Arquivo da categoria: Terciarias

Estudantes de graduação da UFLA já podem realizar inscrição para os Conselhos Superiores

Os estudantes dos cursos de graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) já podem se inscrever como representantes dos Conselhos Superiores, até às 16 horas do dia 5 de fevereiro de 2018 (segunda-feira), na Secretaria dos Conselhos (Gabinete da Reitoria).

I – CONSELHO UNIVERSITÁRIO
a) 3 (três) representantes dos cursos de graduação, com mandato de um ano.

II – CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
a) 2 (dois) representantes dos cursos de graduação, com mandato de um ano.

III – CONSELHO DE CURADORES
a) 1 (um) representante dos cursos de graduação, com mandato de um ano.

A eleição será realizada por escrutínio secreto, no dia 6 de fevereiro de 2018 (terça-feira), no Centro de Convivência da UFLA, das 9h às 21h, não sendo admitidos votos por procuração ou cumulativos. Cada eleitor terá direito a apenas 1 (um) voto, exercido pessoalmente, em apenas 1 (um) nome para cada cargo a ser provido.

Juntamente com os membros representantes, serão eleitos suplentes.

A apuração das eleições será realizada na mesma sessão, e será considerado eleito o candidato mais votado. Será lavrada ata contendo quadro sucinto com indicação individualizada dos resultados obtidos e com a proclamação do(s) candidato(s) eleito(s), a qual deverá ser aprovada pela Comissão Escrutinadora.

Aprovada a ata pela Comissão Escrutinadora, o quadro do resultado será afixado
imediatamente em lugar público e visível. Caberá recurso contra candidatura ou contra o resultado das eleições, nos termos previstos no Regimento Geral da UFLA.

12º “Espetáculo Expressão, Música e Dança” será realizado nesta quarta (24/1), no Salão de Convenções

O poeta Carlos Drummond de Andrade é tema desta edição

Na quarta-feira (24/1), será realizada a 12ª edição do “Espetáculo Expressão, Música e Dança”. As apresentações têm início às 19h, no Salão de Convenções da UFLA, sendo abertas e gratuitas a toda a comunidade lavrense. O tema desta edição aborda as obras de Carlos Drummond de Andrade, fazendo com que grupos de estudantes e da comunidade se organizem em apresentações de manifestações da cultura corporal do movimento, envolvendo atividades expressivas, diferentes tipos de danças e performances musicais que remetam à poesia do poeta mineiro.

O evento faz parte da disciplina “Atividades Rítmicas e Expressivas”, sob a coordenação da professora do Departamento de Educação Física (DEF), Priscila Carneiro Valim-Rogatto e com o apoio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec).

Clique aqui para mais informações sobre o projeto.

Luto: UFLA lamenta o falecimento de estudante de Letras

Com pesar, a UFLA comunica o falecimento do estudante Fabiano Lino, que cursava o 3º período de Letras. Ele foi vítima de acidente automobilístico no último domingo, 21.

Depoimentos de amigos ressaltaram qualidades como a alegria constante, humildade, simplicidade e determinação – Fabiano conciliava os estudos com o trabalho, como corretor de seguros, em Lavras.

O sepultamento foi realizado no dia 22, em Cana Verde, sua cidade de origem.

 

UFLA na Mídia: pesquisas sobre cachaças são destaque em imprensa especializada

A reportagem sobre as pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA), do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi replicada no “Site da Cachaça”, um portal específico sobre a bebida.

Na matéria, a professora Maria das Graças Cardoso fala sobre os estudos que são realizados em toda a cadeia produtiva da cachaça, com profissionais de vários departamentos da universidade.

Confira aqui a matéria. 

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

 

UFLA na Mídia: renda do produtor rural no Sul de Minas

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) apontou uma queda de quase 13% na renda do produtor rural do Sul de Minas em 2017. O estudo foi desenvolvido pelo Departamento de Administração e Economia (DAE), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Recebido/IPR (relativos aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais) e Índices de Preços Pagos/IPP (relativo aos preços pagos aos insumos para produção).

A pesquisa foi divulgada no jornal da EPTV, Sul de Minas e no G1 Sul de Minas: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/pesquisa-aponta-queda-de-quase-13-na-renda-do-produtor-rural-no-sul-de-minas.ghtml 

O levantamento consultou o preço de 72 produtos. Entre os produtos que tiveram maior variação negativa no preço estão o milho, o leite, o feijão, a farinha de mandioca, o tomate, o ovo, o açucar e os legumes.

Para o coordenador do trabalho, professor Renato Fontes, essa movimentação de preços é normal no setor, pois o mercado se organiza de forma bastante pulverizada na produção agropecuária, caracterizando como mercado em concorrência perfeita, onde o preço das commodities é dado pela interação da oferta e demanda.

Leia também: http://www.ufla.br/ascom/2018/01/11/divulgacao-do-indice-de-precos-pagos-ipp-e-indice-de-precos-recebidos-ipr-anual/ 

 

UFLA recebe presidente do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica Aeróbica – seleção brasileira treina e se prepara para mundial

De olho no mundial de Ginástica Aeróbica, que será disputado entre os dias 01/6 e 03/6 na cidade de Guimarães, em Portugal, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu, na última sexta-feira (19/1), a presidente do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica Aeróbica (CBG) e membro da Federação Internacional de Ginástica (FIG), Maria Eduarda Poli, para o treino da Seleção Brasileira.

A ex-atleta acredita que o Brasil tem boas possibilidades de conquistar um lugar no pódio com o aerodance, prova que colocou os ginastas da UFLA nas primeiras posições no mundial da Coréia do Sul, em 2016. “Para o Brasil, as expectativas são de estar entre as finalistas no aerodance com esta equipe formada na Universidade Federal de Lavras, pois já conquistou este lugar nas finais do último Mundial”, opinou.

Segundo o técnico da Ginástica Aeróbica da UFLA e da Seleção Brasileira, professor Luiz Maciel, a experiência de Maria Eduarda, que possui um lastro histórico dentro do esporte, contribui para um melhor desenvolvimento da equipe, aumentando as possibilidades de conquistar as primeiras colocações. “Ela é árbitro internacional extremamente conceituada e vem com informações importantes para conseguirmos uma preparação e a elaboração mais correta possível das rotinas, para termos boas chances nessa competição mundial”, falou.

Christian Andrade, atleta e graduando no curso de Educação Física da UFLA, também falou sobre a importância do suporte de Maria Eduarda para que o Brasil chegue ao topo das competições. “Estando dentro da FIG como dirigente, pode nos dar um feedback daquilo que estamos fazendo e serve como motivação para quando formos participar de algum campeonato fora do Brasil, para chegarmos no nível de quem está lá em cima”, disse antes de retornar para o treino.

Ginástica aeróbica como possível modalidade olímpica

Na Ginástica de Gala, evento que encerrou a participação das ginásticas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, a modalidade aeróbica foi uma das atrações, embora ainda não configure nos quadros do Comitê Olímpico Internacional (COI).

De acordo com Maria Eduarda, existe dentro da FIG um movimento que visa transformar a ginástica aeróbica em uma modalidade olímpica, mas ainda não encontraram um formato de competição atraente. O aerodance, especialidade dos atletas brasileiros, tem grandes possibilidades de conquistar este espaço.

“Hoje, nós estamos com sete provas na ginástica aeróbica. Uma das provas mais novas, que é o aerodance, na qual a equipe da UFLA vai nos representar mais uma vez no Mundial, tem bastante chance de ser uma prova atraente para o Comitê Olímpico, e é isso que a gente espera conquistar”, disse.

Pode ser que a Martha Mazochi, estudante de 13 anos e ginasta na UFLA, tenha a oportunidade de disputar uma Olimpíada futuramente. Ela contou como ficou conhecendo a Ginástica Aeróbica UFLA. “Na minha escola existia uma ginástica, e resolvi experimentar. Mas quando minha professora saiu, conheci uma amiga que fazia na UFLA e resolvi vir para cá. Gostei muito e continuei”, contou enquanto observava as atividades.

Leonardo Assad, jornalista, bolsista UFLA

Disciplina de Engenharia Agrícola propõe a construção de um carrinho de rolimã baseado em teorias e técnicas aprendidas

Brincadeira de infância de muita gente, o carrinho de rolimã ainda faz a alegria da criançada Brasil afora ao descer ruas e ladeiras se equilibrando em um pedaço de madeira ou metal com rolamentos de aço. O brinquedo, aparentemente simples, tem sido usado como forma de aprendizagem na disciplina obrigatória de “Elementos de Máquina”, do oitavo período do curso de Engenharia Agrícola, conforme explica o professor da Universidade Federal de Lavras Gabriel Araújo e Silva Ferraz (DEG/UFLA): “ A ideia é que os alunos utilizem elementos aprendidos na disciplina, como: eixos, rolamentos, parafusos, soldas e que façam o desenvolvimento de um carro – neste caso, o carrinho de rolimã. Através do dimensionamento dos elementos de máquina para estes carrinhos, os estudantes poderão fazer cálculos para qualquer coisa, inclusive de grande porte.”

No projeto, os estudantes desenvolvem a parte teórica com cálculos sobre os elementos que compõem o carrinho, bem como a velocidade, resistência e durabilidade, levando em consideração os parâmetros que serão desenvolvidos na corrida. O protótipo, então, é construído em critério livre, segundo a criatividade de cada um, sendo feita apenas uma exigência: que o rolamento (rodas) seja sem cobertura.

A última fase do trabalho é colocar o carrinho de rolimã em prática numa disputa que acontece em um dos morros da universidade, um momento de interação muito aguardado pelos estudantes. “O trabalho em equipe nos proporciona a chance de evoluirmos o lado profissional e pessoal de comunicação organização e responsabilidade”, afirma o estudante Wilson Missina Faria. Para ele, o método de ensino está aprovadíssimo: “Ser apresentado às situações reais e práticas das disciplinas do curso que fazem você pensar, projetar e construir é vital para qualquer aluno dentro da universidade, ainda mais com um pouco de cultura e de memórias da infância.”

Confira vídeo:

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

 

Febre Amarela: médico infectologista presta orientações sobre a doença

Haemagogus leucocelaenus, um dos mosquitos transmissores da febre amarela silvestre. Fonte: Instituto Oswaldo Cruz

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, típica das Américas do Sul e Central, além de alguns países da África. No Brasil, o número de casos confirmados da doença vem aumentando desde 2016, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 16/1 registraram 35 casos confirmados desde julho de 2017, levando a óbito em alguns casos mais graves da infecção. Na mesma data, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar todo o estado de São Paulo como área de risco de febre amarela, recomendando que visitantes tomem a vacina antes de viajarem para o local.

Sua transmissão se dá por meio de vetores, mosquitos que, ao picar uma pessoa ou animal contaminado, tornam-se transmissores do vírus da doença. Os sintomas incluem febre alta, mal estar, dor no corpo, podendo aparecer uma coloração amarela nos olhos, manifestação ao qual se refere o nome febre amarela. Em sua forma mais grave, pode provocar insuficiências hepática e renal e manifestações hemorrágicas.

De acordo com o médico da UFLA, o infectologista Silvio Menicucci, a melhor maneira de prevenção é a vacinação. “A vacina para febre amarela já está disponível há muitos anos na rede pública e também pode ser encontrada em clínicas particulares. Em caso de sintomas da doença, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente e relatar viagens recentes, principalmente se teve algum contato com áreas florestais”, explicou.  

Confira as orientações do médico Silvio Menicucci sobre a Febre Amarela:


Se você nunca tomou a vacina contra Febre Amarela, procure a unidade de saúde mais próxima e vacine-se. Ela oferece imunização permanente à doença.

Fonte: Ministério da Saúde

 

Editora UFLA doa livros à biblioteca da Universidade Federal Rural da Amazônia – campus Paragominas

A Editora UFLA, da Universidade Federal de Lavras, realizou a doação de 30 títulos de livros (117 exemplares) para a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Campus de Paragominas, que abrangem as áreas específicas de atuação do campus. Após passarem por um processo técnico, as obras farão parte do acervo da biblioteca e serão disponibilizadas para a comunidade.

|Texto: Fábio Lima (bolsista Proat/Dcom)

UFLA é contemplada em chamada pública para aquisição e manutenção de equipamentos de Laboratório Multiusuário

Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) obteve mais de três milhões para a aquisição e manutenção de equipamentos de alto custo para o Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural (LME), considerado um dos mais completos do País. Em Minas Gerais, apenas duas universidades foram contempladas com a chamada pública MCTI/FINEP/FNDCT 02/2016.

Exatamente R$ 3.618.844 serão utilizados para: adquirir um Microscópio Eletrônico de varredura com sistema STEM, FEG, com capacidades analíticas e de alta resolução; equipamentos de preparo de amostras para microscopia de materiais (área nova na UFLA, com a criação de novos cursos e linhas de pesquisa e inovação); softwares (para análise de imagens e preparo de figuras), além de substituir e atualizar o sistema de microanálise de raios X, que apresentou problemas no final de 2016 e ainda garantir a manutenção dos equipamentos de alto custo do LME, o que tem sido um dos principais gargalos da Universidade.

O Laboratório, coordenado pelo professor Eduardo Alves, é vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e tem como finalidade desenvolver e incentivar a pesquisa científica de alto nível, através do uso da microscopia eletrônica e de luz e de técnicas associadas, bem como desenvolver atividades de ensino. “Esse laboratório, como um modelo de multiusuário, tem permitido a participação em editais com o objetivo de estimular o funcionamento aberto, participativo e cooperativo, contribuindo para a pesquisa e o desenvolvimento do País”, relata o coordenador.

Os principais serviços prestados pelo LME são aulas para os cursos de graduação e pós-graduação da UFLA, cursos de extensão com treinamento na preparação de amostras e uso de equipamentos de microscopia para usuários da UFLA e instituições parceiras, além de serviço de análises de microscopia para empresas privadas.

O LME atende usuários de praticamente todas as áreas de conhecimento da UFLA, principalmente em relação a pesquisas desenvolvidas nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Biomateriais e Agrárias. O LME tem auxiliado no desenvolvimento de pesquisa em 22 programas de pós-graduação da Instituição. “Acreditamos que os objetivos de desenvolver a microscopia eletrônica na UFLA e na região estejam sendo alcançados e isto tem contribuído para a melhoria da qualidade dos trabalhos científicos desenvolvidos, fortalecendo assim a UFLA e seus cursos de graduação e pós-graduação”, ressalta o professor Eduardo.

Além disso, nos últimos anos, com o crescimento da UFLA foram criados novos cursos na área de Engenharia, Física, Medicina, entre outros, o que demandaram a contratação de novos professores com formação na área de nanomateriais e nanotecnologia, criando uma demanda ainda mais específica no LME. Nesta direção, a PRP e a reitoria da UFLA, definiram como metas do Laboratório o suporte a esses pesquisadores com ferramentas de microscopia com resolução na escala nanométrica. A UFLA, reconhecendo a importância do LME vem ao longo dos anos apoiando e investindo nesta importante Central Multiusuária de apoio a pesquisa científica e tecnológica.

Desde a sua criação, no LME, foram treinados 415 alunos de pós-graduação, 272 de graduação, 271 usuários de extensão, 21 alunos de iniciação científica e quatro pós-doutorandos; foram publicados 185 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e vários estão em fase de publicação; defendidas 188 teses e dissertações; 17 monografias e, atualmente, 112 projetos de pesquisa em várias áreas do conhecimento encontram–se em andamento.

O coordenador do LME, também destaca que o laboratório tem procurado incentivar o desenvolvimento da sociedade local, abrindo suas portas para visitas. “Nós últimos dois anos tivemos a visita de mais de 50 alunos do ensino médio de três escolas de Lavras, dentro das atividades de um programa que estamos iniciando com a Rede de Microscopia e Microanálise de Minas Gerais, com o objetivo de mostrar aos alunos do ensino médio a área de microscopia e despertar neles o interesse pelos estudos”, comenta.  

Com o novo investimento a expectativa é de gerar mais pesquisas na área de Microscopia e Análise Ultraestrutural, envolvendo organismos vivos como: plantas e animais e suas células/organelas e na área de novos e nanotecnológicos materiais para o agronegócio em cooperação com outras instituições de ensino superiores nacionais e internacionais. Inserindo a UFLA na lista das instituições mais modernas do País e do exterior na área de microscopia, ao aumentar o número e qualidade de publicações em revistas internacionais, pelos pesquisadores e membros dos programas de pós-graduação da Universidade.

Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural

O LME foi idealizado em meados dos anos 70 com o apoio do programa BID/Procensul. Em 1982 foi importado por meio da Epamig/Embrapa/ESAL o Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET), Mod. EM-109 da Zeiss e alguns acessórios para preparação de amostras. Ele foi montado, definitivamente, em 1986, em espaço especialmente adequado para o equipamento.

O LME foi consolidado em 2002, como uma das Unidades Centrais Multiusuárias de Apoio à Pesquisa, vinculadas à PRP. Em 2003 foi implementada a reforma e modernização do MET (Zeiss EM 109) e a reforma do ultramicrótomo (com o apoio da Finep). Em 2003, com recursos da Finep foram adquiridos: o microscópio eletrônico de varredura (MEV) LEO Evo40 e aparelhos acessórios para preparação de amostras para MEV.

Desde então, com o retorno do professor Eduardo Alves do seu doutoramento na área de Microscopia Eletrônica, na ESALQ/USP com bolsa sanduíche do CNPq na The University of Geórgia, o LME vem atendendo usuários de vários programas de Pós-Graduação da UFLA e de outras instituições de ensino, pesquisa e extensão, além de parceiros privados.

O LME, referência no estado de Minas Gerais, participou da criação da Rede de Microscopia e Microanálise de Minas Gerais.

Infraestrutura física do LME

O LME conta com um novo laboratório de 375 m2, desde 2016, composto de oito salas para aparelhos, dois laboratórios de preparo de amostras, uma sala de aula para 30 alunos/pesquisadores e com adequada infraestrutura para abrigar os equipamentos descritos a seguir, e ainda os aparelhos solicitados na chamada pública descrita anteriormente:

– Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) Zeiss EM 109 com sistema de captura de imagem (câmara CCD e software para análise de imagens;

– Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) LEO EVO 40 XVP, com sistemas de microanálise de raios X da Bruker (Quantax EDS e Software Espirit, e de criotransferência e criobservação da Gatan;

– Microscópio invertido Zeiss observer Z.1 motorizado com sistema Apotome e software Zeiss Axion Vision para captura de imagem e preparação para Laser Confocal;

– Microscópio estereoscópio com epi-fluorescência SMZ 1500 (Nikon);

– Microscópio de Epi-Fluorescência DM 2000 (Leica);

– Microscópio estereoscópio RZ UWF 10X (Meiji);

– Microscópio de luz básico YS100 (Nikon);

– Aparelhos acessórios de preparação de amostras para microscopia: ultramicrotomo (Reichrt-jung ultracut), aparelho Knife Maker (Leica), navalha de diamante (Diatome), aparelho de ponto Crítico CPD 030(Bal-Tec), aparelho evaporador de ouro (Sputtering) SCD 050 (Bal-Tec), aparelho evaporador de carbono (Bal-Tec);

– Ultramicrótomo Leica UC7 equipado com estereomicroscópio Leica M80, sistema óptico zoom para aumentos contínuos de 9.6x até 77x e suporte Ergo-wedge para inclinação e posicionamento ergonômico aos usuários com base antivibratória integrada, unidade de gaveteiros porta-acessórios, para uso com (crio) ultramicrótomos Leica e câmeras digitais Leica IC80 HD (High Definition) e Leica DFC3000G;

– Aparelho para desbaste piramidal de amostras planas ou cilíndricas, Leica EM TRIM2 com estereomicroscópio S6 equipado com par de oculares de 10x de grande campo e retículo de referência de 1mm quadrado/ 100divisões, montado em suporte inclinado para visualização perpendicular da amostra;

– Microscopio Confocal LSM 780 com 34 detectores espectrais, sendo 32 detectores do tipo Gaasp. 6 linhas de laser: 405, 458, 488, 514, 543 e 633nm em estativa de microscópio invertido AXIO OBSERVER Z1 e mesa anti-vibratória marca Carl Zeiss;

– Micróscópio Digital, Dino-lite Digital Microscope Premier com suporte e haste rígida, com aumentos de até 200X;

– Microscópio de Luz PrimoStar Carl Zeiss;

– Workstation Dell, com o programa do Confocal para processamento de imagens. 

Maior investimento em pesquisa

Com a estrutura implantada na UFLA, o crescimento do número e dos conceitos dos programas de pós-graduação superou a média nacional. Esse aumento se deve ao investimento em pesquisa por meio da participação em editais para a implantação de infraestrutura de pesquisa.

A UFLA já implantou, com recursos da Finep, 18 laboratórios multiusuários que se encontram em pleno funcionamento: Central de Biologia Molecular, Central de Computação Científica, Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural, Central de Análises e Prospecção Química, Central de Geoquímica Ambiental, Complexo Central de Fitoquímicos, Central de Qualidade e Segurança Alimentar, Central de Pesquisas em Sementes, Central de Pesquisa Animal, Centro de Desenvolvimento de Instrumentação Aplicada à Agropecuária; Central de Novos Materiais, Central de Biomateriais, Biotério Central, Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Agropecuária e Centro de Gerenciamento de Resíduos Químicos, Sólidos e Carcaças, Centro de Computação Científica e Aplicada, Centro de Melhoramento Genético de Plantas e Unidade para Procedimentos Técnicos e Científicos em Produção e Qualidade de Carnes. Outras quatro unidades estão em fase de implantação: Centro de Pesquisa em Processamento de Produtos Agrícolas, Centro de Pesquisa em Gado de Leite, Centro de Ciências Ambientais e Ecologia Aplicada e o Centro de Biodiversidade e Recursos Genéticos.