O programa Chevening oferece bolsas de estudos de mestrado, financiado pelo governo britânico, com objetivo de desenvolver indivíduos talentosos de todo o mundo. Os bolsistas atuam como embaixadores do Reino Unido, criando uma rede de atores e tomadores de decisão.

As bolsas são para mestrados de no máximo um ano – em qualquer área e em qualquer universidade do Reino Unido. Não há limite de idade para se candidatar.  Os interessados devem se inscrever no site www.chevening.org até o dia 8 de novembro. Observe que os processos para a bolsa de estudos Chevening e de admissão nas universidades britânicas são independentes.

Pesquise com calma suas escolhas de Universidade e curso. Ainda, prepare-se antecipadamente para realizar seu exame de inglês (TOEFL, IELTS, Pearson ou Cambridge) e não perca os prazos.

O que está incluso na Bolsa de Estudo?

Mensalidades;

Ajuda de custo para subsistência com valor fixo (para um bolsista);

Uma passagem de ida e volta em classe econômica para o Reino Unido;

Auxílios extras para cobrir gastos essenciais (incluindo visto).

Neste ano, o programa tem como ênfase os seguintes temas de estudo:

– Comércio, Negócios & Indústria

– Regulamentação Fiscal, Comércio, Transparência e Finanças, Transporte, Engenharia, Óleo e gás, Energia, Inovação Tecnológica/Digital, Cidades do Futuro – Segurança e Defesa.

– Segurança Global e Multilateral, Segurança Cibernética, Defesa Digital, Crime Transnacional, Drogas, Conflitos e Desarmamento – Desenvolvimento.

– Sustentabilidade, Nutrição, Agricultura Sustentável, Meio-Ambiente, Mudanças Climáticas e Medicina Tropical – Políticas Públicas & Governança.

– Inovação, Planejamento e Gestão, Relações Internacionais, Democracia e Justiça.

– Esportes e Legado Olímpico.

– Administração Esportiva e Legado de Grandes Eventos, incluindo saúde esportiva e áreas correlatas.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

A pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que realiza uma biofortificação agronômica em arroz, feijão e trigo foi retratada na Inter TV e no jornal da EPTV. Com o objetivo de deixar os alimentos mais nutritivos, o estudo realiza uma pulverização rica em nutrientes, como zinco, iodo e selênio, que trazem benefícios à saúde.

“Índia, China, Brasil, Tailândia, África do Sul, Turquia. Todos esses países já reconheceram que têm deficiência desses nutrientes no solo”, comenta o professor da UFLA Luiz Roberto Guimarães Guilherme.

O estudante de doutorado da UFLA Guilherme Soares Dinali explica que essa técnica é como se desse o nutriente na boca da planta, eliminando as possíveis perdas que podem ocorrer, via algum processo inerente ao solo.

“Essa técnica usada tem se mostrado a mais eficiente, justamente porque a planta consegue absorver o nutriente muito mais rápido. E ela pode ser uma aliada nos locais onde o solo é pobre. É uma pesquisa que pode beneficiar bilhões de pessoas”- trecho da matéria, pela repórter Manoela Borges.

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Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

Até hoje, apenas cinco mulheres no Brasil receberam o prêmio Faculty for the Future Fellowship.

Deborah Apgaua, recém-doutora pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), no Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal, teve o seu trabalho internacionalmente reconhecido ao ser comtemplada com o prêmio Faculty for the Future Fellowship para a condução de sua pesquisa de pós-doutorado na James Cook University, Austrália. Deborah finalizou o doutorado, neste ano, com a orientação do professor da UFLA Rubens Manoel dos Santos e coorientação da professora da instituição australiana Susan Laurance.

Até hoje, apenas cinco mulheres no Brasil receberam esta premiação, destacando a UFLA no cenário mundial. O prêmio é conduzido pela Schlumberger Foundation e premia mulheres de países em desenvolvimento em todo o mundo, com o intuito de formar uma rede transformadora da sociedade, possibilitando a maior inserção das mulheres na ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O programa recebe novas propostas todos os anos entre os meses setembro e novembro, através do site https://www.fftf.slb.com/ .

Deborah comenta que o objetivo deste prêmio é de que as mulheres se tornem um modelo em suas universidades de origem, inspirando outras a seguirem carreiras no meio acadêmico, minimizando a desigualdade de gênero. A premiação levou em consideração toda a sua trajetória acadêmica na UFLA, desde a graduação até o doutorado. Considerou também as suas publicações científicas e a especialidade desenvolvida durante a tese.

A sua tese de doutorado, feita em parceria com a James Cook University, teve a finalidade de compreender o funcionamento dos sistemas ecológicos, analisando as características funcionais (essenciais para transporte interno da água) da madeira e das folhas de diferentes espécies de uma floresta tropical úmida da Austrália.

Deborah realizou análises das características dos troncos e das folhas, sua relação com a condução de seiva e as taxas de crescimento das árvores. O trabalho foi motivado pelo objetivo de compreender as estratégias para condução de água pelas plantas, o que será essencial na manutenção das espécies no ecossistema.

A área de experimentos, na qual se desenvolveram os estudos, está localizada no nordeste da Austrália e possui toda a estrutura para simular a exclusão de chuvas. Com as observações, a pesquisadora pôde identificar as espécies com menores chances de sobrevivência no caso de quedas no índice pluviométrico.

Para a pesquisa de pós-doutorado, a pesquisadora continuará com a mesma temática, expandindo para outro ecossistema da Austrália, mais seco. “Irei comparar as estratégias para condução de água de florestas úmidas e secas e respectivas susceptibilidades à extremos causados pelas mudanças climáticas”, comenta.

Além disso, a estudante manterá o vínculo com a UFLA em projetos que desenvolve no Departamento de Ciências Florestais (DCF). “Isto é o que a Schlumberger Fundation espera de mim, que eu continue envolvida em minha instituição de origem. O conhecimento que eu adquirir na Austrália espera-se que seja aplicado no Brasil”, relata.

Deborah comenta ainda que a vivência na UFLA foi essencial em sua carreira acadêmica. “Desde minha graduação tive oportunidade de conhecer muitas culturas, ambientes e pessoas que contribuíram para a diversidade do conhecimento, importante para ter uma visão holística como cientista. A UFLA, com seu espaço físico e equipe de professores, proporciona um ambiente perfeito para transformar possibilidade em realidade”, descreve.

Texto: Camila Caetano- jornalista/ bolsista UFLA.

O VI Simpósio Internacional e V Congresso Brasileiro de Coturnicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá as submissões de trabalhos até 15 de setembro.  O evento, realizado pelo Núcleo de Estudos em Ciência e Tecnologia Avícola (Necta) conjuntamente com o Departamento de Zootecnia (DZO), congrega participantes provenientes de diversas instituições de ensino, além de técnicos e empresários do setor avícola.

O evento será realizado entre os dias 27 e 28 de outubro, com o propósito de auxiliar na difusão, bem como dar um caráter científico às orientações para alguns dos importantes temas de enfoques globalizados, nas áreas de produção, nutrição, melhoramento genético e mercado de codornas. Desde a primeira edição, já passaram pelo evento palestrantes de diversos países, como EUA, Espanha, Japão, Estônia e Brasil.

Os interessados em participar deverão realizar inscrições no link: http://www.nucleoestudo.ufla.br/necta/inscricoes

Confira a programação completa:

27 de Outubro

7h30: Inscrições e entrega de material

8h30: Abertura e Solenidades

9h: Panorama atual e perspectivas da coturnicultura no Brasil
Dr. Antônio Gilberto Bertechini, Professor Titular da UFLA

10h: Coffee break

10h30: Legislação e boas práticas na indústria de ovos
Dra. Daniela Duarte de Oliveira, Médica Veterinária do Aviário Santo Antônio

11h30: Intervalo para o Almoço

13h30: Melhoramento genético em codornas de postura
Prof. Dr. Galal Abou Khadiga, Faculty of Desert and Environmental Agriculture, Alexandria University, Egito.

14h30: Tecnologias de produção aplicadas à coturnicultura
a confirmar

15h30: Coffee break

16h: Manejo de dejetos e destino de aves mortas
Prof. Dr. Sohail Ahmad, Department of Poultry Production, University of Veterinary and Animal Sciences, Paquistão.

17h: Apresentação dos trabalhos selecionados e premiação

18h: Apresentação de Pôster

20h: Coquetel de confraternização

28 de Outubro 

8h30: Nutrição na fase de cria e recria de codornas japonesas
Dr. Luiz Fernando Teixeira Albino, Professor Titular da UFV.

9h30: Ferramentas nutricionais para otimização do período produtivo em codornas de postura
Dr. Fernando Guilherme Perazzo Costa, Professor Associado da Universidade Federal da Paraíba

10h30: Coffee break

11h: Atualização em bem-estar e ambiência para codornas
Dra. Carla Cachoni Pizzolante e Dr. José Evandro de Moraes, Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, APTA, São Paulo.

12h: Intervalo para o Almoço

13h30: Salmonella e causas de mortalidade em codornas de postura
Dra. Nair Katayama Ito, SPAVE.

14h30: Avanços no melhoramento genético em codornas de corte
Dra. Cristina Moreira Bonafé Professora Adjunta da UFVJM – Campus Diamantina

15h30: Coffee break

16h: Perspectivas e avanços para incentivar o mercado de carne de codornas de descarte
Dr. Ednardo Rodrigues Freitas, Professor Adjunto da UFC

17h: Mesa redonda com as autoridades presentes

18h: Encerramento

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

O Ensino de Português como Língua Estrangeira: reflexões sobre a prática pedagógica, organizado por Luís Gonçalves, professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, traz um artigo inédito da professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Débora Racy Soares, responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira.

O artigo da professora, intitulado “Novas tecnologias no ensino de línguas: desafios e dificuldades na implantação de um curso básico de PLE/PLA 100% online na UFLA”, está relacionado com sua linha de pesquisa atual.

Segundo Débora, o projeto-piloto está em fase de teste. “O grande desafio agora é criar materiais didáticos que sejam adequados para a nossa plataforma. Algumas atividades já foram testadas no AVA- Avançar e no Campus Virtual. No entanto, é preciso muitos braços e pernas para concluir essa empreitada”, afirma.

O livro reúne cerca de vinte textos que abordam desde o processamento da fala, a leitura e a escrita em Português como Língua Estrangeira, até a aplicação das novas tecnologias no ensino do idioma.

Recém-publicado nos Estados Unidos, o livro já está disponível para compra nesse link

A Diretoria de Educação a Distância da Universidade Federal de Lavras (Dired/UFLA) realizou entre os dias 15/7 e 5/8 uma pesquisa com os usuários (discentes e docentes da Universidade) sobre a Plataforma Campus Virtual, com o intuito de realizar melhorias constantes no serviço prestado.

Na pesquisa alguns dados são de extrema importância para o planejamento estratégico do Campus Virtual. Entre eles destaca-se: a facilidade de navegação na plataforma (80,35% consideraram fácil a navegação); a eficiência e praticidade do suporte online mantido pela Dired (92% dos usuários assim avaliaram); a facilidade na solicitação de criação de salas virtuais na plataforma (estimado por 92,86% dos docentes respondentes), entre outras.

Importante destacar que não foram diferentes os resultados obtidos na pesquisa de satisfação com os discentes da UFLA: 64,81% consideram o Campus Virtual visualmente atraente; 75,84% avaliaram que as atividades desenvolvidas (trabalhos, fóruns de discussão ou atividades avaliativas) ajudaram a atingir os objetivos propostos para as disciplinas.

Vale também ressaltar dois dados extraídos da avaliação com os discentes: 81,89% consideram que a utilização da Plataforma Campus Virtual traz ganhos/melhorias às disciplinas cursadas e, ainda, 92,78% informam que recomendariam o uso do Campus Virtual aos professores que ainda não o utilizam.

Além disso, as diversas sugestões mencionadas na pesquisa serão analisadas pela Dired e aplicadas posteriormente, sempre com a finalidade de deixar a Plataforma mais atrativa para seus usuários e, sobretudo, com o objetivo de tornar o ambiente virtual uma ferramenta de apoio didático-pedagógico disponível a toda comunidade acadêmica.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

A economista Sayaka Sano, professora na Universidade de Toyo/Japão, proferiu a palestra “Agricultural problems and new consumer movemet to support agriculture in Japan” no Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) aos estudantes do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Sustentável e Extensão.

Atualmente Sayaka está como pesquisadora visitante do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A palestrante apresentou informações sobre a economia japonesa e seus desafios, retratando o envelhecimento da população japonesa e os reflexos disso no campo e na produção de alimentos.

De acordo com a professora, os alimentos no Japão são mais caros que no Brasil, pois há uma importação considerável de alimentos, sendo dos EUA o maior volume importado. Durante a palestra, Sayaka usou comparações numéricas, tabelas de indicadores de importação, exportação e produção agrícola, sempre buscando um paralelo entre a situação do Brasil e a do Japão.

Ela comentou que o grande agravante no Japão é a baixa natalidade que levou a população a um grande envelhecimento geral, sendo assim, os trabalhadores do campo, que estão envelhecendo, não conseguem produzir a quantidade necessária de alimentos para o país, o que gera certa insegurança alimentar. Para tentar modificar essa situação os consumidores no Japão apoiam os produtores, buscando consumir os produtos locais.

Luiz Alberto Araujo da Silva- bolsista Proat/Ascom