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Processo seletivo EaD: divulgado resultado preliminar da primeira fase

A Diretoria de Processos Seletivos da UFLA (Dips) divulgou a relação de classificados na primeira fase do processo seletivo de graduação a distância, para ingresso em 2017. O resultado e outras informações podem ser verificados no site da Dips.

A classificação nesta fase implica a correção da redação, que será considerada para a classificação final. O resultado com a correção da redação será publicado a partir de 17/1/2017; já o resultado final e a lista de espera serão divulgados a partir de 10/2/2017.

Esse processo seletivo oferece 750 vagas para os cursos de Administração Pública (Bacharelado), Letras – Português (Licenciatura) e Pedagogia (Licenciatura), distribuídas em cidades-polo de Minas Gerais. Para cada curso, são oferecidas 250 vagas, sendo metade delas reservadas para os candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

As cidades-polo do curso de Administração Pública são: Campos Gerais, Formiga, Lavras, Santa Rita de Caldas e Varginha. O curso de Letras-Português terá como cidades-polo: Bom Despacho, Cambuí, Campo Belo, Formiga e Varginha. Já as cidades-polo do curso de Pedagogia são: Bambuí, Cambuí, Lavras e São Sebastião do Paraíso.

As provas foram aplicadas no dia 27/11 em Cambuí, Formiga, Lavras, Santa Rita de Caldas, São Sebastião do Paraíso e Varginha.

Sobre o curso

O curso é semipresencial, com atividades obrigatórias a serem desenvolvidas nas cidades-polo, em encontros presenciais previamente agendados, inclusive nos fins de semana. O período de integralização do curso é de no mínimo quatro anos.

Para realização do curso, o estudante deverá ter acesso à Internet e conhecimento básico de informática que o capacite a elaborar textos, acessar correspondência eletrônica e interagir, on-line, com tutores e professores do curso.

Acesse

Resultado preliminar da 1ª fase – processo seletivo EaD

Edital 255/2016 – Diretoria de Processos Seletivos/UFLA

Mais informações

www.dips.ufla.br

 

Evento da Preserva Jr. celebra seus quatro anos de fundação e federação recente à Fejemg

Equipe da Preserva Jr. reunida em 19/11, data da Reunião Presencial da Fejemg.
Equipe da Preserva Jr. reunida em 19/11, data da Reunião Presencial da Fejemg.

A empresa júnior ligada ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária – Preserva Jr. – convida toda a comunidade acadêmica para a celebração de seu quarto aniversário. Neste ano, os motivos para comemoração aumentaram: após participar de um processo consultivo e avaliativo, a Preserva Jr. passou a integrar a rede da Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (Fejemg). É atualmente a quarta empresa júnior do ramo de engenharia ambiental e sanitária a se filiar à Fejemg.

No dia 13/12, às 18h, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (DCF), ocorrerá a solenidade comemorativa do aniversário, quando serão apresentados os projetos desenvolvidos e resultados alcançados pela Preserva Jr. durante o ano; serão homenageados parceiros; premiados os membros da equipe e as diretorias que tiveram destaque em 2016, além de serem compartilhados com o público presente os objetivos da equipe para o próximo ano. O processo de federação ocorrido recentemente estará também no centro dos relatos.

De acordo com a assessora da presidência da Preserva Jr., Ligiane Carolina Leite Dauzacker, a Fejemg é a maior federação de empresas juniores do mundo e representa um suporte importante para as empresas federadas – atualmente 68. “O fato de sermos federados aumenta a visibilidade do nosso trabalho, porque estaremos representados frente à comunidade, sociedade e autoridades governamentais, além de termos acesso a recursos e oportunidades que favorecem o desenvolvimento da empresa júnior, o que é bom também para a Universidade,” avalia.

Para se tornarem federadas, as empresas juniores se candidatam ao Processo Único de Federação (PUF) da Fejemg e são convite-preserva-jravaliadas em quatro perspectivas: documentação, qualidade (gestão), engajamento e compromisso. Para tanto, são pelo menos três meses de preparação para o atendimento aos quesitos do programa. Ao final, os membros passam por uma sabatina com o Conselho da Fejemg, que avalia a apresentação das informações feitas pela empresa júnior e realiza um ciclo de perguntas para averiguação.

Após esse processo, ocorre a decisão sobre a federação. A última sabatina ocorreu em 19/11, durante Reunião Presencial (RP) da Fejemg realizada na UFLA. Além da Preserva Jr, também concorreram e foram federadas outras duas empresas juniores da UFLA: Comp Jr.(ligada ao Departamento de Ciência da Computação) e Consea Júnior (ligada ao Departamento de Ciência dos Alimentos).

Sobre a Preserva Jr.

A Preserva Jr. Projetos e Consultoria Ambiental e Sanitária foi fundada em 19 de dezembro de 2012, com fins educacionais, e tem como membros estudantes do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. A orientação do grupo é feita pelo professor do Departamento de Engenharia (DEG) André Ribeiro.

A empresa atua em segmentos da área ambiental e sanitária, realizando projetos de consultoria em gerenciamento de resíduos sólidos, educação ambiental, gerenciamento de recursos hídricos, licenciamento ambiental, tratamento e reuso de água, dimensionamento de estações de tratamento de água e esgoto, entre outros. São serviços que buscam auxiliar municípios e empresas a se adequarem à legislação ambiental vigente, bem como regulamentar empreendimentos, proporcionando melhor qualidade de vida à população.

É possível entrar em contato com a equipe da Preserva Jr. e acompanhar suas atividades pelo endereço https://www.facebook.com/PreservaJr .

 

Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia – Professor Emérito da UFLA está entre os agraciados

Professor Oswaldo Siqueira recebe a premiação das mãos do presidente do CNPq, professor Mário Neto - Foto: Herivelto Batista - Assessoria de Comunicação Social do MCTIC
Professor Oswaldo Siqueira recebe a premiação das mãos do presidente do CNPq, professor Mário Neto – Foto: Herivelto Batista – Assessoria de Comunicação Social do MCTIC

O projeto de pesquisa desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com o Instituto Tecnológico Vale, com o apoio da Vale, intitulado: “Desenvolvimento de um Produto para Uso agrícola, a partir da Reciclagem de um Rejeito da Indústria de Fosfatos” foi agraciado com a menção honrosa na categoria Pesquisador Sênior do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia – edição 2015.

Os trabalhos envolvendo pesquisadores do Brasil, Argentina e Colômbia foram agraciados nessa quinta-feira (1º/12), no Ministério da Ciência, tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em Brasília.

Foram premiados dois trabalhos – vencedor e menção honrosa – de cada categoria: Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador, Pesquisador Sênior e Integração. Veja aqui a lista completa dos premiados. O tema desta 12ª edição foi “Inovação e Empreendedorismo” e recebeu um recorde de inscrições, com 399 projetos, mais que o dobro das edições anteriores.

O Prêmio é uma parceria da Unesco e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e executado pelo CNPq, com apoio do Movimento Brasil Competitivo (MBC). Voltado para pesquisadores dos países membros do Mercosul, a iniciativa busca potencializar a disseminar o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação na região, além de promover a integração e cooperação entre estudantes e pesquisadores.

Presente na cerimônia de premiação, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges destacou o tema como estratégico. “Empreendedorismo e inovação é o que estamos precisando no Brasil e na América Latina. Somos grandes produtores de conhecimento, mas ainda falta a capacidade de inovar. O Brasil só será grande no sentido mais amplo, quando tivermos desenvolvimento completo, incluindo científico e tecnológico, para a melhor distribuição do conhecimento”, completou Mario Neto.

Pesquisa Destaque

Fluorita com Óxido de Silício (AgroSiCa), derivado da Fabricação de Fertilizantes Fosfatados
Fluorita com Óxido de Silício (AgroSiCa), derivado da Fabricação de Fertilizantes Fosfatados

A menção honrosa foi atribuída ao pesquisador José Oswaldo Siqueira, atualmente diretor científico do Instituto Tecnológico Vale, professor emérito da UFLA/Departamento de Ciência do Solo – DCS, na categoria Pesquisador Sênior. Oficialmente, o prêmio é estendido à toda a equipe de pesquisa, composta pelos pesquisadores Sérgio Leite Rodrigues (Vale Fertilizantes), Luiz Roberto Guimarães Guilherme e Lucas Alberth Ribeiro do Valle (DCS/UFLA), Silvio Junio Ramos (Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável), Enio de Tarso de Souza Costa e Hamilton Seron Pereira (Universidade Federal de Uberlândia – UFU).

“Foi um privilégio ter sido coordenador deste projeto e contar com a efetiva participação dos colegas, e mais, ainda ter sido indicado para ser o portador do grupo no processo seletivo do Prêmio”, ressaltou o professor José Oswaldo.

O projeto trata de um dos desafios ambientais das indústrias de fertilizantes, que é a destinação do ácido flurossilícico (H2SiF6) que é gerado nas acidulações das rochas fosfatadas. Parte deste ácido é reaproveitado no tratamento de água, mas ainda há uma grande quantidade que é depositada em lagoas de tratamento, onde é neutralizado com calcário. O problema é a quantidade crescente de ácido gerado nas indústrias de fosfato onde as lagoas de tratamento ocupam enorme área dos complexos industriais.  Além disso, o tratamento do H2SiF6 apresenta custo elevado, por conta do consumo de calcário, energia elétrica, movimentação de máquinas e manutenção dos pátios e lagoas.

Para solucionar esta questão, o projeto agraciado com o prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia propõe a neutralização do ácido fluorossilícico com óxido de cálcio, a fim de se obter um produto denominado AgroSiCa, que possui grande potencial de uso agrícola. Com isso, os pesquisadores pretendem diminuir a quantidade de H2SiFque chega nas lagoas de decantação, dando um destino sustentável e inovador para este ácido.

O trabalho faz parte do projeto: “Desenvolvimento e Avaliação do Potencial de Uso Agrícola da Fluorita com Óxido de Silício (AgroSiCa), derivado da Fabricação de Fertilizantes Fosfatados” que já rendeu aos pesquisadores duas patentes concedidas nos Estados Unidos (EUA), além do artigo: “Beneficial use of a by-product from the phosphate fertilizer industry in tropical soils: effects on soil properties and maize and soybean growth” publicado no periódico Journal of Cleaner Production (Fator de impacto: 4.959).

Visualização do efeito de AgroSica no crescimento de milho e soja
Visualização do efeito de AgroSica no crescimento de milho e soja

Nos experimentos em casa de vegetação com o AgroSiCa, os pesquisadores relatam  reflexos positivos para o solo e para o crescimento do milho e soja com aplicação do produto. Isso se deve ao incremento nos teores de cálcio, silício e de fósforo disponível para as plantas, além da redução dos teores tóxicos de alumínio do solo. Em outro teste preliminar, o uso do AgroSiCa promoveu ganho de produtividade da cana-de-açúcar em mais de 27 t ha‑1 e incremento de receita na lavoura de R$1.375,00 por hectare. Esses estudos estão sendo validados em outras culturas.

A produção comercial do AgroSiCa já se encontra em avaliação pela área de Negócio da Vale Fertilizantes, pois há interesse do setor sucroalcooleiro na aquisição e uso desse insumo nos canaviais. Os resultados obtidos com o projeto até o momento são promissores, pois, os estudos de valoração realizado pela Vale evidenciou a possiblidade de redução de custo no tratamento do ácido, assim como a viabilidade de comercialização do AgroSiCa e geração de receita, promovendo assim a sustentabilidade da indústria de fosfato com o reaproveitamento de um dos seus subprodutos.

O Prêmio
Instituído em 1998 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do MERCOSUL (RECyT) com a denominação Prêmio Mercosul para Jovens Pesquisadores,  passou a ser denominado Prêmio Mercosul para Ciência e Tecnologia a partir da edição de 2004. A cada edição é indicado um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico que atenda às políticas públicas governamentais e que seja de relevância para os países membros e associados ao Mercosul.

Com informações da Comunicação Social do CNPq

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

 

Empreendedorismo na Escola: propondo soluções

lagoinha
Escola Municipal Vicentina de Abreu Silva

O projeto de extensão “Empreendedorismo na Escola” atendeu as escolas municipais Vicentina de Abreu Silva, na fazenda Lagoinha, e José Serafim, no Conjunto Habitacional João da Cruz Botrel. O projeto desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA) é coordenado pela professora Daniela Meirelles Andrade do Departamento de Administração e Economia (DAE), em parceria com a professora Andressa Furtini, juntamente com alunas bolsistas de extensão e Bic júnior.

O objetivo principal deste projeto é levar conhecimentos da temática empreendedorismo para alunos do ensino fundamental e médio, além de promover um espírito de mudanças e participação cidadã nas atividades inerentes a esfera pública. Além de instigar nos alunos um novo pensar a cerca de problemas decorrentes do âmbito público ou até mesmo do seu próprio cotidiano.

Escola Municipal José Serafim
Escola Municipal José Serafim

O projeto também busca incentivar os alunos a pensarem e colocarem em prática os conceitos aprendidos durante a apresentação teórica e estimular os mesmos a proporem soluções tangíveis para a resolução de alguns problemas que são expostos durante uma dinâmica. “É interessante citar a solução que um grupo de alunos da Escola Municipal Vicentina de Abreu Silva propôs ao seguinte problema: desperdício da merenda servida na escola. Os alunos colocaram que seria viável implantar o sistema self service. Esta solução chamou bastante atenção, e até promoveu um debate por parte dos professores. Como a solução é simples, pode iniciar após uma reunião entre direção, coordenação e responsáveis pela merenda”, comentam as coordenadoras.

Além das escolas mencionadas, o projeto também atendeu a Escola Estadual Firmino Costa, Escola Adventista/Fadminas, Cedet, Escola Municipal Itália Cautiero Franco (CAIC), e o Colégio Nossa Senhora de Lourdes. “Em geral, o projeto está atendendo as suas expectativas e continua caminhando para ampliar mais escolas de Lavras e cidades vizinhas”, relata a coordenação.

Seja você também uma escola inovadora e aberta a receber estas novas práticas. Entre em contato com os responsáveis pelo projeto e agende uma visita: daniela.andrade@dae.ufla.br; laraalvarenga14@yahoo.com.br; luandagof@hotmail.com; lbarbosa.bicjunior@gmail.com.

 

Camila Caetano: jornalista/ bolsista UFLA, com a colaboração direta de Lara da Silva Alvarenga e Daniela Meirelles Andrade.

Mais uma oportunidade para fazer o teste Toefl em 2016 – gratuito na UFLA

isfEm virtude da demanda, o Núcleo de Línguas (NucLi) comunica que abrirá a última oportunidade para a realização do teste de proficiência em língua inglesa Toefl-ITP, às 9 horas, do dia 11 de dezembro (domingo), na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os interessados devem se inscrever até às 23h59 do dia 7/12, exclusivamente no site http://isfaluno.mec.gov.br (opção testes de proficiência). Estudantes de graduação e pós-graduação, assim como professores e técnicos administrativos, podem se inscrever. O teste não tem nenhum custo para o candidato.

Nesta edição serão aplicados dois modelos de teste, em  salas diferentes.

A aplicação do teste ocorre no Pavilhão de Aulas 4, com início as 9 horas.

Para fazer o Toefl-ITP não é necessário possuir um nivelamento mínimo em Inglês, já que se trata apenas de um indicador do nível de proficiência do inscrito. Assim, não há reprovação no exame.

O comprovante de realização do exame Toefl-ITP tem sido exigido, desde agosto de 2015, em editais publicados pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) para seleção de estudantes que se candidatam a bolsas de diferentes programas (Pibic-UFLA; Jovens Talentos; Pibic-Fapemig; Pibic-CNPq; Pivic-UFLA e Pibiti-CNPq). A exigência vigora tanto para novos candidatos quanto para aqueles que pretendem a renovação de bolsas.

Para participar dos cursos presenciais oferecidos pelo Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), o comprovante do Toefl-ITP também é pré-requisito. O resultado do teste é necessário para quem pretende iniciar atividades no curso My English Online (MEO), ou mesmo para aqueles que já iniciaram o curso e tiveram acesso bloqueado. Os resultados podem ser usados, ainda, para a inscrição em programas de intercâmbio como o Ciências sem Fronteiras, e outros que permitam a experiência de estudos em países de língua inglesa.

As aplicações do exame fazem parte do ISF – Inglês e são coordenadas na UFLA pelo NucLi.

Informações pelo telefone 3829-3127, pelo e-mail nucli@dri.ufla.br e pelo endereço Inglês sem Fronteiras – Isf UFLA no Facebook.

 

Programa de Pós-Graduação em Física realiza encontro de integração com representantes da UFLA, Unifal e UFSJ

Encontro de Iteração do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Física (PPGFI), em associação ampla UFLA, UFSJ e Unifal
Encontro de Iteração do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Física (PPGFI), em associação ampla UFLA, UFSJ e Unifal

Em dezembro de 2011, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) anunciava a abertura de processo seletivo para o Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Física (PPGFI), com início no primeiro semestre letivo de 2012, resultado da associação ampla entre a UFLA, Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ).

Passados cinco anos, nos dias 1º e 2 de dezembro, membros do Programa realizaram um encontro de integração, com o intuito de avaliar a trajetória e planejar os próximos passos para a consolidação e para se preparar para uma futura oferta do doutorado. O encontro foi realizado no Salão dos Conselhos da UFLA, incluindo na programação mesas-redondas, palestras, sessões de pôsteres e comunicações orais.

O Programa em Associação tem nota 3 na Capes (abertura) e terá sua primeira avaliação em 2017 (quadriênio 2013-2016). Ao todo, são 23 professores permanentes e três colaboradores, sendo sete bolsistas ‘produtividade’ do CNPq. O programa teve início com 21 discentes, hoje são 37 nas três instituições e já foram 26 titulados. Doze discentes do programa são bolsistas da Capes e Fapemig.

Avaliação das instituições participantes: direcionamento para o futuro
Avaliação das instituições participantes: direcionamento para o futuro

De acordo com Fernando Gardim, coordenador-geral do Programa de Pós-Graduação em Física e representante institucional da Unifal no programa, a avaliação dos egressos está sendo muito positiva, muitos dos quais com inserção em cursos de Doutorado em instituições consagradas do País. Outro ponto importante é o número de colaborações nacionais e internacionais já conquistados pelo programa, o que permite uma maior visibilidade e parcerias em projetos de pesquisa e publicações.  “Adequar as particularidades de cada Universidade para um único programa não é uma tarefa fácil”, considerou.

Na UFLA, o Programa tem a coordenação do professor Onofre Rojas Santos e do professor Fabiano Ribeiro (coordenador-adjunto).

O coordenador de Astronomia e Física na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), Sylvio Roberto Accioly Canuto, fez uma explanação aos participantes sobre o futuro do Programa e os desafios para a sua consolidação. O professor participou de uma mesa-redonda e ministrou a palestra “Estratégias, prioridades e perspectivas para a pós-graduação em Física no Brasil”.

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Participantes do encontro de Integração – UFLA, UFSJ e Unifal

Durante sua fala, o professor Sylvio Canuto destacou alguns equívocos que devem ser evitados na avaliação de um programa de pós-graduação. O primeiro deles é considerar que o elevado número de publicação é suficiente para sua consolidação. Em sua opinião, a publicação com regularidade deve estar aliada a outros fatores, como a estabilidade de um corpo docente com experiência em orientação e apoio institucional. E reforçou: “os índices são consequências da excelência, não o contrário”.

O segundo dia foi reservado para apresentações orais, com o objetivo de difundir a produção científica dos discentes e docentes do Programa. No encerramento, houve uma sessão plenária em que foi feita uma avaliação e considerações finais sobre o evento.

Apoio institucional

Na abertura do encontro, o pró-reitor adjunto de pós-graduação, professor, Márcio Ladeira, fez algumas considerações sobre a proposta da UFLA de ampliar a pós-graduação, como elemento estratégico para manter a qualidade do ensino, pesquisa e extensão – tripé em que a UFLA está alicerçada. Ele traçou um breve resgate da Pós-graduação na Universidade, desde 1975, passando pelo crescimento significativo na última década, somando 25 programas acadêmicos e sete profissionais (26 mestrados e 24 doutorados).

Ladeira completou que o Mestrado em Associação UFLA/UFSJ/Unifal terá todo o apoio institucional que for necessário para sua consolidação, rumo ao desafio de ampliar para a oferta de doutorado.

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Encontro de integração, com o intuito de avaliar a trajetória e planejar os próximos passos para a consolidação

 

Mais um ciclo BIC Júnior concluído:  bolsistas receberam certificados

bic-jrVinte e oito jovens estudantes do Ensino Médio celebraram nessa quinta-feira (1º/12), com suas famílias, a conquista do certificado pela conclusão das atividades do Programa de Iniciação Científica Júnior (BIC Júnior).  Depois de passarem três anos participando de projetos de pesquisa na Universidade Federal de Lavras (UFLA), concluem essa etapa de formação com mais conhecimento na bagagem.

As formandas da Escola Estadual Dr. João Batista Hermeto – Marthicley Cássia Gomes e Tamires Aparecida de Oliveira Silva – garantem que o esforço valeu a pena. “Antes do BIC Júnior, a Universidade parecia um lugar inacessível para mim. Mas circulando pela UFLA, descobri a área profissional que pretendo seguir e decidi que é esse mundo que desejo para mim. Aqui tivemos um desenvolvimento muito grande. Até nosso vocabulário se transformou. Foi muito bom!, diz Tamires.

Marthicley diz que as atividades do programa despertam nela a vontade de pesquisar. “Tive a oportunidade de participar de um projeto pelo qual tive muito contato com a natureza e de outro voltado ao social, especificamente as relações escolares. Foi muito tudo enriquecedor.”

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A formanda Lara Stéffany da Silva Vieira, da Escola Estadual Cinira Carvalho, leu uma mensagem durante a cerimônia, representando todos os bolsistas.

A solenidade de entrega dos certificados foi conduzida pela vice-reitora da UFLA, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, acompanhada do pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho; da coordenadora da Iniciação Científica na UFLA, professora Priscila Vieira Rosa; da coordenadora do programa BIC Júnior na UFLA, professora Rita de Cássia Suart; e da coordenadora adjunta do BIC Jr., professora Josefina Aparecida de Souza.

Professora Édila resgatou alguns pontos da história do Programa, lembrando que ele teve início em 2002 com 20 bolsistas, e hoje tem cerca de 150. Enalteceu a importância da iniciativa, justificando que a Universidade precisa estar em interação com a sociedade e dar um retorno ela, sempre com vistas à melhoria das condições de vida da comunidade. Ela também destacou a importância da família na orientação dos jovens e incentivou os formandos a persistirem em seus sonhos e objetivos. “Vocês estiveram aqui porque alcançaram o mérito de serem selecionados em suas escolas para participar do Programa. Cumprida essa etapa, outras metas e objetivos precisam guiar vocês. E sejam insistentes, porque as conquistas nem sempre virão na primeira tentativa. Que vocês possam voltar à UFLA como estudantes da graduação, porque há muitas oportunidades esperando por vocês”.

Citando a história de uma ex-bolsista do Programa que foi premiada pelo CNPq por um projeto de pesquisa desenvolvido na graduação, professor Teodorico reforçou a mensagem: “O BIC Júnior, para mim, é um dos programas mais visionários das agências de fomento. Que a experiência vivida por vocês os ajude a realizar seus sonhos”. A professora Rita, após agradecer a todos que colaboram com o Programa, enfatizou a importância do BIC Jr. para a formação cidadã, cultural e intelectual. “A sociedade necessita, cada vez mais, de cidadãos atuantes e que tomem decisões fundamentadas, contemplando os campos científico, ambiental, social e moral. O programa vai ao encontro dessa demanda”, avaliou. Citou também as palavras da bolsista Larissa Carvalho, escritas durante avaliação da experiência: “Quero ajudar o próximo, levar conhecimento. Espero ter acesso ao mercado de trabalho e fazer diferença na sociedade”.

Mais sobre o Programa

O BIC Júnior é um programa apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é despertar a vocação científica em estudantes do ensino médio da rede pública, incentivando talentos potenciais a prosseguir no caminho acadêmico. Durante três anos, eles participam de atividades de pesquisa científica e tecnológica, com orientação de pesquisadores da Universidade.

Formandos 2016

Escola Estadual Azarias Ribeiro

Bruna Carvalho Mendes

Giselle Silvério Manoel

Isabela Cristina Flor

Júlio César Silvério

Luana Silva Paulo

Nayara da Silva Arcanjo

Vinícius Antônio Coelho Silva

 

Escola Estadual Cinira Carvalho

Bianca Aparecida de Sousa

Laíne de Mello Miranda

Lara Stéffany da Silva Vieira

Larissa de Carvalho Costa

Maria Clara dos Santos Tavares

Mayara Cordeiro de Carvalho

Rodiney Garcia Alves

Yorrana Souza do Couto

 

Escola Estadual Cristiano de Souza

Daiane Ester de Oliveira

Larissa Aparecida Vitor

Marilia Cristiane Andrade Paranhos de Paulo

Thifany de Lourdes Ribeiro

 

Escola Estadual Dora Matarazzo

Amanda Nogueira dos Santos

Israel Junior Guedes

 

Escola Estadual Firmino Costa

Gabriella Sousa Guimarães

Izabelle Ramos Tomé

Priscilla Agda Cassiano de Oliveira

Victória de Souza Silva

 

Escola Estadual João Batista Hermeto

Brennda de Melo Canestri

Marticley Cássia Gomes

Tamires Aparecida Oliveira

 

Programa de Apoio à Publicação Científica – PAPC 2016 supera as expectativas

16-01-regras-artigoO Programa de Apoio à Publicação Científica (PAPC), gerido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), tem como objetivo apoiar financeiramente a publicação científica em periódicos de alto fator de impacto, editados em língua estrangeira. O Programa visa a contribuir para a melhoria da qualidade dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade.

Desde seu lançamento, em 2009, cresce a demanda por apoio financeiro à publicação em periódicos editados em língua estrangeira, o que reflete diretamente na melhoria da qualidade dos Programas de Pós-Graduação.

Em 2016, o montante de recurso utilizado foi de R$93.000,00, contemplando 54 docentes, para a tradução de 110 artigos, 10 artigos a mais em comparação ao ano de 2015.

Esse desempenho reforça a eficiência do Programa, uma vez que, devido ao atraso na liberação de recursos da Capes para o Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap), o período de vigência do edital PAPC foi de apenas três meses, ao contrário do ano de 2015, que foi lançado no final de março e permaneceu em vigência por seis meses. Além disso, excepcionalmente nesse período, o limite orçamentário a ser utilizado por docente também foi reduzido para R$1.500,00.

Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, a equipe da PRPG fez um trabalho de comunicar rotineiramente os coordenadores e coordenadores adjuntos dos Programas, para repassarem ao corpo docente a importância de submeter artigos na língua inglesa, de utilizarem o recurso PAPC e para otimizarem o recurso.

Quantos aos Programas, aqueles que mais utilizaram o recurso foram: Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Alimentos – PPGCA (29 artigos), Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias – PPGCV (19 artigos) e programa de Pós-Graduação em Zootecnia – PPGZ (17 artigos).

Confira a nova edição do Relatório Internacional de Tendências do Café da UFLA

relatorio_bureauPublicação mensal apresenta as principais tendências da cafeicultura no país e no mundo

Relatório produzido pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Centro de Inteligência em Mercados (CIM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), apresenta na sua décima edição do ano, análise sobre o comportamento das cotações do Coffea canephora nos principais países produtores. A análise foi feita para o projeto Campo Futuro do CIM e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

De acordo com o relatório “existe uma correlação entre as cotações do C. canephora nas quatro origens analisadas. Até novembro de 2015, a cotação no Brasil permaneceu abaixo dos valores praticados por Uganda e próximo ao negociado no Vietnã e Indonésia. A partir de dezembro do mesmo ano, houve um descolamento em relação às cotações dos demais países”.

Na análise sobre cafeterias, o coordenador do Bureau, Eduardo Cesar, ressaltou a franca expansão do setor, “a cada ano, esse mercado conquista novos consumidores, tanto nos mercados tradicionais quanto nos emergentes. Além disso, grandes redes e pequenas lojas independentes crescem juntas, atendendo diferentes nichos”, como é o caso da nova rede de cafeterias criadas pela JAB Holdings.

“A primeira loja foi inaugurada em 2015 e cerca de 35 serão abertas até o final deste ano. A empresa planeja abrir mais de 50 unidades da Coffee & Bagels nos EUA. As lojas são bem iluminadas, possuem mesas comunitárias e um balcão onde os clientes podem sentar e assistir o preparo das bebidas; além de uma grande seção de varejo com cafés embalados para a venda, canecas e demais produtos da marca”, destaca o relatório.

O relatório também cita a expansão da terceira onda do café, “a terceira onda do café não é uma tendência isolada. Vários outros produtos passam por um processo de aumento da qualidade, como a cerveja e o chocolate. Há alguns anos, no Brasil, era muito difícil encontrar cervejas artesanais ou chocolates gourmet. Hoje, até as cidades com menos de 100 mil habitantes já contam com algumas opções desses produtos, e, também, de cafés especiais”.

Eduardo destaca que aos poucos, graças ao trabalho de empreendedores dedicados aos cafés especiais, o mercado brasileiro vai mudando para melhor, com a oferta crescente de cafés de alta qualidade e a educação do consumidor final.

Confira a nova edição do Relatório Internacional de Tendências do Café, clique aqui.

Texto: Vanessa Trevisan- jornalista/InovaCafé. 

Larvicida natural é lançado durante Congresso Brasileiro de Biodiesel organizado pela UFLA

Larvicida - Biolarv: produto que será comercializado a partir de 2017, para controle do Aedes aegypti
Larvicida – Biolarv: produto que será comercializado a partir de 2017, para controle do Aedes aegypti

A torta de moringa (moringa oleífera) é uma biomassa residual do processo de extração mecânica do seu óleo vegetal, contido em suas sementes. Esse material possui lectinas do tipo: mol, cmol, wsmol, que podem atuar como larvicidas, por exemplo, em larvas de Aedes aegypti, atuando como inseticida natural e interrompendo o ciclo biológico do mosquito.

O larvicida “Biolarv”, desenvolvido pelo ex-aluno de Agronomia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Rafael Peron Castro, em conjunto com a equipe do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e em parceria com a empresa Olea, da Incubadora de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec/UFLA).

O produto se destaca pelas facilidades de seu uso, em razão de ser um produto natural, e pela elevada taxa de controle. Em testes preliminares, o produto teve efetividade de 100% na mortalidade de larvas e pupas, em até quatro horas de avaliação. A comercialização do produto, previsto para início de 2017, deverá atender à demanda da população brasileira, que teme o crescimento dos índices de dengue e outras doenças que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti.

larvicida
Rafael Peron Castro apresenta o Larvicida, no estande da Olea, durante o Congresso

A inovação e os trabalhos científicos que embasaram o seu lançamento foram apresentados ao público do 6º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, realizados em Natal, Rio Grande do Norte, com a coordenação da UFLA e apoio do Núcleo de Estudos em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, G-Óleo.

O congresso é considerado o principal evento técnico-científico da área no Brasil, sendo referência nacional para as áreas de produção de plantas oleaginosas, óleos, gorduras e biodiesel. Na avaliação do professor Pedro Castro Neto (DEG/UFLA), presidente da Comissão Organizadora, essa edição superou as expectativas. Com público estimado em 600 congressistas/dia, de 22 a 25 de novembro, Natal foi a capital do Biodiesel. “Mesmo com a proximidade da praia, a programação manteve o público até o encerramento do evento”, considerou.

UFLA mais produtiva

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Coordenador do Núcleo de Estudos G-Óleo, Vinícius Reis Bastos Martins, representando a UFLA na cerimônia de premiação das instituições mais produtivas

A UFLA consolidou sua liderança na produção científica sobre a temática. Dos 716 trabalhos científicos aprovados – para apresentação oral e pôster – 19,1% foram apresentados por estudantes e docentes da UFLA. Esse desempenho rendeu à Universidade o destaque como instituição mais produtiva do evento. Em segundo lugar ficou a Universidade de Goiás (UFG) e, terceiro, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ao todo, a Comissão Técnica de Avaliação recebeu 886 trabalhos científicos, por instituições nacionais e internacionais, nas seguintes áreas: Políticas públicas e desenvolvimento sustentável; Produção de matérias primas; Produção de biodiesel; Caracterização de controle de qualidade; Armazenamento, estabilidade e problemas associados; Coprodutos e Uso do biodiesel.

Ao receber o prêmio em nome da Universidade, o coordenador do Núcleo de Estudos G-Óleo, Vinícius Reis Bastos Martins, destacou o apoio que o núcleo vem recebendo da UFLA, o que permite o alto desempenho nas pesquisas.

Acompanhamento online

aplicativo-congresso-biodieselO Núcleo de Estudos – G-Óleo desenvolveu e lançou um aplicativo para o acompanhamento integral das atividades científicas do congresso. Desenvolvido na plataforma inevent, e disponível para sistemas IOS e Android, o aplicativo permitiu ao seu usuário interagir com todas as atividades do congresso, podendo receber todo tipo de informação sobre a agenda, apresentações, programação completa, alterações ocorridas, além de mandar perguntas, considerações sobre as atividades científicas que estavam acontecendo no momento.

Promoção

O evento é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB). Da UFLA, está à frente da organização o Núcleo de Estudos em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel (G-Óleo). O professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA) Pedro Castro Neto é o presidente da Comissão Organizadora, e o professor Antônio Carlos Fraga (DAG/UFLA) preside a Comissão Científica.

Pedro Castro Neto, presidente da Comissão Organizadora, e professor Antônio Carlos Fraga presidente a Comissão Científica, com os membros do G-òleo e integrantes da empresa Olea
Pedro Castro Neto, presidente da Comissão Organizadora, e professor Antônio Carlos Fraga presidente a Comissão Científica, com os membros do G-Óleo e integrantes da empresa Olea