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Doutorando apresenta software nacional para horticultores nos EUA

hortafacilO doutorando Thiago Vincenzi Conrado, do programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, apresentou o software Horta Fácil a extensionistas e pesquisadores americanos na Universidade do Novo México, em Las Cruces (Estados Unidos), no dia 8 de fevereiro. A versão em inglês do software foi apresentada como uma ferramenta inovadora de ensino e extensão, capaz de auxiliar no suprimento da demanda crescente no design e planejamento de hortas locais orgânicas.

De acordo com o doutorando, um dos desenvolvedores do Horta Fácil, há uma grande parcela dos consumidores americanos que passou a  adotar o sabor, procedência e técnica de produção como principais fatores de escolha e estão dispostos a pagar significativamente mais pelo que desejam. “É neste cenário que o software pode expressar seu potencial, pois o aplicativo, além de auxiliar no planejamento de uma produção contínua, fornece ao produtor informações que otimizam o cultivo, reduzindo drasticamente a falta ou excesso de produto”.

Embora a apresentação do software em um seminário aberto não fizesse parte do projeto de pesquisa, o orientador de Thiago no exterior, professor Paul W. Bosland, incentivou a apresentação. Como resultados, alguns professores afirmaram que irão utilizar o software como recurso para ensinar estudantes de horticultura a como planejar uma produção contínua mais eficiente. No final do encontro, cópias do software foram distribuídas a extensionistas e educadores, que demonstraram interesse em expandir e ajustar o banco de dados para a região do Novo México.

O estudante Thiago Conrado estuda, na UFLA, o melhoramento do tomateiro visando a resistências, sob orientação do professor Wilson Roberto Maluf.  Além deles, os professores Luiz Antonio Augusto Gomes (UFLA) e Ernani Clarete da Silva (UFSJ) integram a equipe desenvolvedora do software. O Horta Fácil contou com o apoio financeiro da Fapemig, CNPq, Capes e HortiAgro Sementes, e está disponível para download gratuitamente em: http://www.hortafacil.com.

O software

O Horta Fácil vem sendo apresentado em todas as suas versões desde 2009
O Horta Fácil vem sendo apresentado em todas as suas versões desde 2009

O Horta Fácil auxilia no planejamento da produção contínua semanal de hortaliças, com base numa quantidade definida pelo usuário do programa para cada hortaliça.  Uma vez definidas as quantidades de cada produto semanais, o programa estabelece a frequência de plantio e a quantidade e a área a serem plantadas por vez, evitando excesso ou falta de hortaliças. Além disso, permite calcular a área total necessária para constituir a horta e o consumo diário estimado de água de irrigação.

A ferramenta é destinada ao planejamento de hortas domésticas, comunitárias e escolares, mas também pode ser utilizada por produtores. Na UFLA, o software vem sendo divulgado desde 2009 nas disciplinas obrigatórias e eletivas de Olericultura, do curso de Agronomia, bem como em minicursos promovidos pelo Núcleo de Estudos de Olericultura (NEO).

 

Reitor da UFLA participa de reuniões em quatro ministérios, hoje (21), em Brasília

21,02 ufla-no-mec3-300x192Nesta quinta-feira (21), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, participa de reuniões na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Acompanhado do assessor de Relações Interinstitucionais, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, Scolforo finaliza as negociações no Ministério dos Esportes para a construção da Pista de Atletismo. Na sequência, serão recebidos pelo secretário de Desenvolvimento Científico e Inovação, Álvaro Toubes Prata, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tendo como pauta a construção do Parque Científico e Tecnológico de Lavras e a Agência de Inovação do Café.

Em reunião no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), serão definidas formas de apoio ao Módulo de Perícia Oficial em Saúde, Unidade da UFLA no Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (Siass).

Para finalizar, Scolforo e Nazareno serão recebidos pelo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim Fernandes, além de profissionais da Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Ifes (Difes) e da Secretaria de Educação Superior (Sesu). Nessa reunião, será tratado o planejamento da Universidade para os próximos anos, incluindo o projeto de consolidação do Reuni, a proposta de expansão e criação de cursos e o projeto de internacionalização da UFLA.

 

Acesso pela portaria principal da UFLA estará fechado para obras na avenida

21.02 entrada UFLAA Prefeitura Universitária informa que o acesso ao câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) pela portaria principal estará fechado nos próximos dias, para entrada de veículos, em virtude de obras de correção e manutenção na avenida.  As obras são realizadas pela empresa contratada, dentro do período de garantia dos serviços prestados. Nesse período, o acesso deverá ser realizado pela Portaria 2 (Entrada das Goiabas) ou Portaria 3 (SindUfla).

A portaria principal continuará aberta para a saída de veículos.

 

 

 

 

 

UFLA estabelece regras para homologação de candidatos ao Ciência sem Fronteiras – consulte a lista de candidatos homologados

21.02 figura_materia_2_fmt_20-12-2012Em reunião nessa quarta-feira (19), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA aprovou a Resolução Cepe Nº 20, que estabelece regras para a homologação das candidaturas dos estudantes de graduação da UFLA no Programa Ciência sem Fronteiras, na modalidade graduação sanduíche.

Entre os requisitos para a homologação da candidatura, os estudantes devem estar regularmente matriculados na UFLA, ter nacionalidade brasileira, ter integralizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso, além de apresentar perfil de aluno de excelência, segundo critérios da Universidade.

A Resolução define como perfil de excelência,  o estudante cujos coeficientes de rendimento acadêmico à época da homologação sejam superiores a 70%, estejam entre os 20% melhores coeficientes entre os estudantes do seu curso ou entre os 25% melhores coeficientes acadêmicos em relação aos demais estudantes de graduação da UFLA.

Estudantes com participação comprovada, pelo período mínimo de 12 meses, em programas de iniciação científica, tecnológica e extensão, ou de docência, incluindo monitorias, estabelecidos em editais formais da UFLA ou de agências oficiais de fomento, poderão ter suas inscrições homologadas com seus coeficientes de rendimento acadêmico entre os 30% melhores coeficientes do seu curso ou entre os 35% melhores coeficientes acadêmicos em relação aos demais estudantes de graduação da UFLA, desde que seja cumprida a exigência de apresentar coeficiente de rendimento acadêmico igual ou superior a 70%.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima, o estabelecimento de critérios faz-se necessário, para melhor atender à orientação e requisitos do CNPq e Capes, órgãos que coordenam o Programa em âmbito federal.

“É importante deixar claro que a edição dos critérios decorreu da necessidade de garantir que todos os inscritos fossem avaliados de forma igualitária, haja vista o elevado número de inscrições, pois, sem a definição de critérios objetivos, não haveria como classificar tamanha relação e heterogeneidade de candidatos”, reforça o pró-reitor, lembrando que o fato de uma candidatura ser homologada pela coordenação local não garante que o candidato seja selecionado pelas agências.   

Coube à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), atualmente responsável pela coordenação local do Programa, definir e oficializar no Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) os critérios objetivos para definir e delimitar o perfil do estudante da Instituição considerado apto a participar do Programa Ciência Sem Fronteiras.

Consulte a Resulução Cepe

Consulte a lista de Candidatos homologados

 

 

 

 

 

UFLA apresenta alternativas para armazenamento de cafés especiais

21.02 tese fabianaNa sexta-feira (15), o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras registrou mais uma defesa de tese com resultados que prometem alterar a forma como o produtor brasileiro de cafés especiais armazena e exporta o produto. A tese defendida por Fabiana Carmanini Ribeiro faz parte dos estudos coordenados pelo professor Flávio Meira Borém, referência em pesquisas que envolvem práticas pós-colheita para cafés diferenciados pela qualidade.

Em estudos anteriores, o grupo de pesquisadores já havia confirmado que o armazenamento do café sob atmosfera artificial promove a preservação da qualidade por um período mais longo, mantendo a aparência e a diferenciação do produto no mercado. Porém, não se chegou a uma definição eficaz e viável economicamente para cafés classificados com notas superiores a 80 pontos na escala utilizada pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), justificando a busca por novas tecnologias que atendam às necessidades desse mercado.

Dessa vez, os pesquisadores avaliaram a composição física, química e sensorial do café beneficiado, classificado como especial, armazenado em oito diferentes tipos de acondicionamentos por 12 meses. O experimento foi instalado no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícola do DEG/UFLA e no armazém comercial de uma empresa exportadora, parceira no projeto.  Os grãos de café foram acondicionados em sacos de juta, sacos GrainPro, sacos plásticos similares ao GrainPro e dois tipos de embalagens aluminizadas.

Professor Flávio Borém explica a necessidade de aprimorar as formas de armazenamento e exportação de cafés especiais
Professor Flávio Borém explica a necessidade de aprimorar as formas de armazenamento e exportação de cafés especiais

O resultado confirmou que os grãos de café perderam qualidade sensorial, independente do método de acondicionamento, após 12 meses de armazenamento; porém, os grãos de café acondicionados em embalagem aluminizada e com atmosfera modificada ativamente (injeção de 10% de CO2) tiveram menor oscilação das notas na avaliação sensorial durante o período de armazenamento.

Após 12 meses, os grãos acondicionados em saco de juta no armazém convencional deixaram de ser classificados na categoria de cafés especiais e a alteração na qualidade já é notada logo nos primeiros três meses de estocagem. Dessa forma, fica evidente que o acondicionamento em saco de juta não é recomendado para o armazenado de cafés especiais. Porém, apesar desse resultado parecer óbvio, a maioria das exportações de cafés especiais do Brasil e do mundo ainda acontece em sacos de juta.

Esse resultado leva em consideração as avaliações de diferentes métodos de acondicionamento na qualidade do café por meio do teor de fibras, sacarose e atributos sensoriais, além de alterações no perfil de ácidos graxos livres, acidez graxa e características sensoriais durante o armazenamento.

 

De acordo com o professor Borém, a preservação de atributos sensoriais desejáveis nos grãos de café depende essencialmente das condições de armazenagem, sendo que a maior parte da produção passa por um período de estocagem. Ele explica que o armazenamento é considerado uma das etapas mais importantes para a manutenção da qualidade do produto final, além de suprir demandas na entressafra e assegurar ao produtor melhor preço no mercado. “Dependendo das condições de armazenamento, o café tem suas características iniciais alteradas, ocorrendo transformações físicas, químicas e sensoriais, as quais intensificam com o período e condições de armazenamento”, considera.

Café especial em embalagem tradicional

O café brasileiro é armazenado, essencialmente, no sistema convencional, ou seja, em sacos de juta, ficando susceptível à perda de qualidade, devido a variação do teor de água dos grãos e sua interação com o ar ambiente. Além dos sacos de juta, vem sendo utilizadas embalagens denominadas big-bags, com capacidade de até 1200 quilos.

Alterações na qualidade da bebida dos grãos de café são evidenciadas durante o armazenamento, devido à degradação de compostos químicos e à geração de substâncias que conferem características indesejáveis ao paladar, afetando negativamente alguns atributos sensoriais, como a acidez, sabor, doçura e corpo. Tais mudanças são mais acentuadas nos grãos acondicionados em sacos de juta, intensificando-se com o período de armazenamento e com o aumento da temperatura e umidade relativa do ar ambiente.

De acordo com Borém, no caso do produtor ou exportador usar os sacos de juta para armazenar o café, eles devem controlar o ambiente de armazenamento com redução da temperatura e umidade relativa. Dessa maneira, as alterações irão ocorrer, porém, menos intensas do que em armazém convencional.

Embalagens alternativas

Como o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, também é interesse do País encontrar novas formas de acondicionamento que permitam prolongar o tempo de armazenamento dos cafés especiais, preservando sua qualidade e assegurando ao cafeicultor maior período de comercialização, garantindo assim melhor preço. Mais um fator positivo para assegurar a competitividade do café brasileiro, destacado no mercado internacional pelas diferenças regionais de caráter social, econômico, cultural e edafoclimático e pela ampla variedade de sabores e aromas.

Outras formas de acondicionamento têm sido testadas, algumas delas usadas com sucesso por algumas empresas brasileiras de produção e exportação de café, como é o caso das embalagens à vácuo, entretanto, essa alternativa não é viável a todos os produtores devido o elevado custo.

O uso de atmosfera artificial modificada ativamente é a melhor tecnologia para se preservar a qualidade do café especial, destacando-se o uso de injeção de CO2 para a preservação da qualidade física, química e sensorial do café.

 

 

 

Fórum traz propostas de jogos didáticos para o ensino de Química

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, foi realizado o I Fórum de Jogos Didáticos em Ensino de Química, no Museu de História Natural da UFLA. Estudantes de Licenciatura em Química, da disciplina Estágio Supervisionado, apresentaram aos colegas e a professores da educação básica convidados jogos, elaborados por eles.

Divididos em duplas, os estudantes criaram jogos para desenvolver o aprendizado de Química durante um primeiro momento da disciplina. A realização do fórum, com a apresentação dos jogos e das regras, bem como das bases teóricas para a criação deles, constituiu-se como o segundo momento da atividade; o terceiro momento será a apresentação desses jogos em salas de aula nas escolas de ensino básico.

Na abertura do evento, o coordenador da disciplina, professor Bruno Andrade Pinto Monteiro, enalteceu a importância da atividade como um estímulo para que os estudantes, em sua formação inicial, produzam material didático próprio. Além disso, destacou o Museu de História Natural como um “espaço que ganhou vida” depois que várias atividades passaram a ser realizadas ali, com constância.

O professor e doutorando em Agroquímica na UFLA Carlos Cândido de Rezende, docente voluntário da disciplina, trouxe estudos e artigos sobre o uso de jogos para despertar o interesse dos alunos e sobre a importância dese sua aplicação no ensino

Ciclo de palestras enfocará inovações tecnológicas na cultura do milho

ciclo palestras milhoO primeiro Ciclo de Palestras da Cultura do Milho ocorrerá nos dias 6 e 7 de março, no Anfiteatro do Departamento de Agricultura (DAG), discutindo as inovações tecnológicas na produção. Esse evento contará com a participação de profissionais de diversas empresas que trabalham direta ou indiretamente com a cultura do milho, como Embrapa Milho e Sorgo, Monsanto do Brasil, Semeali Sementes, G&P Valores, Dow Agroscience, Syngenta e Ihara.

As inscrições estão sendo realizadas em um estande específico na Cantina Central ou diretamente com os membros do Núcleo de Estudos em Milho e Sorgo (G-Milho), com o valor de R$ 20,00. As vagas são limitadas para este evento.

O G-Milho, sob a orientação do professor Renzo Garcia Von Pinho (DAG), é o responsável pela organização. Como contatos, o grupo mantém uma página no Facebook e o e-mail nucleomilhoesorgo@gmail.com.

Programação:

6/3

17h30 – Entrega do material
18 horas – Abertura
18h15 – Cultivo do milho transgênico e os benefícios na utilização da área de refúgio – Patrick Dourado (Monsanto do Brasil)
19h30 – Intervalo
20 horas – Manejo de plantas daninhas no cultivo de híbridos transgênicos tolerantes a herbicidas – Décio Karam (Embrapa Milho e Sorgo)
21 horas – Evolução da biotecnologia em milho – novos Traits – Anderson Versari (Dow Agroscience)

 

7/3

17h30 – Mercado futuro do milho – Marcelo Gadben (G&P Valores)
19 horas – Intervalo
19h30 – Mercado de sementes de milho no Brasil e no mundo – Antônio Fernandes Antoniali (Semeali Sementes)
21 horas – Manejo Ihara de doenças do milho – Thiago Asmar (Ihara)

 

Colóquio no DAE sobre relação academia-mercado tem início hoje (21)

07.02 administração letraO grupo de pesquisa Laboratório de Estudos Transdisciplinares – Letra, do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), realiza nos dias 21 e 22 de fevereiro o colóquio “Conversações sobre Teoria e Prática na Administração”. O evento convida os participantes à reflexão sobre a relação academia-mercado e teoria e prática, com uma programação diversificada, que alia conferências acadêmicas, relatos de experiências profissionais e a participação em mesas-redondas. O evento será realizado no Anfiteatro do DAE, com abertura às 8h30.

Na visão da professora Cléria Lourenço, o colóquio propicia um espaço de reflexão sobre o papel da academia, vista como o reduto da teoria, e o mercado, reduto da prática. Os debates terão a participação de estudantes, professores e profissionais de empresas públicas e privadas.

A programação foi elaborada com foco na interação entre alunos de graduação e pós-graduação, na interação entre o DAE e outros departamentos e entre a UFLA e outras instituições de Ensino Superior, além de valorizar a participação de egressos do curso de Administração da UFLA, que farão relatos de suas experiências profissionais.

Programação

No primeiro dia do evento – 21 de fevereiro (pela manhã) – será realizada uma conferência sobre o tema “Relação mercado-academia”. Na sequência, será realizada uma mesa-redonda com o título “Pesquisa, mercado e aprendizagem: discutindo a transição”.

No segundo dia do evento – 22 de fevereiro (pela manhã) – será realizada a conferência sobre o tema “Relação teoria-prática”. Em seguida, será realizada uma mesa-redonda com o título “Educação, formação e experiência: olhares distintos sobre a gestão”.

Entre os convidados, haverá a apresentação da empresária Vanessa Vilela Araújo, da Empresa Kapeh Cosméticos, que tem conquistado o mercado mundial com produtos inovadores à base de café, além de receber diversas premiações na área de empreendedorismo.

As inscrições podem ser feitas no blog do grupo Letra: HTTP://letragrupo.blogspot.com.br.

Veja programação completa

 

 

 

 

Alta da renda agrícola no Sul de MG é influenciada por aumento nas hortaliças

O Departamento de Administração e Economia da UFLA (DAE) calculou os Índices de Preços Recebidos (IPR) e de Preços Pagos (IPP) no Sul de Minas Gerais de janeiro de 2013. O IPP, referente aos insumos gastos pelos produtores rurais, teve uma alta de 0,18% e o IPR, referente à venda dos produtos agrícolas, apresentou um aumento de 3,41%.

No IPR, destacou-se o grupo das hortaliças, com elevação nos preços, em média, de 23,99%. Para o professor Renato Fontes, coordenador da pesquisa, esse grupo voltou a apresentar grande volatilidade nos preços dos hortifrúti, devido às chuvas e à alteração nas temperaturas médias – o que compromete o desenvolvimento ideal dessas commodities, resultando em uma menor disponibilidade para consumo e qualidade inferior.

Tomate (84,76%), abóbora (20,83%), abobrinha (25,00%), batata (19,80%), batata Fiúza (16,67%), couve-flor (25,00%), brócolis (15,79%), cenoura (14,00%) e rabanete (49,18%) são alguns dos produtos que apresentaram maior alta nessa categoria.

O grupo dos cereais, composto por milho, feijão e arroz, fechou em alta de 1,42%. O feijão, com elevação de 20,73%, foi o produto que mais contribuiu para o somatório do grupo. Esse aumento é reflexo do excesso de chuvas em algumas regiões produtoras do Brasil, que provocou atrasos na colheita e fortes prejuízos em algumas lavouras – o que reduziu a disponibilidade do grão no mercado consumidor. Como o estocamento do arroz garante um piso de preço melhor para o produto, teve um aumento inferior ao do feijão: 6,67%. Já o milho apresentou uma elevação de 1,56%.

O IPP apresentou ligeiro aumento de 0,18%. A alta no preço dos defensivos agropecuários, como inseticidas e parasiticidas, é resultado da conjuntura socioeconômica mundial que vem se modificando e afeta o equilíbrio entre oferta e demanda de agroquímicos. Para o professor Renato, isso afeta, ainda, o abastecimento do mercado pelos diversos tipos de insumos agrícolas e os altos custos com alimentação para o gado leiteiro, principalmente por causa da ração que segue com preços firmes, reflexo dos preços do milho e soja.

 

Empresa incubada na UFLA seleciona bolsista da área de Administração

21.02 olea vagaA OLEA, empresa de base tecnológica em processo de incubação na Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), recebe inscrição para uma vaga de bolsista remunerado, até o dia 26 de fevereiro. A OLEA tem como foco de atividade a produção de ésteres customizados a partir de óleos e gorduras.

A bolsa tem valor semelhante à bolsa de Iniciação Científica (R$ 400,00), para 20 horas de atividades semanais, por um período de seis meses, sujeito à renovação.

Os interessados deverão entregar os documentos solicitados na secretaria da Inbatec (A/C Manuela) ou na OLEA (Laboratório de Biodiesel), até o dia 26/2, das 12 às 18 horas.

A seleção será feita por meio de análise do currículo (peso 40%), justificativa e mapa de disponibilidade (peso 30%) e entrevista (peso 30%). O processo seletivo prevê o preenchimento de cadastro de reserva para oportunidade futura, valendo por seis meses.

Requisitos para se candidatar:

  1. Estar regularmente matriculado na Universidade Federal de Lavras;
  2. Estar cursando ou ter cursado o curso de Administração;
  3. Ter disponibilidade de dedicação na OLEA, de 20 horas semanais;
  4. Ter experiência no desenvolvimento de projetos nas áreas de custos, pesquisas de mercado, ciclo de vida de produtos e desenvolvimento de indicadores.
  5. Ter facilidade de trabalhar em equipe, ser proativo e capaz de apresentar novas ideias no desenvolvimento de projetos.

 

 Informações: OLEA (35) 3829-5294

Inbatec (35) 3829-1079

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