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Dicas de Português: “A longo prazo” ou “em longo prazo”?

Independentemente da duração do prazo – curto, médio, longo – recomendam vários gramáticos que se utilize “em”. Por quê? Pela impossibilidade do emprego da preposição “a” a respostas de perguntas como “Em que prazo a reforma terminará?”, “em que prazo será entregue o carro?”. Respostas: “em dez dias”, “em um mês”.

Da mesma forma, pergunta-se “em quanto tempo sua casa ficará pronta” e não “a quanto tempo sua casa ficará pronta?”. A preposição, portanto, é a mesma usada em “em quanto tempo?”, “em que período?”.

Não há motivos, porém, sendo a Língua Portuguesa mutável e constantemente modificada pelo seu uso, para não se registrar a forma corrente “a longo prazo”, tão usada atualmente, por indivíduos de todos os níveis de escolaridade. Não se trata, portanto, de um uso isolado: atualmente, vê-se mais o uso da expressão “a longo prazo” que “em longo prazo”. E a Língua precisa ser um lugar de aceitação do diverso. O Houaiss, seguindo esse pensamento, registra e aceita essas duas ocorrências.

E, então, qual usará: a expressão cujo uso está consagrado pelos gramáticos, mas vem caindo em desuso, ou a expressão ainda não aceita por todos eles, mas que tem sido a mais recorrente?

 

“Necessário” e “proibido”: quando escrever no masculino e quando escrever no feminino

 

“É necessário” ou “É necessária”? “É proibido” ou “é proibida”?

Todas as construções são permitidas! Sim. Mas cada uma em seu devido lugar.

O adjetivo “necessário” é masculino singular quando:

 

A) Não há especificação (um artigo, por exemplo) do substantivo com o qual concorda.

É necessário confiança! (Substantivo feminino, porém sem determinante)

É necessário dinheiro para isso. (Substantivo masculino, sem determinante)

B) Há especificação do substantivo com o qual concorda e ele é um substantivo masculino

Para que dê certo, é necessário o apoio de todos.

O uso do adjetivo no feminino singular se dá quando:

D) Há especificação do substantivo feminino com o qual concorda:

É necessária a confiança. (Substantivo feminino, com artigo definido)

Para entrar na festa, é necessária a apresentação desse convite.

Essa explicação foi realmente necessária para você?

Essas construções podem realmente nos confundir e nos fazer errar na hora de escrever. Portanto, é necessário prestar atenção nessas construções.

 

Fonte: escreverbem.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

Dcom

Dicas de Português: Comunicamo-lhes ou Comunicamos-lhes?

A construção gramaticalmente correta é a segunda, ainda que pareça mal sonora.  Essa história de cortar o “s” final do verbo, ao pospor-lhe um pronome oblíquo, só é válida para os pronomes “o”, “a”, “os”, “as” e não para os pronomes “lhe”, “lhes”.

Escrevamos, portanto, “consideramo-los”, “esperamo-la”, , mas “comunicamos-lhes”, “oferecemos-lhe”.

 

Bifê ou bufê?

A língua francesa forneceu um grande número de palavras à língua portuguesa, muitas das quais já foram aportuguesadas. Assim, a palavra francesa buffet foi aportuguesada para bufê (com o “u” sendo pronunciado como “u” mesmo).

Entre outras palavras, muito comuns em nosso dia a dia, que vieram do francês e que já foram aportuguesadas, podemos citar:

* avalanche…………..avalancha

* boite………………….boate

* baton…………………batom

*chassis……………….chassi

* chic…………………..chique

* guidon……………….guidom ou guidão

* marron………………marrom

* vitrine………………..vitrina

* garçon……………….garção

 

Abreviatura leva acento?

Leva.

Se houver acento gráfico na parte restante da palavra que foi abreviada, esse sempre se manterá:

núm. (número)

gên. (gênero)

pág. (página)

Álg. (Àlgebra)

Acúst. (acústica)

 

Mas porém

É muito comum, na linguagem popular, o uso da expressão “mas porém”.

Ex.: Quero um carro desse tipo, mas porém usado.

Tal fato resulta da completa alienação relativamente ao significado dessas duas palavras.

“mas” e “porém” são sinônimos, de modo que dizer “mas porém” equivale a dizer “mas mas”.

 

Fonte: Todo mundo tem dúvida, inclusive você. (com adaptações).

Paulo Roberto Ribeiro

Dcom

Dicas de Português: A selfie ou o selfie?

A palavra selfie está relacionada ao ato de tirar fotos de si mesmo, ou seja, corresponde ao termo autorretrato. Normalmente uma selfie é tirada pela própria pessoa que aparece na foto, com um celular que possua câmera incorporada. Todavia, a selfie pode ser realizada com um grupo de amigos ou mesmo com celebridades. O termo selfie, cuja origem é inglesa, teve entrada no vocabulário de língua portuguesa em virtude do seu largo emprego nas redes sociais.

A força de uso do vocábulo selfie justifica a sua inclusão no dicionário como nome do gênero feminino. Verifica-se, no entanto, que ainda há alguma hesitação na fixação do gênero, podendo ocorrer também no masculino. O uso ditará o gênero que irá prevalecer, mas a palavra classifica-se, por enquanto, na categoria de nome feminino, porque se subentende, de uma forma generalizada, como uma especificação do termo “fotografia”.

 Não se engane nas festas de final de ano

Existem alguns termos da língua que, embora sejam bastante utilizados pela maioria das pessoas, provocam dúvidas no que se refere à grafia. Observe as palavras a seguir, todas relacionadas às festas de final de ano, e veja se você conhece a forma correta de escrevê-las:

Amigo-secreto ou amigo secreto?

A brincadeira na qual ocorre a famosa troca de presentes deve ser grafada com hífen. Para fazer referência a cada participante, o hífen não é necessário.

Exemplo:

amigo-secreto da empresa será sexta-feira e o chefe é o meu amigo secreto.

Ano novo ou ano-novo?

Com hífen designa a celebração e o conjunto de festejos que acompanham a passagem do ano, o réveillon. Sem hífen significa literalmente um novo ano, aquele que se inicia.

Exemplos:

– O dia de ano-novo vai ser fantástico!
– O espumante é estourado no ano-novo.
– Feliz Natal e feliz ano-novo!

– Ao discursar no início de janeiro, o prefeito apontou suas prioridades para o ano novo: educação, saúde e pavimentação de estradas.
– Tomara que este ano novo seja melhor que o anterior.
– A empresa espera fechar muitos negócios neste ano novo.

Adaptado de: www.portoeditora.pt

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM –  UFLA

 

Dicas de Português: Algumas dúvidas frequentes de português

Cores compostas

Em cores compostas formadas por adjetivo + adjetivo, só o segundo elemento varia.

– Escreva: Roupas azul-claras, cadeiras verde-amareladas.

 – Exceções: azul-celeste e azul-marinho são invariáveis.

– Não escreva: Roupas azul-marinhos, cadeiras azul-celestes.

 

Debaixo de X De baixo

“Debaixo” é sempre seguido da preposição “de” e significa “sob”, contrário de “acima”.

De baixo”, separado, só pode ser usado em oposição a “cima”.

 – Escreva: Escondeu-se debaixo da mesa.

Enfiou-se debaixo das cobertas.

– Não escreva: Começou a reforma debaixo para cima.

O garoto saiu debaixo da cadeira.

 

Mais bem X Melhor

Antes de verbo no particípio, o correto é empregar “mais bem” em vez de “melhor”.

 – Escreva: Esta cena foi mais bem encenada do que a outra.

 – Não escreva: Esta cena foi melhor encenada.

 

O mesmo

É incorreto o uso de “mesmo” e suas flexões como substituto de pronome ou substantivo.

– Escreva: Vi seus irmãos. Eles me pediram um conselho.

Fomos ao teatro no sábado. Ele estava lotado.

 

– Não escreva: Vi seus irmãos. Os mesmos me pediram um conselho.

Fomos ao teatro no sábado, O mesmo estava lotado.

 

Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/confira-as-duvidas-mais-comuns-de-portugues.htm  (Com adaptações)

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM- UFLA

Programa Institucional de Bolsas: publicados os editais de Monitoria, Peti, Piblic e Promad

A Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) informa que estão abertas as inscrições para vagas remanescentes do Programa Institucional de Bolsas na modalidade Promad, Piblic, Peti e Monitoria, destinadas aos estudantes de graduação dos cursos presenciais.

As inscrições podem ser feitas até o dia 5/9 pelo SIG. As entrevistas serão realizadas entre os dias 12/9 e 19/9, e a divulgação dos dias e horários de cada candidato será no dia 11/9. O período de vigência das bolsas é de 2/10/2017 a 31/7/2018.

Poderão se candidatar às bolsas os estudantes que estejam com matrícula ativa e que já cursaram, no momento da solicitação, no mínimo 5% da carga horária total do previsto para seu curso. Não poderão ingressar no Programa de Bolsas Institucionais estudantes que sejam beneficiários de qualquer tipo de bolsa, institucional ou de outros órgãos, ou, ainda, que possuam vínculo empregatício de qualquer natureza durante o período de vigência do contrato.

As bolsas na modalidade Promad são destinadas a estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica e tem como objetivo oferecer oportunidade para os que possuem perfil e interesse em atuar no desenvolvimento de material didático-pedagógico para atender as demandas do ensino de graduação da Universidade.

As vagas estão dispostas da seguinte maneira:

  • 2 vagas para estudantes de todos os cursos para o projeto Câmpus Virtual;
  • 1 vaga para todos os cursos para o projeto Disciplina GEX104 – Cálculo I, ofertada na modalidade a distância;
  • 4 vagas para estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação para o projeto Produção de Material Didático para Controle e Automação;
  • 2 vagas para estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação para o projeto Produção de Material Didático para Informática Industrial.

As bolsas Piblic são exclusivas para estudantes de licenciaturas noturnas em condição de vulnerabilidade socioeconômica e objetiva introduzir os participantes no ambiente da docência na rede pública de educação básica por meio de práticas inovadoras de ensino, pesquisa e extensão. São 15 vagas ofertadas para os cursos de Letras, Pedagogia, Física e Filosofia, distribuídas por programas.

Já as bolsas Peti propõem que os estudantes desenvolvam atividades baseadas no ensino, pesquisa e extensão destinadas à aplicação nos cursos de graduação da Universidade. Podem se inscrever estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica dos cursos de Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), Medicina, Medicina Veterinária, Zootecnia, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Florestal e todos os cursos de licenciatura. No total, são ofertadas 7 vagas distribuídas por projetos.

O programa de Monitoria tem como objetivo complementar a formação acadêmica do estudante na área de seu interesse e proporcionar ao monitor, no momento de interação com os outros alunos, a possibilidade de reforçar os conteúdos já aprendidos. São ofertadas 60 vagas distribuídas em diversas disciplinas da graduação.

Para ter conhecimento dos editais completos, acesse aqui.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Aplicadas as provas da I Olimpíada Trespontana de Matemática e Concurso de Poesias

Entrega das provas às escolas

As escolas participantes da I Olimpíada Trespontana de Matemática e Concurso de Poesias realizaram na última terça-feira (22/8) a aplicação das provas de matemática nas instituições de ensino de Três Pontas que aderiram ao evento.

De acordo com a professora e vice-diretora da Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira, Márcia Cardoso, todas as turmas da escola se inscreveram, resultando em uma participação de mais 900 estudantes na olimpíada.

Aplicação das provas

Voltada para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de escolas públicas e particulares da cidade de Três Pontas, a competição contou com 2800 alunos inscritos. A segunda fase da competição será em 21 de outubro.

O evento conta com a organização dos Centro Acadêmico de Matemática e Centro Acadêmico de  Letras e  Departamento de Ciências Exatas (DEX). 

Escolas participantes : 

E.E Monsenhor João Batista da Silveira
E.E Deputado Teodósio Bandeira 
E.E Prefeito Jacy Junqueira Gazola 
E.E Presidente Tancredo Neves
E.E Professora Marieta Castro
E.E Professora Maria Augusta Vieira Correa
Escola Municipal José Vieira Mendonça
Escola Municipal Professor João de Abreu Salgado
Escola Coração de Jesus
Colégio Travessia 
Colégio Novo Milênio – COOTEC.

Luciana Tereza – estagiária/DCOM.

Pró-Reitoria de Pesquisa não realizará atendimento externo entre os dias 28/8 e 1º/9

Novo prédio das pró-reitorias

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) informa a todos que não haverá atendimento externo entre os dias 28/8 e 1º/9 devido à mudança do setor para o novo prédio, localizado na Avenida Sul da UFLA.

A partir do dia 4/9 o atendimento será normalizado, realizado nas novas instalações da pró-reitoria.

 

 

 
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Dicas de Português: Confira algumas dúvidas mais comuns de português

À medida X Na medida

“À medida que” significa “à proporção que”, “ao mesmo tempo que”, “conforme”.

“Na medida em que” corresponde a “tendo em vista que”.

Escreva: À medida que o tempo passava, sentia-se melhor.

Na medida em que não havia provas, saímos da escola.

 

Não escreva: À medida que o trabalho terminou, ele foi passear

Jamais escreva “à medida em que” (esta locução não existe)

 

Em função de

Não confunda “em função de” com “em razão de”, “por causa de”.

“Em função de” só deve ser usada com a ideia de finalidade ou de dependência.

 Escreva: Vivia em função da família.

Preparei o relatório em função das características do mercado

Não escreva: As inundações ocorreram em função do entupimento do bueiro.

Em função das chuvas de ontem, o trânsito ficou caótico. …

 

Qualquer

É impróprio o uso de “qualquer” em frases negativas, no lugar de “nenhum”. –

 Escreva: O time não tem nenhuma possibilidade de vitória. O time não tem possibilidade alguma de vitória.

– Não escreva: O time não tinha qualquer possibilidade de vitória

 

Ao invés de X Em vez de

“Ao invés de” significa “ao contrário de”; e só é usado para eventos ou situações opostas.

“Em vez de” significa “em lugar de”; e é usado para indicar substituição.

 Escreva: Ao invés de virar à direita, virou à esquerda

Em vez de seguir a carreira do pai, preferiu estudar astrologia

Não escreva:  Ao invés de terminar a pesquisa, ela foi dormir

 

Junto a

Use a locução “junto a” apenas quando equivaler a “perto de” ou a “adido a”.

Escreva:  Minha mãe sentou-se junto ao irmão e chorou.

O programa atualiza os arquivos no servidor

-Não escreva: O programa atualiza os arquivos junto ao servidor.

Ele fez uma pesquisa junto aos representantes sindicais

 

Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/confira-as-duvidas-mais-comuns-de-portugues.htm  (Com adaptações)

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM- UFLA

Dicas de Português: Dúvidas frequentes de português

“Acerca de”, “A cerca de” ou “Há cerca de”?

1 – “Acerca de” é uma locução prepositiva e equivale a “sobre”, “a respeito de”. Por exemplo:
Estávamos conversando acerca de educação.
Eles falavam acerca de política.
2 – “A cerca de” indica aproximação. Por exemplo:
Minha família mora a cerca de 2 Km daqui.
3 – “Há cerca de” indica tempo decorrido. Por exemplo:
Compraram aquela casa há cerca de três anos.
Não nos falamos há cerca de dois meses.

“Afro-brasileiro” ou “Afrobrasileiro”?

Elementos como afro-, anglo-, euro-, franco-, indo-, luso-, quando compõem adjetivos pátrios (também chamados de gentílicos), apresentam hífen. Exemplos:
Afro-americano, afro-brasileiro, anglo-saxão, euro-asiático, franco-canadense, etc.

Se, no entanto esses elementos não estiverem somando duas identidades para a formação de adjetivos pátrios, não haverá o uso do hífen. Exemplos:
Afrodescendente, anglofalante, etc.

“Ao encontro de” ou “De encontro a”?

1 – “Ao encontro de” significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”. Por exemplo:
A opinião dos estudantes ia ao encontro das nossas.
Logo que a vi fui ao seu encontro para recepcioná-la.
Ele foi ao encontro dos amigos.

2 – “De encontro a” indica oposição, colisão:
Não concordo com suas atitudes. Sua maneira de agir sempre veio de encontro a minha.
O caminhão foi de encontro ao carro que estava parado.
O que ele fez foi de encontro ao que eu tinha dito.

“Aterrizar” ou “Aterrissar”?

As duas formas são consideradas corretas. Esta palavra deriva-se do vocábulo francês “aterrissage”. Veja os exemplos:
O avião aterrizou ontem à noite.
O piloto fez uma aterrissagem muito brusca.

“Auto” e o hífen

O falso prefixo auto é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por “o” ou “h”. Caso o segundo elemento inicie com a consoante “s” ou “r”, é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, quando o segundo elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

Exemplos com hífen:
auto-observação
auto-oxidante
auto-ônibus
auto-hipnose
auto-hemoterapia

Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes “r” ou “s”)
autorretrato
autosserviço
autossuficiente
autossustentável

Demais casos, sempre sem hífen:
autoajuda
autoanálise
autobiografia
autobomba
autocontrole
autodisciplina
autoescola
autoestima
autoestímulo
autoestrada
 

Fonte: soportugues.com.br

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

 

Dicas de Português: O elemento de formação eco- e o hífen

O prefixo eco– não se separa com hífen. Vejo muito aqui na UFLA as seguintes grafias: eco-fenótipo, eco-equilíbrio, etc. No entanto muitas pessoas me perguntam como se escreve a palavra eco-oficina. Se é”eco-oficina”, “ecoficina”, ou “ecooficina”?

Pelo Acordo Ortográfico de 1990, não se emprega o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente, prática essa em geral já adotada também para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducaçao, extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual. Emprega-se, sim, o hífen nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a  mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno. São exceção a esta regra as formações com o prefixo co-: esse aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por ocoobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, coorientador, etc.

Assim, eco-oficina é a forma correta.

Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/ (com adaptações)

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM