Novos valores de bolsas de iniciação científica e PIBIC

O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, anunciou ontem (5) os novos investimentos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) nos programas de Iniciação Científica Júnior e Iniciação Científica (IC)/Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

A partir de agora, os estudantes de graduação inscritos no IC/PIBIC passarão a receber um auxílio mensal de R$ 300. Até então, a bolsa era de R$ 241. Além disso, o número de alunos beneficiados pelos programas também aumentará, dos atuais 19 mil para 20 mil, distribuídos por todo o País.

Já os bolsistas do Programa de Iniciação Científica Júnior – voltado a estudantes do ensino médio, com o objetivo de sensibilizar os jovens, principalmente de famílias carentes, para a área de C&T – receberão um aumento de 25% nas bolsas, que passarão dos atuais R$ 80 mensais para R$ 100. O número de estudantes também aumentará, dos poucos mais de três mil atuais para cinco mil bolsistas.

Os valores anunciados para os dois programas representam um aumento de R$ 1,3 milhão mensais nos investimentos do CNPq.

Bolsas de pesquisa
O Programa de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq atende a cerca de 20 mil estudantes do ensino superior, de todas as áreas do conhecimento, e envolve recursos de R$ 56 milhões, aproximadamente. Setenta por cento dessas bolsas são concedidas diretamente a 172 instituições de ensino superior espalhadas por todo o País, dentro do PIBIC. O restante é concedido diretamente aos pesquisadores, que submetem suas solicitações a editais do CNPq.

Com o objetivo de contribuir para a formação de recursos humanos voltados à pesquisa, os programas de bolsas estimulam a participação de alunos de destaque em projetos desenvolvidos por pesquisadores com mérito científico reconhecido. As pesquisas terminam com um trabalho final, que é avaliado e valorizado, estimulando a continuidade da formação do bolsista.

MCT destinará R$ 110 milhões para infra-estrutura de pesquisa

O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e representantes de diversas universidades públicas e institutos de pesquisa e de ciência e tecnologia assinarão convênios para projetos de infra-estrutura em uma solenidade que será realizada hoje (6), às 16h30, em Brasília. Serão destinados R$ 110 milhões, provenientes do Fundo Setorial de Infra-Estrutura (CT-Infra), para a modernização e recuperação de infra-estrutura física de pesquisa nas instituições selecionadas. Um total de 91 instituições de todo o Brasil receberão o financiamento.

O edital para selecionar as instituições foi lançado em dezembro do ano passado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o resultado foi publicado em abril deste ano. Os recursos serão destinados para a aquisição, instalação e manutenção de equipamentos para pesquisa, além de construção, complementação, adequação e recuperação de instalações físicas, elétricas e hidráulicas.

Últimos dias para enviar propostas para o edital de apoio ao agronegócio da Fapemig

Termina no dia 8 de julho o prazo para envio de propostas de financiamento de pesquisa dentro do edital de apoio ao agronegócio. O edital, inserido no programa ‘Rede Estadual de Ciência e Tecnologia para Inovação Agroindustrial’, irá destinar recursos da ordem de R$1,4 milhão para projetos direcionados às cadeias produtivas do leite, café, fruticultura, batata, cachaça de alambique e a área de tecnologia de alimentos.

Entre os temas propostos, estão o desenvolvimento de métodos para identificação e caracterização de microorganismos visando a segurança alimentar e a qualidade do leite; desenvolvimento de tecnologias para utilização industrial da casca e de grãos defeituosos de café; produção integrada de frutas; manejo integrado na cultura da batata; obtenção de metodologia para diferenciação da cachaça de alambique daquelas obtidas por destilação em coluna; desenvolvimento de tecnologias para elaboração de produtos para consumo humano a partir de descartes da industrialização e comercialização de frutas e olerícolas.

Estão convidadas a participar as instituições de pesquisa, desenvolvimento e ensino, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sediadas no Estado. Como ressalta Mario Neto Borges, diretor científico da Fapemig, é importante lembrar que, por trás dos produtos agroindustriais de sucesso dentro e fora do Brasil, há um investimento pesado em pesquisa.

Mais informações no site da Fapemig: www.fapemig.br , link Edital de Demanda Induzida ou pelo e-mail da Central de Informações: ci@fapemig.br

Ulfa apresenta seu Programa de Auto-Avaliação Institucional no Forplad

Nos dias 23 e 24 de junho ocorreu, em Porto Alegre, o Fórum de Pró-Reitores de Planejamento e Administração da IFES, o Forplad (Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração). A comissão de Planejamento e Avaliação deste fórum organizou um painel de discussão sobre experiências em avaliação institucional. Três universidades foram convidadas a apresentar seus programas de avaliação, sendo a Ufla, UnB e UFRGS.

O programa da avaliação da Ufla foi apresentado pelo professor Henrique Figueiredo, presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Segundo o professor as trocas de experiências e debates ocorridos foram enriquecedores e o tema voltará a ser discutido no próximo encontro do Forplad, que ocorrerá no mês de setembro, em Natal. Também no dia 24 de junho ocorreu, em São João del Rey, o Primeiro Encontro de CPAs da Universidades Federais de Minas Gerais, com a participação da UFSJ, UFMG, Ufla, UFV, UFJF, UFU e Unifei. Na ocasião, a CPA da Ufla foi representada pelo professor Luiz Antônio de Bastos Andrade, vice-presidente da comissão.

Reitor da Ufla assina convênios no Programa Agrominas

O Professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, Reitor da Universidade Federal de Lavras (Ufla), participa hoje (30/05), em Belo Horizonte, de reunião com o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues e com o Governador de Minas, Aécio Neves, para a assinatura de convênios relacionados ao Programa ‘Agrominas’, com enfâse ao Centro de Inteligência do Café, que contará com a efetiva participação da Ufla.

IPC da Ufla registra deflação em junho

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e calculada pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) registrou variação negativa em junho, ou seja, constatou-se deflação de 0,09% . No mês passado, a inflação foi de 0,73%.

Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, que deflação é a queda do nível geral dos preços, ou seja, o inverso da inflação, não implicando que todos os preços dos produtos e serviços que compõem o índice caíram. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação; cada preço tem um peso no IPC, segundo a pesquisa de orçamento familiar (POF). Afirma o prof. Ricardo que a deflação está associada a diversas causas, como a queda do poder aquisitivo, do consumo e, na atual conjuntura econômica, o aumento da concorrência devido à valorização do real frente ao dólar, tornando os produtos e insumos importados mais baratos.

Em junho, o setor de vestuário teve uma queda média de 0,97%, o de higiene pessoal caiu 0,78% e os bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática) ficaram mais baratos 0,78%. O setor de transporte também teve uma queda de 0,46%.

O grupo vestuário é a segunda categoria que mais pesa no orçamento familiar e uma variação negativa como a verificada em junho afeta significativamente a taxa de inflação.

No caso dos alimentos, setor que mais pesa no IPC da Ufla, a variação média de preços em junho foi de 0,29%.

Os produtos in natura subiram 0,41%, os semi-elaborados caíram 1,75% e os industrializados tiveram alta de 1,93%.

As bebidas tiveram aumento de 0,71%, o material de limpeza 0,54%, as despesas de lazer 0,25% e a categoria educação e saúde teve alta de 0,2%.

Não se verificou variação na média dos preços dos grupos serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) e despesas com moradia.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas aumentou 0,09% em junho, passando a R$247,20. Em maio, esse valor era de R$246,96.

Queda nos preços e produtos e insumos agrícolas no mês de junho

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) divulgou os Índices de Preços Agrícolas do mês de junho, período em que os preços recebidos pela venda dos produtos agrícolas, bem como os dos insumos, registraram queda na média dos valores dos itens pesquisados.

Em junho, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural caiu 6,41%, puxado pelas baixas dos preços do café, 11,85%; batata, 24,66%; hortifrutigranjeiros em geral, 6,36% e feijão, 2,31%. As maiores altas ocorreram nos preços de venda da banana, 5,55%; beterraba, 26,51% e frango abatido, 20,0%. Em maio, a variação do IPR foi de 0,22%.

Junho também foi o mês em que os preços médios dos insumos agrícolas estiveram em queda. O Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agropecuários caiu 1,61%; em maio, essa variação foi positiva, de 0,63%. Entre os mais de 150 itens pesquisados, as maiores baixas foram registradas nos setores ligados aos formicidas, – 5,63%. Os demais itens com variação negativa foram: vermífugos, -4,24%; máquinas e equipamentos, -6,14% e serviços gerais (dia/homem, hora/trator e assistência técnica), – 4,02%.

Novos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu na Ufla

A Universidade Federal de Lavras (Ufla)aprovou quatro novos cursos de pós-graduação. As propostas dos novos cursos foram preparadas por comissões designadas pelos departamentos envolvidos e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e lançadas no Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN), disponível no endereço (www.capes.gov.br ), sendo aprovadas nos departamentos, na PRPG, no Conselho de Pós-Graduação, no CEPE e no CUNI.

Foram aprovados três novos cursos de mestrado (Biotecnologia Vegetal, Ciência da Computação, Ecologia Aplicada) e um de doutorado (Agroquímica e Agrobioquímica). Os projetos dos cursos novos foram encaminhados para a CAPES juntamente com o curso de doutorado em Microbiologia Agrícola que já foi aprovado na Ufla, mas ainda, não teve o aval da Capes. Se os novos cursos obtiverem sucesso e forem aprovados pela Capes, a Ufla passará a contar com 18 cursos de mestrado e 14 de doutorado, melhorando ainda mais sua já destacada posição entre as universidades do Brasil que atuam na pós-graduação.

Ufla é contemplada no Programa de Récem-doutores

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) foi contemplada em maio de 2005, com o financiamento de cinco projetos junto à Capes no Programa de Apoio de Projetos Institucionais com a Participação de Recém-Doutores (PRODOC). Os projetos financiam uma bolsa de pós-doutoramento, no valor mensal de três mil reais, creditado ao bolsista diretamente pela Capes, para a participação de um recém-doutor durante o período de sua execução e um auxílio financeiro no valor máximo anual de doze mil reais, a ser repassado ao coordenador do programa, para o custeio de atividades de ensino, pesquisa e extensão referente ao projeto apoiado.

Com duração de dois anos, podendo ser renovados por mais dois anos, o PRODOC tem por objetivo estimular o desenvolvimento, no âmbito dos programas de pós-graduação, de projetos institucionais que contribuam para: a complementação da formação de recém-doutores e a aquisição, por esses profissionais, de prática acadêmica junto a equipes docentes de programas de pós-graduação; a diversificação interna dos grupos de ensino e pesquisa mediante a participação dos egressos de cursos de doutorado de outras instituições do país e do exterior; o fortalecimento de grupos de pesquisa nos programas de pós-graduação e a integração das atividades de ensino pesquisa e extensão.

Projetos aprovados:
Análise de imagens na avaliação da qualidade de sementes (Programa de Fitotecnia); Fungos micorrízicos arbusculares na fitorremediação de solos com poluição química (Programa de Solos e Nutrição de Plantas); Incremento nas pesquisas em Biotecnologia no Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas e na Universidade Federal de Lavras (Programa de Genética e Melhoramento de Plantas); Introdução de técnicas de geoprocessamento nos estudos da vegetação para fins de produção florestal e conservação da biodiversidade para o fortalecimento do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal (Programa de Engenharia Florestal) e Proposta para consolidação da linha de pesquisa em Manejo Racional dos Recursos Naturais Água-Solo-Planta pertencente ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, área de concentração em Irrigação e Drenagem da Ufla, com ênfase em Manejo dos Recursos Hídricos (Programa de Engenharia Agrícola).

As atividades dos bolsistas de pós-doutoramento estão em sintonia com as recomendações do CEPE e trarão benefícios para os programas de pós-graduação, com reflexos positivos na próxima avaliação da Capes, influenciando para que os conceitos 6 e 7 de excelência sejam obtidos.

FINEP e SEBRAE lançam chamada pública de R$ 30 milhões para micro e pequenas empresas

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, está lançando, pela primeira vez, uma chamada pública em parceria com o SEBRAE, no valor total de R$ 30 milhões, para apoiar projetos de inovação em Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Destes recursos, no mínimo 30% deverão ser aplicados em projetos de instituições das regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Este é o primeiro passo de um esforço de integração de ações e cooperação das duas instituições, que assinaram um convênio que prevê a execução de ações voltadas para o fortalecimento das MPEs por meio do incentivo à inovação para a conquista de competitividade.

Esta chamada pública tem o objetivo de contemplar três linhas de projetos, todas encaminhadas por Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). A primeira, que contará com um aporte de R$ 15 milhões, é voltada para grupos de MPEs inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs), que são empresas localizadas em um mesmo território, que fabricam o mesmo tipo de produto. Tais empresas mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito e de ensino e pesquisa.

Já a segunda linha, que receberá R$ 5 milhões, irá atender às MPEs que atuem nos setores definidos pela Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE): Fármacos e Medicamentos, Bens de Capital, Semicondutores, Software, Biotecnologia, Nanotecnologia e Biomassa.

Universidade Federal de Lavras