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Internacionalização: estudantes finalizam o curso de verão “Português como Língua Estrangeira”

Professora Débora com os alunos da primeira turma do curso
Professora Débora com os alunos da primeira turma do curso; na foto, a presença das profissionais da limpeza

Para os estrangeiros em atividades de graduação e pós-graduação na Universidade Federal de Lavras (UFLA), mais uma etapa importante acaba de ser finalizada. O primeiro curso de verão “Português como Língua Estrangeira”, ofertado pela instituição, foi concluído na sexta-feira (27/2).

O clima na sala de aula era mais do que contagiante. Os alunos estavam emocionados por finalizar mais uma etapa na Instituição, reconhecendo a importância do conhecimento adquirido no curso intensivo. Com início na no dia 2 de fevereiro, as aulas foram realizadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, totalizando em 60 horas (4 créditos).

O curso é ministrado pela professora do Departamento de Educação (DED) Débora Racy Soares e tem o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e Departamento de Educação (DED).

Para a professora Débora, os alunos tiveram a oportunidade de ter maior conhecimento da Língua Portuguesa, tanto formal quanto informal. Além disso, as atividades intensivas em sala de aula permitiram que os estrangeiros ficassem mais desinibidos para se comunicarem. “Trabalhamos nos pontos que eles possuem mais dificuldades, seja na pronúncia ou na escrita”, relata Débora.

O colombiano Lermen Forigua, estudante de mestrado na UFLA, ressalta o esforço da universidade em propiciar cursos voltados para os estrangeiros. “O curso vai além do ensino, pois, também vimos os diversos aspectos da cultura brasileira”, comenta Lermen, que está há sete meses no Brasil.

Visão dos alunos estrangeiros

As profissionais da limepsa Juliana Petronilho e Neuza Barros: acolhimento dos estudantes estrangeiros
As profissionais da limpeza Juliana Petronilho e Neuza Barros: acolhimento dos estudantes estrangeiros

A colombiana Ingris Hernandez iniciará nesse ano o mestrado na UFLA. Ela chegou há apenas um mês, sem nenhum conhecimento da língua portuguesa, e já consegue dialogar com facilidade, após concluir o curso “Português como Língua Estrangeira”. “Antes eu ficava com medo de conversar com as pessoas. Foi muito proveitoso para mim, pois agora, consigo combinar as frases e pronunciar corretamente as palavras”, comenta Ingris.

Já o peruano Carlos Millones, estudante de doutorado na UFLA, relata que mesmo após um ano no Brasil, ainda possuía muita dificuldade para se comunicar. Mas, hoje, Carlos conta que já se sente confiante até mesmo para fazer apresentações de trabalhos.

O mesmo ocorreu com a cubana Hilda Beatriz Wenesmo que, após seis meses no Brasil, ainda tinha problemas para conversar com a sua equipe de trabalho de pós-doutorado da UFLA. Ela relata, que com o curso de português foi possível ter grande melhoria com relação à pronúncia.

Para os alunos, a dedicação da professora Débora foi essencial para que eles apresentassem resultados positivos. A colombiana Silvia Martinez, há um ano no Brasil, prestes a iniciar o mestrado, afirma que conseguiu atingir uma boa qualificação no exercício da língua portuguesa devido à forma de ensino realizada por Débora. “A sua maneira de transmitir o conhecimento é fácil, por isso, consegui captar muito bem o que era ensinado na aula”, afirma Silvia.

Além da sala de aula

O contato dos estrangeiros com o português vai além das salas de aulas. Apesar de o curso ter sido realizado em período de férias, momento em que a universidade conta com poucos estudantes, os estrangeiros tiveram a oportunidade de dialogar com outras pessoas que trabalham na instituição.

Os alunos da primeira turma do curso “Português como Língua Estrangeira” contam que conversavam diariamente com as profissionais da limpeza Juliana Petronilho da Silva e Neuza Barros.

É válido ressaltar que esse contato também foi de grande valia para as funcionárias da Instituição. “Eles são muito harmoniosos, sempre nos procuram para conversar. Foi uma benção estar com eles durante esse mês, e vamos sentir muita falta”, relata Juliana.

O mesmo sentimento foi compartilhado por Neuza: “Eles possuem algo diferente, uma alegria contagiante. Mas creio que esse clima também seja por conta da dedicação da professora Débora com todos os meninos”, comenta.

Português como Língua Estrangeira

“Português como Língua Estrangeira” faz parte do Plano de Internacionalização, que prevê, entre outras metas, a atração de estudantes, professores e pesquisadores estrangeiros para atuarem na Universidade.

De acordo com a professora Débora já está programado um novo curso, que iniciará no mês de março, visto que, novos estrangeiros chegaram a UFLA. Os interessados deverão se inscrever até 6 de março (sexta-feira) no site da Diretoria de Registro Acadêmico (DRCA), onde deverá ser feita a inclusão da disciplina “Português como Língua Estrangeira”.

Apesar de o curso ser destinado aos alunos de pós-graduação, Débora ressalta que estudantes de graduação também podem participar como ouvinte. O curso também terá duração de 60 horas (4 créditos).

Texto: Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

 

Dicas de Português: Maiúsculas – logradouros, cargos, documentos

Qual a forma correta de escrever o nome de ruas? Usamos as letras maiúsculas ou minúsculas?

 
As normas oficiais (de 1943 e Acordo Ortográfico 2009) deixam à escolha do redator o uso de inicial minúscula ou maiúscula na denominação ou categorização de logradouros públicos, templos e edifícios. Nessa condição, ninguém está errado, nem quem escreve rua, país, exterior, município, comarca, português, ciências, matemática, por exemplo, nem quem adota maiúsculas nos mesmos casos: Rua, Praça, Bairro, País, Exterior, Município, Comarca, Português, Ciências, Matemática.

 
O que se pode observar é uma tendência ao uso das minúsculas quando a inicial maiúscula não é obrigatória (a maiúscula é obrigatória no caso de nomes próprios e no início da frase, para citar as regras básicas). Então, no momento em que se trata de ruas, praças e avenidas, somente o nome delas precisa ser grafado com inicial maiúscula. A indicação do tipo pode vir de uma ou outra maneira. Exemplos:

 
Mora na rua Treze de Maio.

Mora na Rua Frei Caneca.

Mora na Avenida das Rendeiras.

O escritório se localiza na praça “D. Tilinha”.

O escritório fica perto da Praça do Congresso.

 
CARGOS

Uso mais informal, em revistas e jornais:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o governador Fulano de Tal; a prefeita Ângela Silva; o papa Bento XVI; o príncipe Charles; a rainha Elizabeth; o duque de Caxias; o ministro de Minas e Energia; o diretor da Receita Federal; o chefe do Gabinete Civil; o deputado Gegê.

 
Uso mais formal, em documentos, correspondência oficial, escritos científicos:
O Presidente da República; o Governador Fulano de Tal; a Prefeita Ângela Silva; o Papa Bento XVI; o Duque de Caxias; o Ministro de Minas e Energia; o Diretor da Receita Federal; o Chefe do Gabinete Civil; o Deputado Gegê; o Juiz, o Magistrado…

 

DOCUMENTOS E AFINS

O fato de vir o número junto do nome do documento e assim individualizá-lo sugere o uso de inicial maiúscula; mas novamente, por serem graficamente menos chamativas, as minúsculas estão sendo muito usadas, à exceção das siglas e abreviaturas (CPF, R.G. nº 000).

 
Opções: ou ofício nº 1, carteira de identidade nº 1, título de eleitor nº 1, ação de inconstitucionalidade nº 1, ou Título de Eleitor nº 1, Registro Geral nº 1, Ofício Circular nº 1, Mandado de Segurança nº 1, Agravo de Instrumento nº 1.

 
Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

CAFÉ: semana encerra temporada de defesas de dissertações e teses na UFLA

Gestão estratégica na cafeicultura: defesa do mestrando Diego Humberto de Oliveira;  orientador: professor Rubens José Guimarães.
Gestão estratégica na cafeicultura: defesa do mestrando Diego Humberto de Oliveira; orientador: professor Rubens José Guimarães.

A cada ano, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) consolida-se como referência em ensino, pesquisa e extensão voltados ao sistema agroindustrial dos cafés do Brasil. Prova disso é o elevado número de projetos de pesquisa que têm o café como tema, resultando em diversas defesas de Mestrado e Doutorado vinculadas a diferentes Programas de Pós-Graduação.

Nesta semana, estão previstas dezenove dissertações e teses de diferentes programas de pós-graduação da Universidade: Fitotecnia, Fitopatologia, Administração, Ciência dos Alimentos, Engenharia Agrícola, Microbiologia Agrícola, Fisiologia Vegetal e Estatística e Experimentação Agropecuária. Confira a relação completa dos trabalhos abaixo:

Conhecimento coletivo

A Universidade conta atualmente com a Agência de Inovação do Café – InovaCafé, que reúne as tradicionais iniciativas voltadas do Setor de Cafeicultura da UFLA, além do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café), Polo de Excelência do Café, Consórcio Pesquisa Café, Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, Polo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café, Centro Tecnológico de Comercialização On-line de Café (e-Café Brasil), Centro de Inteligência em Mercados (CIM), Unidade de Difusão Virtual de Tecnologias – Rede Social do Café e o Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf).

Entre as parcerias institucionais, destacam-se a proximidade e as pesquisas em conjunto com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater – MG).

Para o diretor da InovaCafé, Luiz Gonzaga de Castro Júnior,  a Universidade hoje tem um grande percentual de trabalhos relacionados ao tema café, no Brasil e no mundo. “A proposta é que esses trabalhos sejam coordenados pela InovaCafé, no sentido de juntar esforços, para que respondam às demandas da sociedade, gerando com isso, a cada pesquisa, soluções demandas pelo setor”.

Para o professor de cafeicultura Rubens José Guimarães, que orienta estudantes de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, o diferencial da UFLA está justamente na diversidade de conhecimento gerado, fruto do envolvimento de professores e estudantes que têm o café como tema de seus estudos, vinculados a diferentes áreas e linhas de pesquisa.

Confira a lista de dissertações e teses programadas para esta semana:

FITOTECNIA

“POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS NA SELEÇÃO DE PROGÊNIES DE CAFEEIRO”, de Dalyse Toledo Castanheira; orientador: professor Rubens José Guimarães.

“GESTÃO ESTRATÉGICA NA CAFEICULTURA: USO EFICIENTE DE FERTILIZANTES E QUANTIFICAÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA”, do mestrando Diego Humberto de Oliveira; orientador: professor Rubens José Guimarães.

“CARACTERIZAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA DO CRUZAMENTO DE HÍBRIDO DE TIMOR E DILLA & ALGHE DO BANCO DE GERMOPLASMA DE MINAS GERAIS”, da mestranda Mariana Thereza Rodrigues Viana; orientador: professor Rubens José Guimarães.

“ESTIMATIVA DE PARÂMETROS GENÉTICOS E CARaCTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DE PROGÊNIES  DE CAFEEIRO SOB MANIFESTAÇÕ DE Meloidogyme paramaensis“,do mestrando Allan Teixeira Pasqualotto; orientador: professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes.

“IDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA A MELOIDOGYNE EXIGUA EM CAFEEIROIDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES ASSOCIADOS A RESISTÊNCIA A MELOIDOGYNE EXIGUA EM CAFEEIRO”, da doutoranda Thamiris Bandoni Pereir; orientador: professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes.

“PROGRESSOS GENÉTICOS E REAÇÃO DE PROGÊNIES DE Coffea arábica AOS NEMATOIDES Meloidogyne exígua Meloidogyne paranaenses”, do doutorando Ramiro Machado Rezende; orientador: Gladyston Rodrigues Carvalho.

FITOPATOLOGIA

“IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE METABÓLICOS SECUNDÁRIOS RELACIONADOS À RESPOSTA DE DEFESA DO CAFEEIRO CONTRA Pseudomas syringae pv. garcae”, da mestranda Joyce Alves Goulart da Silva; orientador: professor Mário Lúcio Vilela de Resende.

EFEITO NA NUTRIÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA INTENSIDADE DA FERRUGEM (Hemileia vastatrix) DO CAFEEIRO (Coffea arabica), do mestrando Cristian David Pérez; orientador: professor Édson Ampélio Pozza.

“SEQUENCIAMENTO E ANÁLISE DO GENOMA DO Coffee ringspot virus (CoRSV)”, do doutorando Anderson de Jesus Sotero; orientadora: professora Antônia Dos Reis Figueira.

ENGENHARIA AGRÍCOLA

“VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA QUANTIFICAR A REGULAGEM DO FREIO DOS VIBRADORES DE UMA COLHEDORA DE CAFÉ”, do mestrando Ronan Souza Sales; orientador: professor Fabio Moreira da Silva.

“ASPECTOS FISIOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS E SENSORIAIS DE GRÃOS DE CAFÉ ARMAZENADOS EM AMBIENTE NATURAL E RESFRIADO”, da mestranda Giselle Figueiredo Abreu; orientadora: professora Sttela Dellyzete Veiga Franco da Rosa.

“INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM SECAGEM E ARMAZENAMENTO VISANDO À MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO CAFÉ”, do mestrando; orientadora: professora Sttela Dellyzete Veiga Franco da Rosa

ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA

“QUALIDADE DE CAFÉS ESPECIAIS E NÃO ESPECIAIS MENSURADA EM UMA ABORDAGEM MULTIVARIADA COM OS MÉTODOS MFCAT E MFA”, do mestrando Paulo Cesar Ossani; orientador: professor Marcelo Ângelo Cirillo.

CIÊNCIA DOS ALIMENTOS

“DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS PRODUZIDOS UTILIZANDO POLPA DE CAFÉ E FARINHA DE MARACUJÁ”, mestranda Maysa Costa Alves; orientador: professor José Carlos Pimenta

“PLATAFORMA DIGITAL PARA AVALIAÇÃO FÍSICA DE CAFÉS (Coffea arábica L.) DE DIFERENTES COLORAÇÕES”, da mestranda Emanuelle Morais de Oliveira; orientadora: professora Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga Pereira

ADMINISTRAÇÃO

“ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE ENTRE BRASIL E COLÔMBIA NO MERCADO DE CAFÉ ARÁBICA”, do mestrando Guilherme Lara Alvarenga; orientador: professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior.

“DRAWBACK DE CAFÉ ROBUSTA: SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DE COMPETITIVIDADE ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CAFÉ SOLÚVEL?”, de Júlio de Oliveira Barbareso; orientador: professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior.

“CAFEICULTURA BRASILEIRA: UM CENÁRIO DE 2013 E AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA 2020”, do mestrando Fernando Rezende Silva Neves Rati; orientador: professor Cléber Carvalho de Castro.

FISIOLOGIA VEGETAL

“AVALIAÇÕES ULTRAESTRUTURAIS E FISIOLÓGICAS DE PEDÚNCULOS E FRUTOS DE CAFÉ COM DIFERENTES FORÇAS DE DESPRENDIMENTO DO RAMO”, da doutoranda Isabel Rodrigues Brandão; orientador: professor José Donizeti Alves.

 Marina Botelho – bolsista Rede Café/Consórcio Pesquisa Café.

Representante do Museu Americano de História Natural ministra curso na UFLA

curso-nesbi-2Nesta semana, entre os dias 23/2 e 26/2, ocorre no Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) o I Curso Sobre Vespas Neotropicais (Hymenoptera, Vespidae), ministrado pelo representante do Museu Americano de História Natural (American Museum of Natural History/New York), James Michael Carpenter, e pelo professor do Setor de Zoologia Comparada (DBI/UFLA), Marcel Hermes.

Esta é a primeira visita de James Carpenter ao câmpus da UFLA. O pesquisador, que está há uma semana na universidade, diz estar muito atraído pela estrutura e pela beleza da instituição. Ele esteve no Brasil oito vezes, mas esta é sua primeira passagem por Minas Gerais.

James já ministrou outros dois cursos sobre vespas no Brasil, contudo, esses eventos tiveram duração de apenas dois dias. Para o pesquisador, o curso feito na UFLA passa a ser mais proveitoso, já que é desenvolvido em quatro dias, totalizando em 30 horas, tendo como maior objetivo a identificação desses insetos.

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Prof. Marcel (à esq.) e James Michael Carpenter (à dir.).

O curso reúne diversas atividades, como palestras acerca do estado atual do conhecimento em taxonomia e sistemática de Vespidae e seus táxons mais inclusivos, bem como exame de material entomológico para reconhecimento de características diagnósticas e identificação dos táxons a serem estudados.

Para o professor Marcel Hermes, o treinamento em taxonomia básica é essencial em qualquer área das Ciências Biológicas, para que estudos mais profundos (aplicados) possam ser realizados sobre bases mais seguras.

O Curso Sobre Vespas Neotropicais é uma das várias atividades realizadas pelo Programa de Pós-Graduação em Entomologia da UFLA, referentes ao Programa de Apoio a Cursos Cinco, Seis e Sete (projeto PACCSS), financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). O principal objetivo do projeto é a internacionalização do programa de pós-graduação, o que envolve diversas ações, como participação de docentes e discentes em eventos no exterior, além de visitas técnicas e realização de curso-nesbi-3palestras, cursos ou disciplinas.

As vagas disponibilizadas para o curso já foram preenchidas. Houve inscrições de estudantes e docentes da UFLA, e ainda, participantes externos de diversos estados do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

A professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Maranhão Gisele Garcia Azevedo veio à UFLA, acompanhada de quatro alunos, para realizar o curso e identificar as vespas da região do Maranhão. “Estamos montando a nossa primeira coleção de vespas, por isso, essa oportunidade é única e fundamental, pois aqui temos o auxílio de ótimos pesquisadores, como James Michael Carpenter e Marcel Hermes”, afirma.

II Ciclo de Palestras

Na última sexta-feira (20/2) também foi realizado o II Ciclo de Palestras – Atualidades em Sistemática Biológica – promovido pelo  Núcleo de Estudos em Sistemática e Biologia de Insetos (Nesbi), ligado ao DBI/UFLA.

James Michael Carpenter ministrou as palestras internacionais, com a apresentação dos temas Homology e Simultaneous Analysis. O objetivo do ciclo de palestras foi atualizar os conhecimentos sobre alguns pontos da Sistemática Biológica. O evento também contou com a participação dos professores Marcel Hermes e Renato Gregorin, do Setor de Zoologia Comparada (DBI/UFLA).

Texto: Camila Caetano – jornalista bolsista UFLA

Dicas de Português: Curiosidades

Estada/Estadia     SPA   ioga/yoga

— A palavra correta é estada ou estadia quando você quer dizer a permanência em um hotel ou outro lugar?

 
Tanto faz. Já se foi o tempo em que era rigorosa a distinção entre os dois termos: estadia era só para navio, estada para os demais casos. Mas, até por uma questão de eufonia, passou-se a usar estadia para qualquer tipo de permanência, de carro em estacionamento a pessoa em hotel. Finalmente, eis que o dicionário Houaiss avaliza o uso corrente:

 
ESTADA é o ato de estar, de permanecer em algum lugar:

 
Durante a sua estada no poder, o Presidente fez várias viagens ao exterior.

ESTADIA significa “permanência, estada por tempo determinado”; ou período de tempo autorizado de um navio mercante num porto, o mesmo que estalia. Exemplos:

 
A Secretaria a Saúde vai custear sua estadia em Curitiba durante o curso.

— Há vários anos, tenho tentado, através de leitura, indagações e consultas variadas, saber o que significam as letras de SPA. Um sem-número de pessoas pronunciam e repetem spa’s e nunca mencionam o significado das letras. Você poderia desvendar-me esse mistério?

 
SPA é o nome que se dá a uma estância hidromineral, hotel distante das cidades ou grande estabelecimento comercial que oferece um tratamento integrado de saúde e beleza. Essa designação é comumente associada à cidade de Spa, antiga e famosa estância hidromineral localizada no leste da Bélgica. As três letras são as iniciais da expressão latina “Salutae Per Aquam”, que quer dizer “saúde ou cura pela água”. Observe o plural sem apóstrofo:

 
Fagundes conseguiu voltar à boa forma depois da permanência de três dias num spa.

— Gostaria de saber se a palavra yoga ou ioga é usada no feminino ou masculino? Devo acentuá-la (yôga) como já vi? E qual a pronúncia correta?

 
Em português a palavra é feminina e escrita com i. Sua pronúncia pode ser aberta /ióga/, pela nossa tendência a pronunciar o ó aberto, ou fechada /iôga/, como sabe todo bom praticante iogue, por causa de sua origem no sânscrito, língua em que não ocorre o som aberto ó. Também é a etimologia que explica a grafia com y e o uso de o yoga, pois as palavras sânscritas terminadas em a geralmente pertencem ao gênero masculino.

 
Resumindo: em português brasileiro se diz a ioga; em “português-sânscrito”, o yoga (sem necessidade de se colocar o acento circunflexo informativo da pronúncia).

 

Ioga quer dizer “união”. Em sânscrito, yoga era palavra também utilizada para designar a canga ou jugo de madeira usado para prender uma junta de bois. Daí o significado de união: da natureza com o Espírito, do humano com o Absoluto, da alma com Deus.

 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

UFLA participa do Projeto Rondon no Ceará – confira as experiências e fotos

Equipe da UFLA em atividade na operação Mandacaru - vivência e solidariedade
Equipe da UFLA em atividade na operação Mandacaru – vivência e solidariedade

No período de férias, oito graduandos e dois docentes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) passaram por uma experiência memorável. Eles participaram da Operação Mandacaru, do Projeto Rondon, que nesta edição foi realizado no município no Estado do Ceará. A equipe da UFLA foi coordenada pelo professor Ângelo Constâncio Rodrigues (DED).

Durante 15 dias, os rondonistas, como são conhecidos os participantes do projeto, compartilharam informações e tecnologias para o desenvolvimento de comunidades carentes, empregando na prática os conceitos assimilados na universidade, com a realização de oficinas e atividades voltadas para as áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

A equipe da UFLA esteve responsável pelas atividades nas áreas de “Tecnologia e Produção” e “Meio Ambiente e Trabalho”. Participaram também de encontros culturais, como cinema na praça, roda de violão e ainda a distribuição de aproximadamente 300 livros para a biblioteca e crianças da cidade, fruto de arrecadação prévia na UFLA. “Fizemos oficinas sobre o manejo da caatinga, reuso de água, saneamento básico, e também abordamos temas que eram solicitados por eles, como drogas e violência”, comenta o professor Ângelo Rodrigues.

Rede solidária

Equipe tem a oportunidade de conhecer a realidade da vida no sertão
Equipe tem a oportunidade de conhecer a realidade da vida no sertão

A Operação Mandacaru contou com cerca de 300 estudantes e professores de 30 Instituições de Ensino Superior provenientes de nove estados do País. Os estudantes da UFLA ficaram no município de Ibaretama e realizaram visitas em sete outras localidades.

Para o professor Ângelo, o Projeto Rondon é de extrema importância, tanto para as comunidades assistidas quanto para estudantes e professores.  “É emblemático ver como é a realidade dessa população, os desafios do sertão, a escassez”, reforçou, comentando que a visita a alguns municípios previstos na operação foi cancelada devido a falta de água.  “Apesar dos problemas, o nordestino é fantástico, povo de fé e esperança inabalável”, destacou o professor.

O professor também comenta que o Projeto Rondon possui uma característica emotiva muito intensa, o que lhe garante uma grande repercussão e adesão no meio acadêmico.

O Projeto Rondon

O projeto é coordenado pelo Ministério da Defesa em parceria com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Agrário, governos estaduais e municipais, ONGs e União Nacional dos Estudantes (UNE).

O objetivo é levar estudantes e docentes de distintos cursos a conviver ao longo de 15 dias com habitantes de pequenos municípios, em especial nas regiões Norte e Nordeste do País.

A partir desse projeto, além da vasta experiência obtida pelos estudantes, é possível melhorar as condições das comunidades assistidas, selecionadas entre as de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM).

Para participar é necessário que os estudantes estejam matriculados em um curso superior e dispostos a aplicar os projetos desenvolvidos na universidade.

Mais informações podem ser obtidas por meio do endereço oficial: projetorondon.pagina-oficial.com/portal/

Veja abaixo a galeria de fotos do Projeto Rondon com a participação da UFLA. Clique na primeira foto e siga a seta para ver as demais em tamanho expandido. As fotos foram cedidas pelo professor Ângelo Rodrigues.  

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

Formandos de 22 cursos da UFLA participam de cerimônias de colação de grau – veja a galeria de fotos

IMG_5400Familiares e amigos prestigiaram, na última sexta-feira (7/2), as sessões solenes de colação de grau de 22 cursos ofertados pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), realizadas no Ginásio Poliesportivo da Instituição. Cerca de 500 formandos encerraram oficialmente a trajetória na graduação e chegam ao mercado com a forte marca UFLA em seus currículos.

A primeira solenidade contou com a presença dos formandos dos cursos de  Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Química (Licenciatura), Química (Bacharelado), Ciências Biológicas (Licenciatura), Ciências Biológicas (Bacharelado), Educação Física-Licenciatura, Educação Física – Bacharelado, Matemática (Licenciatura), Sistemas de Informação, Física (Licenciatura), Nutrição, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Ambiental e Sanitária e Letras (Português e Inglês – Licenciatura).

Na segunda cerimônia, receberam o diploma os estudantes dos cursos de Agronomia, Zootecnia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Administração, Administração Pública e Medicina Veterinária.

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Professor João Márcio, paraninfo das turmas, recebe homenagem do reitor da UFLA.

O professor João Márcio de Carvalho Rios foi escolhido como paraninfo das duas turmas.  Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1961, foi diretor da Instituição no período de dezembro de 1979 a dezembro de 1983. Em suas palavras, destacou o orgulho que todos os formandos devem manter de terem pertencido a uma instituição tão qualificada. “Desejo a vocês sucesso no mercado de trabalho; que seus valores, a instituição onde se formaram e a família a que pertencem sejam diferenciais importantes na trajetória de vocês”, disse.

Orgulho e compromisso

As cerimônias foram presididas pelo reitor, professor José Roberto Scolforo, acompanhado da vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; da pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho; da secretária do Conselho Universitário, Ione Dias Bertolucci; da chefe de gabinete, Ana Carla Marques Pinheiro, além de patronos, patronesses, professores e servidores homenageados.

No pronunciamento para os formandos, o professor Scolforo ressaltou a excelência da UFLA, agradecendo aos estudantes, pais e familiares por terem confiado na Instituição. Ele convidou os formandos para serem embaixadores da Universidade no decorrer da trajetória profissional, sempre atentos ao juramento proclamado na cerimônia de colação de grau. Para honrarem o nome da Instituição, Scolforo reforçou que sigam aos “princípios da honestidade e da ética profissional, servindo a todo ser humano, sem distinção de classe social ou poder aquisitivo, jamais atentando contra a dignidade da pessoa humana, buscando o justo e a paz como resultado final”.

Para sempre UFLA

Para a formanda de Medicina Veterinária, Larissa Teixeira Pacheco, 23, é imensurável a experiência que obteve na graduação realizada na UFLA. “A Universidade cresce e melhora a cada ano. O meu curso, por exemplo, sempre esteve muito bem conceituado. A minha intenção é dar continuidade aos meus estudos na UFLA e me especializar em cirurgia de pequenos animais”, afirmou Larissa.

Durante a cerimônia, o reitor destacou a importância dos cursos de ensino à distância ofertados pela UFLA, os quais exigem demasiado compromisso dos estudantes. Na ocasião, ele citou como exemplo as formandas de Administração Pública, modalidade à distância, Meide Maria Gonçalves Rodrigues e Sara Rodrigues, mãe e filha que se formaram nesse ano, após muito esforço. “Estudar na minha idade não é nada fácil, e o curso por ser a distância demanda muito empenho, mas, com a ajuda da minha filha, com muito companheirismo foi possível a nossa formatura”, relatou Meide.

Veja a galeria de fotos das duas solenidades. Clique na primeira foto e siga a seta para ver as demais em tamanho expandido.

Cerimônia das 14h – fotos de Cibele Aguiar

Cerimônia das 14h – fotos de Leonardo Assad

Cerimônia das 18h – fotos de Ana Eliza Alvim

Cerimônia das 18h – Fotos de Camila Caetano

 Texto: Cibele Aguiar, com colaboração de Camila Caetano e Ana Eliza Alvim.

 

Dicas de Português: Concordância no feminino

Muitas pessoas me perguntam se o feminino de técnico administrativo é técnica administrativa ou técnica administrativo ou ainda se é a técnico administrativo.

Trata-se agora da flexão do adjetivo que acompanha os substantivos comuns-de-dois, ou comuns de dois gêneros. “Administrativo” é um adjetivo, variável em gênero e número. Consequentemente, deve concordar com o substantivo feminino que se refere a uma mulher: a gerente administrativa, a auxiliar administrativa. Dizer *a gerente administrativo seria tão anômalo quanto *a juíza adjunto ou *a diretora-secretário.

Outros bons exemplos de cargos femininos:

a secretária executiva

a secretária adjunta

a presidente adjunta

a chefe auxiliar

a assessora especial

a consultora geral

a juíza substituta

a gerente financeira

a auxiliar técnica

a técnica administrativa

a diretora-secretária

a diretora-presidente

a ministra-chefe.

 

Enfim, se uma mulher ocupa o cargo de prefeito ou de técnico judiciário, por exemplo, ela se torna prefeita, ou técnica judiciária, e assim por diante.

 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

 

Abertura de novas bolsas de mestrado em parceria com a University of Leuven (KUL)

imagesO Governo de Flandres (Bélgica, Holanda e França) lançou um novo programa, o “Master Mind Scholarships”, que concede até 35 bolsas de estudos a estudantes de mestrado. Por meio desse programa, estudantes da UFLA têm mais uma oportunidade de intercâmbio no exterior, com a University of Leuven (KUL), instituição localizada na cidade de Leuven (Bélgica), que a UFLA já mantém acordo de cooperação.

As atividades no âmbito deste programa terão início em setembro de 2015. Os interessados deverão fazer a solicitação até o dia 16 de março, no site da University of Leuven (KUL): http://www.kuleuven.be/kuleuven/

Confira os objetivos e requisitos do Programa

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

Curso de AutoCAD é realizado na UFLA com apoio do Nepi

A partir dessa quinta-feira (5/2) inicia o curso de AutoCAD 2D intermediário, voltado para pessoas que necessitam de uma aprendizagem sobre o software. O curso, que terá duração de quatro dias – até domingo (8/2), é uma ótima oportunidade para aqueles que desejam agregar mais conhecimentos nas férias.

As aulas serão ministradas pelo desenhista e projetista Victor Buono, com o apoio do Núcleo de Estudos em Projetos Industriais (Nepi). Serão realizadas no câmpus da UFLA, no Pavilhão 5 – sala 6 (Nave 2), de quinta a sexta-feira das 19 às 22 horas, no sábado das 8 às 17 horas e no domingo das 8 às 15 horas.

Totalizando 20 horas, o curso abordará desde os tópicos mais básicos do software até ferramentas que são utilizadas em projetos de construção civil e peças em geral. Haverá emissão de certificado para todos os participantes.

As inscrições ainda podem ser realizadas mediante o pagamento de R$ 60,00. O contato deve ser feito por meio do e-mail: rangelcrodrigues@hotmail.com ou o telefone: 9117 6327, ambos do organizador Rangel Rodrigues.

AutoCAD

É um software utilizado em vários ramos da indústria, nas mais distintas áreas como arquitetura, design de interiores, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia geográfica, engenharia elétrica e outras. Com ele é possível elaborar diversas peças de desenho técnico enriquecidas de detalhes.

Devido à quantidade de recursos desse software, os diversos cursos oferecidos são de extrema importância para que se possa conhecê-lo melhor a fim de utilizar toda a sua potencialidade.

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA, com informações da estudante Luciana da Silva – bolsista ASCOM/DZO