e ainda de inspetores modais e executivos, que atenderão aos questionamentos.

A intenção é fazer um evento dinâmico e dar oportunidade ao público presente de se manifestar e tirar dúvidas sobre os temas propostos. Os interessados deverão realizar a inscrição no local. O evento é gratuito.

Texto: Camila Caetano – jornalista / bolsista UFLA

Estudantes de ABI-Engenharias têm até sexta-feira para fazer a opção pelo curso predileto

Complexo das Enghenharias, em fase final de construção
Complexo das Enghenharias, em fase final de construção

Desde o segundo semestre de 2014, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) conta com quatro novos cursos de Engenharia (Civil, de Materiais, Mecânica e Química), integrantes da Área Básica de Ingresso (ABI – Engenharia). Assim, todo final de período o estudante matriculado em ABI sinaliza o curso de sua preferência e passa a seguir à grade curricular de referência.

Desta forma, os alunos que estão terminando o  primeiro período (2015/2) vão optar pela primeira vez por um dos quatro cursos que hoje integram o sistema ABI. Já os alunos que estão encerrando o segundo ou terceiro período, vão reconfirmar a escolha do curso predileto ou trocá-la. O sistema ABI proporciona uma maior interatividade entre as engenharias.

O prazo para os estudantes da ABI – Engenharia 2015/2 fazer essa opção é até a próxima sexta-feira (18/3), por meio do Sistema Integrado de Gestão (SIG), pelo link ‘Portal do Aluno’ – ‘escolher curso predileto’.

O que vale para as quatro engenharias:

Grau Acadêmico: Bacharelado
Modalidade de oferecimento: Presencial
Turno de funcionamento: Integral
Periodicidade de oferecimento: Semestral
Número de vagas por semestre: 50
Duração do Curso: dez semestres

O que é específico de cada um dos cursos:

Engenharia Civil
Carga horária: 3.972 horas inteiras
Atuação do profissional formado na área: desenvolve estudos, projetos, fiscalização e supervisão de atividades relacionadas com drenagem urbana; abastecimento de água e saneamento; sistema de transportes; construção de edifícios, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; construções de portos, canais, barragens, diques, túneis, pontes, grandes estruturas e serviços correlatos.

Engenharia Mecânica
Carga horária: 3.689 horas inteiras
Atuação do profissional formado na área: atua, de forma generalista, no desenvolvimento de projetos de sistemas mecânicos e termodinâmicos. Otimiza, projeta, instala, mantém e opera sistemas mecânicos, termodinâmicos, eletromecânicos, de estruturas e elementos de máquinas, desde sua concepção, análise e seleção de materiais, até sua fabricação, controle e manutenção. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.

Engenharia de Materiais
Carga horária: 3.717 horas inteiras
Atuação do profissional formando na área: produz, desenvolve, caracteriza e seleciona materiais, visando a aplicação pela sociedade. Atua na pesquisa e no desenvolvimento de novos materiais e processos, tanto na indústria como em centros de pesquisa e em universidades, o que lhe proporciona as condições para uma comunicação fácil  com diversas áreas do conhecimento, assim como  habilidades para a auto–aprendizagem e  atitude empreendedora.

Engenharia Química
Carga horária: 3.717 horas inteiras
Atuação do profissional formado na área: de forma generalista, atua no desenvolvimento de produtos e processos químicos em escala industrial. Em sua atividade, elabora estudos, projetos e implementações nas áreas de: alimentos, cosméticos, biotecnologia, fertilizantes, fármacos, cimento, papel e celulose, nuclear, tintas e vernizes, polímeros, têxtil, indústria química de base, galvanoplastia, alcoolquímica, carboquímica, cerâmica, tensoativos, explosivos, aditivos, tratamento de água e meio ambiente, entre outras. Identifica, formula e resolve problemas de engenharia relacionados à indústria química, acompanhando o processo de manutenção e operação de sistemas. Desenvolve tecnologias limpas, processos de reciclagem e de aproveitamento dos resíduos da indústria química. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres técnicos.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA e Ana Eliza Alvim – jornalista ASCOM.
Sugestão de pauta: Marina Chaves de Oliveira – bolsista PROAT/ASCOM

Projeto Borbulhando Enfrentamentos às Violências Sexuais nas Infâncias completa um ano

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Um debate franco e sistemático sobre as construções de gênero e sexualidades

O projeto sobre enfrentamentos às violências sexuais nas infâncias no Sul de Minas Gerais, do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA), completou um ano nesse domingo, 13 de março, com muitas borbulhas e significativos aprendizados.

O projeto Borbulhando é coordenado pela professora do DED Cláudia Maria Ribeiro, sendo aprovado pelo edital do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação (Proext/MEC/2015) com nota máxima, o que se deve à abrangência social de sua proposta: o público-alvo envolve profissionais de educação de municípios integrantes do Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil e de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Conselhos Tutelares.

“As relações de gênero, ou seja, a construção cultural do feminino e do masculino, as sexualidades, e, dentre seus vários aspectos, as violências sexuais, estão presentes nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) quer as pessoas queiram, quer não. Discutir essas questões significa pensar de que modo a cultura, as Cemeis e sujeitos se articulam por meio das construções de gênero e sexualidades, uma vez que entendemos a cultura como campo de lutas, negociações, contestações e enfrentamentos, em que se produzem tanto os sentidos quanto os sujeitos que constroem os diversos grupos sociais e suas singularidades”, afirma Cláudia.

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Trabalho premiado em 1º lugar na modalidade Desenho, de autoria de Mikaella Cristina Silva, da E.M. José Serafim – Anos finais do Ensino Fundamental.

Diversas ações são realizadas no Projeto, como o desenvolvimento de jogos para crianças, de maneira que a sexualidade seja retratada de forma adequada à idade. Durante o ano também foram confeccionadas diversas edições do jornal “Borbulhando informações”. E no momento, está sendo finalizado um livro fruto do Projeto, com artigos de renomados profissionais da área.

Durante todo o ano foram realizadas capacitações quinzenais com professores da rede pública. Totalizando em 80 horas de curso de formação, com encontros presenciais, atividades a distância, seminários, confecção de jogos e atividades com as crianças.

“As expressões sexuais das crianças que transitam pela Educação Infantil são analisadas, na maioria das vezes, sob a ótica do adulto, da sexualidade adulta, que logo atribuem àquelas ações, sentidos e interpretações deles mesmo. Torna-se, portanto, imprescindível que essa temática seja discutida por profissionais que integram as redes de proteção às crianças com vistas a aprofundar referenciais teóricos tais como: conceitos de infância, direitos humanos, gênero, violências sexuais, direitos das crianças. Tudo isso com vistas a contribuir para a discussão e formulação de políticas públicas”, comenta Cláudia.

Apresentação de dança de grupo do Ceacad.
Apresentação de dança de grupo do Ceacad

A professora Cláudia relata que em cada encontro os integrantes ampliam olhares no combate às violências, principalmente às violências sexuais contra as crianças, por meio de debates em mesa redonda, em falas subsidiadas por textos teóricos que são referência na temática e propiciam o aprofundamento das questões e inquietações. Além disso, segundo ela, realizam-se, também, debates focando nas trocas de experiência no dia a dia das instituições de Educação Infantil e ainda sessão de filmes e documentários que depois farão parte dos relatos pessoais de cada integrante do curso.

O Projeto conta com a participação de 14 cidades do sul de Minas, envolvendo aproximadamente 100 participantes, além do Grupo de Pesquisa, coordenado pela professora Cláudia, “Relações entre filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente” e ainda integrantes do Pibid Pedagogia/UFLA.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA, com a colaboração de Maria de Fátima Ribeiro – jornalista e presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

 

Judocas do Crie Curumim/UFLA conquistam vagas para Campeonato Brasileiro

O projeto Centro Regional de Iniciação Esportiva (judocas 2Crie Curumim), desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com a 6ª Região da Polícia Militar e a Prefeitura Municipal, participou no último fim de semana do Torneio Início de Judô, realizado no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. O evento contou com 400 atletas, sendo 23 de clubes mineiros.

O Torneio é considerado uma competição de alto nível e reúne os melhores atletas de Minas Gerais, sendo seletiva para Campeonato Brasileiro Regional III, quando atletas de Minas, Bahia, Espírito Santo e Rio de janeiro se enfrentam em busca de melhores resultados e vaga no Brasileiro Final de Judô.

Durante o Torneio, Maykon Lee foi campeão na categoria Ligeiro – SUB15 e Arisleny Canestri vice-campeã na categoria Meio Pesado – SUB18. Os dois atletas do projeto Crie Curumim conseguiram vagas para o Campeonato Brasileiro Regional III, que será realizado em Belo Horizonte nos dias 16 e 17 de abril.

O projeto

Crie Curumim tem o objetivo de trabalhar a valorização das pessoas e a da participação social por meio do esporte e da educação. Dessa forma, as Judocascrianças e os adolescentes são estimulados a aprender princípios básicos sobre: cidadania e participação; educação ambiental; ética, moral e civismo; efeitos das drogas; e resistência à violência. Paralelamente a isso, esses jovens participam de práticas esportivas gratuitas.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA, com informações da Asdela e a colaboração de Fernanda Rafaela, bolsista Proat/ASCOM

UFLA e Centro Agroecológico do Café/México realizam pesquisa para conter ferrugem do cafeeiro

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Adélia Pozza intensifica pesquisas com o Centro Agroecológico do Café – México

A relação da nutrição mineral com a ferrugem do cafeeiro e a qualidade da bebida em sistemas agroecológicos e convencionais será o tema da pesquisa

Após ministrar palestras em workshops e oficinas da Food and Agriculture Organization (FAO) de “Agroecologia e a Ferrugem do Café” em cinco países da América Central (Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Nicarágua e El Salvador), a professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Adélia Aziz Alexandre Pozza, do Departamento de Ciência do Solo (DCS), foi convidada para mais uma atividade de parceria, desta vez, no Centro Agroecológico do Café, em Xalapa, Veracruz – México.

A previsão é de que a professora realize visitas técnicas, ministre minicursos e palestras entre os dias 24 de abril e 6 de maio. O objetivo é compartilhar com os produtores de café e técnicos orientações científicas e tecnológicas que envolvem o manejo agroecológico no controle da ferrugem do cafeeiro, abordando o uso de nutrientes minerais para aumentar a resistência do cafeeiro, além de apresentar a melhor maneira de se interpretar análises de solo e foliares para a cultura.

Doutora em Ciência do Solo com ênfase em nutrição e doenças de plantas e pós-doutora em Pedologia, a professora Adélia trabalha há mais de 20 anos na área. “A ferrugem do cafeeiro voltou a causar grande preocupação na comunidade internacional. A ocorrência de epidemia na América Central e Caribe tem levado a perdas acentuadas na produtividade, causando cerca de US$ 1 bilhão em prejuízos econômicos e perdas de 500 mil postos de trabalho”, afirma a professora.

A professora explica que essa visita ao México é o primeiro passo para mais uma significativa parceria com o Centro Agroecológico do Café. “Nossa pesquisa analisará como o uso dos nutrientes de forma equilibrada afeta a qualidade da bebida, no produto final. O Centro Agroecológico do Café nos auxiliará com as análises e interpretação de resultados. Vamos verificar se a qualidade dos frutos originados de sistemas agroecológicos – sem adubação, conduzidos em sistemas sombreado e em equilíbrio na natureza – é comparável com a qualidade do café produzido a pleno sol e com adubação adequada”, comenta.

Assim, nessa primeira visita, Adélia já terá a oportunidade de conhecer a capacidade dos laboratórios de análises químicas e moleculares e o laboratório de degustação de café do Centro, com a expectativa de estabelecer relações e trabalhos de investigação futura.

“Atualmente, nos sistemas agroecológicos, está ocorrendo alta intensidade de ferrugem. É o que vamos trabalhar primeiro. Em cada país serão realizadas análises das folhas de cafeeiro e do solo em questão, em que se verificarão quais nutrientes estão envolvidos no ataque de ferrugem, por exemplo. E assim, tentaremos correlacionar a deficiência ou excesso desses nutrientes com a qualidade da bebida. Até então, não conseguíamos associar esses fatores, porque a investigação, muitas vezes, parava na produtividade e não chegava ao produto final, à qualidade da bebida. Faremos esse estudo contando também com a parceria do professor Flávio Borém da área de qualidade de café da UFLA”, explica.

A importância da nutrição mineral 

Adélia relata que a nutrição de plantas obtida pela adubação no tempo correto, com as doses e as fontes adequadas, é primordial para o café ter a qualidade necessária. “Nós temos trabalhado muito com o cálcio e sua interação com os demais nutrientes, pois, com sua deficiência, observa-se maior suscetibilidade às doenças. Ele também é um nutriente que deve ser fornecido antecipadamente para tornar-se disponível para as plantas. A calagem é a principal forma de se fornecer cálcio para as plantas e deve ser feita antecipadamente, logo após a colheita dos grãos, pois a maioria dos calcários utilizados é pouco solúvel e, para ocorrer sua disponibilização, é necessário um tempo de reação dele com o solo. Ele atua na parede e na membrana celular da planta, que, caso não esteja bem formada, favorece as doenças e a perda na qualidade do fruto”.

A professora explica que o silício também pode ser empregado como uma ferramenta de auxílio no controle de doenças, visto que estimula a formação de barreiras de defesa na planta, fazendo com que ela se torne mais resistente.  Entretanto, segundo ela, as aplicações de silício e de outros nutrientes isoladamente correspondem a um refinamento da adubação convencional com os nutrientes essenciais; assim, o controle efetivo com silício não ocorre se a planta estiver mal nutrida.

Além disso, Adélia afirma que as aplicações de fungicidas em plantas desnutridas também não são 100% eficientes. “Cafeeiros adubados com excesso ou deficiência de potássio e de boro não responderam às aplicações sequenciais para o controle da ferrugem, sendo necessária maior quantidade de pulverizações foliares do que nas plantas com nutrição equilibrada, contribuindo, dessa forma, para reduzir a contaminação ambiental e melhorar a sustentabilidade da cultura”, complementa.

Esses trabalhos são resultado de uma parceria da professora Adélia com o professor Edson Pozza, do Departamento de Fitopatologia da UFLA, que permitiu a publicação de vários artigos, livros, capítulos, dissertações e teses na área de nutrição e doença de plantas. Devido à complexidade dessa área de estudo, Adélia relata que é fundamental sempre realizar um estudo multidisciplinar, a fim de gerar tecnologia, estabelecer parcerias e contribuir com a redução do impacto ambiental utilizando técnicas de maior sustentabilidade no agroecossistema.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

 

 

GCUB e Grupo Coimbra lançam programa para doutorado sanduíche na Europa

coimbraSerá realizada em 2016 a primeira edição do Programa Be_A_Doc / Brazil-Europe Doctoral and Research, com o objetivo de promover e intensificar a mobilidade acadêmica entre o conjunto das 72 universidades associadas ao Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) e as 40 instituições integrantes do Coimbra Group, com vistas à qualificação acadêmica e ao fortalecimento da cooperação universitária Brasil-Europa. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) é uma das instituições participantes.

O Be_A_Doc incentiva a mobilidade de estudantes para cursos de doutorado sanduíche e ainda professores/pesquisadores para a realização de períodos de investigação (pós-doutoramento).

Estudantes da UFLA já podem se preparar. A plataforma estará disponível para receber inscrições entre os dias 8 de março e 8 de abril. Para participar, basta que o estudante faça parte de uma das 72 universidades associadas ao GCUB e encontre na plataforma uma universidade e programa de pós-graduação de seu interesse. A lista de universidades associadas ao GCUB encontra-se aqui.

Os interessados também podem acessar a plataforma Be_A_Doc, com informações dos cursos de doutorado, dos respectivos coordenadores de cada área, contatos, procedimentos, além dos apoios, como visto, alojamento, preparação linguística, etc.

Para mais informações sobre a rede universitária europeia Coimbra Group, acesse aqui ou entre em contato com o GCUB pelo e-mail ari.gcub@grupocoimbra.org.br.

Confira o calendário do programa: aqui

Camila Caetano – jornalista / bolsista UFLA

Fase Estadual da Liga do Desporto Universitário será realizada em Lavras

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Oficialmente Lavras será sede da Liga do Desporto Universitário – Fase Estadual neste ano. A organização será da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Liga Esportiva Universitária (Leufla). O evento promete movimentar a cidade e a expectativa é de reunir em torno de 200 alunos-atletas, além de treinadores e torcedores.

A competição já é tradicional no calendário universitário, sendo classificatória para a Fase Regional S/SE/CO. Este ano, além das tradicionais modalidades futsal, handebol, vôlei e basquete, o evento contará com atletismo e futebol de 7. Os jogos ocorrerão nos dias 23 a 27 de março.

A UFLA tem investido cada vez mais no esporte, fazendo com que Lavras tenha sido a escolhida  pela Federação Universitária Mineira (Fume). Em 2015, as equipes de Futsal Feminino e Masculino, Handebol Feminino e Masculino, Vôlei Feminino conquistaram o ouro e a vaga para a Fase Regional disputada em Santo André (SP) e dois bronzes com Basquete e Vôlei Masculino. Ressaltando ainda que a equipe de Atletismo Cria Lavras é referência nacional.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA com informações de Karen Monaliza da Silva- diretora de Planejamento e Gestão Leufla

Dicas de Português: Excelências e Senhorias

 — Qual é o pronome de tratamento a ser utilizado para vereadores? É possível ter havido alteração para Vossa Excelência?

 

O uso do pronome de tratamento Vossa Senhoria (abreviado V. Sa.) para vereadores está correto, sim. Numa Câmara de Vereadores só se usa Vossa Excelência para o seu presidente, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (1991).

 

Aproveitando o tema, disponibilizamos a listagem das autoridades a quem se sugere tratar, nas comunicações oficiais, por Vossa Excelência (ou, de forma abreviada, V. Exa.):

 

No Poder Executivo

– Presidente da República, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Chefe do Gabinete Militar, Chefe da Casa Civil, Procurador-Geral, Consultor-Geral e demais cargos ligados à presidência da República

– Ministros de Estado e Secretários Executivos dos Ministérios

– Governador, Vice-Governador e Secretários de Estado

– Embaixadores

– Prefeito Municipal

 

No Poder Legislativo

Presidente, Vice-Presidente e membros do Senado Federal

Idem Câmara dos Deputados

Idem Assembleias Legislativas Estaduais

Idem Tribunal de Contas da União e Estaduais

Presidentes das Câmaras Municipais

 

No Poder Judiciário 

Presidente e membros de todos os Tribunais, vale dizer: ministros, desembargadores, juízes e promotores.

 

Nas Forças Armadas

Chefes de Estado-Maior das três Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e oficiais generais

 

Outros

Reitores de universidades

 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM