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Professora do Santa Monica College ministrará palestra na UFLA- You Matter in Malasia Too

O Núcleo de Estudos em Manejo de Unidades de Conservação (NEUC) realizará no dia 13/7 (quinta-feira), no Anfiteatro do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), às 18h30, o evento “You Matter in Malasia Too”. O objetivo do evento é de mostrar como somos responsáveis por problemas ambientais em diversos lugares do mundo, principalmente no sudeste asiático, com foco na Malásia e Indonésia.

O evento contará com a palestrante Poliana Costa Lemos Raymer, professora do Santa Monica College, Estados Unidos, Califórnia. Ela é graduada em Engenharia Florestal e mestre na área de manejo pela UFLA, com doutorado em ecologia, comportamento e evolução e certificação em biogeociências pela Universidade de Boston.

Interessados em participar devem se inscrever Sistema Integrado de Gestão (SIG). Mais informações na página do NEUC. (https://www.facebook.com/NeucDcfUfla/)

UFLA em destaque na imprensa internacional- DailyNation

Africanos provenientes dos países Chade, Togo, Benin, Burquina Faso, Mali, Burundi, Costa do Marfim, Senegal e Camarões estão na Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizando o curso “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”. Esse trabalho foi destaque na matéria “Brazil’s expertise to boost East Africa cotton farming”, publicada neste mês no DailyNation. Acesse aqui o link da publicação.

A matéria apresenta a solidariedade como um dos princípios básicos da política externa do Brasil, e como exemplo o trabalho realizado em parceria com a UFLA com países da África na luta contra a fome e a pobreza, levando soluções que envolvam a agricultura, saúde pública, educação e o meio ambiente.

O curso, já na sua terceira edição, é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Com esse estreitamento, a UFLA está sendo reconhecida internacionalmente, além de exercitar a solidariedade ao difundir conhecimentos. “Atualmente, a principal iniciativa de cooperação brasileira na região da África Oriental é o Projeto Cotton Victoria, cujo objetivo é contribuir para melhorar a competitividade do setor de algodão no Quênia, Tanzânia e Burundi. Desde o ano passado, especialistas da Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais, Brasil) trabalham na região do Lago Victoria com técnicos de cada um dos países parceiros”- trecho extraído da matéria (traduzido).

O terceiro curso em andamento na UFLA tem como desafio ofertar o conhecimento teórico e prático, com tradução simultânea, para profissionais de língua francesa oriundos de países africanos. O organizador geral do curso, professor Antônio Carlos Fraga, afirma que esta experiência vai servir de suporte para que no próximo ano o curso possa ser ofertado também para nativos da língua inglesa.

História de excelência

O projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores, teve início em 2014, com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, com a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos.

Leia mais

UFLA compartilha conhecimentos sobre cultura do algodão com profissionais africanos – Universidade recebeu homenagem pela parceria

 

Design de interação de sistemas é tema de evento na UFLA

Centro Acadêmico do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vai realizar de 20 a 23 de julho o Compweekend. O evento chega à quinta edição, com o tema UX/UI/Design, que trata de design de interação de sistemas (estética, funcionalidade e percepção do usuário).

O Compweekend oferece uma programação que conta com palestras e minicursos. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no próprio site do evento, por meio do preenchimento de um formulário. Haverá emissão de certificado aos participantes.

Outras informações sobre 5º Compweekend estão no site: http://ca.computacao.ufla.br/cw/

Texto: Rafael Passos – Jornalista/bolsista – Fapemig

UFLA na mídia: EPTV destaca pesquisa do Departamento de Ciência dos Alimentos sobre alimentos embutidos

A doutoranda Heloísa Martins desenvolve uma pesquisa a respeito de alimentos embutidos no Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA). Largamente consumidos pelos brasileiros, esses produtos levam em suas composições o nitrito, produto químico utilizado na conservação e que pode fazer mal à saúde. 

Dessa forma, a pesquisadora propõe substituir parcialmente ou totalmente o nitrito por óleos essenciais. O trabalho é coordenado pela professora do DCA Roberta Piccoli.

O assunto foi tema de uma reportagem que foi na segunda edição do Jornal da EPTV Sul de Minas dessa segunda-feira (10/7). Clique aqui e assista à reportagem.

Texto: Rafael Passos – Jornalista/bolsista – Fapemig

Abertas as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) publicou, no dia 10 de julho, o edital para inscrições no Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação para o período de 01/08/2017 a 31/07/2018.

São oferecidas 13 bolsas, cujo valor de auxílio é de R$ 900,00, destinadas a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para participar, o discente deve estar matriculado em programas de pós-graduação Stricto sensu , não podendo manter vínculo empregatício ou acumular outra modalidade de bolsa de qualquer natureza. É preciso também ter participado do processo de avaliação realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), que esteja em vigência na data de inscrição.

As inscrições vão até o dia 21 de julho, e devem ser feitas pessoalmente na PRPG, apresentando todos os documentos que constam no edital. O resultado definitivo será divulgado em 27 de julho.

Os candidatos classificados e não contemplados com bolsa irão compor uma lista de espera, podendo ser chamados de acordo com a disponibilidade de vagas no programa.

Mais informações na PRPG, pelo prpg@ufla.br ou (35) 3829.1126.

Consulte aqui o edital na íntegra.

UFLA sedia reunião do projeto Corredor Cultural Forproex Sudeste

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediou na sexta-feira, 07 de julho, a reunião do projeto “Corredor Cultural Forproex Sudeste”. Coordenada pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Ensino Superior Públicas – Regional Sudeste (Forproex Sudeste), a iniciativa tem como objetivo promover eventos que incentivem as produções culturais existentes nas instituições de ensino superior (IES), localizadas em 70 diferentes municípios dos quatro estados da região. O encontro teve como finalidade apresentar a transição entre a atual e a nova equipe.

A principal motivação do projeto diz respeito ao impulsionamento de ações culturais no ambiente universitário, a partir do incentivo às atividades de extensão, aos trabalhos de pesquisa, ao estímulo e à motivação da aprendizagem. Para isso, o “Corredor Cultural” também promove a criação artística e o intercâmbio de grupos e profissionais ligados à arte, à cultura e a outras áreas correlacionadas.

Além dessas premissas básicas, o projeto alinha-se às metas do Plano Nacional de Extensão, ampliando suas possibilidades de criação, de produção, de acesso e de difusão em diferentes nuances, de forma profissional e sistematizada.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

UFLA na comunidade: projeto promove cultura e discussões filosóficas ao público lavrense

Despertar o desenvolvimento intelectual do público por meio de atividades culturais e debates filosóficos. Esse é o objetivo do projeto de extensão “Interseções Filosóficas”, realizado pelo Departamento de Ciências Humanas (DCH/UFLA) e pelo Centro Acadêmico de Filosofia – Gaia, sob a coordenação do professor André Chagas. O primeiro encontro, realizado no mês de junho na Casa de Cultura de Lavras, promoveu a discussão sobre a obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas, e sua adaptação para o cinema, do diretor Nelson Pereira dos Santos.

Para o coordenador André Chagas, é fundamental que a universidade difunda o conhecimento que produz e amplie a reflexão das pessoas sobre questões importantes para a sociedade. “Buscamos criar uma oportunidade de interação com a comunidade e de apresentação do que temos discutido na academia, com uma linguagem mais acessível para que possamos envolver a todos. Nossa intenção é debater amplamente temas de filosofia, política, ética, religião, ou mesmo conteúdos científicos que despertem interesse do público”, contou.

Os encontros serão realizados mensalmente, em locais próximos ao centro da cidade para um acesso mais fácil da comunidade. Segundo André, existe o desejo de transformar o “Interseções Filosóficas” em um evento tradicional. “Muitas vezes nos perguntamos se existe uma baixa procura por atividades culturais ou se o que falta é uma iniciativa nossa, como organização pública, de apresentar oportunidades assim. Esses encontros mensais serão um momento para que as pessoas tenham contato com o mundo acadêmico e possam aumentar seus repertórios”, explicou.  

O ex-aluno de Letras da UFLA, Edmar Rodrigues da Silva, participou do primeiro encontro e aprovou a iniciativa. “Vim para o debate porque é um assunto que me interessa muito. Acho que Lavras carece de projetos nesse sentido, que abram espaço para que as pessoas possam usufruir de cultura gratuitamente. Achei a iniciativa super positiva, uma sementinha plantada, que pode render bons frutos futuramente”, ressaltou.  

Dicas de Português: Risco de vida ou risco de morte?

“Vejo (inclusive na revista VEJA) e ouço falar muito na seguinte expressão: ‘Ele corre risco de vida’. O certo não seria ‘Ele corre risco de morte’? Qual é o correto?” 

 

Entende-se a angústia do leitor. A pressão social pelo uso de “risco de morte”, expressão emergente, como se houvesse algo errado no consagrado “risco de vida” que herdamos de nossos pais, é uma questão com que se defronta qualquer pessoa menos distraída no Brasil de hoje. É também o maior exemplo de vitória do besteirol sabichão que temos na língua.

A questão tem cerca de dez anos, talvez quinze. O certo é que quando Cazuza cantou, em 1988, “o meu prazer agora é risco de vida” (na canção Ideologia), ainda não passava pela cabeça de ninguém corrigi-lo. Mais tarde, professores de português que exerciam o cargo de consultores em redações conseguiram convencer os chefes de determinados jornais e TVs de sua tese: “Como alguém pode correr o risco de viver?”, riam eles.

Era um equívoco. Julgavam ter descoberto uma agressão à lógica embutida no idioma, mas ficaram na superfície do problema, incapazes de fazer uma análise linguística mais sofisticada e compreender que risco de vida é risco para a vida, ou seja, risco de (perder a) vida. O que, convenhamos, nem teria sido tão difícil.

Muita gente engoliu desde então o risco de morte. De tanto ser martelada em certos meios de comunicação, inclusive na TV Globo, a nova forma vai sendo adotada por multidões de falantes desavisados. O que era previsível, mas não deixa de ser meio constrangedor.

Não se trata de dizer que risco de morte seja, como alegam seus defensores a respeito de risco de vida, uma expressão “errada”. Não é.

 

Por Sérgio Rodrigues

 

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Com adaptações

Dia Nacional do Pesquisador – UFLA tem hoje 1365 projetos de pesquisas registrados na PRP

A Constituição de 1988, em seu Artigo 207, garantiu às universidades autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, ao mesmo tempo em que definiu a necessidade de obediência à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. E a data em que se comemora o Dia Nacional do Pesquisador (Lei nº 11.807/2008) – 8 de julho – é uma boa oportunidade para falar sobre um desses pilares – a pesquisa na Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Alguns números

De acordo com dados da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), a UFLA tem hoje 1.365 projetos de pesquisa registrados, número 48% superior ao encontrado cinco anos antes – em 2012. Uma boa parte deles (48%) está concentrada na área de ciências agrárias, que por sua vez está ligada ao contexto histórico de fundação e desenvolvimento da Universidade. As áreas de ciências biológicas, de saúde, exatas, humanas, sociais aplicadas, engenharias e de linguística, letras e artes avançam na pesquisa, à medida que ganham espaço também no ensino e na extensão.

Nesse universo em que as informações científicas se transformam em um conhecimento que se estrutura para ser útil à sociedade, os números mostram que pesquisadores e pesquisadoras caminham juntos nos esforços. Considerando o total de mulheres que são potenciais pesquisadoras (ligadas ao quadro de servidoras da UFLA), o número de projetos de pesquisas coordenados por elas equivale a 48%. Outro dado que merece destaque é o número de estudantes de pós-graduação, cuja formação está diretamente ligada à produção científica. A UFLA tem hoje mais 2.400 pós-graduandos, sendo 55,6% de mulheres e 44,4% de homens.

Aportes

Bolsas

Estudantes de ensino médio, graduação, pós-graduação ou mesmo recém-doutores e pesquisadores já experientes têm acesso a diferentes modalidades de bolsas de incentivo à pesquisa, seja as concedidas pela própria UFLA, seja as que são concedidas por meio das agências de fomento.

Vale um destaque para o Programa BIC Júnior na UFLA, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo da iniciativa é despertar a vocação científica em estudantes do ensino médio da rede pública, incentivando talentos potenciais a prosseguir no caminho acadêmico. Durante os três anos do Ensino Médio, eles participam de atividades de pesquisa científica e tecnológica, com orientação de pesquisadores da Universidade.

Na UFLA, o BIC Jr. teve início em 2002. Atualmente, são 150 vagas do BIC Jr. na Instituição. Todos os anos, a UFLA certifica os estudantes concluintes do Programa em cerimônia oficial. Saiba mais sobre a conclusão de atividades em 2016.

“Antes do BIC Júnior, a Universidade parecia um lugar inacessível para mim. Mas circulando pela UFLA, descobri a área profissional que pretendo seguir e decidi que é esse mundo que desejo para mim. Aqui tivemos um desenvolvimento muito grande. Até nosso vocabulário se transformou. Foi muito bom! – depoimento de Tamires Aparecida de Oliveira Silvam, concluinte do programa em 2016.

Recursos

Além do investimento de recursos da própria Universidade, o desenvolvimento da pesquisa é potencializado por meio de recursos captados, por exemplo, junto às agências de fomento (CNPq, Fapemig, Capes e outras). Esse volume tem sido crescente nos últimos anos, saindo de 27,6 milhões de reais em 2012 para mais de 38 milhões em 2016. A apresentação de propostas bem fundamentadas aos editais dessas agências é determinante para esse avanço.

Última divulgação, no Portal UFLA, de reconhecimento recebido. Com uma busca nas notícias publicadas, é possível identificar prêmios que valorizam a comunidade acadêmica.

Prêmios e Reconhecimento

Os investimentos feitos e os esforços da comunidade acadêmica na pesquisa tornam os resultados visíveis por meio de prêmios e reconhecimentos alcançados por pesquisadores da instituição.

Os reconhecimentos também são perceptíveis por resultados como o do Ranking Folha 2016, em que a UFLA aparece com a quarta universidade mais produtiva do País, considerando-se o número de artigos científicos publicados por professores. A edição da Folha de São Paulo de 19/9/2016 chegou a citar a UFLA como a instituição mais produtiva fora do Estado de São Paulo, já que ficou atrás apenas da Unicamp, USP e Unifesp, sendo uma instituição de pequeno para médio porte, localizada no interior do Estado. (Relembre a divulgação feita na época)

Internacionalização

O investimento em ações de internacionalização, como os programas para aumentar o acesso da comunidade acadêmica aos cursos de idiomas, por exemplo, é outro fator que tem colaborado para o avanço da pesquisa na instituição.

 

Homenagem da UFLA a seus pesquisadores:

 

Resultados e novos projetos: com a palavra, a PRP

Teodorico Ramalho enfatizou as ações para o fortalecimento da Pesquisa, durante reunião realizada em 2016 sobre planejamento estratégico da Instituição.

O atual pró-reitor de Pesquisa da UFLA é o professor do Departamento de Química (DQI) Teodorico de Castro Ramalho.  À frente da Pró-Reitoria de Pesquisa há cerca de um ano, Teodorico fala dos desafios, das conquistas e das possibilidades para a pesquisa na Universidade.

Como podemos avaliar os resultados da pesquisa na UFLA hoje?

O avanço tem sido significativo, principalmente quando consideramos o quesito “internacionalização”. Nossas publicações em periódicos internacionais têm crescido de forma representativa. Apesar o número total de publicações ter ficado bem estável ao longo dos anos, percebemos um aumento da qualidade desse material, alcançando periódicos internacionais e de maior fator de impacto. Isso aumenta nossa visibilidade no mundo, o que alimenta um ciclo positivo: mais pesquisadores, estudantes e profissionais em geral passam a se interessar a virem para a UFLA, novas parcerias se estabelecem, e os impactos positivos projetam-se sobre ensino, pesquisa e extensão. Ligados a esses resultados, têm sido muito importantes e estratégicas as ações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), com editais e programas que tornam mais acessíveis as publicações internacionais e de alto impacto.

Há expectativas de novos projetos e ações que possam incrementar e impulsionar ainda mais a pesquisa? O que é destaque hoje para a pesquisa no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA? Alguma grande meta?

Já é bem conhecida a ideia de que as crises são oportunidades para que encontremos novos caminhos. O atual momento delicado pelo qual passa o País nos leva a crer que um caminho importante agora é a busca do fortalecimento do empreendedorismo e da inovação na
Universidade. Nossos objetivos, então, envolvem a busca de recursos para subsidiar a pesquisa que possam ir além das tradicionais agências de fomento. A UFLA tem hoje quase cem pedidos de patentes de tecnologias que podem ser transferidas à sociedade e ajudar na geração de recursos que vão retornar e impulsionar a pesquisa. Pretendemos incentivar a inovação e as parcerias público-privadas, de modo que tenhamos mais autonomia, maximizando nosso potencial de oferecer bons resultados à sociedade. Articulações conduzidas por meio do Núcleo de Inovações Tecnológicas (Nintec e Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) têm metas nesse sentido, para que avancemos com a pesquisa. Será apenas o início de um longo processo.

Parte desse esforço aparecerá no Ciufla deste ano, que terá foco sobre o tema “inovação”. Nós, da academia, não fomos formados e preparados para a prática empreendedora, e isso precisa ser fomentado. A experiência mostra que é um caminho promissor: hoje sabemos há tecnologias criadas dentro da UFLA, que foram desenvolvidas em empresas incubadas e que agora, já graduadas, movimentam um faturamento alto no mercado, com reflexos positivos para a economia, para o emprego, etc.

Qual você sente ser o maior desafio de ser um pró-reitor de pesquisa?

Sinto grande satisfação por essa oportunidade, porque tenho tido contato com pessoas de diferentes áreas da comunidade acadêmica. É uma experiência rica interagir com a UFLA toda. É um momento de aprendizado.

Hoje na UFLA temos uma área, com as Ciências Agrárias, com uma pesquisa consolidada e sedimentada, ao lado das demais áreas do conhecimento que vêm emergindo com força na pesquisa. Um grande desafio passa a ser, então, garantir que a referência consolidada se mantenha pujante, e, ao mesmo tempo, incentivar as demais áreas a trilhar o mesmo caminho.

Outro ponto desafiador não deixa de ser relacionado ao momento econômico-financeiro. As dificuldades pelas quais passam as agências de fomento na liberação de recursos acabam por limitar nossa capacidade de planejamento. Mas acreditamos que o investimento em inovação poderá nos trazer mais autonomia nesse ponto no futuro.

Números referentes a publicações científicas de autores ligados à UFLA em uma das principais bases internacionais (Web of Science). Levantamento: PRP.

Relembre pesquisas da UFLA divulgadas em 2017

Pesquisa propõe substituir nitrito por óleos essenciais em cárneos curados
Pesquisa com biopolímeros: embalagem antimicrobiana aumenta vida útil da muçarela e permite reduzir o teor de sódio
Pesquisa da UFLA descreve as vias de silenciamento no genoma do café – estudo possibilitará melhorias no desenvolvimento da planta
Pesquisa da UFLA identifica fungo em queijo tradicional de Minas
Uma nova alternativa para o consumo de figo verde – pesquisa da UFLA realiza a desidratação da fruta
Com quase 50 publicações, professor da UFLA é destaque em pesquisa sobre Gestão Social
Pesquisa da UFLA estuda efeitos da interação entre pulgões e formigas sobre feijoeiros
Pesquisa: estradas de terra causam tanto impacto sobre a biodiversidade quanto as pavimentadas e movimentadas
Pesquisa da UFLA sobre medicamento fitoterápico contra cálculos renais e hipertensão arterial ganha destaque no site da Fapemig
UFLA na Mídia: G1 destaca pesquisa sobre uso da água em lavouras de café
UFLA na Mídia: pesquisa sobre uma variedade de café imune à ferrugem é retratada pelo G1
UFLA na mídia: pesquisas são destaque no blog Minas Faz Ciência, da Fapemig
UFLA na Mídia: Tese de doutorado da UFLA é noticiada no portal Terra

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Estudantes da UFLA visitam o Centro de Microscopia da UFMG

Estudantes do curso de Engenharia de Materiais e pós-graduandos em Engenharia de Biomateriais da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizaram uma visita técnica ao Centro de Microscopia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no dia 29-6.

Durante a visita, os participantes tiveram contato com equipamentos de primeira linha na área de microscopia, assistiram análises realizadas em tempo real e tiveram a oportunidade de acompanhar a montagem de um novo equipamento recém chegado dos Estados Unidos.

O Centro de Microscopia da UFMG possui caráter multiusuário e interdisciplinar com infra-estrutura em microscopia eletrônica, iônica e por sonda, além de possuir padrão de excelência internacional para realização de atividades de pesquisa e de base tecnológica.

A viagem proporcionou aos estudantes a oportunidade de fomentar a realização de workshops junto ao Centro e, aos professores, a possibilidade de estabelecer uma parceria importante na área de ensino e pesquisa. Para a estudante de Engenharia de Materiais Karina da Silva, “Essa foi a melhor visita técnica que já realizei desde que entrei na UFLA.”

Segundo a coordenadora do curso de Engenharia de Materiais, professora Lívia Elisabeth Vasconcellos de Siqueira Brandão Vaz, “o Centro de Microscopia da UFMG é referência na área e, visitá-lo juntamente com os estudantes foi uma oportunidade ímpar para que os mesmos pudessem ter contato com equipamentos de ponta e vislumbrassem um futuro de oportunidades na área profissional escolhida.”

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig