O Ministério da Educação (MEC) lançou, no dia 2, o edital do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext 2013). A iniciativa tem como objetivo fomentar projetos e programas de extensão com foco na inclusão social apresentados por instituições públicas de ensino superior (federais, estaduais e municipais, bem como institutos federais de educação, ciência e tecnologia).

As propostas precisam atender a uma das linhas temáticas estabelecidas pelo MEC (ver lista abaixo) e devem ser submetidas até 14 de abril. Cada instituição pode concorrer com até duas propostas de projeto e duas de programa para cada linha temática, totalizando 64 propostas. Como existe esse limite, as propostas devem ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e somente as aprovadas serão submetidas, com a devida declaração da Pró-Reitoria, ao MEC.

A divulgação final dos resultados será em 12 de junho, após um período de avaliação e recursos. Já a liberação das verbas para a execução dos projetos e programas será efetuada no início de 2013. Essa execução deve ocorrer em um prazo máximo de 12 meses, com limite em 31 de dezembro de 2013.

Cada programa apoiado receberá uma verba de até R$ 150 mil e cada projeto receberá até R$ 50 mil. Os recursos destinam-se a contribuir com a melhoria das atividades de extensão e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos alunos participantes.

Linhas temáticas definidas pelo edital:

• educação;
• cultura e arte;
• pesca e aquicultura;
• promoção da saúde;
• desenvolvimento urbano;
• desenvolvimento rural;
• redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza;
• geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários;
• preservação do patrimônio cultural;
• direitos humanos;
• promoção da igualdade racial;
• mulheres e relações de gênero;
• esporte e lazer;
• integração nacional;
• comunicação;
• justiça e direitos dos indivíduos privados de liberdade.

Veja mais informações sobre o Proext neste endereço.

Clique aqui para acessar o edital.

O Projeto Rondon divulgou, no dia 2 de março, o convite para as instituições de ensino superior (IES) brasileiras participarem das operações de 2012. Neste ano, o projeto realizará as operações Açaí (no Pará, de 6 a 22 de julho) e Capim Dourado (no Tocantins, de 13 a 29 de julho).

Para participar, a IES deve elaborar proposta de trabalho contemplando ações assistenciais e enviá-las – no caso da UFLA, via Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – até o dia 30 de março. A proposta deve conter ações que a equipe pretende realizar em todas as áreas temáticas dos eixos A ou B (Eixo A: cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde. Eixo B: comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho). Podem ser enviadas até 4 projetos da UFLA, cada um deles especificando uma operação e um eixo.

As equipes compõem-se de 10 rondonistas, sendo dois professores e oito alunos de graduação. Os alunos selecionados devem estar cursando no mínimo a segunda metade do curso e formar uma equipe multidisciplinar. Não serão aceitos estudantes que participaram de operações anteriores.

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, tem como objetivo desenvolver a integração social por meio da participação voluntária de estudantes universitários em ações assistenciais em comunidades carentes, visando ao seu bem-estar e desenvolvimento sustentável.

Acesse aqui o edital para a participação das IES, com as normas e o cronograma detalhados.

Em dezembro de 2011, foi inaugurada em Lavras a Transitolândia, iniciativa da Polícia Militar constituída por uma estrutura que conta com ruas, faixas de sinalização, placas, bicicletas e velocípedes. Nesse espaço, as crianças recebem orientações sobre como se portar no trânsito: significado dos sinais, apitos e placas, conceitos como mão e contramão, como atravessar as ruas e outras.

A UFLA é parceira nesse projeto, pois a 6ª Companhia de Meio Ambiente e Trânsito convidou o Departamento de Educação para preparar um projeto de utilização. O projeto está sendo elaborado pelas professoras Elaine das Graças Frade e Maria da Glória Bastos de Freitas Mesquita e prevê a confecção de material didático voltado para professores e policiais militares, com conteúdo sobre trânsito e acessibilidade.

Elaine vê a oportunidade de utilizar a Transitolândia como um laboratório interdisciplinar para aprendizado sobre o trânsito e acessibilidade: “O espaço ainda não possui os equipamentos peculiares, mas favorece a vivência da acessibilidade,” diz. A professora destaca a importância de que a apreensão dos aspectos de acessibilidade deve ser de todos e não somente por portadores de necessidades especiais.

O programa atenderá alunos do ensino primário, fundamental e médio e pessoas com necessidades especiais. Mas em Lavras, também terá como público professores que desejarem ser multiplicadores de educação no trânsito e acessibilidade.

A equipe envolvida se reunirá na próxima semana com o intuito de fechar o projeto, inclusive com o levantamento dos equipamentos voltados para a acessibilidade. O projeto será submetido à Fapemig, ainda em março, a fim de pleitear recursos para bolsas e equipamentos.