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UFLA participa de 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

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Estudantes da UFLA durante o 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, em Serra Negra (SP)

“Produzir mais café, com economia, só com boa tecnologia” esse foi o slogan do 42º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras que reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais da área em Serra Negra (SP). O evento foi promovido pela Fundação Procafé e contou com o apoio do Consórcio Pesquisa Café, Embrapa Café, Secretaria de Agricultura de São Paulo, Universidade de Uberaba (Uniube) e Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Com o objetivo de divulgar os últimos resultados obtidos através de trabalhos de pesquisa e inovações no manejo dos cafezais e preparo do café, o evento realizado nos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro contou com a participação de pesquisadores e estudantes da UFLA que atuam em parceria com a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) – ambiente que desenvolve estudos, pesquisas e inovações que contribuem com a cafeicultura brasileira.

Estudantes do Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD)
Estudantes do Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD)

Integrantes do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD) e do Núcleo de Estudos em Melhoramento e Clonagem (Nemec), além de pesquisadores do Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Cafeeiro da InovaCafé/UFLA, realizaram apresentações orais de trabalhos durante o congresso.

Confira as pesquisas apresentadas pela equipe da InovaCafé/UFLA:

  • Estudo do potencial hídrico foliar de cafeeiros submetidos a diferentes técnicas para otimização da água (Apresentação: Dalyse Toledo Castanheira); ·         Efeito de diferentes tipos de condicionadores de solo, fertilizantes e manejo do mato na umidade do solo da lavoura cafeeira (Apresentação: Dalyse Toledo Castanheira);
  • Resposta fisiológicas de cafeeiros intoxicados com Glyphosate à aplicação de sacarose (Apresentação: Ademilson de Oliveira Alecrim); ·         Efeito dos métodos de controle de plantas daninhas nos teores de macronutrientes no solo em cafeeiros (Apresentação: Ademilson de Oliveira Alecrim);
  • Variabilidade genética de acessos de café do banco de germoplasma da EPAMIG com base em características fisiológicas (Apresentação: Harianna Paula Alves de Azevedo);
  • Características anatômicas de cafeeiro arábica do banco ativo de germoplasma da Embrapa Cerrados (Apresentação: Mariana Thereza Rodrigues Viana);
  • Respostas fisiológicas de clones de Coffea canephora submetidos ao déficit hídrico controlado (Apresentação: Nagla Maria Sampaio de Matos).

CAFETERIA ESCOLA

Cafeteria CafEsal inaugurou em outubro e atende comunidade de Lavras e região
Cafeteria CafEsal inaugurou em outubro e atende comunidade de Lavras e região

Além das apresentações orais, três artigos científicos elaborados pela equipe de estagiários da Cafeteria Escola CafEsal da UFLA – novo ambiente que promove em um mesmo espaço o serviço de cafés e treinamentos com o objetivo de qualificar estudantes, professores, funcionários e comunidade externa no consumo de cafés de qualidade; foram publicados nos anais do evento.

Os trabalhos contemplam estudos estratégicos referentes a criação, administração e mercado relacionados a Cafeteria Escola. Conheça os temas:

  • Proposta de um mapa de riscos para a Cafeteria Escola de uma Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Pesquisa de Mercado para a Cafeteria Escola – UFLA;
  • Desafios na aquisição de materiais: O Caso da “Cafeteria Escola” de uma Universidade Federal;

“Apresentar inovações que estão sendo trabalhadas no que diz respeito a cafeterias, como o projeto da Cafeteria Escola da UFLA, é primordial para atualizar as pessoas interessadas na área e expor as inovações que vem fortalecer toda a cadeia produtiva do café no País”, explica a gestora em Inovação do Café, barista e responsável pelo projeto, Helga Andrade.

Texto: Vanessa Trevisan (ASCOM InovaCafé)

Violência contra a mulher é debatida por autoridades na UFLA

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Mais de cem pessoas participaram do debate realizado na UFLA 

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediou na última quinta-feira (27/10) um debate sobre violência contra a mulher. O evento contou com a presença da delegada titular, da delegacia especializada em atendimento à mulher, Ana Paula Arruda; do psicólogo, psicanalista e coordenador da Proteção Social Especial, Stenio Xavier e, da professora do Departamento de Educação Catarina Dallapicula.

O debate foi promovido pelo Centro Acadêmico de Administração Pública e apoiado pelo Departamento de Administração e Economia (DAE); Peti Pública; Alfa Pública Consultoria Jr. em Gestão; Coletivo Mulheres da UFLA e Diretório Central dos Estudantes (DCE).

“É necessário discutirmos esse tema para que o combate às agressões se torne mais forte e a mulher tenha força e liberdade para viver, em um ambiente sem ameaças e violência. Nosso objetivo principal é de debater e buscar soluções, com bom senso e sem radicalismo, sempre prezando cumprir a legislação”, afirmou a organização do evento.

Delegada Ana Paula Arruda
Delegada Ana Paula Arruda

De acordo com a delegada Ana Paula, pesquisas apontam que cinco mulheres são espancadas a cada dois minutos no Brasil, e 80% dessas mulheres foram violentadas pelo próprio parceiro. “Esses dados são alarmantes e é o que eu presencio na Delegacia. Em Minas Gerais a violência contra a mulher tem destaque na estatística. Além de delegada de mulheres, sou mãe de duas meninas, e é dentro de casa que começamos a mudar essa percepção da violência contra a mulher. Eu tenho o dever de passar para elas os valores, e os pais de meninos devem fazer o mesmo”, comentou.

A delegada relatou que a lei Maria da Penha apesar de já estar fazendo 10 anos, teve pouca efetividade, mesmo sendo uma lei muito bem elaborada e que prevê diversos mecanismos de proteção à mulher. “A lei Maria da Penha prevê cinco tipos de violência contra a mulher, mas não prevê o tipo penal e sim a atuação da polícia, do judiciário, dos órgãos de assistência social, para coibir e prevenir a violência doméstica. A lei endureceu o tratamento para com os agressores, mas existem outras partes que infelizmente ela não tem efetividade”, afirmou.

Psicólogo Stenio Xavier
Psicólogo Stenio Xavier

Para o psicólogo Stenio outro problema é a forma como a sociedade já está estabelecida. “Há o preconceito e a falta de interesse de lidar com essa situação. Muitas vezes a mulher nem consegue fazer a denúncia com medo do que acontecerá com ela. E trabalhamos isso, para que elas possam ver o quanto podem mais. Além disso, o assistente social e o psicólogo são profissionais que vão trabalhar a visão familiar onde a mulher foi agredida. E o profissional precisa entender o meio em que ele atua, para saber qual metodologia deve ser aplicada. É preciso falar a mesma língua da família em que se está inserido”, disse.

Professora Catarina Dallapicula
Professora Catarina Dallapicula

Ainda nessa temática, a professora Catarina salientou que as poucas conquistas relacionadas aos direitos das mulheres não foram por meio de concessões, mas sim como resultado de lutas. “A lei Maria da Penha não surgiu como uma concessão do governo, surgiu porque o Brasil foi denunciado na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por não garantir seguridade mínima às mulheres. O caso Maria da Penha é problemática porque o julgamento demorou 19 anos. Quando o agressor foi finalmente condenado ficou apenas dois anos recluso. Por isso, o que queremos é exigir que o Estado cumpra a sua função de garantir o bem-estar social das mulheres. Esse tem que ser o nosso investimento enquanto movimento feminista”, relatou.

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

Fotos: Luciana Tereza- estagiária DCOM. 

Prêmio Novos Talentos vai selecionar projetos que promovam o alimento sustentável – Prazo foi prorrogado até 7/11

Pós-graduandos, mestres e doutores até 35 anos podem participar. Premiação será na sede do Banco Mundial, em Washington EUA

prorrogacao-premio-novos-talentosAproximar jovens universitários das oportunidades acadêmicas, científicas, profissionais e de empreendedorismo, no desafio de aumentar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, intensificar a sustentabilidade dos sistemas produtivos. Este é o objetivo principal do “Prêmio Novos Talentos para a Agricultura Sustentável”, iniciativa do Instituto Fórum do Futuro, que visa o debate de questões estruturantes a partir do desenvolvimento sustentável.

A UFLA é uma das participantes do projeto, além da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq/USP.

As inscrições foram prorrogadas até o dia 7 de novembro de 2016, às 18h (horário de Brasília). A inscrição é de caráter individual e deverá ser efetuada por meio de formulário disponível exclusivamente no endereço www.premionovostalentos.com

O Prêmio Novos Talentos deste ano foi dividido em duas categorias: Prêmio Pecuária de Baixo Carbono e Prêmio Agregação de Valor na Cadeia do Alimento – Indústria, Comércio e Serviços. A expectativa dos organizadores é que o concurso atraia inscrições de trabalhos acadêmicos com tecnologia de ponta que possam potencializar o desenvolvimento científico, social, econômico e ambiental.

premio-novos-talentosNo total, a competição vai distribuir aos jovens vencedores prêmios no valor de 30 mil dólares, que visam apoiar a formação de Start Ups a partir das ideias selecionadas. Podem participar do Prêmio Novos Talentos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores que tenham menos de 35 anos de idade, em 22 de novembro de 2016.

A divulgação dos resultados ocorrerá dia 15 de novembro de 2016, em Washington EUA, em cerimônia de encerramento dos trabalhos do Prêmio Novos Talentos para o Alimento Sustentável – Américas 2018, na sede do Banco Mundial.

As normas que regulamentam a seleção dos trabalhos do Prêmio Novos Talentos para o Alimento Sustentável, nas Categorias AMÉRICAS e BRASIL, 2016, estão disponíveis neste link. http://premionovostalentos.com/

Dúvidas sobre o Prêmio: falecom@premionovostalentos.com.br

 

 

UFLA teve primeira edição do “Simpósio de Pesquisa em Educação”

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Mesa de conversa realizada na tarde de 25/10.

Cerca de 400 pessoas participaram nesta semana do Simpósio de Pesquisa em Educação, promovido pelo Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA). Reuniram-se, para as palestras, mesas redondas e apresentações artísticas, estudantes de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores externos, técnicos administrativos e outros interessados. O objetivo do evento foi a apresentação de pesquisas e projetos de extensão realizados por professores, núcleos estudos e grupos de pesquisa do Departamento.

Para a estudante do primeiro período de Pedagogia Milena Cristine dos Santos, a participação no evento foi um estímulo. “As apresentações me despertaram para a importância da pesquisa e me provocaram a vontade de participar também de todo esse processo. Fiquei sabendo aqui de muitas novas para mim”, comentou. O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/MPE), professor Vanderlei Barbosa, avalia que o evento permitiu a visualização completa da grandiosidade dos projetos que são desenvolvidos. “Grupos de todas as áreas compartilharam suas experiências, e foi possível observar a relevância dos trabalhos, que geram impacto para Lavras e região”.

A ideia de promover um Simpósio que reunisse a comunidade acadêmica do DED e outros interessados pela área da Educação surgiu entre as várias propostas de ações que objetivam dar visibilidade a projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos (tornando-os mais acessíveis, inclusive, à sociedade pela qual os investimentos públicos são feitos) e promover a interação entre os diferentes grupos de pesquisa. A coordenadora do evento, professora Elaine Frade, fez avaliação positiva acerca da primeira edição do Simpósio. “Foi lançada mais uma semente em um terreno que já é bastante frutífero, construído por meio dos mais de 20 anos de atuação do DED nesta instituição. Penso que o evento colabora para a consolidação de parcerias entre grupos, núcleos,  áreas do conhecimento e comunidade. Permite o compartilhamento público de ideias, trabalhos e atividades, seja em atividades de pesquisa, extensão ou ensino”, diz a professora.

A conferência de abertura do Simpósio foi proferida pela representante do Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinar (Gepi), da PUC São Paulo, professora Maurina Passos Goulart Oliveira da Silva.  As ações foram realizadas por meio de atividades artísticas e culturais, exposição de trabalhos de cursos de licenciatura e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (Pibid) e de mesas de conversa sobre os temas Educação Movimentos Sociais e Acessibilidade; Educação, Tecnologia e Linguagens; Filosofia, História e Linguagens; Dialogando com Egressos; Pesquisa e extensão: potencializando a formação docente; Educação, Psicologia e Políticas Públicas; e Educação, Infância e Ambiente.

Na mesa de conversa “Dialogando com os egressos”, profissionais que já concluíram o Mestrado em Educação, em suas diferentes linhas de pesquisa, relataram suas experiências. As falas demonstraram principalmente que a caminhada de estudos e dedicação ao PPGE/MPE garantiu a eles o conhecimento pessoal e profissional para que conquistassem espaço profissional. Nos depoimentos, ficou reforçada a valorização do Mestrado Profissional em Educação como espaço formativo condizente com as demandas sociais. “Ficou também a certeza de que as relações afetivas entre pós-graduando e orientador foram construídas na base sólida do respeito e da troca de informações”, relata a professora Elaine.

Além da programação científica, as atividades foram marcadas por momentos culturais: o grupo de dança Transformar, coordenado pela professora Natália Maria Rezende, do Departamento de Educação Física (DEF), apresentou-se na abertura do evento. Houve ainda as apresentações do grupo de Ginástica coordenado pelo professor Luiz Maciel, do DEF, e do Coral da 1ª turma de Pedagogia, coordenado pela professora Elaine Frade (no Violão, Jordana Rodrigues Batista).

O evento ocorreu no Salão de Convenções nos dias 24/10 e 25/10.  A equipe organizadora pretende promover outras edições, após avaliação geral do evento e definição das próximas iniciativas.

 

Concurso para criação do logotipo do Departamento de Física da UFLA

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Imagem meramente ilustrativa

Visando criar uma identidade visual, o Departamento de Física (DFI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) lançou um concurso para a criação do seu logotipo. O logotipo da proposta vencedora passará a ser de propriedade exclusiva do DFI e por ele poderá ser utilizada, em sua forma original ou adaptada, para identidade visual em manuais, folders, cartazes, papéis timbrados, convites, envelopes, bandeiras, site institucional, eventos e em outras aplicações definidas pelo Departamento.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, com participação voluntária dos interessados que poderão se inscrever até 25 de novembro. Ao vencedor do projeto será concedido a título de prêmio o valor bruto de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).

O DFI foi criado em 20 de outubro 2014, em um cenário de intenso desenvolvimento institucional, com o objetivo de projetar um crescimento considerável em novas linhas de pesquisa e fomentar o interesse científico nos alunos dos diversos cursos de graduação oferecidos na Universidade, bem como, dedicar-se à criação dos novos Cursos de Engenharias.

Confira aqui o edital-completo.

Confira aqui as orientações para o uso da identidade visual da UFLA.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

UFLA realiza evento internacional referência na área de coturnicultura

Evento será realizado até sexta-feira (27/10)
Evento será realizado até sexta-feira (27/10)

Único evento específico e direcionado à coturnicultura no mundo é realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), com a organização do Núcleo de Estudos em Ciência e Tecnologia Avícola (Necta) conjuntamente com o Departamento de Zootecnia (DZO), desde 2001. São ao todo seis Simpósios e cinco Congressos. Desde a primeira edição, já passaram pelo evento palestrantes de diversos países, como EUA, Espanha, Japão, Estônia e Brasil.

O VI Simpósio Internacional e V Congresso Brasileiro de Coturnicultura teve início nesta quinta-feira (27/10) com participantes provenientes de diversas instituições de ensino, além de técnicos e empresários do setor avícola. O evento, que será realizado até sexta-feira (27/10), tem o objetivo de retratar a produção, a nutrição, a ambiência, o bem-estar, o melhoramento genético e o mercado de codornas de corte e postura.

Para o presidente do Necta, professor Antônio Gilberto Bertechini, o Brasil é o país em que a coturnicultura mais cresce, considerado referência mundial. “Por isso é preciso nos unir para continuar a crescer e melhorar a produção e segurança de alimentos”- comentou. A abertura do evento contou com a presença do professor aposentado da UFLA Benedito Lemos de Oliveira, que também enfatizou a importância da coturnicultura no agronegócio do país, um dos pontos chave da economia.

O chefe do Departamento de Zootecnia da UFLA, professor Carlos Eduardo do Prado Saad ressaltou a relevância da Universidade sediar um evento desse porte, em uma área de destaque. Na ocasião, o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate de Sá e Melo Marques, destacou a presença de produtores e técnicos que são de extrema importância.

Panorama atual e perspectivas da coturnicultura no Brasil

Professor Antônio Gilberto Bertechini
Professor Antônio Gilberto Bertechini

A primeira palestra do evento foi ministrada pelo professor Gilberto Bertechini, que abordou o panorama atual e as perspectivas da coturnicultura no Brasil. “As perspectivas são boas, basta aproveitá-las. O agronegócio representa 23% do PIB brasileiro, e é este setor que vem mantendo a economia, sempre com resultados positivos”, comentou.

O professor explicou que há um sério problema a ser enfrentado, o descompasso entre os custos de produção e os preços de venda dos ovos de codorna. “Houve muita exportação de milho, fazendo com que o preço aqui aumentasse. Por isso, hoje o custo de produção é alto, pois a alimentação das codornas representa 50%”.

Durante a palestra, o professor enfatizou a importância do ovo de codorna para a saúde humana. “Possui um alto conteúdo de nutrientes, alto valor biológico de proteínas, e ainda é baixa fonte de calorias. Nossa expectativa é de até convencer o governo a inserir o ovo de codorna na merenda escolar, devido aos seus grandes benefícios. É preciso que toda população entenda a qualidade dos ovos”.

Destaques na programação

Sendo referência mundial, o evento contará com palestrantes de diversas instituições de ensino renomadas no Brasil e exterior. Seguem alguns dos destaques:

Professor Galal Abou Khadiga, Faculty of Desert and Environmental Agriculture, Alexandria University, Egito: Melhoramento genético em codornas de postura

Professor Sohail Ahmad, Department of Poultry Production, University of Veterinary and Animal Sciences, Paquistão: Manejo de dejetos e destino de aves mortas

Nair Katayama Ito, SPAVE: Salmonella e causas de mortalidade em codornas de postura

Daniela Duarte de Oliveira, Médica Veterinária do Aviário Santo Antônio: Legislação e boas práticas na indústria de ovos.

Luiz Fernando Teixeira Albino da Universidade Federal de Viçosa (UFV): Nutrição na fase de cria e recria de codornas japonesas.

Fernando Guilherme Perazzo Costa, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB): Ferramentas nutricionais para otimização do período produtivo em codornas de postura.

Carla Cachoni Pizzolante e José Evandro de Moraes, Pesquisadores Científicos, do Instituto de Zootecnia, APTA, São Paulo: Atualização em bem-estar e ambiência para codornas.

Cristina Moreira Bonafé Professora Adjunta da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM): Avanços no melhoramento genético em codornas de corte.

Professor Ednardo Rodrigues Freitas, professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará (UFC): Perspectivas e avanços para incentivar o mercado de carne de codornas de descarte.

Confira aqui a programação completa

Texto: Camila Caetano- jornalista/ bolsista UFLA.

 

UFLA divulga calendário administrativo para último trimestre de 2016

A Portaria Nº 1.588, de 25 de Outubro de 2016, estabelece o calendário administrativo para a Universidade Federal de Lavras, sinalizando os dias de feriados e pontos facultativos dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016. O calendário deve ser cumprido pelas unidades administrativas e acadêmicas da UFLA, observando-se a manutenção dos serviços considerados essenciais, definidos pelas respectivas chefias.

O calendário considera os seguintes documentos:

  •  Portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) nº 630, de 31 de dezembro de 2015, que divulga os dias de feriados nacionais e estabelece os dias de ponto facultativo no ano de 2016, para cumprimento pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo;
  • Ofício Circular nº 7/2016 da Coordenadoria-Geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Educação que trata dos feriados e pontos facultativos dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal;
  • Ofício Circular nº 622, de 21 de setembro de 2016, da Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público do MPOG, que trata do recesso de final de ano;
  • Calendário escolar dos cursos de graduação presenciais da UFLA, referente ao segundo período letivo de 2016, aprovado pela Resolução CEPE nº 254, de 28 de julho de 2016.

A Portaria foi assinada pelo reitor, professor José Roberto Scolforo, em conformidade com a solicitação da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP).

Consulte o calendário:

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calendario-novembro

 

 

 

 

 

 

calendario-dezembro

II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica convida para reflexões que ampliem as fronteiras do conhecimento

O II SES 2016: espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente
II SES 2016: espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente

Contribuições da história para a reflexão e produção científica”, essa foi a palestra de abertura do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica – SES 2016, iniciado nesta quarta-feira (26/10), no Anfiteatro “Ramalhão”, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA). O evento, que segue até sexta-feira, tem a chancela da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV), com a organização do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal (PPGFV), Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal.

Não foi por acaso que o evento teve início com a apresentação da professora Marina Battistetti Festozo, professora do DBI/UFLA na área de Educação Científica e Ambiental. Por meio de um breve resgate histórico sobre a produção do conhecimento em sociedade e suas transformações, a aula magna convidou os participantes para uma reflexão sobre a forma como a ciência é produzida, suas contribuições, utilidades e evolução ao longo dos anos.

E é justamente essa a proposta do II SES 2016, que se caracteriza como espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente em seus aspectos mais amplos. A ideia é promover um ambiente favorável para discussão, desenvolvimento e disseminação de ideias inovadoras sobre a ecofisiologia de plantas, bem como suas aplicações mais diversas.

Único evento no Brasil voltado para eco fisiologistas, a programação é voltada para os profissionais e estudantes que estão inseridos em ensino e pesquisa sobre a interação entre planta e ambiente. Não é apenas um evento de caráter técnico-científico, mas um fórum para o debate de perspectivas científicas originais e inovadoras (novas hipóteses, teorias e metodologias) que inspirem e motivem o avanço da Ecofisiologia no Brasil.

professora Marina Festozo DBI/UFLA convida para reflexões sobre o modo de se fazer ciência
Professora Marina Festozo DBI/UFLA convida para reflexões sobre o modo de se fazer ciência

Representando a Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, o professor Gustavo Maia Souza enfatizou que o evento traz a oportunidade de discutir temas que estão fora do paradigma central que envolve a ecofisiologia vegetal. “É muito importante quando grupos relevantes de pesquisa e universidades renomadas como a UFLA abram o debate sobre novas questões que ampliem a fronteira do conhecimento. A UFLA é um dos principais centros de pesquisa em fisiologia e ecofisiologia vegetal, com história e tradição”, destacou.

Incentivo ao debate

De acordo com o professor João Paulo Barbosa – presidente do evento, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal e tutor do Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal, o objetivo é ampliar o debate sobre o tema ecofisiologia por meio de uma abordagem sistêmica e integrativa. Assim, o Simpósio segue a um modelo diferenciado, com a proposição de quatro painéis e a abertura de debate sobre diferentes temáticas: Instrumentação e Metodologias; Cognição/Inteligência em Plantas; Fisiologia do Estresse e Produção Vegetal.

As mesas são mediadas por pesquisadores renomados em cada uma das áreas abordadas, mas as palestras são proferidas prioritariamente por jovens pesquisadores, com a apresentação de linhas de pesquisas inovadoras. “O evento oferece aos participantes uma oportunidade para compartilhar informações e resultados de pesquisa, estabelecer parcerias e formar massa crítica capaz de ampliar o conhecimento em temas emergentes e de vanguarda na fisiologia de plantas”, complementa.

O formato do simpósio também inclui a apresentação de pôsteres. Porém, nesse ponto, também houve uma novidade. Os temas apresentados poderão ser discutidos presencialmente durante o evento e também por meio de um aplicativo criado especialmente para interação dos participantes, ampliando o fórum e os vínculos para futuras parcerias.

Incentivo Institucional

O pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho, enfatizou em seu pronunciamento a admiração pela área da ciência e pelas pesquisas que envolvem a interação entre planta e ambiente, com reflexos na vida humana e na sociedade. O formato do Simpósio, segundo ele, propicia o debate de ideias, em temas se caracterizam pela relevância, complexidade e interdisciplinaridade.

Presente na abertura do evento, o pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, professor Márcio Machado Ladeira, destacou os núcleos de estudos, considerados por ele como importante diferencial da Universidade. Entre as atribuições dos núcleos, a organização de eventos contribui para a formação de recursos humanos capacitados em trabalhar em grupo e com fortes relações interpessoais, características desejadas pelo mercado de trabalho.

O evento foi organizado com o apoio do Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal e teve o apoio financeiro da Capes e empresas parceiras.

Legenda: Mesa de Honra de abertura: presidente do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica, prof. João Paulo Delfino Barbosa; pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, prof. Márcio Ladeira; chefe do Departamento de Biologia, professor João Cândido de Souza; pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico Ramalho e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, prof. Gustavo Souza
Mesa de Honra de abertura: presidente do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica, prof. João Paulo Delfino Barbosa; pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, prof. Márcio Ladeira; chefe do Departamento de Biologia, professor João Cândido de Souza; pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico Ramalho e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, prof. Gustavo Souza

 

Da UFLA à Califórnia: a trajetória de um ex-aluno

Vicente de Paula foi um dos palestrantes da Semana de Tecnologia da Informação (Seti/UFLA)
Vicente De Luca foi um dos palestrantes da Semana de Tecnologia da Informação (Seti/UFLA)

Vicente De Luca, ex-estudante do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (DCC/UFLA) esteve na Universidade para contar um pouco da sua história antes de ingressar na UFLA, a trajetória durante a graduação, além da experiência no mercado de trabalho.

“Minha paixão por sistemas e redes de computadores começou aos 7 anos, quando meu pai, um engenheiro entusiasta, começou a compartilhar seu conhecimento enquanto nos divertíamos mantendo um BBS (Bulletin Board System – precursor da internet) em UNIX para nossos amigos e a comunidade local em Barretos. Três anos depois nós inauguramos o primeiro provedor de internet na nossa região, sendo um pouco responsável pelo crescimento da internet no interior do estado de São Paulo”, relata Vicente.

Vicente De Luca em São Francisco, Califórnia
Vicente De Luca em São Francisco, Califórnia

Posteriormente, ingressou no curso de Ciência da Computação na UFLA. Ainda durante a graduação recebeu uma proposta de emprego da empresa americana AT&T para trabalhar em Campinas, enquanto ainda cursava os últimos créditos. “Após uma estadia de quase dois anos nesta cidade a oportunidade de se mudar para Europa através da Zendesk foi como um presente. Após dois anos em Dublin, fui transferido para o Headquarter em São Francisco, Califórnia, onde trabalho atualmente com um sorriso imenso e agradecendo todos os dias por ter um dos meus sonhos realizado”, comenta.

Hoje, aos 31 anos, Vicente considera que a estadia na UFLA foi essencial na sua formação. “A UFLA não me ensinou as tecnologias que aplico, mas me deu uma sólida base para aplicá-las e ainda poder desenvolver novas tecnologias”, afirma.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

Professora da UFLA recebe o prêmio de melhor tese do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia da UFMG

Professora Nathália Maria Resende do Departamento de Educação Física da UFLA
Professora Nathália Maria Resende do Departamento de Educação Física da UFLA

A professora Nathália Maria Resende, do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA), recebeu o prêmio de melhor tese do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nathália iniciou o doutorado em 2012, realizando a defesa em 2015 e, ingressou na UFLA em 14 de junho de 2016.

A solenidade foi realizada no auditório da Reitoria da UFMG na última quinta-feira (20/10), sendo contemplados 44 trabalhos de doutorado defendidos em 2015 nos cursos de pós-graduação da Universidade.

A tese da professora da UFLA, intitulada “Efeitos do exercício físico na infecção experimental por Toxocara canis“, foi orientada pelo professor Ricardo Toshio Fujiwara e coordenada pelo professor Gustavo Tadeu Volpato.

A pesquisa foi idealizada pelo seu anseio em investigar e comprovar que o exercício físico também possui valioso papel modulador da resposta imunológica nas parasitoses. “Para isto, foi necessário padronizar o modelo de infecção experimental por Toxocara canis e aplicar o desenho experimental de exercício físico. Com esta pesquisa, conseguiu-se mostrar que a infecção por T. canis produz uma resposta pró-inflamatória sistêmica e alterações histopatológicas (lesão tecidual) causadas pela migração errática do parasito”, explica.

Solenidade de premiação da UFMG
Solenidade de premiação da UFMG

Além disso, de acordo com a professora, foi demostrado também que o exercício físico potencializa o sistema imunológico para um padrão de resposta anti-inflamatória, melhorando a capacidade do organismo de tolerar de forma mais adequada os danos causados pelos eventos inflamatórios da infecção por T. canis. “Assim, foi possível a compreensão dos eventos imunopatológicos que também podem ocorrer durante a toxocarose humana, contribuindo para futuras estratégias de diagnóstico e controle. Por conseguinte, novas perspectivas de investigação com outras linhagens de camundongos e outras doenças inflamatórias se fazem imprescindíveis”, complementa a professora.

A professora utilizou como protocolo de exercício a natação com intensidade moderada em modelo animal (camundongos) e, segundo ela, esses resultados podem gerar e contribuir com outras pesquisas e não só nas parasitoses, mas também em doenças inflamatórias como diabetes, aterosclerose e obesidade.

“Mais do que um símbolo de vitória, ganhar o ‘Prêmio UFMG de Teses’ se traduz em três nobres ações: valorização, reconhecimento e estímulo para as pesquisas de aplicabilidade na prática clínica e da importância da prática regular de exercício físico. Com certeza, ampliam a visibilidade da minha pesquisa e aprimoram meu trilhar acadêmico e crescimento profissional”, comenta Nathália.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.