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UFLA sediará Simpósio Mineiro de Equinocultura e Curso sobre Treinamento do Cavalo Esportivo – inscrições abertas

logo-nequiJá estão abertas as inscrições para o II Simpósio Mineiro de Equinocultura e o III Curso Teórico-prático sobre Treinamento do Cavalo Esportivo. Os eventos ocorrerão entre os dias 24 e 26 de novembro de 2016 e são organizados pelo Núcleo de Estudos em Equideocultura (Nequi), ligado ao Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA).

O interessado deve acessar o site de inscrições. As taxas variam por período e têm também valores diferenciados para grupos específicos (estudantes/profissionais e criadores). Foram disponibilizadas 350 vagas para participação no Simpósio e 50 para participação no Curso.

O tema central das atividades neste ano será “Oportunidades no agronegócio cavalo”. Sete palestras e duas mesas-redondas compõem a programação do Simpósio, que terá como prelecionistas tanto profissionais ligados à UFLA quanto a instituições externas. A primeira palestra de 24/11, por exemplo, será proferida pelo fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Kleber Villela de Araújo, que é também secretário adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa – MG). Ele falará sobre “Novas perspectivas do Complexo do Agronegócio Cavalo no Brasil e em MG”.

Os eventos serão realizados no Salão de Convenções da UFLA e no Setor de Equideocultura do DZO/UFLA. A expectativa dos organizadores é de que a programação constitua espaço para discussão de informações inovadoras sobre nutrição, produção, bem-estar e treinamento de equinos, atendendo aos anseios de diferentes públicos (comunidade acadêmica, profissionais da área e criadores).O resultados dos trabalhos poderão nortear também futuras linhas de pesquisa e extensão na área.

A solenidade de abertura do Simpósio prevê a celebração oficial dos dez anos de atuação do Nequi.

Confira aqui a programação do II Simpósio Mineiro de Equinocultura.

Confira aqui a programação do III Curso Teórico-prático sobre Treinamento do Cavalo Esportivo.

Professor da UFLA participará de Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências no Museu do Amanhã

logo_abc_2O professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme, do Departamento de Solos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), é um dos convidados para apresentação durante a Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, que celebrará o centenário da instituição. Com o tema “100 Anos de Ciência: Construindo um Futuro Melhor”, o evento será realizado de 4 a 6 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

As sessões abordarão estudos sobre zika vírus, saúde global, segurança alimentar sustentável, energia, novas tecnologias e educação, entre outros temas de grande interesse da sociedade. Serão conduzidas por cientistas brasileiros de destaque e convidados estrangeiros de excelência, inclusive o ganhador do Prêmio Nobel de Física 2015, TakaakI Kajita.

O professor Luiz Roberto fará parte de um seleto grupo de pesquisadores convidados e ministrará a palestra “Alimentando nove bilhões em 2050: desafios e oportunidades para uma agricultura sustentável no Brasil”. O professor participa da sessão “Segurança Alimentar Sustentável”, coordenada pelo presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela. A temática ainda será abordada pelos professores Alysson Paolinelli (ex-ministro da Agricultura e professor emérito da UFLA), Luiz Federizzi (coordenador de Ciências Agrárias da Capes) e Maurício Lopes (presidente da Embrapa).

Centenário

A Academia Brasileira de Ciência completa 100 anos no dia 3 de maio de 2016. A instituição foi criada por um grupo de cerca de 50 cientistas com o objetivo de propiciar condições para o desenvolvimento da ciência. Desde sua criação, a ABC foi protagonista de atividades importantes para a sociedade brasileira, como a introdução da radiodifusão no País (1923), a criação de diversas agências de fomento, incluindo o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – 1951, a Financiadora de Estudos e projetos (Finep) – 1969 e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – 1971. A ABC deu ainda expressiva contribuição ao processo de criação de importantes instituições de ensino e pesquisa.

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é um museu de ciências dedicado a explorar possibilidades de construção do futuro, a partir das diretrizes de sustentabilidade e convivência. Seu percurso narrativo é norteado por cinco perguntas – “De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?” – e se desdobra em experiências imersivas, ambientes audiovisuais e instalações interativas. O público é convidado a se engajar em uma reflexão sobre a era do Antropoceno, quando o homem se tornou uma força planetária capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas.

A entrada na Reunião Magna será dará com inscrição prévia, que pode ser feita gratuitamente pelo link: https://museudoamanha.typeform.com/to/fcO1Nr.

Confira a programação completa da Reunião Magna.

 

Evento na UFLA discutiu o desenvolvimento de startups

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Eduardo Rufini, Fellipe Guerra, Rodrigo Couto e Larissa Gomes

Empreendedores da UFLA e da região tiveram a oportunidade de se instruir mais sobre o desenvolvimento de startups: no dia 29 de abril, foi realizado um evento que integrou a palestra “Investimento em Startups: Aspectos e Instrumentos Jurídicos”, a apresentação da startup Arbitrate e debate sobre as especificidades desse tipo de empresa. O evento, realizado no Anfiteatro do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), foi assistido por mais de 60 pessoas. A empresa do curso de Direito da UFLA Jurídica Júnior promoveu a atividade.

O advogado Eduardo Rufini, especializado em Direito Societário, proferiu a palestra. Ele relatou os principais pontos a serem observados pelos empreendedores que estão iniciando sua trajetória nas startups, sobretudo as dificuldades relacionadas aos aspectos jurídicos e contábeis. De acordo com o advogado, é preciso que sejam observados tais pontos com cautela para evitar problemas.

Ele também relatou como startups de sucesso, como o Facebook, venceram suas barreiras iniciais e se consolidaram. O advogado argumentou que “O momento propício para a criação de uma startup é durante a faculdade. É um período no qual o aluno está motivado a explorar e está em contato com pessoas diferentes, mas igualmente interessadas. Nesses encontros é que surgem as boas ideias”, apontou. “As principais startups do mundo também foram criadas dentro das universidades, o que reforça a tese de que esse é um excelente momento para se fazer isso”.

Para exemplificar o conteúdo apresentado por Rufini, o evento contou com a participação da startup lavrense Arbitrate, criada pela advogada Larissa Gomes e pelo profissional de Sistemas de Informação Rodrigo Couto. Os empreendedores demonstraram como a empresa atua na resolução de conflitos jurídicos por métodos alternativos, como a mediação e a conciliação, a partir de uma plataforma virtual. A Arbitrate facilita a comunicação entre as partes envolvidas e as conecta a mediadores capacitados, agilizando a resolução de conflitos e diminuindo custos.

A análise da Arbitrate foi feita em uma mesa de discussões conduzida pelo professor de Direito Empresarial Fellipe Guerra David Reis, do Departamento de Direito da UFLA (DIR). Nesse debate, foram enfatizadas as especificidades das startups em relação a outras empresas, o que evidenciou a necessidade de profissionais (sobretudo contadores e consultores jurídicos) com conhecimento nessa área.

Startups

Esse formato de investimento, que se popularizou no Brasil após os anos 2000, consiste em uma empresa que se inicia a partir de uma ideia inovadora, com grande potencial de crescimento. São investimentos que podem dar grande retorno a investidores, mas também apresentam enorme risco.

Contribuição: Samuel Furtado

 

Museu Bi Moreira se transforma em sala de aula com a exposição Solos de Minas – A riqueza da terra mineira

Estudantes da Escola Nossa Senhora de Lourdes visitam a exposição
Alunos da Escola Nossa Senhora de Lourdes visitam a exposição: aprendizado além da sala de aula

A história e importância dos museus representam os valores culturais e simbólicos legitimados, que ilustram práticas sociais, linguagens e manifestações de tradições, devendo ser preservadas como patrimônio da sociedade. O processo de reestruturação dos museus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) busca por um modelo dinâmico, que permita interação entre as exposições e os visitantes, propiciando a incorporação de novos saberes e questionamentos.

No período de 2 de dezembro a 29 de abril, o Museu Bi Moreira recebeu a exposição “Solos de Minas, a riqueza da terra mineira”, com o registro aproximado de 750 visitas, de Lavras e região, além da presença de visitantes do México, Guatemala e  Estados Unidos.  Durante a temporada da exposição, o museu também organizou visitas mediadas para escolas da cidade, em uma parceria entre a equipe do Museu e do Núcleo de Estudos em Ciência do Solo (Necs).

Os visitantes tiveram a oportunidade de observar 20 monólitos de perfis de solos representativos de Minas Gerais, que chamaram a atenção por tornarem evidentes as diferentes cores dos solos mineiros e permitirem que o público entenda a formação desses solos. Além de visualizarem como o solo é formado, os visitantes foram convidados a refletirem sobre questões relacionadas à conservação do solo e a sua importância para a agricultura e o meio ambiente.

De acordo com a museóloga Patrícia Muniz Mendes, essa exposição teve um aspecto diferencial, pois contribuiu para que o museu se transformasse em uma ampla sala de aula, tanto para a comunidade externa, como para estudantes da Universidade.

Para ampliar a curiosidade e o conhecimento

No dia 20 de maio, a exposição recebeu a visita de 51 crianças da Escola Nossa Senhora de Lourdes, que ficaram interessadas com a materialização dos ensinamentos que haviam recebido em sala de aula. Na avaliação da professora Dayse Menezes Passos, do 4º ano, a visita à exposição foi muito positiva, pois completou de forma interativa e atrativa o aprendizado das crianças. “A experiência foi enriquecedora, vamos voltar mais vezes aos museus da UFLA”, comentou.

A Exposição

A exposição foi lançada em 2015 por iniciativa da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). A coleção de perfis em exposição pertence ao acervo do Banco de Solos do Estado, criado por meio de parceria entre a Feam e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). O Banco é resultado da instituição do Programa Solos de Minas, em 2008, que envolveu também a UFLA e a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), além da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) e do Centro de Desenvolvimento de tecnologia Nuclear (CDTN). O Programa já desenvolveu diferentes projetos, com a participação de pesquisadores de instituições e centros de pesquisa do Estado, e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

Serviço – O Museu Bi Moreira está localizado no Campus Histórico da UFLA e encontra-se parcialmente aberto para as visitas à exposição até 29 de abril. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Para agendamento de grupos, especialmente os escolares, é necessário entrar em contato pelo telefone: (35) 3829-1205.

Confira a programação que está sendo preparada para a 14ª Semana Nacional dos Museus

Confira a galeria de fotos. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

 

Começam em 18/5 as aulas do curso “Português como Língua Estrangeira”

inscriçãoNo primeiro período letivo de 2016, as disciplinas do curso “Português como Língua Estrangeira” terão início em 18/5. Inseridas na perspectiva da internacionalização, as disciplinas são voltadas para estudantes estrangeiros matriculados na Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Os trabalhos do período serão iniciados com duas turmas, ambas com aulas às quartas-feiras e às sextas-feiras. Uma delas estará em atividade das 13h às 14h40 (turma 1) e outra das 15h às 16h40.

O curso “Português como Língua Estrangeira” é de responsabilidade da professora do Departamento de Educação (DED) Débora Racy Soares, em interação com a Diretoria de Relações Internacionais (DRI). Apesar de recentes na UFLA, as disciplinas têm gerado resultados importantes, como a aprovação de estudantes em níveis considerados difíceis no exame Celpe-BRAS (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros). (Veja aqui o texto sobre a aprovação de uma das estudantes).

Conheça parte dos resultados dos trabalhos do curso: Coletânea produzida na disciplina Português como Língua Estrangeira traz percepções sobre o carnaval brasileiro.

Calouros doaram sangue em Trote Solidário, na quinta-feira (28)

trote-solidario-20161Trinta doadores participaram do Trote Solidário da UFLA na quinta-feira, 28. Eles foram levados pela manhã até a Unidade Regional de Pronto Atendimento (URPA), onde há um posto de coleta da Fundação Hemominas, em um ônibus cedido pela Universidade. O Trote Solidário é realizado por membros do Ministério Universidades Renovadas (MUR) no início de cada período letivo desde 2008. A UFLA apoiou o Trote Solidário com o transporte dos estudantes (da portaria da Instituição até a URPA) e confecção de camisetas.

“Esta é uma forma de acolher e interagir com os calouros que está de acordo com a nossa crença. Estimula a solidariedade e a caridade”, diz o estudante Everton Augusto de Melo Resende, membro do MUR.

De cada doador, são retirados cerca de 450 ml de sangue, que podem ser utilizados para até quatro pessoas necessitadas. Em 24 horas, o organismo repõe o volume líquido de sangue doado e não há prejuízos para quem pratica o gesto. Quem não doou, mas tem vontade de fazê-lo, pode agendar um horário pelo telefone (35) 3821-8971. Outras informações sobre doação de sangue podem ser vistas no site da Fundação Hemominas.

O MUR também convida os estudantes para participarem da 32ª Experiência de Oração, que realizará de 3 a 5 de junho no Recanto Sagrado Coração de Jesus. Os interessados em participar desse evento, ou dos encontros dos Grupos de Oração Universitário (GOU’s) e Grupo de Partilha e Perseverança (GPP), podem entrar em contato na página do MUR no Facebook ou telefone (35) 9 9941-7307.

 

Professor da UFLA integra reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Cotton4 + Togo

O prof. Alessandro (à dir.) acompanhado por Nelci Caixeta, coordenador de África, Ásia e Oceania da ABC.
O prof. Alessandro (à dir.) acompanhado por Nelci Caixeta, coordenador de África, Ásia e Oceania da ABC.

O professor Alessandro Vieira Veloso, do Departamento de Engenharia, representa a UFLA na I Reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Cotton4 + Togo, de 25 a 29/4. O objetivo do evento é apresentar os resultados daquele projeto, que impulsiona o setor algodoeiro dos países parceiros africanos participantes. O encontro é realizado no Itamaraty, em Brasília. “Como a UFLA é executora de um projeto semelhante, o Cotton-Victoria, os professores que compõem a equipe técnica foram convidados a participar”, explica o professor Alessandro.

A sessão de abertura do evento ocorreu na segunda-feira (25), presidida pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Sérgio Danese. Também participaram o embaixador João Almino, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); a diretora da Embrapa, Vânia Beatriz Casteglione; o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas do Brasil e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic; e embaixadores de países africanos parceiros do Brasil.

Na abertura, ficou reconhecida a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nesse projeto de cooperação técnica com os países africanos Burquina Faso, Chade, Mali e, recentemente, Togo. Os resultados da cooperação já causam impacto em suas lavouras de algodão e culturas correlatas, considerando-se três eixos agrícolas propostos: melhoramento genético, manejo integrado de pragas e sistema de plantio direto.

cotton4-mesasNo âmbito da Cooperação Sul-Sul, conforme mencionou o embaixador Sérgio Danese, “a cooperação técnica é processo catalisador do desenvolvimento, sendo os países africanos os principais receptores da cooperação técnica brasileira”.  Na sequência, foi realizada uma mesa-redonda sobre a “Cooperação Sul-Sul, os desafios de mensuração de resultados obtidos até agora e a construção de indicadores”, além de uma avaliação do projeto.

Para Camila Guedes Ariza, analista de projeto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e integrante do Projeto Cotton-Victoria, “a Reunião do Comitê Gestor é a estância máxima de coordenação do projeto, onde os parceiros compartilham acertos e erros, para traçarem ações futuras”.

Projeto Cotton-Victoria

O Projeto Cotton-Victoria, do qual a equipe da UFLA é a instituição executora, também possuirá um Comitê Gestor e estarão previstos dois encontros anuais. Além do professor Alessandro Veloso, fazem parte do referido projeto os professores: Antônio Carlos Fraga (DAG); Pedro Castro Neto (DEG); Renato Mendes Guimarães (DAG); e Wilson Gonçalves Magela (DAG). As suas áreas de atuação nos países membros (Quênia e Tanzânia) envolvem a cultura do algodão propriamente dita, solos, agrometeorologia, construções, mercado e sementes.

Para o professor Alessadro, “a UFLA se vê em mais uma missão desafiadora para contribuir com o desenvolvimento e aumento da produtividade da cultura do algodão nos países africanos membros do projeto. Isso evidencia o processo de Internacionalização e Cooperação Internacional, que constituem um dos pontos-chave da atual administração da UFLA”.

Colaboração: Prof. Alessandro Vieira Veloso

 

Vendas do segmento triplicam e estudo da UFLA analisa comportamento dos consumidores de café em cápsulas

cafe-em-capsulaO mercado de bebidas em cápsulas apresenta crescimentos exponenciais no cenário nacional. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) sobre as Tendências do Mercado de Café estima que a receita desse segmento de cápsulas no país deverá triplicar até 2019, atingindo R$ 3,0 bilhões, valor equivalente ao triplo da receita obtida em 2014. A associação afirma que o volume de vendas de cápsulas no país cresceu 52,4% entre os anos de 2013 e 2014.

Ainda que as tendências sejam otimistas, pouco se conhece sobre os comportamentos de consumo que permeiam os usuários das bebidas em cápsulas diante desse cenário, o mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Rodrigo Marçal Gandia desenvolveu um estudo sobre a estrutura dos valores que orientam a compra de máquinas de bebidas em cápsulas, a pesquisa apresenta resultados com base na estrutura de atributos, consequências e valores vinculados a esses produtos na percepção dos compradores.

Os questionamentos que moveram a pesquisa também estão relacionados à influência das marcas que comercializam o produto e como elas estabelecem comportamentos distintos entre os usuários. Também analisa se a motivação dos consumidores do mercado de máquinas de bebidas em cápsulas, seria a economia, a qualidade ou um produto que proporciona reconhecimento social.

“Mais especificamente, a pesquisa buscou identificar e comparar as relações associativas entre os atributos do produto e consequências (benefícios) providas por eles, e a conexão desses dois elementos com os valores pessoais percebidos pelos usuários das máquinas de bebidas em cápsulas das marcas Nescafé Dolce Gusto e Nespresso. Foram realizadas 27 entrevistas em profundidade, igualmente distribuídas entre usuários das duas marcas, o que proporcionou a construção de uma matriz de implicação e de um mapa hierárquico de valores que permitiu evidenciar elementos distintos de cada uma das marcas analisadas, assim como cumulativos a ambas as marcas, caracterizados como elementos inerentes às máquinas de bebidas em cápsulas” explica Rodrigo.

Os resultados foram classificados de acordo com a escala de Schwartz, metodologia que propõe uma organização circular sobre os tipos de valores motivacionais comuns aos indivíduos. Os resultados demonstram que a realização e o prazer pessoal são valores preponderantes aos usuários. De maneira geral, de acordo com a pesquisa, os consumidores de máquinas de bebidas em cápsulas buscam a qualidade e a praticidade no produto.

CURIOSIDADE

Apesar de o café em cápsulas não mais se caracterizar como algo inovador no mercado global, tendo em vista que sua primeira patente, criada pela Nespresso, data dos anos 1980, os modelos de negócios orientados para esse produto, no mercado nacional, passam a desempenhar um importante papel na atualidade, em razão do intenso crescimento apresentado nos últimos anos. Ainda que o principal produto estabelecido no mercado de cápsulas seja o café e seus derivados, observa-se uma tendência no desenvolvimento de bebidas com características infusas destinadas a ampliar a possibilidade de se atender às necessidades do novo consumidor.

Texto: Vanessa Trevisan (ASCOM InovaCafé)

 

UFLA na Mídia: Tbit, empresa da Inbatec/UFLA, é destaque em matéria do Estadão

Tbit
A Tbit foi destaque no caderno de Economia do jornal Estadão. Fonte: O Estado de São Paulo

A Tbit Tecnologia e Sistemas, empresa da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), tem galgado etapas importantes para sua atuação destacada no mercado. Com sede no câmpus da UFLA, a Tbit conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais que usam a tecnologia de ponta para avaliar a qualidade e os parâmetros de grãos, sementes e plântulas com mais eficiência e rapidez.

Como resultado de todo o trabalho, a Tbit foi destaque no caderno de Economia do jornal ‘O Estado de São Paulo’ – Estadão. A matéria foi publicada em 24 de abril, por Cris Olivette, no jornal impresso e online. Confira aqui a matéria publicada no Estadão

Não é por acaso que a Tbit tem sido apresentada ao mercado como aposta promissora. Criada em 2009, a empresa tem desenvolvido sistemas que prometem alterar o modelo de análise de sementes, aliando conhecimentos de inteligência artificial, processamento de imagens, sistemas embarcados e construção de hardware para soluções voltadas ao agronegócio.

Segundo o empreendedor da Tbit, Igor Chalfoun, em 2014 a empresa recebeu R$ 2,1 milhões de aporte do Fima. “Com o recurso, estruturamos e amadurecemos a empresa. Aceleramos em vários anos o processo de maturação, porque o apoio também envolve conhecimento e rede de contatos, tão importantes quanto o dinheiro”, relatou na matéria do Estadão.

Confira aqui a matéria publicada no Estadão

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

 

UFLA na Comunidade: Interessados em ajudar animais do Parque São Francisco podem participar do “Veterinário Aprendiz”

veterinario-aprendizEm abril de 2015 teve início o projeto de extensão Veterinário Aprendiz, coordenado pela professora Josi Seixas, do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DSA/UFLA). Com a iniciativa, a UFLA realiza um trabalho voluntário diário no Parque São Francisco de Assis.

Para este semestre, interessados em participar do projeto podem se candidatar até sexta-feira (29/4). É necessário que sejam estudantes de Medicina Veterinária, com disponibilidade para dedicação de 4 horas semanais consecutivas. Os estudantes interessados deverão enviar a ficha de inscrição preenchida para o e-mail para josiseixas@gmail.com

“O projeto proporciona um excelente campo de atuação em extensão universitária, uma vez que os estudantes tornam-se responsáveis por assistir os cães doentes, dar banhos e tosas, e qualquer outra atividade necessária”, relata a professora.

De acordo com Josi, as atividades são de grande valor para a comunidade local, pois proporcionam mão-de-obra mais especializada para os cuidados diários com os animais e transformam os alunos em vigilantes da saúde pública. “Utilizamos ferramentas de apoio a diagnósticos, como citologia, biópsias ou necropsias, sendo possível identificar qual é a causa da doença do animal. Com o diagnóstico correto, otimiza-se o trabalho dos demais médicos veterinários voluntários, minimiza-se os custos destinados a tratamentos incorretos e evita-se que outros animais se contaminem”, comenta Josi.

A professora ainda explica que às vezes, os animais do Parque passam por cirurgias até bem complexas, e, por falta de acompanhamento, os resultados não são tão positivos como poderiam ser. Sendo assim, os estudantes podem dar continuidade a esses trabalhos. “É como se os alunos fossem enfermeiros desses animais”, complementa Josi.

Outro fator relevante é o aprendizado adquirido pelos estudantes participantes. A partir do primeiro período, eles já podem ter contato direto com os animais, aprendendo o que deve ser feito em cada situação. “Além dos cuidados básicos, como limpar feridas e passar medicamentos, os alunos ainda terão contato diariamente com outros procedimentos, como a castração, além de poderem acompanhar outras cirurgias”, afirma a professora.

Parque São Francisco

O Parque São Francisco é uma Organização não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, localizada no município de Lavras – MG, que atualmente abriga mais de 400 cães. Os funcionários e voluntários são responsáveis por realizar todas as tarefas necessárias, como cuidados com os animais doentes, alimentação, limpeza e manutenção do canil.

Conheça mais sobre o Parque, visite a sua página: http://www.parquefranciscodeassis.com.br/site/

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA