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BioStartup Lab inicia o ano com inscrições abertas para a próxima rodada

O 2º ano de vida do BioStartup Lab foi marcado por 3 edições do programa, duas em Belo Horizonte e uma em São Paulo. O programa finalizou a 4ª rodada no dia 7/12 em um evento para mais de 400 pessoas no Sebrae Minas, e no mesmo dia anunciou a abertura da 5ª rodada.

Esta edição também será realizada pela Biominas Brasil e pelo Sebrae Minas, terá a Unimed-BH como empresa-âncora e o Hospital da Baleia  e a SEDECTES (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo de Minas Gerais) como parceiros oficiais. As inscrições vão até 4 de fevereiro e podem ser inscritas ideias, pesquisas, projetos ou startups de saúde humana e animal, digital health, meio ambiente e agronegócios.

O objetivo do BioStartup Lab é aproximar a universidade do mercado, incentivando principalmente a aplicação prática de pesquisas acadêmicas.

As atividades da 5ª rodada terão início dia 26 de fevereiro e vão até 3 de maio de 2018, durante esse período os participantes passarão por atividades como palestras, workshops, coaching e mentorias de negócios, finanças, mercado, marketing e nas áreas técnicas e específicas de cada projeto.  

Todo o programa acontece no espaço de coworking do BioStartup Lab em Belo Horizonte, que é disponibilizado para as equipes participantes durante a pré-aceleração. Outra grande vantagem é a validação prática das soluções propostas, na interação com grandes empresas, além de bancas de avaliação e feedbacks que abordam todos os aspectos que esse tipo de tecnologia precisa para estruturar sua entrada no mercado, seja para comercializar seus produtos/serviços ou transferir sua tecnologia para outras empresas.

Para ter a oportunidade de participar basta ter uma equipe de no mínimo duas pessoas e inscrever o projeto aqui. Serão selecionados 21 projetos para participarem do processo de pré-aceleração.

Informações da Assessoria

Professor da UFLA esclarece as diferenças entre ovos caipiras e industriais

Com o maior acesso da população à internet, diversos mitos circulam nas redes, e, muitas vezes, sem nenhum fundamento científico. Diante disso, o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Zootecnia e a Diretoria de Comunicação (DCom), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), têm realizado um trabalho em conjunto com o intuito de esclarecer diversas dúvidas e levar informação à comunidade com base em pesquisas realizadas na Universidade.

No vídeo abaixo, o professor Antônio Gilberto Bertechini (DZO) esclarece as características dos ovos produzidos em granjas comerciais e dos produzidos nas roças, denominados caipiras. Ele afirma que a composição de ambos os tipos é muito semelhante e que os dois são de alta qualidade nutricional.

A diferença, segundo Bertechini, está na maneira como as galinhas são mantidas durante o ciclo reprodutivo. As de granja são mantidas em gaiolas, e os ovos, ao serem botados, não têm contato com os excrementos. Já os ovos das galinhas caipiras possuem um contato maior com impurezas, devido à maneira como os animais formam seus ninhos.

Quanto à coloração da gema, fator muito comentado entre os adeptos dos ovos caipiras, Bertechini ressalta que a cor é característica da alimentação das aves e o alaranjado intenso se dá devido ao verde que as galinhas caipiras consomem, mas isso não significa que a alimentação das galinhas de granja também não seja de alto valor nutricional. “Colocamos alimentos naturais na ração das galinhas, como uma pimenta vermelha, por exemplo, que faz com que a gema fique bem vermelha. Não é a cor que diz sobre a qualidade do ovo. A cor é para os olhos das pessoas que consomem”, ressalta o professor.

Gilberto comenta que o preço dos ovos caipiras é mais alto por causa do custo de produção: “A galinha bota pouco e, para produzir uma dúzia de ovos industriais, se gasta cerca de 1,3 kg de ração, enquanto a galinha caipira necessita de 3 a 4 kg de ração para a mesma quantidade de ovos– e a alimentação representa 70% do custo”.

O professor conclui que a limpeza dos ovos caipiras deve ser feita com água morna. “Se lavar o ovo em temperatura baixa, a parte interna retrai e ‘chupa’ todos os microrganismos dos poros, que são cerca de 35 mil e ficam cheios de bactérias. Porém, ao ser frito ou cozido, todo risco de infecção é eliminado, até mesmo o da salmonela, que é considerada a vilã dos ovos.”

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA realizará I Encontro Nacional sobre Saúde Única- inscrições abertas

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizará o I Encontro Nacional sobre Saúde Única “One Health” nos dias 26 e 27 de janeiro. Inscrições devem ser realizadas no site: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/inscricao/

O evento será aberto à comunidade de profissionais de saúde humana, animal e ambiental, além da comunidade acadêmica e científica em geral. Os temas serão: saúde única/One Health; zoonoses de importância em saúde pública; desafios para o estudo de doenças transmissíveis; e qualidade sanitária dos alimentos de origem animal e resistência a antimicrobianos.

O encontro terá a participação de palestrantes pesquisadores e autoridades profissionais nos temas abordados, entre os quais representantes da UFLA, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Ministério e secretarias de Saúde, além de palestrantes internacionais. 

O encontro é realizado pelo Núcleo de Estudos Saúde Única, lotado no Laboratório de Epidemiologia (LEPI) do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) com o apoio da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), do Ministério da Saúde (MS), e do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CRMV-MG). 

Saúde Única/One Health

Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FAO) lançaram a iniciativa intitulada “Um Mundo, Uma Saúde”. O escopo desta iniciativa é abordar o tema saúde por meio de uma visão holística para demonstrar a inter-relação das várias vertentes do termo saúde, destacando-se a saúde humana, animal, vegetal e do meio-ambiente.

O termo One health traduzido como Saúde Única é um conceito sugerido para demonstrar a indissociabilidade da saúde humana, animal e ambiental. Demonstra, que os grandes desafios relacionados à saúde e alimentação na humanidade moderna exigem uma ação integralizada e holística desses componentes.

Segundo a OIE (2016) 60% das doenças infecciosa humanas são zoonoses; 75% dos agentes de doenças infecciosas no homem são de origem animal; cinco doenças novas no homem surgem por ano, sendo três de origem animal; 80% dos agentes causadores de doenças que podem ser utilizados como armas biológicas são zoonóticos.

Confira a programação completa: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/programacao/ 

Inscrições on-line com submissão de resumos: até 20 de janeiro: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/submissao/ 

 

Estudantes de graduação da UFLA devem realizar avaliação do seu curso no Campus Virtual

Com o objetivo de qualificar e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem oferecidos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em seus diferentes cursos de graduação, os estudantes devem realizar a avaliação do seu curso e das disciplinas realizadas neste segundo período letivo de 2017 no Campus Virtual. Este processo de avaliação continuada foi intitulado “Programa de avaliação continuada dos cursos de graduação (AVALIE)”.

A avaliação estará disponível para preenchimento no Campus Virtual (campusvirtual.ufla.br), de 11/12/2017 a 9/2/2018. A identidade do discente será mantida em sigilo.

Por meio da participação do estudante no AVALIE será feito um diagnóstico contínuo dos cursos de graduação da Universidade e, de posse desses dados, será possível realizar um efetivo processo de gestão acadêmico-pedagógica dos cursos.

A primeira parte desta avaliação trata das informações do curso de graduação, da coordenação do curso e da equipe de técnicos administrativos de suporte ao curso. A segunda parte é específica para avaliação de cada disciplina que o estudante cursou neste período letivo.

Seguro de acidentes pessoais – estudantes devem retirar nova carteirinha na Praec

Já estão disponíveis as novas carteirinhas do seguro de acidentes pessoais da UFLA. O contrato com a nova seguradora foi assinado em setembro de 2017, e cobre todos os graduandos e pós-graduandos (regularmente matriculados), participantes dos BIC-Júnior e de apoio ao esporte de alto rendimento da UFLA, e os estagiários remunerados que realizam suas atividades na Universidade.

A entrega será realizada na secretaria da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), no câmpus histórico, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

O seguro é um benefício proporcionado pela UFLA para proteger os estudantes em relação à ocorrência de acidentes nas diversas atividades acadêmicas, assim como nas atividades de pesquisa e de extensão. A abrangência, em todo o globo terrestre, tem cobertura de 24h por dia, sete dias por semana, na modalidade AP escolar, do momento do acidente à resolução da lesão.


Saiba mais sobre o seguro:

Se acontecer um acidente, como devo proceder?

Para o atendimento, em território nacional e internacional, o estudante sempre deverá ligar para o telefone 0800-787-1022. É importante que o atendimento seja iniciado a partir desse procedimento.

Durante a ligação, será gerado um número de protocolo para autorização e atendimento em hospital credenciado mais próximo. No hospital, o estudante deverá apresentar documento de identificação e o cartão do seguro, que será fornecido pela UFLA nos próximos dias.

Será necessário entrar em contato com a UFLA no caso de um acidente?

A Secretaria da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) deverá ser contatada somente se houver algum problema com o seguro. O telefone da Secretaria é: (35) 3829-1132.

No caso de morte ou invalidez permanente, o que deverá ser feito?

Algum familiar deverá acionar o seguro ou entrar em contato com a Secretaria da Praec, que poderá auxiliar no requerimento do recurso. É necessário entregar documentação comprobatória.

Que tipo de coberturas o seguro prevê?

Este é um seguro coletivo apenas contra acidentes, com coberturas previstas para os seguintes casos:

  • Morte acidental;
  • Invalidez permanente;
  • Despesas médico-hospitalares e odontológicas;
  • Assistência-funeral;
  • Transporte;
  • Condução para atendimento hospitalar;
  • Remoção hospitalar;
  • Retorno a domicílio;
  • Transmissão de mensagens urgentes;
  • Tratamento fisioterápico; e
  • Locação de aparelhos ortopédicos ou hospitalares.

Se houver um acidente em atividade diversa das acadêmicas ou no período de férias o seguro cobre?

Sim. Ele cobre qualquer acidente, de acordo com os valores estipulados no contrato, em território nacional e internacional.

Esse seguro cobre qualquer problema de saúde?

Não, pois cobre somente acidentes.Não deve ser confundido com um plano de saúde. No caso de outros problemas de saúde que não forem provenientes de acidentes ocorridos durante a vigência do seguro, os estudantes devem buscar atendimento em posto de saúde, hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Qual o período de cobertura?

Doze meses, indo até setembro de 2018, com atualização do número de estudantes feita pela UFLA mensalmente. O prazo pode ser prorrogado de acordo com a legislação que rege o contrato.

Acesse aqui o contrato com a seguradora.

 

Representantes do Núcleo dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador do Alto Rio Grande realizam visita ao DZO/UFLA

Na tarde dessa quinta-feira (4/1) o presidente do Núcleo dos Criadores de Cavalo Mangalarga Marchador do Alto Rio Grande, Célio Júnior Ferreira de Souza, juntamente com os diretores da entidade Magdi Shaat (proprietário do Haras El Far e melhor criador expositor da raça Mangalarga Marchador no ano de 2017), Eduardo Botelho Alvarenga e Evandro Andrade de Souza Júnior, visitaram o Setor de Equideocultura (SetEqui) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA) para acompanhar o andamento das ações realizadas com o apoio dos criadores.

Eles foram recebidos pelo pró-reitor de extensão, professor João José Granate de Sá e Melo Marques e a professora Raquel Silva Moura, membro da Comissão Interna responsável pelo SetEqui/DZO e orientadora do  Núcleo de Estudos em Equideocultura (Nequi-UFLA), juntamente com os integrantes do Nequi: Alan Freite (graduando em Zootecnia e subcoordenador geral do Núcleo), Bruno Júnior dos Santos (graduando em Zootecnia e coordenador de extensão do Núcleo), Felipe Amorim Caetano de Souza (doutorando em Melhoramento Genético/Equideocultura), Fabiana Oliveira Cunha (mestranda em Nutrição e Produção de Equídeos), Amanda Aparecida Silva Costa (graduanda em Zootecnia) e Maria Luiza S. Evangelista (graduanda em Zootecnia).

Os criadores conheceram o potro “Absoluto da UFLA”, filho da égua Ábia El Far, que foi doada prenha à UFLA em maio de 2017 (http://www.ufla.br/ascom/2017/05/26/plantel-didatico-do-setor-de-equideocultura-dzoufla-recebeu-doacao-de-egua-mangalarga-marchador/). Essa ação tem auxiliado na vivência prática dos estudantes sobre o processo de registro genealógico e atividades para reprodução e manejo de equinos. Para oficialização do criatório da raça, a UFLA solicitará afiliação na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, o que promoverá maior interação e promoção de pesquisas e extensão na área.

Eles também puderam verificar o lote de 16 potros desmamados cedidos pelo Haras El Far, com apoio do Núcleo de Criadores em Lavras, para realização do experimento “Balanço nutricional e desenvolvimento de potros Mangalarga Marchador alimentados com capim elefante e diferentes relações Ca:P”, projeto de pesquisa financiado pela Fapemig. Segundo a professora Raquel Moura, coordenadora do projeto, quando os potros são alimentados com dietas desbalanceadas no primeiro ano de vida, especialmente minerais, podem apresentar debilidades estruturais e doenças que irão ocasionar depreciação de seu valor econômico, futuro desempenho atlético e longevidade.

“O capim-elefante é uma forrageira adaptada às condições edafoclimáticas do Brasil, altamente produtiva por área e baixo custo, porém ele, assim como outras forrageiras tropicais, pode apresentar concentrações de oxalatos que podem predispor a ocorrência da doença da cara inchada”, explica a professora. 

Para 2018, novas ações de parceria dos criadores com a UFLA já estão previstas, como o apoio do Nequi na realização da 25ª Exposição Especializada e Provas Esportivas do C.M.M., que ocorrerá de 14 a 18 de março, no Parque de Exposições da cidade.

 

Cidadania e analfabetismo constituem tema de pesquisa na UFLA

2018 é ano de eleição no Brasil. Apesar de garantido pelo artigo 14 da Constituição Brasileira, o sufrágio universal – que é o direito de votar e ser votado inerente a todos os brasileiros – é contraposto pelo seu quarto parágrafo, ao considerar como inelegível o indivíduo analfabeto. É com base nesse pressuposto que o professor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Marcelo Sevaybricker Moreira, coordena a pesquisa “Educação, Democracia e Justiça: A Exclusão dos Analfabetos no Brasil e a Teoria Política Contemporânea”.

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016 o número de analfabetos no Brasil era em torno de 13 milhões de pessoas. Mais da metade dessa parcela corresponde a idosos acima dos 60 anos e moradores da região nordeste do país. No entanto, não é muito difícil conhecer pessoas que não saibam ler e escrever.

Apesar do grande número de iletrados, o assunto ainda é pouco debatido e estudado no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida tem como objetivo investigar a exclusão histórica e, apenas parcialmente superada, dos analfabetos na história política brasileira.

O projeto tem como base algumas das principais abordagens da teoria política contemporânea que tratam da questão da democracia e da justiça. De acordo com o pesquisador, o propósito não é fazer uma análise exaustiva dessas teorias, mas utilizá-las criticamente a fim de compreender a realidade nacional. “A pesquisa justifica-se, não apenas por lidar com um debate frutífero e atual sobre a democracia e a justiça, mas por permitir pensar sobre os limites do processo de democratização nacional em curso nos séculos XX e XXI”, ressalta Marcelo.

 

A proposta inicial é a reconstrução sucinta da história da marginalização estrutural desse grupo social, com especial atenção para o modo como ela foi debatida e justificada nos diversos contextos políticos e culturais do país. Para análise desses fatores, o período observado inicia-se com a Proclamação da República, em 1889, e encerra-se com a Promulgação da Constituição de 1988. “Com a democratização do Brasil nos anos 80, os analfabetos foram considerados passíveis de votar, mas não passíveis de serem votados”, afirma o professor Marcelo.

Em seus estudos, o professor também questiona quais são os requisitos mínimos para classificar alguém como eleitor e como elegível, e se as características dos analfabetos são suficientes para justificar exclusão política dos mesmos. “Baseio-me na hipótese de que a inegibilidade dos analfabetos é um resquício do passado oligárquico da sociedade e do Estado brasileiro. Essa proibição existe em poucos países do mundo. Mesmo democracias recentes, como as da América do Sul, por exemplo, já aboliram essa barreira ao voto”, destaca Marcelo.

Mesmo com diversas propostas de reformas políticas, a elegibilidade dos analfabetos ainda não é defendida por nenhum partido. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27, de 2010, que garante aos analfabetos o direito de serem eleitos, está na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado, aguardando a designação de um relator.

Marcelo defende que é preciso minimizar a exclusão dos iletrados para a realização plena dos ideais de uma sociedade justa e democrática. “A cidadania no Brasil é um direito objetivo. Não faz sentido, portanto, pressupor alguma condição, como, por exemplo, o fato de ser alfabetizado para ser elegível. Além disso, a educação é um direito público segundo a Constituição de 88, mas o Estado não cumpre esse dever com relação aos analfabetos e ainda os penaliza mais uma vez com sua inegibilidade”, assegura o professor.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Resultado da eleição para CPA de servidores técnico-administrativos

Na quinta-feira (28/12), foi realizada a eleição para a Comissão Própria de Avaliação (CPA) dos servidores técnico-administrativos da UFLA. A votação ocorreu das 8h às 17h, no Salão dos Conselhos, no prédio da Reitoria.

Os votos foram apurados logo após o pleito. Os candidatos Sayonara Ribeiro Marcelino Cruz e Warley Ferreira Sahb, inscritos previamente conforme edital, foram eleitos e integrarão a CPA como membros titulares. O mandato será de dois anos, sendo permitida uma recondução.

Retrospectiva – Reveja os acontecimentos que marcaram a UFLA em 2017

2017 foi um ano de importantes conquistas para a UFLA. Novamente, alcançou o conceito de excelência no ranking IGC/MEC, estando entre as 10 melhores universidades do País. Também foi destaque no QS Latin America 2018, figurando entre as 100 melhores Universidades da América Latina, e entre as 150 melhores do mundo pelo QS em Ciências Agrárias e Florestais. No ranking GreenMetric, a UFLA se firmou, mais uma vez, como uma das universidades mais sustentáveis do mundo. Dois Programas de Pós-Graduação da UFLA também conquistaram nota máxima na avaliação da Capes.

A Instituição também deu início ao projeto Plantadores de Rios, em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro, para recuperar nascentes e áreas de preservação no País. Além disso, firmou parceria com a prefeitura do Lavras para a construção e manutenção de um Hospital-Dia Universitário, e assinou termo de cooperação com a Cemig para modernizar a iluminação do câmpus.

Estando mais próxima da comunidade, a UFLA realizou ainda o III UFLA de Portas Abertas, o UFLA Faz Extensão e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre outros projetos de extensão.

Confira o breve resgate dos acontecimentos que marcaram o ano de 2017 na Universidade:

 

Baixe aqui a Retrospectiva 2017 da UFLA.

Internacionalização: UFLA amplia oferta de vagas a estudantes estrangeiros pelo programa PAEC-OEA

Em continuidade às ações de internacionalização, a UFLA avançou na oferta de vagas a estudantes estrangeiros na pós-graduação dentro do Programa Bolsas Brasil PAEC OEA-GCUB, realizado por meio de parceria entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). Em 2018, a Universidade vai receber 18 intercambistas originários de 11 diferentes federações das Américas em programas de mestrado e doutorado.

Desde que aderiu ao PAEC OEA-GCUB, em 2013, a UFLA já ofertou 62 vagas a estudantes estrangeiros pelo programa. O projeto consiste em receber estudantes dos países membros da OEA nas universidades brasileiras para a realização de cursos completos de pós-graduação stricto sensu, mestrados e doutorados. Seu principal objetivo é contribuir com a integração e o fortalecimento regional das Américas, por meio da qualificação de profissionais, principalmente daqueles oriundos de países de baixo nível de desenvolvimento humano.

Para o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior, a UFLA tem expandido horizontes e elevado seu patamar de internacionalização, principalmente no quesito de mobilidade. “Temos conseguido cada vez mais alunos estrangeiros motivados a estudarem na UFLA por sermos uma das dez melhores universidades do país. Isso é muito importante, tanto para os intercambistas, que voltam aos seus países como disseminadores do conhecimento adquirido na UFLA, quanto para os discentes brasileiros, que têm a oportunidade de trocar experiências em todos os níveis e interagir em outros idiomas e com outras culturas”, ressaltou.

O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, destaca também a relevância da mobilidade acadêmica e outras ações de internacionalização para melhorias nos programas de pós-graduação nos parâmetros da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “No processo de avaliação da Capes, o item de internacionalização é bastante valorizado. Neste ano, nosso avanço no PAEC OEA-GCUB foi bastante significativo: enquanto em 2017 recebemos apenas um estudante estrangeiro, vamos receber 18 no próximo ano. Nossa meta é avançar a cada ano, evoluindo na oferta de vagas neste e em outros programas os quais temos parcerias”, explicou.


Confira os programas da UFLA que irão receber estudantes estrangeiros em 2018 pelo PAEC-OEA:

Fisiologia Vegetal – 2 vagas de doutorado;

Engenharia de Biomateriais – 1 vaga de doutorado;

Ciência do Solo – 1 vaga de doutorado e 1 vaga de mestrado;

Ecologia Aplicada – 1 vaga de doutorado e 1 vaga de mestrado;

Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas – 1 vaga de doutorado;

Ciência dos Alimentos – 1 vaga de doutorado;

Engenharia Florestal – 1 vaga de doutorado;

Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares – 1 vaga de doutorado;

Botânica Aplicada – 1vaga de doutorado; 

Genética e Melhoramento de Plantas – 1 vaga de mestrado;

Fitotecnia – 1 vaga de doutorado;

Microbiologia Agrícola – 1 vaga de doutorado;

Administração – 2 vagas de mestrado;

Agroquímica – 1 vaga de mestrado

 

Confira os países de origem de cada estudante:

Bolívia – 1                    México – 1               Colômbia – 6

Venezuela – 1              Peru – 1                    El Salvador – 1

Haiti – 1                       Equador – 3             Paraguai – 1

Honduras – 1              Nicarágua -1

 

Programas de Mobilidade Acadêmica do GCUB

Por ser associada ao Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) desde 2012, a UFLA também pode participar de outros programas de intercâmbio no nível de graduação e pós-graduação, tanto para recebimento quanto para envio de estudantes.

Propat

O Programa de Bolsas de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Pecuária (Propat) é um projeto para promover a qualificação profissional de estudantes mexicanos, oriundos de minifúndios ou terras comunais. É realizado por meio de uma parceria entre o governo do México, o Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACYT) e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB), com o apoio da Divisão de Temas Educacionais do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Desde 2014, a UFLA recebeu três estudantes de mestrado mexicanos.

Be_A_Doc

O Brazil-Europe Doctoral and Research Programme é uma plataforma online para a divulgação de oportunidades de mobilidade em nível de pós-graduação para estudantes de doutorado e professores/pesquisadores do Brasil e da Europa. O objetivo do programa é reforçar a cooperação existente entre instituições brasileiras e europeias, por meio da divulgação de programas de doutorado sanduíche ou períodos de investigação nas universidades participantes. A UFLA teve 4 estudantes admitidos na chamada Be_A_Doc /2017, para estudarem nas seguintes Universidades: University of Salamanca, Aarhus University, University of Granada e University of Padova.

Bracol

O Programa de Intercâmbio de estudantes Brasil-Colômbia (Bracol) é voltado para estudantes de graduação em intercâmbio entre Brasil e Colômbia, com duração de um semestre letivo. As universidades de destino oferecem bolsa ou hospedagem e alimentação. Desde 2015, a UFLA promoveu a mobilidade acadêmica de 16 estudantes brasileiros e 9 colombianos. Para 2018, é previsto a mobilidade de 2 brasileiros e 3 colombianos.

Bramex

É um Programa de Intercâmbio de estudantes de graduação entre o Brasil e o México (Bramex), com duração de um semestre acadêmico. As universidades de destino oferecem bolsa ou hospedagem e alimentação. Desde 2016, pela UFLA, participaram 3 estudantes brasileiros e dois mexicanos. Para 2018, está prevista a mobilidade de 3 estudantes brasileiros e 3 mexicanos.

Marca

O Marca é um programa de mobilidade acadêmica regional para os cursos de graduação acreditados pelo sistema de acreditação regional do Mercosul. Participam deste programa os países membros e associados do bloco, incentivando a integração regional. A mobilidade se realiza entre os países do Mercosul e se desenvolve em períodos letivos regulares de um semestre acadêmico, entre instituições cujos cursos são acreditados (reconhecidos) pelo Sistema ARCU-SUL. Os cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da UFLA são cursos acreditados e estão participando da convocatória atual. O curso de Agronomia participa deste programa desde 2013 e, desde então, promoveu o intercâmbio de 12 discentes nacionais e recebeu 11 internacionais.

 

A UFLA recebe, ainda, estudantes estrangeiros não participantes dos programas mencionados, na graduação e na pós-graduação, que queiram cursar disciplinas e/ou realizar estágio. Neste caso, o estudante deve ser aceito pelo colegiado do curso de graduação ou coordenação do programa de pós-graduação, sendo necessário um professor orientador. Estudantes estrangeiros também podem realizar a pós-graduação completa, desde que aceitos pelos programas de pós-graduação.

Mais informações sobre os programas de mobilidade acadêmica podem ser obtidas junto à Diretoria de Relações Internacionais, pelo email dri@dri.ufla.br.