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Núcleo de estudos em painéis de madeira realiza palestras na próxima quarta-feira

No dia 11 de maio, próxima quarta-feira, o núcleo de estudos em painéis de madeira realizará um ciclo de palestras abordando temas como viabilidade econômica e técnica, no uso do bagaço da cana na fabricação de painéis.

A primeira palestra trará como tema: “Viabilidade econômica de inserção de uma planta industrial chinesa de produção de painéis aglomerados de bagaço de cana”. Palestrante: Geraldo Abranches (Presidente da Ecowood do Brasil); já a segunda palestra abordará o tema: “Viabilidade técnica de produção de painéis MDF de bagaço de cana no Brasil”. Palestrante: Ugo Leandro Belini, (Graduação em Engenharia Florestal, Mestrado em Tecnologia de Produtos Florestais-USP/ESALQ, Doutorado iniciado em 2008 em Tecnologia de Produtos Florestais (USP/ ESALQ).

O evento será realizado no Anfiteatro do Lemaf no DCF/Ufla e será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$10,00 e as vagas são limitadas.

Locais de inscrições:

Na cantina da Ufla: 09 e10 de maio, das 08 às 17 horas.

Inscrições no local: 11 de maio, das 08 às 12h. 13 às 14h.

Mais informações no telefone: 3829 1436 ou pelo e-mail: nepam@dcf.ufla.br

Centro de Inteligência em Mercados seleciona novos trainees

O Centro de Inteligência em Mercados (CIM) da UFLA dá início ao processo seletivo para o Centro de Trainee em Mercados (CTM), treinamento em gestão de custos e estratégias de comercialização.

O treinamento é composto pelos seguintes temas: Pacote Office – aplicações de Word, Excel e PowerPoint; Línguas – treinamento focado na interpretação de textos; Estatística – com o objetivo de construção de análises e cenários; Mercados – o enfoque será na comercialização de commodities agrícolas, mercados de derivativos e mercado de ações; e, Gestão Financeira – Gestão de custos, fluxo de caixa e análise de projetos.

Para se inscrever, o candidato deve apresentar uma cópia do histórico escolar e currículo. As inscrições podem ser feitas do dia 28/4 à 28/5/2011, na sede do CIM, no Departamento de Administração e Economia (DAE), 1º andar, com a servidora Ana Lúcia ou enviar os currículos via email (cim@dae.ufla.br). A seleção será composta por duas etapas: análise da documentação exigida e entrevista.

A seleção é aberta a todos os alunos da graduação, sendo obrigatória a dedicação de 10 horas semanais durante o processo de treinamento. Em relação aos benefícios, além do conhecimento adquirido, o aluno pode contar com orientação e acompanhamento de estágio em corretoras (Link Trade) e participações em projetos de pesquisa e extensão. Atualmente, os principais projetos do CIM são: o Campo Futuro, idealizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Gestão para Todos (Gestão de custos a produtores rurais, cooperativas e sindicatos rurais); Bureau do Café (informações, análises e conhecimentos dos agentes públicos e privados da cadeia produtiva cafeeira); E-café (plataforma de comercialização de café).

Outras informações podem ser obtidas pelo (35) 3829.1443.

Ciclo de Palestra do Necaf reúne especialistas e estudantes

Nesta semana, alunos, produtores e especialistas participaram do VIII Ciclo de Palestras sobre cafeicultura da UFLA.  O evento, promovido pelo Necaf-UFLA (Núcleo de Estudos em Cafeicultura), traz temas atuais nessa aérea, permitindo aos participantes trocarem experiências sobre mercado, safras e novas tecnologias.

De acordo com o Reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o Ciclo de Palestras proporciona a troca de experiência entre alunos e especialistas, sem falar na excepcional complementação de currículo. “Não tenho dúvidas de que os alunos formados pela UFLA estão entre os profissionais mais bem preparados em cafeicultura do país”. 

O primeiro dia do evento reuniu no salão de convenções da Universidade cerca de 200 estudantes, que discutiram os problemas enfrentados na cafeicultura e as práticas aplicadas em uma propriedade cafeeira.

Durante o evento, foram discutidas as perspectivas para a safra deste ano. Com os estoques mundiais em baixa, os analistas de mercado apostam na manutenção de uma fase de bons preços para o grão em 2011, principalmente para os cafés finos.

O evento também abordou que mesmo com essa boa perspectiva, o cafeicultor ainda tem muitos desafios pela frente. Um deles é o custo de produção, que está reduzindo a rentabilidade do produtor.

De acordo com o coordenador do evento, Evandro Andrade de Souza Júnior, o ciclo de palestras tem por objetivo levar informações sobre o que está acontecendo no mundo cafeeiro para os produtores, técnicos e pesquisadores. “Nós temos obrigação de passar informações sobre a cafeicultura, ainda mais com o café no preço que está.”

Para o gerente executivo do Polo de Excelência do Café, Edinaldo José Abraão, o ciclo de palestras tem a função de levar informações e capacitar futuros profissionais. “É importante porque desperta nos alunos especialistas do mercado externo a vontade de se tornar um empreendedor do setor cafeeiro”.  

A cobertura completa do VIII Ciclo de Palestra pode ser conferida aqui

DAE divulga resultado dos Índices Agrícolas dos últimos 12 meses

O Departamento de Administração e Economia da Ufla divulgou o levantamento mensal dos Índices de Preços Agrícolas (IPA). De acordo com o levantamento, nos últimos 12 meses (maio/2010 a abril/2011), os custos para produzir, no setor agrícola, ficaram abaixo, em média, dos preços pagos ao produtor rural pela venda de seus principais produtos. 

Nos últimos 12 meses, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários tiveram uma alta de 44,02%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou, em média, 4,2%. Esses índices estimam a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor, respectivamente.

De acordo com o professor Ricardo Pereira Reis, coordenador do índice, “Essa situação foi favorável principalmente no setor de grãos, destacando a alta do café, cujo acumulado de maio/2010 a abril/2011 ficou em 104,91%. Somente neste ano, as altas dos principais produtos pesquisados já subiram 27,11% no campo”.

O professor Ricardo Reis acredita que essas perspectivas tendam a se manter em 2011. “Muitos produtores rurais estão investindo novamente em tecnologia, recuperando as lavouras perenes, a exemplo dos cafeicultores, e aumentando a área plantada no setor de grãos.

A pesquisa do DAE/UFLA faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários.

Índices de Abril de 2011

Em abril, o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 0,13%, enquanto o Índice de Preços Recebidos (IPR) pelos produtos agropecuários teve variação positivade 2,37 %. E essa alta do IPR foi puxada pelos hortifrutigranjeiros, com alta média de 17,73% no mês.

Entre os produtos agrícolas pesquisados, as maiores altas em abril foram: arroz (4,17%), feijão (2,98%), leite fluído tipo B (5,97%), laranja (100,00%), banana (47,96%), alface (60,49%), cenoura (49,35%), couve-flor (57,14%) e ovos (10,34%).

No segmento dos insumos agrícolas, os maiores aumentos foram: rações (1,8%), bernicidas (1,69%) e insumos em geral, cujo aumento no mês atingiu 0,79%.

UFLA abre edital para transferência externa de cursos

A  Pró-Reitoria de Graduação da Ufla comunica que no período de  9 a 20 de maio estará aberta a seleção para transferência externa de estudantes para ingresso na Universidade, no segundo semestre de 2011.

Os interessados devem estar dentro do prazo mínimo de integralização curricular e ter cursado com aprovação, no mínimo, 20% da carga horária total do curso de origem.

Outro requisito é que o curso pretendido deve ser idêntico ou de área afim para a transferência.

A relação dos cursos está no edital, disponível aqui, assim como os outros requisitos.

Dia de Campo discute produção de Biocombustíveis

 

No final dos anos 90, o girassol surgiu como alternativa rentável para a entressafra de culturas, como soja e milho. A planta não exige muitos cuidados e pode ser colhida usando as mesmas máquinas e mão de obra empregada na colheita principal.

Pesquisadores descobriram também que o girassol tem vantagens, se comparadas a outras culturas, como a mamona. A oleaginosa, assim como o amendoim, tem teor médio de 47%, mas a mamona tem baixa produtividade de grãos por hectare. Já a soja corresponde a 90% da produção de óleo vegetal no Brasil, o que torna a cultura uma fonte promissora na produção de biodiesel.

O Brasil tem capacidade para liderar o maior mercado de energia renovável do mundo. Isso porque no país há matéria-prima renovável em abundância para fabricar o biocombustível.

Pensando nessa alternativa, é que será realizadoo 2º dia de Campo Fertilizantes Regionais na produção de Biodiesel – Safrinha, Agrominerais e Biocombustíveis: Alternativa Econômica para o Sul de Minas”, na Fazenda Santa Helena (Nazareno-MG).

O evento acorrerá no dia 14 de maio, às 8 horas.

 

Como chegar: Br 265 – sentido Lavras a São João Del Rei. Após Km 292, entrar à direita na Estrada de Jaguara (de terra), percorrer 1,5 km e entrar na porteira à direita.

Ufla abre inscrições para vestibular de cursos a distância

A Copese/Ufla esta com as inscrições abertas para o processo seletivo para 3 novos cursos de graduação ( licenciatura) modalidade a distância . Ao todo são oferecidas 660 vagas nas seguintes modalidades: Letras Português (Polos de Cambuí – 42 vagas, Confins – 31 vagas, Governador Valadares – 50 vagas, Itamonte – 34 vagas e Sete Lagoas – 43 vagas); Letras Inglês (Polos de Cambuí – 50 vagas, Confins – 43 vagas, Governador Valadares – 49 vagas, Itamonte – 48 vagas e Sete Lagoas – 46 vagas) e Filosofia (Polos de Cambuí – 45 vagas, Confins – 40 vagas, Governador Valadares – 46 vagas, Ilicínea – 44 vagas e Itamonte – 49 vagas).

Inscrições de 2 a 16 de maio de 2011, no site: www.copese.ufla.br.  

Mais informações pelo telefone: (35) 3829 1035 ou pelo endereço www.cead.ufla.br/vestibular

 

 

Ufla e CNA desenvolvem software que ajudará produtores de laranja

Com expectativa de crescimento de 15%, comparado à safra passada, produtores de laranja já podem comemorar. A previsão é da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que prevê um aumento de 387 milhões de caixas de 40,8 quilos de laranja na safra de 2011, que começa a ser colhida este mês.

Outra boa noticia para o fruticultor, é que um projeto desenvolvido pela Ufla, em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), vai permitir que produtores planejem o custo com a lavoura e acompanhem os preços em outras regiões. O projeto “Campo Futuro” da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Ufla, através do CIM, (Centro de Integração e Mercado) com coordenação do Professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, está desenvolvendo um software que permite ao agricultor economizar e aperfeiçoar a atividade. 

Os dados contidos no software vão permitir que o produtor planeje os gastos de produção e assim calcule os riscos e os benefícios de se investir em uma cultura que faz com que o Brasil se torne cada vez mais, o maior exportador de suco de laranja industrializado do mundo. Uma indústria que fatura, em média, 2 bilhões de dólares por ano.

Enquanto produtores da cultura voltados para as indústrias têm esse aumento na safra, um encontro no Paraná reuniu produtores da laranja de mesa, que é economicamente mais valorizada do que a industrial. Os produtores apresentaram planilhas de custos e gastos que vão auxiliar na execução do projeto.

O encontro pode ser conferido neste vídeo:

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=179853&channel=99

UFLA participa da criação do Fundo Estadual do Café

Uma das bandeiras de campanha do governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, foi a criação e gestão do Fundo Estadual do Café, como política para o fortalecimento de uma das atividades econômicas mais estratégicas do Estado. Visando à sua constituição, representantes de distintos segmentos da cadeia agroindustrial do café se reuniram para debater a origem e destino do fundo setorial, na quinta-feira (29), na Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Depois de apresentados relatos de experiências em outras culturas, foram criadas duas comissões para elaboração de um projeto estruturador para a constituição e destinação do Fundo. A comissão que tratará das aplicações potenciais e estratégicas para o Fundo ficou sob a coordenação do gerente executivo do Polo de Excelência do Café (PEC), sediado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), Edinaldo José Abrahão. Participa também desta comissão o professor do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), Luiz Gonzaga de Castro Júnior. A comissão que tratará da constituição do Fundo ficou sob a coordenação de Francisco Maurício Barbosa Simões, coordenador da Assessoria Jurídica, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

As comissões serão constituídas por representações e lideranças regionais presentes na reunião, que teve a coordenação do secretário adjunto da Seapa, Paulo Romano. Participam da discussão sobre o Fundo Estadual do Café representantes da Secretaria da Fazenda, Emater/MG, Faemg, Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), Sindicafé/MG, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), UFLA, Centro de Excelência de Viçosa e Polo de Excelência do Café. Representantes das cooperativas de cafeicultores também serão consultados. 

A justificativa para criação do Fundo pode ser avaliada pelos números. Em Minas Gerais são cerca de 100 mil produtores de café, responsáveis pela metade da produção nacional, com a geração de 500 mil empregos direitos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos. Do ponto de vista industrial, são consumidas no Estado cerca de três milhões de sacas.

Durante a reunião, o gerente do PEC, Edinaldo Abrahão reforçou a necessidade de serem instituídas políticas públicas que contribuam para o avanço da cafeicultura mineira, não apenas com a criação de um fundo de socorro ao endividamento do setor. Destacou a importância de se tratar de um fundo que promova a competitividade da cadeia como um todo, evitando prioridades segmentadas. “Não podemos ficar olhando para o retrovisor. Somos a maior cafeicultura do mundo e devemos apoiar a transformação do conhecimento historicamente acumulado para o desenvolvimento econômico e social de todos os elos do sistema agroindustrial do café mineiro”, afirmou.