O grupo Urucum realiza a II Mostra de Cinema LGBT e exibe o filme “Nunca fui Santa” neste sábado (2), às 17 horas, na Casa das Pedras (câmpus histórico da UFLA). O filme retrata a vida de Megan, uma típica líder de torcida americana que namora o capitão do time de futebol. Porém, ela vem apresentando comportamentos estranhos aos olhos de seus pais. É vegetariana, não suporta os beijos do namorado e vive abraçada com suas amigas. Em razão da desconfiança de que Megan possa ser lésbica, eles a enviam para um campo de reabilitação para que possa ser curada. Ali, Megan encontra pessoas que passam por situações semelhantes.

Com base no filme, a Mostra debaterá assuntos como: é possível curar a homossexualidade? Ser gay é uma doença? O grupo Urucum tem reunido muitas pessoas interessadas em discutir os vários temas acerca da diversidade sexual e identidade de gênero. Há outros dois filmes agendados nesta edição da mostra: “Tomboy”, no dia 16 de junho, e “Transamerica”, no dia 30.

De 7 a 10 de junho, duas equipes da UFLA vão participar do Winter Challenge, competição de robôs em várias categorias, que ocorrerá em Jaguariúna (SP). Cada equipe está em uma categoria distinta: a NemecaBOTZ, vinculada ao Núcleo de Estudos em Mecatrônica (Nemeca), vai competir na categoria de combate; já a equipe Ctrl-A, iniciativa de estudantes, desenvolveu um robô para a categoria sumô. Em comum, os dois times são formados por integrantes do curso de Engenharia de Controle e Automação.

A NemecaBOTZ desenvolveu um robô de combate para “brigar” na modalidade de até 5,44 quilos. O objetivo da luta entre as máquinas, nessa categoria, é imobilizar o adversário e resistir aos seus ataques, dentro de uma arena especialmente preparada. Caso o adversário não seja imobilizado ou avariado a ponto de não funcionar, o resultado é decidido por pontos.

O Ctrl-A participa na categoria sumô, com um robô na modalidade até 3 quilos. Nesse caso, o robô funciona de forma autônoma, sem o auxílio de um controle remoto. O objetivo é empurrar o adversário para fora de um ringue circular de 1,2 metro, com bordas demarcadas. A máquina é programada para reconhecer essa borda e movimentar-se de forma a se esquivar e atacar o oponente. A luta também pode ser vencida por pontos, se os adversários não conseguirem o objetivo no tempo estipulado.

O Congresso Mineiro de Engenharia de Alimentos (Cmea) foi aberto na última segunda-feira (28) no auditório do Instituto Gammon, reunindo quase 500 participantes. A mesa de abertura foi composta pelo pró-reitor de Pós-Graduação da UFLA, professor Mozar José de Brito, pela chefe do Departamento de Ciência dos Alimentos, professora Maria de Fátima Píccolo Barcelos, pela presidente do evento, professora Ana Carla Marques Pinheiro, pelo presidente científico do Cmea, professor Luiz Carlos de Oliveira Lima, e pelo discente coordenador, Renato Felipe de Souza Pacheco.

O estudante Renato Pacheco, primeiro a se pronunciar, destacou a importância do evento para o intercâmbio das instituições de ensino e para empresas do setor. O professor Luiz Carlos trouxe algumas estatísticas do Cmea, como os quase 200 trabalhos a serem apresentados e os 13 minicursos. Já a professora Ana Carla enalteceu a importância do presidente da Associação Brasileira de Ciência dos Alimentos (Abea) na noite de abertura e o número de inscritos.

Representando o reitor da UFLA, o professor Mozar fez algumas considerações sobre as áreas de Ciências dos Alimentos e Nutrição. Para ele, são setores de grande relevância socioeconômica do Brasil – por um lado, a produção de alimentos representa uma fatia significativa das atividades econômicas nacionais; por outro, a contribuição de pesquisadores dessas áreas para a nutrição e segurança alimentar da sociedade é decisiva.

Após a abertura, o presidente da Abea, Gumercindo Ferreira da Silva, fez uma palestra sobre as tendências no mercado de trabalho e o diretor de Relações Internacionais da UFLA, professor Antonio Chalfun Junior, falou sobre a internacionalização da Universidade.

As novas sedes dos departamentos de Ciências Humanas (DCH) e de Química (DQI) foram inauguradas na tarde do dia 25 de maio, em duas cerimônias. O DCH passou a funcionar no antigo prédio do DQI, que recebeu reformas e adaptações. A solenidade de inauguração ocorreu às 14 horas. A chefe do DCH, professora Léa Silveira, resgatou a história do desenvolvimento do espaço universitário e a importância das Ciências Humanas para o uso da razão e defesa de seu uso público, durante seu discurso.

Às 15 horas, foi realizada a cerimônia de inauguração do DQI e do novo Laboratório de Materiais. O chefe do Departamento, professor Nadiel Massahud, recordou a história do órgão, fundado no início dos anos 1970, reforçando os pontos responsáveis pela sua consolidação. O prédio do DQI possui, entre gabinetes, laboratórios, anfiteatro e demais dependências, 109 ambientes, com área de 3.800 metros quadrados.

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A exibição do filme Um barco e nove destinos, que seria nesta quarta-feira (30), foi adiada pelos organizadores da mostra “Cinema Com Vida”. Esse longa-metragem integra a obra do diretor Alfred Hitchcock, que vem sendo exibida e discutida pelos participantes da mostra. A apresentação do filme será realizada no dia 6 de junho, no Museu de História Natural, às 14 horas.

O adiamento da mostra é devida ao apoio e participação de professores e alunos do grupo ao movimento de greve.

Estudantes do ensino fundamental de duas escolas de Lavras, sob orientação de graduandos do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFLA, vão participar de uma olimpíada interna de robótica, no dia 28, no Laboratório de Mecânica e Automação, a partir das 13 horas.

O evento consiste em competições de robôs, que devem percorrer uma pista de obstáculos. Os robôs são montados a partir de uma plataforma existente largamente utilizada e programados pelos alunos das escolas lavrenses, com tutoria dos estudantes de Engenharia de Controle e Automação. No laboratório, a pista simula o trajeto oficial utilizado pela Olimpíada Brasileira de Robótica; o torneio local é preparatório para essa competição.

Os estudantes da Escola Municipal José Luiz de Mesquita e do Instituto Presbiteriano Gammon compõem oito equipes (duas da primeira e seis da última). A montagem e programação dos robôs são realizadas em encontros semanais com os tutores da UFLA, coordenados pelo professor do Departamento de Engenharia Ricardo Rodrigues Magalhães.

Na última sexta-feira (25), foram inauguradas várias instalações no Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), com a presença de gestores, docentes e estudantes da UFLA. As obras inauguradas na parte da manhã foram a Casa da Caldeira e três prédios que abrigarão novos setores. Em um deles, funciona o Setor de Carnes e Derivados, Setor de Bioquímica de Alimentos e Bioengenharia; no segundo, o Setor de Bioquímica Nutricional; e no terceiro, o Setor de Técnica Dietética Nutrição Experimental, Avaliação Nutricional e Atendimento Dietoterápico.

Também foi feita a entronização, nas respectivas galerias, das fotos do coordenador do programa de pós-graduação em Ciência dos Alimentos, professor Eduardo Valério de Barros Vilas Boas e da chefe do DCA, professora Maria de Fátima Piccolo Barcelos.

O professor Eduardo Valério enalteceu o aprendizado durante a coordenação do programa de pós-graduação do DCA e os avanços na estrutura: “O DCA é outro departamento desde 2004, porque houve um aumento considerável de pessoal, na estrutura e na qualidade. A pós-graduação também evoluiu muito em número de alunos e bolsas”.

Para a professora Maria de Fátima Barcelos, a ocasião mostrou a importância do trabalho desenvolvido em oito anos de chefia do Departamento: “Nesses anos, consolidamos os cursos de Engenharia de Alimentos e de Nutrição, e ampliamos a área construída do DCA de 1200 para 4800 metros quadrados. Os novos setores vão contribuir com os dois cursos e a UFLA vai poder contribuir ainda mais no fomento à segurança alimentar e nutricional de programas de governo”.

Na manhã da última sexta-feira (18), a UFLA realizou o primeiro Workshop de Internacionalização. O evento reuniu representantes dos setores da Universidade responsáveis pelas questões internacionais e alunos interessados em oportunidades de intercâmbio.

O diretor de Relações Internacionais da UFLA, professor Antonio Chalfun Junior, ressaltou que o objetivo do workshop era mostrar as oportunidades, mas também ouvir os estudantes sobre suas aspirações. Chalfun apresentou as políticas da Diretoria de Relações Internacionais, as disciplinas e o reconhecimento curricular específicos para quem faz parte do curso no exterior e as diferentes formas de intercâmbio, dependendo da titulação.

Também estiveram presentes ao evento os pró-reitores de Graduação e de Pesquisa, professor João Chrysostomo de Resende Júnior e professor Luís David Solis Murgas, respectivamente. Os programas Ciência Sem Fronteiras e o Programa de Mobilidade Mercosul foram expostos durante o workshop.

A convidada Marcela Amaral, da comissão Fullbright, apresentou os objetivos da comissão e discorreu sobre os processos para estudar no exterior, desde testes de proficiência em línguas a obtenção de vistos.

Estudantes em intercâmbio ou que já estudaram fora do País também participaram do workshop, oferecendo testemunhos sobre a experiência internacional. A engenheira de alimentos Valquíria Fortunato passou dez meses na Austrália, pelo programa Paint, e declarou ter sido uma “experiência ótima, tanto cultural quanto profissional, em que aprendi muito”. Para quem pretende tentar o intercâmbio, ela sugeriu perseverança, pois “hoje é muito valorizado e, só depois do retorno ao Brasil, a gente vê o quanto faz a diferença”, afirmou.