Arquivo da categoria: Terciarias

Oportunidade de estudos nos EUA com bolsa universitária

internacionalizacaoO Programa OAS Rowe Fund auxilia cidadãos da América Latina e do Caribe a estudar em instituições acreditadas nos Estados Unidos, através da concessão de empréstimos educativos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Financiado pelo Fundo Rowe, o programa  foi criado há mais de 65 anos e contribui para a economia e avanço social do desenvolvimento de países da região. É elegível para receber esses empréstimos qualquer estudante internacional já aceito em uma universidade ou instituição acreditada nos Estados Unidos.

A quantidade máxima, total, que um indivíduo pode receber do fundo é de $US15,000. Os candidatos devem completar com êxito o estudo ou a pesquisa para o qual se solicita o empréstimo em um prazo máximo de dois anos.

Para mais informações, acesse o endereço eletrônico: http://www.oas.org/pt/fundorowe/default.asp

Luciana Tereza: estagiária DCOM/UFLA. 

 

IV Conexão Pública debate desafios e possibilidades dos três poderes do Estado

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Equipe organizadora da IV Conexão Pública

Ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a “IV Conexão Pública”, promovida pelo Centro Acadêmico de Administração Pública (Cenaap). Nesta quarta edição, realizada entre 9 e 11 de novembro, o evento teve como tema central norteador “Os três poderes do Estado: desafios e possibilidades”. Um grande destaque pode ser dado às palestras realizadas, que possibilitaram um contato com especialistas, lideranças políticas, empresas atuantes na área, entre outras personalidades do campo de públicas, de modo a desenvolver conhecimentos a partir das diversas experiências do campo.

O primeiro dia foi marcado por duas palestras e teve como temática central o poder Legislativo. A primeira foi ministrada pelo analista e consultor da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), Antônio José Calhau de Resende, denominada “O poder legislativo: as funções do legislativo”.

Segundo o palestrante, entre as funções tradicionais do poder Legislativo, existem duas principais, que são produzir direitos e fiscalizar a administração pública; porém, para ele, a última se encontra em baixa no país. “Temos uma tradição muito grande no Brasil de legislar, colocando a função legislativa em primeiro plano e a função fiscalizadora em último plano. Não existe cultura de fiscalizar, a nossa cultura jurídica no âmbito do Poder Legislativo é toda voltada para a produção do direito. E um dos desafios hoje no país é inverter essa situação, que é legislar menos e fiscalizar mais”, comentou.

14991418_921202054676832_1705403435287380028_oJá a segunda palestra foi realizada pelo professor do Departamento de Direito (DIR/UFLA) David Gomes, intitulada “Uma problematização acerca do Poder Legislativo”. De acordo com o professor, existe uma grande descrença da população em face do Poder Legislativo e dos outros poderes do Estado, sendo esse um fenômeno universal. “Democracia de massas e com sufrágio tendente a universal é uma democracia que sempre se coloca como um problema de déficit democrático ou de uma apatia democrática. Não há democracia alguma no mundo que não viva esse fenômeno”, relatou.

Dessa forma, para o palestrante, há no Brasil fatores que vão explicar esse fenômeno mais especificamente, como a dificuldade de compreender o significado democrático das instituições que protegem o Poder Legislativo. “Sempre se acusa esse conjunto institucional de proteções como algo que cerca a política. Temos que entender que essas proteções institucionais do Poder Legislativo são acima de tudo proteções da própria democracia”, afirmou.

Os poderes Executivo e Judiciário foram os temas norteadores do segundo dia, sendo esses divididos em dois momentos. O primeiro, sobre o poder Executivo, foi promovido pelo advogado e professor universitário na Faculdade Metropolitana de Caieiras Nelson J. C. Basile Neto, com o tema “Os novos desafios dos mandatários”.

Segundo o professor, como a esfera municipal é a mais próxima da população, consequentemente esta é a mais cobrada. Um dos desafios atuais referentes à organização da administração são os cargos em comissão, o orçamento em todas as esferas de poder e também a judicialização da saúde. “Os entes públicos muito têm criticado a judicialização da saúde, principalmente sob a alegação de que essa intromissão indevida do judiciário irá acarretar em um futuro próximo uma alteração total do sistema público de saúde”, disse.

O segundo momento teve como responsável o promotor de justiça no Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP/MG), Eduardo de Paula Machado, com a temática “O Poder Judiciário: uma visão crítica”. De acordo com o promotor, alguns aspectos podem ser destacados no funcionamento do Poder Judiciário, como o fato de ele ser inerte, sendo necessária uma breve provocação para que funcione. Para ele, o juiz deve permanecer equidistante das partes e se manter imparcial diante as situações.

O palestrante também salientou que no século XIX existia uma visão separada dos poderes. Hoje, há uma perspectiva mais difusa das funções que são distribuídas a diversas organizações. “A partir do Estado Moderno tem-se a separação entre os poderes, sendo essa uma separação de um tipo ideal, porém os poderes também possuem funções secundárias, como a função administrativa”, comentou.

No último dia de eventos ocorreu a palestra de encerramento “O exercício dos poderes: um relato de experiência”, realizada pelo deputado Estadual de Minas Gerais Antônio Carlos Arantes. Durante a palestra, o deputado relatou sua experiência no meio político. O palestrante também destacou a importância do curso de Administração Pública no país. “Quanto mais os representantes estiverem preparados, quanto mais o poder público estiver preparado por pessoas que tenham capacidade mais elevada, melhor será a vida dos cidadãos”, observou.

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Antônio José Calhau de Resende; David Gomes; Nelson Basile Neto; Eduardo de Paula Machado, e Antônio Carlos Arantes.

Texto: Luciana Tereza- estagiária DCOM/UFLA. 

 

Professores da Universidade de Ciências Aplicadas de Berna visitam a UFLA e sinalizam futuras parcerias

Agenda de trabalho: visita dos professores de Biel e Berna fortalecem o Programa de Internacionalização da UFLA
Agenda de trabalho: visita dos professores de Biel e Berna ampliam relações internacionais da  UFLA

Em maio de 2016, dando continuidade às ações de internacionalização da Universidade Federal de Lavras (UFLA), uma comitiva, incluindo o reitor professor José Roberto Scolforo, visitou a Universidade de Ciências Aplicadas de Berna (Bern University of Applied Sciences), na cidade de Biel, e Universidade de Berna, em Berna, Suíça, para discussão de possibilidades de colaboração entre as instituições. Na semana passada (14/11), os professores Ernst Zürcher e Peter Schmocker (Biel) visitaram a UFLA, para conhecer as estruturas e os projetos em desenvolvimento, reafirmando as sinergias para futuras parcerias.

O professor Ernst Zürcher é engenheiro florestal, reconhecido pelos estudos científicos que validaram a observação popular e comprovaram que parâmetros florestais oscilam de acordo com ciclos de maré – ciclos lunares. O professor Peter Schmocker tem como foco de seus estudos os recursos hídricos.

Na parte da manhã, os professores visitantes foram recebidos pelo reitor, professor Scolforo; pelo diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior; e pelo assessor de Relações interinstitucionais, professor José Maria de Lima. A reunião foi realizada no gabinete do reitor, com a explanação de projetos estratégicos da Universidade.

Livro do professor suíço poderá ser lançado em Português, em parceria com a UFLA
Livro do professor suíço poderá ser lançado em Português, em parceria com a UFLA

Na oportunidade, o reitor ressaltou o prazer de recebê-los e os benefícios que a parceria com a Universidade de Ciências Aplicadas de Berna podem gerar para o Programa de Internacionalização. Scolforo sugeriu que o professor Ernst Zürcher, em parceria com UFLA, desenvolva projetos no Brasil aplicando os conceitos já pesquisados por ele, envolvendo a cultura de eucalipto e outras espécies florestais.

Ernst Zürcher presenteou Scolforo com um exemplar do seu livro Die Baume und das unsichtbare – erstaunliche erkenntnisse aus der forschung (As árvores e o invisível – descobertas surpreendentes de pesquisa) – Editora Verlag. A obra em alemão, já foi traduzida para o francês, inglês e agora, o professor deseja publicá-lo em Português, com parceria da UFLA.

Visitas técnicas

Pesquisas em conjunto poderão render maior relevância e visibilidade para as publicações, fortalecendo o Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais
Lemaf: pesquisas em conjunto poderão render maior relevância e visibilidade para as publicações, fortalecendo o Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais

Na parte da Tarde, o professor Ernst Zürcher foi recebido pela equipe do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal – Lemaf, no Departamento de Ciências Florestais (DCF/UFLA), para apresentação de linhas de pesquisa congruentes com os temas abordados pelo pesquisador.

Um dos temas abordados para possível colaboração vai envolver o estudo de melhor período de colheita da Candeia, relacionada aos ciclos de maré. Outra linha de pesquisa tratada na reunião envolve a tecnologia da madeira para uso na construção de casas, voltadas para a ambiência e conforto térmico.

Concomitantemente, o professor Peter Schmocker visitou o Departamento de Engenharia da UFLA, sendo recebido pelo grupo de Recursos Hídricos – Laboratório de Hidráulica. Na oportunidade, o professor fez uma explanação de uma de suas linhas de pesquisas, que envolve a revitalização de canais na Suíça para ampliar a biodiversidade, para os estudantes do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas (PPGRH).

De acordo com o professor Alberto Colombo, as linhas de pesquisa em desenvolvimento no PPGRH chamaram a atenção do professor suíço, que já manifestou a intenção de retornar à UFLA para futuras parcerias.

Dired inicia Programa de Avaliação Continuada da Educação a Distância na UFLA

avaliaA Diretoria de Educação a Distância (Dired) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) iniciou neste mês o Programa de Avaliação Continuada dos cursos de Graduação a Distância da UFLA (AVALIE@D), elaborado e implementado pela sua Coordenadoria de Projetos e Formação e pela Secretaria Administrativa, o qual visa, entre outras coisas, levantar informações sobre os cursos de graduação ofertados na modalidade a distância da Universidade, a partir do ano de 2010. Com a finalidade de aprimorar seus processos de gestão administrativa e pedagógica das ações de educação a distância (EaD).

O programa se caracteriza como a realização de um amplo processo avaliativo – quantitativo e qualitativo – que visa apontar caminhos para realizar um eficiente e eficaz processo de gestão administrativa e acadêmico-pedagógica dos cursos de graduação a distância da Universidade.

O AVALIE@D está organizado em dois eixos estruturantes, sendo um deles a elaboração de um relatório global das ações de EaD executadas na UFLA no âmbito dos cursos de graduação ofertados em parceria com o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), sobretudo a partir do ano de 2010. O segundo eixo completa a estrutura do programa, com a elaboração e aplicação de instrumento de coleta de informações com os discentes ingressantes nos cursos EaD da UFLA, a partir do ano de 2017.

O período para participação nesta primeira fase do programa de avaliação vai até o dia 31/12/2016. O acesso aos instrumentos de avaliação pode ser feito na página da Coordenadoria de Projeto e Formação da Dired, no endereço http://www.dired.ufla.br/portal/?page_id=5553

Para que essa meta seja alcançada, é muito importante a participação de todos os envolvidos nos cursos a distância da UFLA.

Para conhecer mais detalhes do AVALIE@D acesso a página da Coordenadoria de Projetos e Formação da DIRED (www.dired.ufla.br).

Camila Caetano- jornalista/bolsista UFLA. 

Estudantes da UFLA organizam II Encontro da Consciência Negra

Equipe organizadora do II Encontro da Consciência Negra
Equipe organizadora do II Encontro da Consciência Negra

Estudantes e professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizaram mais uma vez o Encontro da Consciência Negra, em Bom Sucesso, com o tema “Mulher no movimento negro”. O evento contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas.

A estudante em Letras Greicielle dos Santos e o graduando em Filosofia Fred Wilson de Almeida Junior, que têm acompanhando as discussões relacionadas ao movimento negro em Lavras, por meio do Coletivo Negritude, resolveram novamente incentivar a discussão sobre o tema também em Bom Sucesso, com o apoio do professor do Departamento de Educação (DED/UFLA) Celso Vallin.

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Nesta edição houve a exibição do documentário: “Dandaras: A força da Mulher Quilombola”

O evento foi realizado no dia 17 de novembro.  “Nesta edição tivemos a oportunidade de refletir a respeito da mulher no movimento negro, foi uma manhã agradável e enriquecedora. A presença de cada um foi fundamental para a realização do nosso segundo Encontro”, relata a estudante Greicielle.

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O evento contou com cerca de 200 participantes

Na ocasião, a palestrante Miriam Alves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio de sua experiência frente ao movimento “Bloco das Pretas” em Belo Horizonte, possibilitou a conscientização do público em relação ao papel da mulher negra frente a esses movimentos de resistência.

Também compuseram a mesa de debate a professora da Escola Estadual Antônio Carlos de Carvalho (EEACC) Cristiane Valéria, a estudante da Escola Estadual Benjamin Guimaraes (EEBG) Geicimara Kelen, e a estudante Graziele Inácio da EEACC, tendo como mediadora a estudante de Educação Física da UFLA Bianca Stefany.

Grupo Coco da Baunilha de Lavras
Grupo Coco da Baunilha de Lavras

O evento também contou com a participação do grupo Coco da Baunilha de Lavras, com a exibição de um dos principais ritmos da cultura nordestina, marcado pela leva dos instrumentos de percussão, também com influências indígenas e africanas.

 

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

PAS UFLA 2016: Movimentação de candidatos marcou o fim de semana – veja fotos no câmpus da UFLA

Segundo dia de prova - atenção para se destacar e garantir uma vaga na UFLA
Segundo dia de prova – atenção para se destacar e garantir uma vaga na UFLA

Mais de 14 mil candidatos realizaram as provas do Processo de Avaliação Seriada da Universidade Federal de Lavras (PAS UFLA 2016) neste fim de semana. De acordo com a Diretoria de Processos Seletivos da UFLA (Dips), foram 8891 concorrentes da 1ª etapa e 5226 estudantes realizaram a 2ª etapa. Eles concorrem a 40% das vagas que a UFLA oferta no primeiro período letivo a cada ano.

Além do câmpus da Universidade, em Lavras, as provas também foram aplicadas no Colégio Tiradentes e Unilavras. Nesta edição, as provas do PAS também foram aplicadas em Alfenas, Contagem, Divinópolis, Itajubá, Juiz de Fora, Uberlândia e Varginha.

Sobre o PAS

img_1254O PAS é um processo aplicado em três etapas consecutivas. O candidato realiza cada uma delas ao final de cada ano do Ensino Médio. As provas das duas primeiras etapas são de múltipla escolha e redação; na 1ª etapa, é cobrado o programa da 1ª série do Ensino Médio; e na 2ª etapa são cobrados os programas da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. Na 3ª etapa é considerada a nota do Enem (desde que realizado no ano em que o estudante completa o triênio). Em cada um dos três anos, o concorrente do PAS deve renovar sua inscrição nas sucessivas etapas. São reservadas 40% das vagas ofertadas pela UFLA, no primeiro período letivo de cada ano, aos candidatos provenientes desse processo.

Mais informações: 

Confira a galeria de fotos. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

 

 

Metodologias ativas de aprendizagem foram pauta no Forgrad – saiba mais sobre o método PBL

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Estudantes do curso de medicina desenvolvendo atividade pelo método PBL.

Um dos temas discutidos durante a programação do II Fórum de Graduação da Universidade Federal de Lavras (Forgrad/UFLA) foi a utilização de metodologias ativas de aprendizagem como recurso pedagógico. A preocupação com a promoção de metodologias inovadoras para o ensino superior foi também a motivação de um curso que oferecido recentemente pela Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento de Ensino (Dade) em parceria com a Diretoria de Educação a Distância (Dired) para formação docente.

A professora do Departamento de Saúde (DSA) Miriam Monteiro de Castro Graciano explica que entre as metodologias ativas está aquela denominada Aprendizado Baseada em Problemas (ABP) ou Problem Based Learning (PBL). Essa modalidade é uma das que vem sendo utilizada intensamente, e com sucesso, no curso de Medicina da UFLA. A professora ministrou o curso ofertado pela parceria Dade/Dired e falou sobre o método durante o Forgrad. O objetivo, nesses eventos, é promover o compartilhamento da experiência, para que outros professores possam avaliar sua aplicabilidade nos cursos e disciplinas em que o PBL ainda não é utilizado.

pbl-2Metodologias ativas de aprendizagem se diferenciam das tradicionais por colocarem o estudante no centro do processo – é ele quem produz o conhecimento. De acordo com Miriam, o próprio direcionamento dos currículos dos cursos acaba levando ao uso natural dessas ferramentas. “Os cursos de Medicina criados a partir de 2001, por exemplo, contemplam esse aspecto em seus programas”, diz a professora. Os métodos ativos são diversos e incluem uso de jogos, sala de aula invertida, grupos de discussão, seminários, o método PBL, além de outros. O PBL não é novo; as primeiras experiências datam do final da década de 1960, e ocorreram na McMasterUniversity. No curso de Medicina da UFLA, o PBL é empregado na disciplina “Atividades Integradoras”, presente do primeiro ao oitavo período de formação.

Pelo método, o professor atua como um tutor que apresenta um caso (situação-problema) a ser estudado pelos grupos de estudantes, que então seguem sete passos clássicos até a solução do caso: 1) eles tomam conhecimento do caso e identificam os termos desconhecidos presentes na situação-problema, 2) em seguida identificam quais são os problemas a serem explicados e 3) em uma análise conjunta, os alunos procuram levantar possíveis explicações para os problemas (braimstorming). 4) É feito então um resumo da discussão que tiveram, caminhando para o próximo passo 5) no qual eles mesmos definem as lacunas de conhecimento e, portanto, os objetivos de aprendizagem. 6) Em seguida vem o momento de dispersão (fora de sala da aula), no qual os alunos estudarão sobre o tema, focados em seus próprios objetivos de aprendizagem. 7) Finalmente, a turma se reúne novamente para o fechamento do caso, sempre com a orientação do tutor.

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Encontro presencial do curso de formação docente “Metodologias Inovadoras no Ensino Superior”.

Miriam, que há quase dez anos trabalha com a metodologia, garante que os benefícios do PBL são inúmeros. “Colabora para desenvolver o raciocínio clínico, o trabalho em equipe, a autonomia, a habilidade de ‘aprender a aprender’ e a desinibição”. Pela experiência que possui na área, avalia que o curso de Medicina da UFLA, no que se refere à utilização do método, está no caminho certo. Compartilhando essas informações, a expectativa é de que outros cursos que ainda não têm tradição na utilização do PBL possam ter essa ferramenta à disposição, caso julguem que ela possa contribuir com os processos de formação nas diferentes áreas.

Para o estudante do quarto período de Medicina, Marcos Vinícius Monteiro Martins, as metodologias ativas, tão empregadas no curso, são importantes porque ajudam na consolidação do conhecimento que os alunos já possuem, e porque incentivam a busca ativa por novos conhecimentos. “Em uma área como a nossa, em que as inovações ocorrem a todo o momento, é preciso que tenhamos essa autonomia na busca por atualizações – isso nos dá certo empoderamento. Enquanto estamos no curso, o apoio dos professores – que nos ajudam a organizar toda essa produção de conhecimento – também é muito importante. O fato de as soluções serem encontradas em grupo é outro fator muito positivo”, avalia.

Leia também: II Forgrad foi realizado na UFLA

Com colaboração de Thays Alves Matos Monteiro, bolsista Proat/Comunicação.

3º Fala Ciência terá workshops para pesquisadores e divulgadores da CT&I

rmcc-630x405Como parte das atividades da Rede Mineira de Divulgação Científica (RMCC), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) sedia, no dia 24 de novembro, das 9h às 18h, o 3º Fala Ciência – que nesta edição apresentará workshops voltados a pesquisadores e a divulgadores da ciência.

Após as duas primeiras edições do curso Fala Ciência, verificou-se grande necessidade de desenvolver atividades práticas voltadas à divulgação da ciência, tecnologia e inovação. A ideia desta edição é qualificar cientistas, comunicadores e profissionais que trabalham com a Comunicação da CT&I para lidarem com ferramentas que facilitem a disseminação desses conteúdos.

O primeiro momento do encontro será composto pela conferência do físico e divulgador da ciência Ildeu de Castro Moreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que vai abordar os desafios e perspectivas da divulgação científica nacional. Em seguida, o pesquisador Sérgio Dias Cirino da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai apresentar a política de periódicos de Minas Gerais. Após as exposições haverá tempo para debate com o público.

Os workshops acontecerão no período da tarde. Alguns foram pensados para pesquisadores e outros para divulgadores da ciência, mas todos serão abertos a qualquer público. As inscrições são limitadas de acordo com a capacidade para cada temática.

Confira a programação e inscreva-se.

A UFLA é uma das instituições participantes da RMCC, que reúne as estruturas de Comunicação Pública da Ciência das ICTs de Minas Gerais, entendendo Comunicação Pública da Ciência como a informação voltada ao público não especializado. A Rede começou a se formar em novembro de 2014 com a proposta de agrupar e dar força às instituições e agentes divulgadores de ciência, tecnologia e inovação. Atualmente, a Rede trabalha em diferentes frentes com vistas a dar maior visibilidade às informações de CT&I, como a organização de cursos na área de divulgação da ciência e a mobilização em prol de chamadas públicas que auxiliem a área.

Programação

Manhã

9h: Abertura – Coordenação da Rede Mineira de Comunicação Científica.

9h15: Conferência com Prof. Ildeu de Castro Moreira (UFRJ) – Avaliação, desafios e perspectivas para divulgação científica nacional.

10h15: Apresentação da Política de Periódicos de Minas Gerais – Prof. Sérgio Dias Cirino (UFMG)

10h30: Debate

11h30 – Intervalo para Almoço

Tarde

Das 13h30 às 17h30 – Workshops

(Planejados para pesquisadores, mas abertos a qualquer público)

1- Como falar sobre sua pesquisa para públicos não especializados – A divulgação em perspectiva transmídia – Tacyana Arce (Diretora-adjunta de Divulgação e Comunicação -UFMG) – Vagas esgotadas!

2- Como transformar o conteúdo científico em brincadeira – Evandro Ferreira Passos (Instituto Mão na Massa/Parques da Ciência) – (15 vagas).

(Planejados para divulgadores, mas abertos a qualquer público)

3- Gamefixe – Nesse workshop os participantes terão contato com a Gamification a partir de uma abordagem disruptiva, buscando aplicações práticas de conceitos e abordagens gamificadas, voltadas para o senso crítico e criativo. Espera-se que os participantes sejam capazes de aplicar o conhecimento da Gamificação em praticamente qualquer cenário de atuação, especialmente no âmbito da ciência. (15 vagas)

4- Introdução aos Métodos Digitais de Pesquisa e sua ligação com o campo STS (Science and Technologies Studies) – Carlos d’Andréa (Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon – UFMG). (15 vagas)

5- Pesquisa de soluções para a camada física de redes 5G. Workshop destinado  interessados nas tendências para as futuras redes de comunicação móvel celular – Leonardo Luciano de Almeida Maia (Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel). (50 vagas)

Facilitadores

  • Carlos D’Andrea

Professor do Departamento de Comunicação e do PPGCOM/UFMG. Doutor em Estudos Linguísticos (Poslin/UFMG), mestre em Ciência da Informação (ECI/UFMG) e graduado em Comunicação Social/Jornalismo (UFMG). Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (NucCon). Vice-coordenador do GT Comunicação e Cibercultura da Compós (2016-2017). Temáticas de interesse: Jornalismo contemporâneo; Redes sociais online; Teoria Ator-Rede; Complexidade; Métodos digitais de pesquisa; Coleta, processamento e visualização de dados; Controvérsias.

  • Evandro Ferreira Passos

O físico Evandro Ferreira Passos criou em 1997 um pequeno centro interativo de ciências na Universidade Federal de Viçosa. Alguns anos depois abriu o Parque da Ciência na UFV, em Ipatinga e Teófilo Otoni. Entre 2008-2010 coordenou o programa “Pró-Ciências / Mão na Massa” (financiado pela Secretaria de Estado da Educação) que capacitou 4.500 professores dos anos iniciais do ensino fundamental (com 80h de oficinas práticas de ensino investigativo em ciências e matemática). Nos últimos anos vem trabalhando para implantar o projeto Parque da Ciência em Belo Horizonte.

  •  Ildeu Castro

Doutor em física pela UFRJ, é professor do Instituto de Física e do programa de pós-graduação em história das ciências da UFRJ. Foi editor científico da revista Ciência Hoje (1988/96) e membro de comitês editoriais de diversas revistas científicas e de divulgação. Coordenou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2004 a 2012. Foi Diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência e Tecnologia do MCTI (2004-2013). Foi membro do Conselho da SBPC (2011-2015) e do Conselho Superior da CAPES. Em 2014, recebeu a condecoração Menção Honrosa Rio Negro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (IMPA) e o Prêmio Mercosul de CT – Integração de 2014 (com equipe). Recebeu o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq em 2013.

  • Luciano de Almeida Maia

Pós-graduado em Redes e Sistemas de Telecomunicações pelo Instituto Nacional de Telecomunicações – INATEL (2011) e graduado em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica (Especificidade em Telecomunicações) pelo mesmo instituto (2000). Também, formou-se como Técnico em Eletrônica pela Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” (1994). Atualmente é aluno do curso de mestrado do Inatel, onde realiza pesquisas com foco em comunicações sem fio. Possui 15 anos de experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Telecomunicações tendo ministrado vários cursos sobre projetos de antenas, propagação das ondas eletromagnéticas, sistemas de rádio digital (UHF, SHF e EHF), planejamento de redes de rádio digital, comunicações via satélite e VSAT, redes de telecomunicações dentre outros; para várias operadoras de telecomunicações no Brasil e exterior além de outras empresas como Petrobrás, Banco do Brasil, Vale e etc. Trabalha também como gerente de projetos e consultor na área de telecomunicações no Brasil e exterior.

  • Ronaldo Gazel

É especialista em gamificação e tecnologias emergentes na Founders, planejando e prototipando experiências interativas e novos modelos de interface para realidade mista e outras plataformas comunicacionais. Como produtor de jogos e aplicativos já atendeu a alguns dos maiores players do mercado nacional (B2B) tais como Cartoon Network, Fiat, ArcelorMittal, Hyundai, Ford, dentre outros.

  • Sérgio Cirino

Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP).. Bolsista do Programa Pesquisador Mineiro da FAPEMIG desde 2010. Professor associado no Departamento de Psicologia da UFMG onde orienta alunos de mestrado e doutorado. Coordenador da Política de Periódicos e do Portal de Periódicos da UFMG. Líder do Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Psicologia da UFMG (Grupo de pesquisa certificado pelo CNPq). Membro da equipe coordenadora do curso de Pedagogia a distância da da Faculdade de Educação da UFMG. Membro da Comissão assessora do Museo de Historia de la Psicología de San Luis (Argentina).

  • Tacyana Arce

Diretora-adjunta da Diretoria de Comunicação e Divulgação da UFMG, é doutoranda em Comunicação Social na Universidade Federal de Minas Gerais (2013/2017), onde também tornou-se mestre em Ciência da Informação (2006). Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1995), é professora assistente do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Desenvolve pesquisas sobre conexões em rede, conexões intermediáticas, metodologia de pesquisa em rede, novas mídias e convergência, multi e transmidialidade, rotinas de produção jornalística, jornalismo público, radiojornalismo, e jornalismo e educação. No período de setembro/2014 a março/2015 foi pesquisadora visitante no Médialab/SciencesPo (Paris).

Fonte: Assessoria de Comunicação – Fapemig

 

 

Representante institucional do IsF-Português participa de Encontro em Brasília

Professora Débora Racy e a corodenadora do ISF Denise Abreu durante o encontro
Professora Débora Racy e a coordenadora do ISF Denise Abreu durante o encontro

A professora Débora Racy Soares, responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e representante institucional do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF)-Português, participou do primeiro encontro desse segmento, nos dias 7 e 8 de novembro, no Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

De acordo com Denise Martins de Abreu e Lima, presidente do Programa Idiomas sem Fronteiras, o encontro dos representantes do Português teve como objetivo nortear o ensino, a pesquisa e a extensão na área de Português como Língua Estrangeira (PLE) em âmbito nacional, a partir do delineamento de políticas linguísticas comuns.

Entre os assuntos discutidos no evento destacam-se o debate sobre a validade da adoção do exame Celpe-Bras (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros) como teste de nivelamento, propostas de mobilidade cultural e divulgação do PLE no Brasil e no exterior e o Programa de Estudantes Convênio Graduação (PEC-G) e Pós-Graduação (PEC-PG).

“O encontro foi fundamental para incitar as universidades participantes do IsF a refletirem sobre possíveis alinhamentos que possam facilitar o trânsito acadêmico de estrangeiros no Brasil e de brasileiros no exterior”, afirma a professora Débora Soares.

 

 

InovaCafé/UFLA apresenta processo de produção do café para estudantes da Unifei

Núcleo de Estudos em Melhoramento e Clonagem apresentou técnica de clonagem por estaquia
Núcleo de Estudos em Melhoramento e Clonagem apresentou técnica de clonagem por estaquia

Na sexta-feira (11/11), a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), recebeu estudantes de diferentes cursos da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) para apresentar o processo de produção do café e as pesquisas que existem dentro da UFLA relacionadas ao produto.

Recepcionados pelo diretor da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Junior, os estudantes conheceram a proposta da agência e os desafios de conduzir esse novo negócio, gerando inovações e tecnologias que venham contribuir com todos os elos da cadeia produtiva do café.

Após a recepção, em parceria com quatro núcleos de estudos da UFLA, os estudantes conheceram todas as etapas de produção do café. Iniciando a viagem pelo universo do produto, o Núcleo de Estudos em Melhoramento e Clonagem (Nemec) apresentou o processo de clonagem de mudas de café por meio de estaquia, como esse processo é conduzido dentro da estufa e no viveiro e também foram apresentados os benefícios dessa técnica pioneira que foi desenvolvida pelo núcleo.

Núcleo de Estudos em Cafeicultura apresentou a origem do café
Núcleo de Estudos em Cafeicultura apresentou a origem do café

Depois de entender a parte inicial do processo, o Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) apresentou a origem do café, a chegada do produto no país e abordou questões relacionadas a produção, tendências e mercado. Técnicas desenvolvidas pelo núcleo, como a aplicação do hidrogel, polímero hidrorretentor, que ajuda a reter água nas plantas durante os períodos de estiagem também foram apresentadas.

A visita seguiu com a explanação do Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café) que falou sobre a importância do processo de pós-colheita na produção. A qualidade é formada na lavoura mas pode ser perdida a partir da colheita, por isso é importante explicar como se dá esse processo, que acontece através do processamento, secagem, armazenamento, beneficiamento e rebeneficiamento do grão, explicou o núcleo que também falou sobre a embalagem desenvolvida na UFLA em parceria com empresa privadas, que vem criar uma alta barreira de proteção para os atributos sensoriais e de composição física e química dos cafés.

Abordando questões relacionadas a qualidade da bebida e tendências de consumo, o Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café) apresentou as três ondas de consumo de café e os diferentes métodos de preparo da bebida. O núcleo ressaltou a valorização dos cafés certificados por suas regiões produtoras e também por selos de qualidade, origem e práticas sustentáveis. Apresentando ainda questões relacionadas a torra, moagem e análise sensorial.

Finalizando o processo de produção, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer a Cafeteria Escola CafEsal, onde conheceram os desafios do modelo de negócios da cafeteria.  “Além da excelência no preparo, precisa haver um controle sobre custos, fornecimento, a cadeia inteira precisa estar integrada, então sempre debatemos sobre a coordenação da cadeia, a dificuldade de empreender dentro da universidade, dificuldade da relação entre produtor, cafeteria, torrefação, afim de obter as melhores soluções para o negócio”, explicou a Gestora em Inovação do Café, Barista e responsável pelo projeto, Helga Andrade.

Os estudantes também degustaram café feito na french press (prensa francesa) e o café expresso, os dois preparados com café produzido na UFLA – CAFESAL, com a mesma torra, para perceberem a importância do método de preparo, o critério e a excelência no preparo do café.

Grupo de Estudantes da UNIFEI foi recebido na Cafeteria CafEsal
Grupo de Estudantes da Unifeifoi recebido na Cafeteria CafEsal
Texto e Fotos: Vanessa Trevisan