Estão abertas as inscrições da III Olimpíada Lavrense de Matemática (OLM). As escolas interessadas em participar devem se inscrever pelo site www.dex.ufla.br/olm até 17 de julho. A Olimpíada é composta por duas etapas, sendo a primeira uma prova de múltipla escolha, a ser aplicada no dia 28 de agosto nas escolas; e a segunda uma prova discursiva, aplicada em 29 de setembro, na UFLA.
O evento é voltado para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e para estudantes do Ensino Médio, de escolas públicas e particulares de Lavras. Na competição, eles serão divididos em três níveis, sendo o primeiro voltado para alunos do 6º ou do 7º ano do Ensino Fundamental; o segundo, para alunos do 8º ou 9º ano; e o terceiro, para estudantes do Ensino Médio. Os discentes que tiverem desempenho destacado na OLM receberão medalhas como prêmio.
A Olimpíada Lavrense de Matemática tem como objetivos estimular e promover o estudo entre estudantes da rede básica, enquanto contribui para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental e Médio. Identificar jovens talentos na Matemática, contribuir para o aperfeiçoamento dos professores da rede básica e aproximar a UFLA das escolas da cidade também estão entre as finalidades da iniciativa.
A Olimpíada foi criada pelo setor de Matemática do Departamento de Ciências Exatas (DEX), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), MDA Pesquisa e Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
A quarta edição da Maratona da Engenharia de Alimentos será realizada no dia 12 de junho. A Maratona é um projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão que visa estimular os estudante da graduação, além de divulgar as pesquisas realizadas pelas entidades do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA).
O evento é promovido pelo PET Engenharia de Alimentos e Centro Acadêmico da Engenharia de Alimentos (Caeal). Os dez trabalhos participantes desta edição (apresentação em forma de Banner durante o dia 12/6, das 10h às 14h) são:
– Revisão e melhoramento dos procedimentos operacionais padronizados (POPs) em indústria de panificação congelada;
– Análise das propriedades de ovos de galinha durante o armazenamento;
– Desenvolvimento de base para gelados comestíveis veganos elaborada com extratos vegetais fermentados por grãos de keffir de água;
– Desenvolvimento de frozen yogurt com adição de pitanga e cambuci;
– Desenvolvimento de “hamburguer” vegano à base de jaca verde;
– Desenvolvimento do protótipo de um novo método de preparo de café e avaliação da bebida extraída;
– Elaboração e caracterização de barra de cereais adicionada de farinha do resíduo de uva;
– Empanado vegetariano de pequi: desenvolvimento, avaliação sensorial e caracterização centesimal;
– Relação entre o perfil de chocolate buscado pelo consumidor e os chocolates disponíveis para aquisição;
– Semi-automatização do trabalho humano no restaurante universitário da UFLA com robô line follower.
Entre as consequências do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015, está a degradação de áreas de florestas nativas às margens do Rio Gualaxo do Norte e do Rio Doce. Dos 37 milhões de metros cúbicos de lama que desceram pelos rios, uma parte se acumulou nas margens do curso d’água, em um volume que pode chegar a dois metros de profundidade e se estende por cerca de 100 quilômetros de extensão. Um desafio que surgiu a partir desse cenário é o de encontrar formas eficientes de garantira restauração de tais áreas, já que agora as árvores terão que germinar e se desenvolver em um novo material – a lama – que não possui as mesmas características do solo.
Para ajudar a resolver esse problema, uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA) está avaliando se espécies nativas daquela região da Bacia do Rio Doce são capazes de germinar, crescer e sobreviver adequadamente sobre o material constituído pela lama. Os estudos começaram em janeiro de 2017 e até o momento os pesquisadores já colheram, na região, sementes de 37 espécies de árvores nativas e prepararam mudas a partir delas.
Nesta primeira etapa do projeto, as sementes e mudas estão sendo cultivadas em viveiro da UFLA, sob condições controladas, para observação da capacidade de germinação das sementes e posterior crescimento das mudas. Para isso, a equipe utiliza nos testes a lama colhida na região e também o solo característico do local. No viveiro, as sementes das espécies foram plantadas na lama, no solo e em uma mistura de solo com lama. Os pesquisadores vão comparar os resultados de germinação em cada um desses materiais. Farão o mesmo com as mudas, para avaliar o crescimento e a sobrevivência.
A coordenadora da pesquisa, professora Soraya Alvarenga Botelho, do Departamento de Ciências Florestais (DCF), explica que até momento os experimentos indicam, embora ainda muito iniciais, que algumas espécies conseguem germinar mais facilmente; outras têm dificuldades para romper a crosta que se forma na superfície da lama. “Ainda há muito trabalho pela frente, porque depois que já tivermos os resultados dos experimentos feitos no viveiro da UFLA, precisaremos repeti-los em campo, no local afetado pelo rompimento da barragem. É um estudo de anos, mas ao final poderemos indicar as melhores metodologias para se garantir a recuperação adequada das matas daquele local degradado. Poderemos ou constatar que as espécies não sobreviverão e que será necessária alguma forma de intervenção naquele material, ou identificar que há espécies capazes de prosperar e indicar a melhor forma de fazer esse manejo”, explica a pesquisadora.
O estudo, dentro da UFLA, passa ainda por várias outras etapas: foi necessário confirmar a qualidade das sementes por meio de testes de germinação; a lama recolhida na região de Bento Rodrigues foi analisada para se identificar sua composição; mensalmente uma pequena amostra das mudas em análise precisa ser desmanchada para medição, pesagem e verificação do sistema radicular para acompanhamento das condições de crescimento; e em uma etapa posterior será necessário analisar a composição das plantas para verificar que se há alterações químicas em decorrência do tipo de material que lhes servem como substrato.
A pesquisa é uma das cinco em andamento na UFLA aprovadas em edital da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) – Chamada 04/2016 – que têm como objetivo colaborar no processo de recuperação, no Estado, das áreas afetadas pelo rompimento da barragem.
Fases da pesquisa
Solo x lama: entenda por que as diferenças trazem desafios para a recuperação da mata nativa
A olho nu é possível perceber a diferença entre o solo da região da Bacia do Rio Doce e a lama que se espalhou com o rompimento da barragem. A cor e a textura são bem diferentes. A professora Soraya explica que, no solo da região, está presente o minério de ferro, e quando ele é extraído, o que sobra do processo – o rejeito – é formado por componentes do solo, mas trata-se de um material que já não tem todas as características de um solo. Falta matéria orgânica e outros componentes. Esse material tem uma consistência diferente e seu comportamento diante da chuva ou da estiagem também é diferente. “No período seco, a superfície fica mais endurecida, como um tampão, e o interior permanece pastoso”, comenta.
Quando amostras do rejeito chegaram à UFLA, passaram por análises químicas. “Não identificamos metais pesados, como era o grande receio. Há um desequilíbrio de componentes em relação ao que se encontra normalmente no solo; o PH é mais alto e o teor de ferro também é mais elevado. Por ser um material diferente, que não podemos chamar de solo, são importantes os estudos que mostrem o melhor caminho para a recuperação da mata da nativa dos locais onde ele se acumulou”, explica.
De acordo com Soraya, a barragem do Fundão possuía 54 milhões de metros cúbicos desse rejeito, e o rompimento ocasionou deslizamento de 37 milhões, parte dos quais chegou ao mar, outra parte ficou retida em barragem existente no percurso (da usina hidrelétrica Risoleta Neves – Candonga) e uma parte acabou se acumulando às margens do rio. É sobre esse último caso que a pesquisa atua. Como ação emergencial, a fundação responsável pela recuperação já fez o plantio de espécies herbáceas, para evitar que o rejeito volte a se deslocar em período de chuvas, mas o desafio será o crescimento das árvores nativas que têm exigências e ciclo de vida diferente.
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
De 28/5 a 30/5 ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a I Conferência sobre Estudos Africanos e Latinos. Considerando a alta presença de estudantes estrangeiros na UFLA vindos principalmente de países da África e da América Latina, o evento buscou fortalecer o intercâmbio e o debate de saberes e estudos próprios das diferentes culturas que atualmente interagem no ambiente acadêmico da Universidade.
Marcaram presença cerca de noventa participantes, entre estudantes de graduação e pós-graduação da UFLA e membros de outras instituições de ensino superior do País. Na cerimônia de abertura, o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior, enfatizou que a promoção das discussões sobre os estudos africanos e latinos vai ao encontro da própria identidade brasileira, constituída também a partir desses povos.
A professora do Departamento de Estudos da Linguagem (DEL) Tânia Romero, responsável pela organização da Conferência, explica que a programação buscou promover um olhar sobre a própria identidade brasileira, já que ela está em relação direta com os estudos latinos e africanos. “É uma iniciativa que mostra aos estrangeiros dessas regiões do mundo o quanto eles são importantes para nós; e o quanto, na verdade, são parte de nós. Com os temas discutidos, saímos do etnocentrismo europeu que costuma predominar na academia e fazemos ecoar as vozes do Sul, valorizando-as. Essa valorização é hoje uma tendência.”
De acordo com Tânia, o evento foi bem avaliado pelos participantes. “Muitos já perguntam quando será a próxima edição. Como é a primeira vez em que o tema foi tratado, existe ainda uma grande demanda: os assuntos não se esgotarão facilmente. Há muito ainda o que se discutir nessa perspectiva”.
O evento teve a organização conjunta da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e dos Departamentos de Estudos da Linguagem (DEL) e de Educação (DED).
Na programação
A I Conferência sobre Estudos Africanos e Latinos teve em sua programação apresentações culturais, mesas redondas abordando estudos africanos e estudos latinos, além de sessões de apresentação de trabalhos científicos. Acesse o site do evento e saiba mais.
Veja mais algumas imagens registradas pelos organizadores:
O programa Giro do Boi, Canal Rural, entrevistou nesta segunda-feira (4/6) o professor do Departamento de Zootecnia (DZO) Márcio Machado Ladeira. Ele falou de pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Lavras (UFLA) sobre o uso de dietas com grão de milho inteiro em confinamentos de bovinos de corte. Em um dos estudos, ficou demonstrado que o bagaço de cana pode melhorar o desempenho daqueles animais que recebem a dieta de grão inteiro nos confinamentos.
De acordo com o professor Márcio, a alternativa é indicada para os casos em que os produtores conseguem o milho a um preço acessível. A dieta de grão inteiro elimina a necessidade de processamento e mantém uma boa eficiência alimentar dos animais. Nesse caso, acrescentar o bagaço de cana como fonte de fibra permite aumentar também o ganho de peso. O bagaço de cana pode substituir 6% da quantidade de grão inteiro utilizada nas dietas. A pesquisa desenvolvida na UFLA envolve também acompanhamento de outros parâmetros, como avaliação da digestibilidade do amido e atividade da amilase pancreática pelos animais de diferentes raças (zebuínas, taurinas e cruzamentos), bem como nutrigenômica, qualidade da carne, entre outros.
Uma reportagem exibida nesse domingo (3/6), no programa Café com TV , da TV Alterosa, destacou o estudo sobre a intensidade da radiação solar em plantas de Moringa oleífera feito na UFLA. A pesquisa conduzida por Raphael Reis da Silva foi objeto de estudo de sua tese intitulada “Relações da radiação no crescimento e teor e compostos fenólicos em plantas de Moringa Oleifera”, com orientação do professor Amauri Alves de Alvarenga. A pesquisa foi a 100ª tese apresentada em abril deste ano, pelo Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal da UFLA.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal (PPGFV) e da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV) sediará o I Simpósio Interdisciplinar em Fisiologia Vegetal (I SIFV), com o tema: “Abordagem da inserção da fisiologia nas diferentes áreas do conhecimento”, organizado pelo Núcleo de Estudos em Fisiologia Vegetal (NEF).
O evento ocorrerá entre os dias 29 e 31 de agosto de 2018. O I SIFV fará parte dos eventos em comemoração à Semana Nacional do Fisiologista Vegetal e aos 30 anos do PPGFV/UFLA. O enfoque é voltado à aplicação da fisiologia vegetal nas diferentes áreas do conhecimento, ressaltando a importância da pesquisa multidisciplinar como ferramenta para garantir produtos de pesquisa eficazes.
O evento contará com palestras ministradas por grandes nomes da pesquisa no Brasil, empreendedores de sucesso e grandes empresas, incentivando a participação expressiva de discentes da Graduação, Pós-Graduandos, Jovens Pesquisadores e Docentes interessados no amplo escopo de pesquisas que envolvem a fisiologia vegetal.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento do servidor aposentado Francisco de Assis, que trabalhou na Instituição no setor de Paisagismo. O velório é realizado no Velório Sagrada Família. Uma missa será celebrada na Capela Santo Antônio às 15 horas, e o sepultamento ocorre às 16 horas, desta segunda-feira (4/6), no Cemitério Paroquial Saudade.
Com enorme pesar, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica o falecimento do professor Raimundo Vicente de Sousa, do Departamento de Medicina Veterinária (DMV). Ele foi vítima de um acidente ocorrido na noite desta sexta-feira (1º).
A Direção Executiva se solidariza com os familiares, ressaltando as qualidades do professor Raimundo como a alegria constante, humildade, simplicidade e determinação. O velório ocorrerá no Centro de Integração Universitária (Ciuni), hoje (2/6), a partir das 15h.
O professor Raimundo graduou-se em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também cursou o Mestrado em Bioquímica e Imunologia, e Doutorado em Nutrição Animal pela UFLA. Realizou Pós-Doutorado pelo Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) – Saint Gilles – França. Foi chefe do DMV/UFLA de 2007 a 2009, de 2010 a 2012 e de 2012 a 2016.
Em solenidade realizada em setembro de 2012, na Escola de Medicina Veterinária da UFMG, ele foi homenageado com o prêmio Profissional Destaque do Ano, outorgado pelo Conselho de Medicina Veterinária de Minas Gerais(CRMV-MG), após indicação da comunidade.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica a toda a comunidade que retomará na próxima segunda-feira (4/6) todas as atividades que haviam sido interrompidas em decorrência do movimento nacional de paralisação dos caminhoneiros. Todos os estudantes, servidores e terceirizados devem se programar para o retorno das aulas (graduação e pós-graduação) e da rotina acadêmica e administrativa.