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Programa de Intercâmbio Brasil-Colômbia recebe inscrições até 7/5 – confira edital retificado

INTERNACIONALIZACAO2Estão abertas as inscrições para a seleção interna de alunos de graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – dos cursos de Administração, Administração Pública, Direito e Letras – que têm interesse em participar do Programa de Intercâmbio de Estudantes Brasil – Colômbia (Bracol).

Para se candidatar, é necessário que o aluno tenha integralizado pelo menos 50%, e no máximo 90%, da carga horária do seu curso, além de possuir coeficiente de rendimento acadêmico igual ou superior a 70. Também é necessário ter conhecimento intermediário de língua espanhola, conforme exigência das Universidades de destino.

Os interessados deverão preencher o formulário de inscrição, e entregá-lo pessoalmente na Diretoria de Relações Internacionais (DRI) até o dia 7 de maio, portando os seguintes documentos: histórico escolar emitido pelo SIG; atestado de matrícula com percentual do curso (CRA) emitido pelo SIG; cópia da Carteira de Identidade e do CPF.

Para o presente edital serão selecionados três discentes de graduação, sendo um de Administração e Administração Pública, um de Direito e um de Letras.

Os estudantes selecionados receberão da Instituição de destino moradia e alimentação, conforme Acordo Específico de Cooperação para o Intercâmbio de Estudantes Brasil-Colômbia (Bracol), firmado entre a Asociación Colombiana de Universidades (ASCUN) e o Grupo Coimbra de Dirigentes de Universidades Brasileiras (GCUB).

Confira o Edital na íntegra.

Acesse o formulário de inscrição.

Programa de Intercâmbio de Estudantes Brasil – Colômbia (Bracol)

Colombianos
Da esq. p/ a dir.: Valerie Quintero Bedoya, professora Tânia, Yaidith Buitrago Hernández e Daniel Camilo Castaño Lopez

O programa, que se iniciou no ano passado, já conta com seis estudantes da UFLA em distintas universidades da Colômbia. Três colombianos estão na UFLA. “Isso permite uma visão ampla de mundo para as pessoas que participam do Programa, assim como para as que têm contato de maneira indireta. Os colombianos presentes na UFLA têm interagido muito com os brasileiros, promovendo a cultura do seu país, e quando voltarem, eles também vão falar sobre o Brasil e da experiência acadêmica e pessoal que tiveram aqui”, comenta a coordenadora do Núcleo de Cultura Internacional, professora Tânia Regina Romero (DCH/UFLA).

De acordo com a professora, a seleção dos estudantes é muito cuidadosa. “Nós fazemos questão de mandar os nossos melhores alunos, preparados para uma viagem internacional, e recebemos também pessoas muito bem preparadas. Além disso, nós temos bastante contato com eles, fazendo um acompanhamento de como estão desenvolvendo suas atividades”, relata Tânia.

Os três colombianos que estão na UFLA passam por esse tipo de experiência pela primeira vez. Eles consideram como uma grande oportunidade de aprendizado. “Está sendo ótimo para meu crescimento, até mesmo porque na UFLA temos contato não só com os brasileiros, mas também com pessoas de outros países, como México, Costa Rica, Peru. É uma experiência muito gratificante”, comenta a colombiana Yaidith Buitrago Hernández, estudante de Administração.

A colombiana Valerie Quintero Bedoya, também estudante de Administração, relata que tem se sentido muito bem com a recepção da comunidade acadêmica da UFLA. “Desde o primeiro dia em que cheguei aqui, sinto-me como se estivesse em casa”, afirma Valerie.

Já o colombino Daniel Camilo Castaño Lopez, graduando no curso de Direito, ressalta a estrutura e a beleza do câmpus universitário. “Eu fiquei muito surpreso, porque achei muito organizado, verde e ecológico; é isso que eu gosto. Na Colômbia, a gente tem a paisagem, mas não a valorizamos como fazem os brasileiros”, conta Daniel.

Texto: Camila Caetano e Leonardo Assad – jornalistas, bolsistas ASCOM/UFLA

UFLA na Comunidade: animais do Parque São Francisco de Assis recebem cuidados com o projeto “Veterinário Aprendiz”

veterinario-aprendizTeve início neste mês o projeto de extensão Veterinário Aprendiz, coordenado pela professora Josi Seixas, do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DSA/UFLA). Com a iniciativa, a UFLA realiza um trabalho voluntário diário no Parque São Francisco de Assis. “O projeto proporciona um excelente campo de atuação em extensão universitária, uma vez que os estudantes tornam-se responsáveis por assistir os cães doentes, dar banhos e tosas, e qualquer outra atividade necessária”, relata a professora.

Já são cerca de 30 estudantes do curso de Medicina Veterinária participando do projeto. De acordo com Josi, as atividades são de grande valor para a comunidade local, pois proporcionam mão-de-obra mais especializada para os cuidados diários com os animais e transformam os alunos em vigilantes da saúde pública. “Utilizamos ferramentas de apoio a diagnósticos, como citologia, biópsias ou necropsias, sendo possível identificar qual é a causa da doença do animal. Com o diagnóstico correto, otimiza-se o trabalho dos demais médicos veterinários voluntários, minimiza-se os custos destinados a tratamentos incorretos e evita-se que outros animais se contaminem”, comenta Josi.

Até então, médicos veterinários realizavam visitas semanais ao Parque para fazer os procedimentos clínicos necessários a cada situação, e posteriormente, os funcionários do Parque (atualmente seis pessoas) davam prosseguimento aos curativos. Agora, com o projeto extensão Veterinário Aprendiz, esse quadro apresenta melhorias, visto que, todos os dias, duas equipes de quatro estudantes da UFLA se revezam, nos períodos da manhã e da tarde, para realizar os trabalhos, seguindo as orientações que são passadas pelos médicos veterinários.

“Às vezes, os animais do Parque passam por cirurgias até bem complexas, e, por falta de acompanhamento, os resultados não são tão positivos como poderiam ser. Sendo assim, os estudantes poderão dar continuidade a esses trabalhos. É como se os alunos fossem enfermeiros desses animais”, complementa Josi.

Outro fator relevante é o aprendizado adquirido pelos estudantes participantes. A partir do primeiro período, eles já podem ter contato direto com os animais, aprendendo o que deve ser feito em cada situação. “Além dos cuidados básicos, como limpar feridas e passar medicamentos, os alunos ainda terão contato diariamente com outros procedimentos, como a castração, além de poderem acompanhar outras cirurgias”, afirma a professora.

Para que o trabalho possa ser realizado de maneira segura e responsável, todos os integrantes do projeto passaram por aulas teóricas e práticas, durante um curso de capacitação que teve a participação de dez alunos residentes na UFLA.

“Também é importante frisar que, através do contanto desses estudantes com a atuação prática de profissionais envolvidos na área, eles poderão ter certeza da opção feita pelo curso, conhecer um pouco mais da prática em clínica em veterinária, aprender a lidar com os cães e definir a preferência por pequenos ou grandes animais”, comenta a professora.

O projeto, que se iniciou neste ano, já tem perspectivas de crescimento. Segundo Josi, novos contatos estão sendo realizados. “Estamos avaliando a possibilidade de os alunos do curso de Medicina também atuarem, com trabalhos educativos nos Postos de Saúde de Lavras, passando orientações à população relativas às zoonoses, como a Leishmaniose, por exemplo. Além disso, há outras áreas em que sua colaboração também será bem-vinda, pois do que o Parque São Francisco de Assis mais necessita é mão-de-obra”, conclui Josi.

Parque São Francisco

O Parque São Francisco é uma Organização não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, localizada no município de Lavras – MG, que atualmente abriga mais de 400 cães. Os funcionários e voluntários são responsáveis por realizar todas as tarefas necessárias, como cuidados com os animais doentes, alimentação, limpeza e manutenção do canil.

Conheça mais sobre o Parque, visite a sua página: http://www.parquefranciscodeassis.com.br/site/

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista ASCOM/UFLA

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Curso de Análise da Expressão Gênica por PCR em tempo real foi realizado na UFLA

 

Aula prática de expressão genética por Tempo Real realizada pela doutoranda na área de Biotecnologia Vegetal na UFLA Christiane Noronha Fernandez Brun.

Entre os dias 20 e 24 de abril, o Laboratório de Fisiologia Molecular de Plantas (LFMP) realizou na Universidade Federal de Lavras (UFLA) o Curso de Análise da Expressão Gênica por PCR em tempo real.

O evento, que ocorreu no Setor de Fisiologia Vegetal, Departamento de Biologia (DBI), teve como principal objetivo introduzir a técnica de PCR em tempo real como ferramenta de análise genética para diversas aplicações na Biologia. Dessa forma, os participantes foram apresentados aos fundamentos da técnica, bem como às diferentes utilizações e métodos de análise.

No programa do curso, estudantes de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais tiveram a oportunidade de abordar diversos tópicos, como desenho de primers, extração de RNA, tratamento de RNA, síntese de RNA e a própria técnica de PCR em Tempo Real.

O ex-aluno da UFLA e hoje professor da Universidade Federal de Tocantins (UFT) Horllys Gomes Barreto foi responsável pelas aulas de PCR (2)desenho de primers, análise da expressão gênica, PCR em tempo real e outros assuntos. Para ele, cursos desse nível são muito relevantes para estudantes e profissionais que trabalham em áreas de Fisiologia Vegetal, Biotecnologia Vegetal, Biologia, Agronomia, e Genética.

Para o estudante de Ciências Biológicas da UFLA e monitor no LFMP Rafael Oliveira Moreira, esse curso, que ocorreu pela segunda vez na Universidade, é sempre bem recebido, devido a sua importância. “É um curso que consegue abranger várias linhas de pesquisa, por isso atende bem aos estudantes e profissionais da área”, afirma.

Alunos de outras instituições também realizaram o curso. O doutorando na área de Agronomia na Universidade Estadual Paulista (Unesp) Alexandre Carneiro da Silva aproveitou a oportunidade, visto que o PCR é uma das técnicas que ele utiliza na análise citogenética da sua tese.

Texto: Camila Caetano – jornalista – bolsista/UFLA

Dicas de Português: meio, meia, malformação e maloclusão

— Gostaria de saber em que casos utilizo o meia e em que casos utilizo o meio .

 

Meio adjetivo

 

A palavra meio (= metade) varia no feminino e plural quando precede um substantivo:
 
Cem mil toneladas de carne representam o consumo nacional de meio mês .

Ganhou meia gleba de terra.

Por favor, deixe de meias palavras .
 

Em tais casos, faz-se a concordância em gênero e número, mesmo que o substantivo esteja subentendido, como se verifica em “meia hora”:

 

À meia-noite e meia (hora) apagavam-se as luzes do povoado.

O almoço deve ser servido ao meio-dia e meia .

Meio advérbio

 
Com o significado de “um tanto, um pouco, quase”, acompanha um adjetivo e fica invariável:

As portas ficaram meio abertas. Ela está meio tonta . São meio tolos .

Meio em substantivo composto

 
A formação composta leva hífen; e sendo um adjetivo, meio flexiona conforme o substantivo:

A maior parte da sua pintura é feita em meios-tons .

Outros exemplos: à meia-luz , de meia-tigela , roupa de meia-estação , é um meio-termo , pessoa de meia-idade , nesse meio-tempo , os meios-fios , são meios-irmãos , vive de meias-solas .

Só se configura um substantivo composto quando os dois elementos realmente formam um conjunto indissociável, o que não me parece ser o caso de “meia entrada”, que, no entanto, se encontra hifenizada no VOLP 2009 [comprar/pagar meia-entrada]. Já em “meio período” não se constata o hífen – aqui “meio” é um adjetivo usado no seu sentido literal [a metade] e independente:

Só tenho disponibilidade para trabalhar meio período , e não o período integral.
 
— Em odontologia emprega-se, para designar uma oclusão (mordida) anormal, ou seja, que não é boa, os seguintes termos: má-oclusão, má oclusão, maloclusão. Qual seria o correto?
 
A dúvida era gerada pela ausência do vocábulo nos dicionários. Costumava-se tomar por base os vocábulos má-formação e malformação , cuja primeira forma era considerada mais adequada, visto se constituir de adjetivo e substantivo femininos. Entretanto, por influência estrangeira se disseminou a grafia com “mal” numa só palavra, como em malnutrição (em inglês: malnutrition ). Portanto haveria duas grafias corretas: má-oclusão , plural más-oclusões , e maloclusão , pl. maloclusões . Apesar de o VOLP 2009 (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, 5ª ed.) ter se esquecido exatamente de má-oclusão, continuam valendo as duas formas.
 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Atleta da UFLA é campeã na 1ª etapa do Campeonato Mineiro de Tae Kwon-Do

mariela
A atleta Mariela de Abreu ocupou o lugar mais alto do pódio na 1ª etapa do Campeonato Mineiro de Tae Kwon-Do

A atleta Mariela de Abreu, estudante do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (UFLA), conquistou a medalha de ouro na primeira etapa do Campeonato Mineiro de Tae Kwon-Do. Ela terminou a competição como campeã da categoria Faixa Preta Adulta até 57 Kg. Com esse resultado, a atleta fica a um passo de conquistar uma vaga na Seleção Mineira de 2015.

O Campeonato Mineiro é dividido em três etapas. Ao final, os atletas que se sagrem Campeões Mineiros estarão classificados para integrar a Seleção Mineira e disputarão o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil em 2015.

No último ano, a estudante acumulou vitórias: foi campeã mineira, campeã brasileira e campeã da Copa do Brasil. Mariela atua com o suporte da Liga Esportiva da Universidade Federal de Lavras (Leufla), tendo como preparador físico o professor de do Departamento de Educação Física (DEF) e coordenador do Cria Lavras, Fernando Roberto de Oliveira; e como técnico o profissional em Tae Kwon-Do Valdeci Zampieri.

A 1ª Etapa do Campeonato Mineiro de Tae Kwon-Do ocorreu no dia 19 de abril, na cidade de João Monlevade.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/ASCOM/UFLA

Capes, CNPq e DAAD oferecem bolsas de estudos para doutorado na Alemanha – inscrições abertas

internacionalizacaoBrasileiros interessados em realizar doutorado integral, doutorado-sanduíche ou duplo doutorado em instituição de ensino superior ou centro de pesquisa na Alemanha têm até o dia 15/5 para se inscrever por meio da Plataforma Carlos Chagas, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O candidato deve selecionar o formulário que contém o nome do Programa (Capes/CNPq/DAAD) e o número da Chamada 03/2015.

Serão concedidas até 85 bolsas de estudos. O doutorado integral pode ter duração de até 48 meses; o doutorado-sanduíche, de até 24 meses; e o duplo doutorado, de 18 a 24 meses.

No Brasil, as entidades responsáveis pelo Programa são a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e o CNPq, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Na Alemanha, a iniciativa é coordenada pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e pelo Ministério da Educação e Pesquisa da República Federal da Alemanha, representado no Brasil por seu escritório regional, localizado no Rio de Janeiro/RJ.

Os documentos requeridos são: projeto de pesquisa, carta de aceitação do orientador na Alemanha acompanhada do currículo do candidato, currículo do orientador alemão, duas cartas de recomendação, comprovante de conhecimentos de inglês ou de alemão (OnDaF). Recomenda-se ler o edital com atenção (acesse aqui).

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

PET na Praça: Alunos de Medicina Veterinária levam conhecimentos à comunidade de Lavras

pet-veterinariaO Programa de Educação Tutorial de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (PET Veterinária/UFLA) inicia nesse domingo (26/4) o “PET na Praça”. Os integrantes do grupo estarão na praça Dr. Augusto Silva, em Lavras, levando informações à comunidade acerca de assuntos de relevância social ligados à prática veterinária.

Para a integrante do PET Veterinária Beatriz Lago essa ação é importante para que se possa estreitar a relação entre o conhecimento produzido/adquirido na academia, e a sociedade como um todo.

As ações serão realizadas no último domingo de cada mês, sempre abordando temas diferentes. O assunto deste final de semana será sobre guarda responsável, tendo em vista o número crescente de animais errantes na cidade. Também serão repassadas informações relativas às zoonoses de importância na região, e outras ligadas ao bem-estar dos animais abandonados. “Esperamos, assim, colaborar para o processo de conscientização da população, para que esta possa também fazer a sua parte”, afirma a estudante Beatriz.

Curta a página do PET Veterinária da UFLA

Texto: Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

Dicas de Português: O Infinitivo Pessoal Flexionado

Para ir ou irem? Convém ir ou irmos? A chance de eles ganhar ou ganharem? Problemas a ser ou a serem resolvidos? Têm sido muitas as perguntas das pessoas sobre o infinitivo, que é uma das três formas nominais do verbo, junto com o gerúndio e o particípio. Por sua própria essência e natureza, o infinitivo é uma expressão verbal que não comportaria flexão – é o chamado infinitivo impessoal.

 
A língua portuguesa tem a peculiaridade de poder (e às vezes dever) flexionar o infinitivo, que passa a ser chamado de infinitivo pessoal. Esse infinitivo pessoal, que apresenta um fato ou uma ação de modo geral, está usualmente ligado a uma preposição – para ir, vontade de sair, interesse em ficar. 

 
O INFINITIVO FLEXIONA

  1. Quando tem sujeito claramente expresso, ou seja, quando o pronome pessoal ou substantivo está na mesma oração do infinitivo, geralmente ao seu lado. É o único caso deflexão obrigatória:

É melhor nós irmos embora já.

Convém os idosos saírem em primeiro lugar.

  1. Quando se refere a um sujeito não expresso que se quer dar a conhecer pela desinência verbal, até mesmo para evitar ambiguidades:

Mencionei a intenção de vendermos a casa.

É melhor saíres agora – está na hora de irmos embora.

Observe que as mesmas frases sem a flexão não deixariam claro o sujeito: “mencionei a intenção de vender” poderia significar “eu vender”; “é melhor sair” e “está na hora de ir” pode se referir a  eu, ele, ela, você.

 

FLEXÃO NÃO OBRIGATÓRIA
A flexão é desnecessária quando o sujeito do infinitivo [ou da oração reduzida de infinitivo] é o mesmo que o sujeito ou o objeto da oração anterior, ao contrário dos casos acima. Tendo sido expresso de alguma forma na primeira oração, o sujeito já está claro, não precisando figurar outra vez no mesmo enunciado. Observe nas frases abaixo que é muito mais elegante a não flexão:

 
Cometeram irregularidades só para agradar ao patrão.

Convidou os colegas a participar do debate.
 

Vale repetir que quando não há um sujeito expresso (em outros termos: quando o pronome pessoal ou o substantivo vem antes da preposição que rege o infinitivo), a flexão é facultativa, isto é, pode-se usar o infinitivo no plural, embora seja mais interessante não flexionar:

 
Os dados servem para guiar/ guiarem a comunicação das empresas.

Reuniram-se os escoteiros a fim de deliberar/ deliberarem sobre o local do encontro.

Todos discutiram uma forma de se proteger/ protegerem dos abusos.

 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

 

 

Peti Pública publicou edital para seleção de membros voluntários – inscrições até 30/4

Peti-publicaO Programa de Educação Tutorial Institucional de Administração Pública da Universidade Federal de Lavras (Peti Pública/UFLA) está com processo seletivo aberto para membros voluntários. A seleção destina-se a todos os estudantes regularmente matriculados no curso de graduação de Administração Pública da UFLA, independentemente do período que estejam cursando.

De acordo com o edital, serão preenchidas até quatro vagas, e o período de dedicação voluntária será de seis meses, podendo ser prorrogado por mais um semestre. Os interessados devem ter disponibilidade mínima de 12 horas semanais para dedicação exclusiva às atividades, sem nenhum outro tipo de vínculo com outros projetos.

Os candidatos têm até 30/4 para enviar os documentos digitalizados, necessários à inscrição (histórico completo; breve Currículo Vitae; horário de aulas e de outras atividades). O material deve ser encaminhado para o e-mail petiadmpublica@gmail.com.

Após a confirmação dos aprovados na primeira etapa, será necessário que os selecionados enviem uma proposta de projeto, até o dia 14/5, para o mesmo endereço de e-mail utilizado na inscrição. O não envio do projeto acarretará a eliminação do candidato. Essa proposta será utilizada na segunda fase do processo seletivo, que envolverá entrevista e apresentação do projeto (pesquisa, ensino ou extensão) a ser realizado pelo candidato no âmbito do Peti, caso seja selecionado. Uma banca, a ser composta por membros do Peti, pelo tutor do programa e por um membro externo, ficará responsável pela avaliação dos candidatos durante a entrevista e a apresentação.

O Peti Pública tem como finalidade promover a vivência acadêmica do aluno em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os temas das atividades desenvolvidas são relacionados com questões que englobam interesses diversos da Administração Pública, como formação técnica, política e cidadã, e a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Se o candidato for selecionado para participar do Peti, os direitos autorais do projeto passam a pertencer ao grupo, mesmo com a saída do voluntário aprovado.

Em caso de qualquer dúvida sobre o Processo Seletivo, deve-se entrar em contato pelo e-mail petiadmpublica@gmail.com ou pelo telefone (35) 3929-3154.

Consulte aqui o Edital, com as orientações detalhadas.

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

Empresa incubada na Inbatec lançou produto inovador no Reatech 2015

audioweb
O Secretário Nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira (à esq.), experimentou o AudioWeb durante o evento. Ele é portador de deficiência visual. À direita está o sócio-proprietário da Polaris, e professor da UFLA, José Monserrat Neto.

A Polaris Soluções Web, empresa incubada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), lançou no último dia 9, na 14ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), o AudioWeb, software voltado para usuários com deficiência visual.

O software, que possui plataforma web para a audiodescrição de material digitalizado,  almeja tornar a web mais acessível através da exposição de materiais digitalizados de forma falada. Assim, o AudioWeb fala para o usuário o conteúdo digital, tais como textos, figuras, gráficos, tabelas, diagramas, símbolos e expressões matemáticas, de forma interativa e amigável.

O produto é uma realização da empresa Polaris e do Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia Assistiva (Alcance) e conta com o apoio e parceria da agência de pesquisa CNPq, do núcleo de acessibilidade da UFLA (Naufla), do Centro de Educação e Apoio às Necessidades Auditivas e Visuais de Lavras (Cenav), além da própria UFLA, através do Departamento de Ciência da Computação (DCC).

O AudioWeb é composto de 3 partes: módulo AudioImagem, que prepara figuras para serem navegadas, interagidas e ouvidas;  módulo AudioFórmula, que prepara expressões matemáticas para serem ouvidas corretamente, e módulo AudioAula, que prepara aulas com textos, imagens e fórmulas matemáticas para serem navegadas, interagidas e ouvidas, de maneira ágil, fácil e amigável.

Os interessados em utilizar o produto podem se cadastrar e ter acesso por meio do link  http://aw.polarisweb.com.br/ .

Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo (Inbatec)