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Processo seletivo busca novos membros para o Nefrut

logo nefrutO Núcleo de Estudos em Fruticultura (Nefrut) abriu processo seletivo para novos membros. Podem participar alunos de graduação e de pós-graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que tenham interesse em realizar atividades de ensino e extensão, além do interesse em conhecer possibilidades de pesquisa.

Durante o processo seletivo serão levados em consideração os seguintes critérios: currículo (25%), entrevista pessoal (50%) e Histórico Escolar emitido pelo SIG, juntamente com tabela de Coeficiente de Rendimento (25%). Esse último item apenas não se aplica aos calouros.

Os documentos devem ser encaminhados para o e-mail nefrutufla@hotmail.com. É necessário acessar o blog http://nefrut.blogspot.com.br/2014/03/selecao2014-1.html e preencher o formulário que se encontra disponível. O prazo para as inscrições será encerrado em 10 de abril.

Leonardo Assad (jornalista – bolsista Ascom). Com informações de Nathan Jhon Lopes (bolsista Ascom/DAG).

 

Dicas de Português: Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)

Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)

Segundo o novo acordo ortográfico, “bem” se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava “benfeito”, valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.

No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma “bem-feito”, que é adjetivo.

Agora “benfeito” é apenas substantivo, o mesmo que “benefício”, “benfeitoria”: “O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade”.

Em resumo:

“Benfeito” = substantivo: “O benfeito dele foi de grande valor para o país”.

“Bem-feito” = adjetivo: “Achei o serviço muito bem-feito”.

“bem feito” = quando “bem” é advérbio e não está agregado a “feito”: “O serviço foi [bem] feito por Mariana”; e quando é uma expressão interjetiva: “Ele escorregou na gramática. Bem feito!”

 Bem vindo ou bem-vindo?

A norma culta só registra a forma “bem-vindo”, com flexão de gênero e número sempre que houver um nome a exigir isso, pois se trata de adjetivo composto.

Portanto, escreva sempre com hífen:

 Bem-vinda, professora!

Bem-vindos sejam os honestos e os trabalhadores.

As crianças sempre são bem-vindas.

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Dicas de Português: Recurso x recursos

Recurso x recursos

A palavra “recurso” não tem o mesmo significado da palavra “recursos”.

Ou seja, são duas palavras.

“Recurso”, sem “s” no fim, significa invocação de ajuda, de socorro, meios para vencer dificuldades:

Ele está estudando muito para passar e seu único recurso são os livros.

“Recurso”, sem “s” no fim, ainda significa “meio para provocar a revisão de uma decisão judicial desfavorável”:

O advogado entrou com um recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo.

A outra palavra, “recursos”, com “s” no fim, significa “aptidões naturais, dons, talentos; meios pecuniários, bens materiais, posses, riquezas, meios de que se pode dispor”.

Ou seja, quando houver ideia de dons, de dinheiro, de riqueza, de posses, usa-se sempre “recursos”, com “s” no fim:

Ela é linda e tem maravilhosos recursos estéticos.

O bom escritor é possuidor de recursos estilísticos.

O Brasil é um país rico em recursos naturais.

Aprenda a não confundir dá, está, lê e vê com dar, estar, ler e ver

Muita gente, quando vai escrever, usa “dá”, “está”, “lê” e “vê” no lugar de “dar”, “estar”, “ler” e “ver”.

Essa confusão tem dois motivos: quando pronunciam o infinitivo desses verbos, normalmente as pessoas o fazem sem enfatizar o “r”.

O apagamento do “r” na fala é, portanto, o primeiro motivo.

O segundo é o fato de esses verbos terem, na terceira pessoa do indicativo, formas oxítonas acentuadas  – dá, está, lê, e vê –, cuja pronúncia muito se assemelha à da fala relaxada em que ocorre o apagamento do “r”.

Nos verbos em que a terceira pessoa do presente do indicativo não é oxítona, esse problema não ocorre.

Ninguém confunde, por exemplo, “ama” com “amar”, nem “pode” com “poder”.

A boa notícia, para os que têm dificuldade de saber quando é dá/dar, está/estar, lê/ler, vê/ver, é que é muito simples desfazer essa dúvida.

Basta saber que o infinitivo (dar, estar, ler e ver) pode ser substituído por outro infinitivo; a forma flexionada (dá, está, lê e vê) não pode.

Vejamos isso na prática.

Surgiu a dúvida: é “Ele pode está ou estar certo”?

Vamos tentar a substituição por um infinitivo: “Ele pode andar certo”.

A substituição por um infinitivo é possível, logo: “Ele pode estar certo”.

Mais um teste: “Governador dá ou dar nova função a secretário”?

Neste caso o certo é “dá”, pois a substituição por outro infinitivo não é possível.

Não pode ser “Governador oferecer nova função a secretário”.

Questão de sentido: anteontem x antes de ontem

Muitos usam “antes de ontem” no lugar de “anteontem”.

No entanto, essas expressões não têm exatamente o mesmo sentido.

“Antes de ontem” é mais genérica.

De modo prático: se hoje é quinta-feira e eu digo que um fato ocorreu antes de ontem, esse fato pode ter ocorrido terça-feira, segunda-feira, domingo, sábado, ou seja, qualquer dia antes de ontem.

“Anteontem” é específica, refere-se apenas a um determinado dia.

Por exemplo: se hoje é quinta e eu digo que um fato ocorreu anteontem, esse fato ocorreu exatamente terça-feira.

Em resumo:

antes de ontem – qualquer dia antes de ontem.

anteontem – o dia anterior a ontem.

Fonte: www.portuguesnarede.com

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Michael Goodin ministrou palestra sobre sustentabilidade na UFLA

SO professor da Universidade de Kentucky (EUA) Michael Goodin esteve presente no Anfiteatro do Departamento de Ciências da Computação da Universidade Federal de Lavras (DCC/UFLA), para ministrar a palestra “Achieving Sustainability with Zero Effort” (“Alcançar a sustentabilidade com esforço zero”). Com suas argumentações, provocou a reflexão sobre a maneira como o estilo de vida do homem interfere diretamente no meio ambiente.

Goodin utilizou gráficos para mostrar como o homem explorou algumas áreas ambientais, provando existir uma relação direta dessa exploração com o comércio mundial, a economia, a globalização e a segurança nacional. O professor defende que o caminho para se aproximar da sustentabilidade com esforço zero é melhorar a educação e dar mais liberdade, saúde e oportunidade para todos.

A palestra foi promovida pelos Núcleos de Estudos em Direito e Relações Internacionais (Nedri) e Direito Ambiental (Nedam), ambos sob a coordenação do professor  e coordenador do Departamento de Direito (DIR) Pedro Ivo Ribeiro Diniz. O professor Michael Goodin conheceu o trabalho dos Núcleos na I Feira de Núcleos de Estudo, Empresas Juniores e PET’s (Fenep 2013), o que tornou possível a organização do evento, que aconteceu no último dia 20 de fevereiro.

Michael Goodin também trabalha em com conjunto com a professora do Departamento de Fitopatologia (DFP) Antônia dos Reis Figueira na pesquisa sobre o Coffee ringspot virus.

Leonardo Assad – Jornalista – Bolsista Ascom

 

Dicas de Português: Questão de gênero: a herpes ou o herpes?

Questão de gênero: a herpes ou o herpes?

Muitos dizem “a herpes”.

O correto, porém, é “o herpes”.

Trata-se, portanto, de palavra do gênero masculino.

Por que as pessoas dizem “a herpes”?

Talvez contaminadas pela ideia de doença.

Mussarela ou Muçarela?

O duplo “z” de palavras italianas vira, em português, “ç”:

carrozza – carroça

piazza – praça

razza – raça

Na Itália, escreve-se “mozzarella”, com dois “z”.

É por isso que os principais dicionários (Aurélio e Houaiss) e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) prescrevem a grafia “muçarela”, com “ç”.

De baixo ou debaixo?

Grafa-se “de baixo”, separado, nos seguintes casos:

a) quando “baixo” é adjetivo ou faz parte de uma locução adjetiva: “Disse várias palavras de baixo calão”; “Estava sem a roupa de baixo”;

b) em correlações com “cima” ou “alto”: “Olhou a moça de baixo a cima”; “Observou o quadro de baixo a alto”; “A cortina rasgou-se de baixo a cima”;

c) ou quando pode ser substituído por “de cima”: “Saiu de baixo (de cima) da árvore”.

Nos demais casos, escreve-se “debaixo”, junto: “O menino está debaixo da mesa”; “Vivem debaixo do mesmo teto”; “Debaixo de um sol forte, centenas de pessoas disputaram um espaço na fila”; “Sport joga com o regulamento debaixo do braço”.

Como reforço, perceba que em “de baixo” está presente, normalmente, a ideia de “lugar de onde” (Saiu de baixo da mesa = saiu de onde) enquanto em “debaixo” a ideia é de “lugar onde” (O menino está debaixo da mesa = o menino está onde).

Observe também que “debaixo”, na maioria das vezes, é seguido da preposição “de” (“O menino está debaixo da mesa”; “Vivem debaixo do mesmo teto”; “Timbu com o regulamento debaixo do braço”) e que o mesmo não ocorre com “de baixo” (“Disse várias palavras de baixo calão”; “Olhou a moça de baixo a cima”; “Sai de baixo, que lá vem pedra!”).

Fonte: http://www.portuguesnarede.com

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Mostra de Cinema exibirá o filme “Mr. Nobody” sexta-feira (14/02)

Mr NobodyCom o tema “A ficção científica através dos tempos”, a Mostra de Cinema da Universidade Federal de Lavras exibirá na sexta-feira (14/02) o filme “Mr. Nobody”, do diretor belga Jaco Van Dormael. O evento ocorrerá às 16h, no Anfiteatro da Biblioteca.

A Mostra de Cinema tem como objetivo exibir grandes obras da indústria cinematográfica, determinando temas diferentes a cada ano.

Sinopse – Mr. Nobody é um filme que retrata um dos maiores sonhos da humanidade, a busca pela imortalidade. Nemo Nobody (Jared Leto) possui 120 anos e é o último mortal a se relacionar com pessoas que são consideradas eternas. As lembranças de seu casamento, sejam reais ou imaginárias, são destacadas ao longo do filme.

  • Direção: Jaco Van Dormael
  • Elenco:  Daniel Mays, Diane Krueger, Jared Leto, Juno Temple, Linh-Dan Pham, Michael Riley, Natasha Little, Rhys Ifans e Sarah Polley.
  • Estilo: Drama/Ficção Científica.
  • País de origem: Canadá.
  • Ano de lançamento: 2009
  • Duração: 138 minutos

Veja o trailer (em inglês):

[youtube]mpi0qsp3v_w[/youtube]
Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom

Dicas de Português: “Risco de vida” e “correr atrás do prejuízo”: é correto usar essas expressões?

Qual a expressão certa: risco de morte ou de vida?

Com frequência, ouvem-se essas duas perguntas.

E a resposta é… as duas!

“Risco de morte” (ou “de morrer”) é mais recente e, à primeira vista, mais lógica, pois em geral “risco de…” se associa a algo ruim: corre-se risco de morrer afogado, de ser sequestrado, de eleger um demagogo, etc.

No entanto, temos de reconhecer que “risco de vida” tem forte e tradicional uso e este uso torna-a legítima.

Além disso, há os que veem nesta expressão a ocorrência de uma elipse, ou seja, um trecho dela está subentendido: “risco de [perder a] vida”.

Ou seja, sem a elipse, a expressão seria “risco de perder a vida” e, desse modo, ela também teria sua lógica.

Em resumo, pode-se dizer que hoje essa questão é muito mais um caso de preferência.

Use, pois, a expressão que melhor lhe convier.

Quanto a “correr atrás do prejuízo”, não há o que se discutir: é uma expressão consagrada e muito lógica.

Quando digo que o “A seleção brasileira está perdendo por 1×0 e tem que correr atrás do prejuízo”, o sentido é de “diminuir o prejuízo, acabar com o prejuízo”.

Não embarque, portanto, nesta história de que o certo é “correr atrás do lucro, e não do prejuízo”.

Isso é bobagem.

Na língua portuguesa, não existe a expressão “correr atrás do lucro”.

O que há é “correr atrás do prejuízo”, que, como foi mencionado anteriormente, quer dizer “correr atrás para diminuir ou acabar com o prejuízo”.

Fonte: http://www.portuguesnarede.com

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

Restauração ecológica e reabilitação em áreas mineradas são temas de colóquio, hoje

terça do petiO PETI Engenharia Florestal realizará hoje, às 18h, a palestra: “Restauração Ecológica vs. Reabilitação: qual técnica adotar em áreas mineradas?”, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (DCF).

A palestra será ministrada pelo professor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI – Câmpus Itabira) João Guimarães, especialista em restauração de ambientes degradados.

Os interessados podem fazer a inscrição através do site www.eventos.proec.ufla.br ou na hora do evento. As vagas são limitadas.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom. Com informações de Rute Aparecida Silva – bolsista Ascom/DCF

 

Organização oferece bolsas de estudo para graduandos e pós-graduandos em universidades da Holanda

Holanda - foto divulgaçãoO Nuffic Neso Brazil, escritório que representa oficialmente o ensino superior holandês no País, está oferecendo bolsas de estudo através do programa Orange Tulip Scholarship Programme 2014 para estudantes de graduação e pós-graduação nas universidades da Holanda.

Há bolsas parciais e integrais, oferecidas para mais de 150 cursos de bacharelado, MBA, mestrado e short-degree (em que só o último ano é feito no exterior), em áreas como negócios, direito, finanças, comunicação, design, ciências sociais, ciências da saúde, ciências naturais, tecnologia da informação, engenharia e turismo. O valor do benefício pode chegar a 32,5 mil euros por ano e as aulas serão ministradas em inglês.

Os interessados devem preencher o formulário que está disponível neste endereço e encaminhá-lo para o e-mail info@nesobrazil.org. É obrigatória a proficiência em língua inglesa e comprovação do grau de escolaridade, além de cumprir os demais critérios estabelecidos pela instituição escolhida.

O período de inscrições prossegue até 24 de março.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom

 

IPC: bebidas lideram lista de produtos com maior inflação em janeiro

 inflaçãoA inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 1,51% em janeiro, contra 0,87% em dezembro de 2013. Os gastos com bebidas tiveram um aumento de 13,79%, seguido por alimentos (3,04%), material de limpeza (1,11%), higiene pessoal (0,53%) e educação/saúde (0,19%).

“Os preços dos alimentos foram influenciados principalmente pelo clima quente nas regiões Sul e Sudeste do país”, de acordo com o coordenador da pesquisa, professor Ricardo Pereira Reis (DAE). Em janeiro, os produtos in natura subiram 15,14% no mês; os semielaborados, 0,86%; e os industrializados tiveram uma alta média de 2,22%. Os maiores aumentos nessas categorias foram as do tomate (16,99%), da batata (14,43%), da vagem (22,45%), do pimentão (23,09%), da couve-flor (21,3%), do repolho (37,84%) e das frutas em geral. Entre os alimentos semielaborados, o arroz ficou mais caro 9,49%, compensado pela queda do preço do feijão, que ficou mais barato para o consumidor em 23,52%.

A cesta básica de alimentos pra uma família de quatro pessoas aumentou 2,25%, passando de R$ 429,56 no mês de dezembro para R$ 439,26.

O consumidor que costuma “tomar uma cervejinha nos fins de semana” teve um gasto maior em janeiro, pois este item sofreu uma alta de 23,22%, contra 14,49% dos refrigerantes e 8,54% da água mineral/sucos.

Em janeiro de 2014, a variação média dos itens que compõem a educação praticamente não sofreu alteração, tendo uma alta média de 0,42% no material escolar.

A alta das tarifas de transporte e manutenção de veículos automotores fez com que as despesas com transporte sofresse um aumento de 0,8%.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom