A Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, lançaram novo edital para o curso de Aperfeiçoamento na Cultura do Algodoeiro, que será oferecido para 35 profissionais africanos, a partir de 11 de junho de 2018, na UFLA.
O curso será oferecido para profissionais africanos provenientes dos países: Tanzânia, Quênia, Zimbábue, Malawi e Moçambique. Todas as etapas da produção de algodão serão abordadas nesse curso, com a duração de 320 horas (90 dias).
Os selecionados receberão passagens aéreas, seguro de vida e saúde e uma bolsa mensal para sua manutenção. Essa capacitação é oferecida pela UFLA, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação, com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa).
OS 35 profissionais africanos presentes na Universidade Federal de Lavras (UFLA) desde junho deste ano concluíram nessa segunda-feira (11) o curso de capacitação e transferência de tecnologia na cultura do algodão.
Originários dos países Benim, Burkina Faso, Burundi, Cameron, Tchad, Côte D’Ivoire, Mali e Togo et du Senegal, os estrangeiros vieram com o objetivo de aprender para repassar, aos órgãos e entidades nas quais atuam em seus países, questões relacionadas ao cultivo.
O curso contou com aulas teóricas e práticas por meio de viagens a propriedades agrícolas de cidades vizinhas a Lavras e também do sul e norte de Minas, Campo das Vertentes, triângulo mineiro e Alto Paranaíba. Além do algodão, os participantes tiveram conhecimento sobre técnicas na área de produção agrícola de demais produtos, como o trigo, por exemplo. “Todos os métodos aprendidos serão úteis para aplicar na agricultura dos países africanos” – afirma o coordenador do curso, professor Antônio Carlos Fraga (DAG).
Fraga ressalta que os resultados do curso foram muito melhores do que o planejado: “Houve uma sintonia muito grande entre os envolvidos; os estrangeiros se adaptaram e se integraram muito bem aos costumes brasileiros”, afirma.
O coordenador de Cooperação Técnica da África, Ásia, Oceania e Oriente Médio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério de Relações Exteriores, Nelci Peres Caixeta, esteve presente na solenidade de formatura e diz que vale a pena ver o resultado dessa integração entre Brasil e África: “Com certeza, a interação entre os participantes não vai se restringir apenas a esses 90 dias que estiveram no País. Acredito que vão continuar mantendo contato entre si para troca de experiências sobre as práticas aprendidas” – conclui.
O reitor da Universidade, professor José Soares Scolforo, ressalta que o curso faz parte do processo de internacionalização da Instituição: “Esse processo não faz com que a UFLA apareça nos rankings, mas é o que nos deixa mais felizes e com o maior prazer, pelo fato de ajudar nações amigas a difundirem nos seus trabalhos o que aprenderam aqui, fazendo com que os produtores tenham melhores condições de vida, à medida que conseguem produzir mais e melhor.”
Ao final da cerimônia, os formandos fizeram uma homenagem ao reitor, ao professor Antônio Fraga e aos demais integrantes que auxiliaram e acompanharam o curso.
O projeto Cotton Victoria, que prevê o desenvolvimento de técnicas para o cultivo do algodão e a promoção de sua cadeia produtiva em países africanos, é novamente destaque na imprensa internacional. Em artigo publicado no impresso Daily Nation, a embaixadora do Brasil no Quênia, Marcela Nicodemus, o apresenta como a principal iniciativa de cooperação na região leste da África , que tem ajudado a desenvolver a competitividade do setor de algodão no Quênia, Tanzânia e Burundi.
O Cotton Victoria é resultado de um acordo entre a UFLA e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty, e tem o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). O projeto faz parte das ações previstas no acordo que o governo brasileiro assinou com as Nações Unidas, em 2006, para transferir sua experiência do cultivo de algodão para produtores de economias em desenvolvimento.
Entre as ações, estão a orientação dos agricultores nas áreas de manejo agronômico da cultura isolada e da cultura consorciada, o desenvolvimento de sistemas de produção, a avaliação e a distribuição de sementes de qualidade de variedades superiores, além do fortalecimento e adequação de infraestruturas físicas nos países assistidos.
Para o coordenador do projeto, professor Antônio Carlos Fraga, a participação da UFLA no Cotton Victoria se deve à sua experiência centenária na formação técnica de profissionais e de geração e difusão de tecnologias na área de ciências agrárias. “A UFLA possui reconhecida experiência no desenvolvimento de técnicas e tecnologias para a cultura do algodoeiro, o que contribuiu para que o Brasil pudesse assumir a posição de destaque na produção algodoeira mundial”, considera.
A partir de abril, 37 profissionais africanos provenientes dos países Chade, Togo, Benin, Burquina Faso, Mali, Burundi, Costa do Marfim, Senegal e Camarões farão o curso de aperfeiçoamento “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão” na UFLA.
As inscrições podem ser feitas no período de 1º a 10 de fevereiro por profissionais daqueles países africanos graduados em cursos de Ciências Agrárias ou outras áreas de conhecimento, que comprovem atuação em projetos de produção de agricultura familiar. As inscrições serão feitas pelo preenchimento do formulário de inscrição no site da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores.
O curso terá início em 10 de abril de 2017, com duração prevista de 320 horas. Os selecionados receberão diárias, passagens aéreas e outros benefícios durante todo o período do curso.
Essa capacitação é oferecida pela UFLA, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC – MRE), com o apoio da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) e do Instituto Brasileiro de Algodão (IBA).
O edital, ficha de inscrição e outras informações estão disponíveis na página abaixo, no site da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA (Proec):
O professor Alessandro Vieira Veloso, do Departamento de Engenharia, representa a UFLA na I Reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Cotton4 + Togo, de 25 a 29/4. O objetivo do evento é apresentar os resultados daquele projeto, que impulsiona o setor algodoeiro dos países parceiros africanos participantes. O encontro é realizado no Itamaraty, em Brasília. “Como a UFLA é executora de um projeto semelhante, o Cotton-Victoria, os professores que compõem a equipe técnica foram convidados a participar”, explica o professor Alessandro.
A sessão de abertura do evento ocorreu na segunda-feira (25), presidida pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Sérgio Danese. Também participaram o embaixador João Almino, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); a diretora da Embrapa, Vânia Beatriz Casteglione; o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas do Brasil e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic; e embaixadores de países africanos parceiros do Brasil.
Na abertura, ficou reconhecida a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nesse projeto de cooperação técnica com os países africanos Burquina Faso, Chade, Mali e, recentemente, Togo. Os resultados da cooperação já causam impacto em suas lavouras de algodão e culturas correlatas, considerando-se três eixos agrícolas propostos: melhoramento genético, manejo integrado de pragas e sistema de plantio direto.
No âmbito da Cooperação Sul-Sul, conforme mencionou o embaixador Sérgio Danese, “a cooperação técnica é processo catalisador do desenvolvimento, sendo os países africanos os principais receptores da cooperação técnica brasileira”. Na sequência, foi realizada uma mesa-redonda sobre a “Cooperação Sul-Sul, os desafios de mensuração de resultados obtidos até agora e a construção de indicadores”, além de uma avaliação do projeto.
Para Camila Guedes Ariza, analista de projeto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e integrante do Projeto Cotton-Victoria, “a Reunião do Comitê Gestor é a estância máxima de coordenação do projeto, onde os parceiros compartilham acertos e erros, para traçarem ações futuras”.
Projeto Cotton-Victoria
O Projeto Cotton-Victoria, do qual a equipe da UFLA é a instituição executora, também possuirá um Comitê Gestor e estarão previstos dois encontros anuais. Além do professor Alessandro Veloso, fazem parte do referido projeto os professores: Antônio Carlos Fraga (DAG); Pedro Castro Neto (DEG); Renato Mendes Guimarães (DAG); e Wilson Gonçalves Magela (DAG). As suas áreas de atuação nos países membros (Quênia e Tanzânia) envolvem a cultura do algodão propriamente dita, solos, agrometeorologia, construções, mercado e sementes.
Para o professor Alessadro, “a UFLA se vê em mais uma missão desafiadora para contribuir com o desenvolvimento e aumento da produtividade da cultura do algodão nos países africanos membros do projeto. Isso evidencia o processo de Internacionalização e Cooperação Internacional, que constituem um dos pontos-chave da atual administração da UFLA”.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) deu mais um passo na trajetória de capacitação de profissionais africanos na cultura do algodão. Na sexta-feira (3/7), foi assinado o acordo que prevê o desenvolvimento do “Projeto Regional para o Aperfeiçoamento de Técnicos Africanos em Cotonicultura”, em cerimônia no Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty. O projeto foi endossado pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), embaixador Fernando José Marroni de Abreu, e pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo. O evento contou com a presença de representantes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
O projeto tem como objetivo fortalecer as bases da cadeia produtiva do algodão e da agricultura familiar em países africanos. Estão previstos cursos anuais, teóricos e práticos, ministrados pela UFLA, com carga horária de 320 horas-aula. Em princípio, a seleção dos países para cada versão ocorrerá com base em afinidade linguística.
De acordo com a ABC, em momento oportuno, será divulgado, por meio das embaixadas brasileiras na África, o edital detalhado para o processo seletivo. A depender dos resultados alcançados, poderá ser pensada a ampliação da iniciativa, com a realização de novas edições do curso, também para países em desenvolvimento de outras regiões.
O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos.
Durante a reunião, o reitor da UFLA destacou o aspecto social do projeto e a motivação da Universidade em ampliar a cooperação com países africanos, uma das metas previstas no Programa de Internacionalização. Além do projeto assinado, Scolforo apresentou outras propostas de colaboração, que preveem a ampliação do acordo para outras culturas e áreas do conhecimento. Entre as propostas, a oferta de cursos de graduação a distância para ampliar a capacitação dos técnicos e, consequentemente, as alternativas de desenvolvimento regional.
O reitor também agendou nova reunião, no Itamaraty, para tratar de projetos que visam aumentar o número de estudantes africanos nos programas de pós-graduação da UFLA, em especial, aqueles com interface em agricultura tropical.
Histórico da parceria
Em 2014, a UFLA desenvolveu o projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos.
No período de 3 a 17 de maio, cinco professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão em três países da África: Quênia, Tanzânia e Burundi. Participam da viagem os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG), Alessandro Veloso Vieira (DEG) e Pedro Castro Neto (DEG).
A UFLA também é referência em tecnologia para a República Democrática do Congo (RDC), no âmbito do Projeto Vozes da África. Coordenado pelo professor Gilmar Tavares, o projeto de capacitação em Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária teve início em 2011, com o apoio e financiamento da ABC, e sucesso reconhecido pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.
Iniciativa que ocorreu na UFLA desde 31 de março, o curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão para profissionais africanos foi encerrado na tarde de 23/7. Os 30 concluintes, profissionais de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, receberam os certificados do reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo. Também participaram da solenidade o pró-reitor Adjunto de Pós-Graduação, professor Tadayuki Yanagi Junior; a professora Maria Cristina Angélico Mendonça, representando a Diretoria de Relações Internacionais (DRI); o diretor executivo da Fundecc, professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas; e o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (DAG).
O professor Fraga declarou ser um orgulho tê-los como alunos e, a partir da conclusão do curso, como embaixadores da UFLA. O coordenador também ressaltou como ponto positivo o interesse demonstrado pelas agências parceiras em oferecer novos cursos de capacitação, juntamente com a UFLA.
O reitor Scolforo afirmou esperar que os ensinamentos ministrados na Universidade sejam de grande valia e que espera rever os concluintes em breve, em especializações na UFLA. Após a entrega dos certificados, os cursistas homenagearam o reitor e o professor Antônio Fraga.
O objetivo do curso foi o de impulsionar a geração de empregos e aumento de renda na cultura e indústria de algodão, produto de grande peso econômico nos países de origem dos participantes. Dos 30 participantes, cinco são de Angola; três de Cabo Verde; três de São Tomé e Príncipe; e 19 de Moçambique.
A viagem de volta dos profissionais africanos começa nesta quinta-feira. Eles irão para São Paulo, de onde partirão para seus países. Na bagagem, os profissionais levarão o aprendizado e a responsabilidade de compartilhá-lo em seus países: “O curso foi uma boa iniciativa, porque pude saber mais sobre a cultura e o valor comercial do algodão. Além disso, aprendi sobre a cultura dos países dos colegas, mas especialmente sobre a brasileira: é um povo feliz, muito semelhante ao povo africano. Assim que voltar, aplicaremos e compartilharemos o aprendizado”, declarou Loysik Schnneyder, que veio de São Tomé e Príncipe.
O Curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão, parceria entre UFLA, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc), está chegando ao seu final. Nesta semana, os 30 participantes (profissionais vindos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) apresentam suas monografias de conclusão do curso. As defesas ocorrem no Anfiteatro 1 do Núcleo de Educação Continuada (Câmpus Histórico da UFLA) nesta semana, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas (exceto na sexta-feira à tarde).
Durante o curso, iniciado em 31 de março, os profissionais assistiram a aulas sobre organização da produção, fatores climáticos, fisiologia do algodoeiro, tecnologias de mitigação de pragas, doenças e ervas daninhas, tecnologias fitotécnicas e colheita, beneficiamento e industrialização do algodão. Também foram realizadas visitas técnicas a produções têxteis e plantações.
Cerca de 40 professores e prelecionistas da UFLA, Epamig, Emater, Instituto Brasileiro do Algodão e Associação Mineira de Produção de Algodão, dentre outras entidades e empresas, foram os responsáveis pelas instruções.
Para o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (Dep. de Agricultura – UFLA), as experiências explicitadas nesta capacitação serão importantes para que os profissionais africanos solucionem problemas com mais rapidez, sem vivenciar certas situações: “O aprendizado permitirá melhorias rápidas na produção”, resumiu.
Reforçando o programa de cooperação Sul-Sul do Brasil, o curso é uma iniciativa estratégica que impulsionará a geração de empregos e aumento de renda, com consequente melhoria de qualidade de vida dos agricultores africanos. O algodão é um produto que possui grande peso econômico nos países de origem dos participantes.
A aula inaugural do Curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão foi realizada no dia 31/3, no Salão dos Conselhos da Reitoria. Os trinta participantes (profissionais vindos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e servidores da UFLA assistiram à solenidade.
Essa capacitação é oferecida pela UFLA, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc). Após a entrega dos materiais, o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (DAG) abriu os pronunciamentos resgatando como o projeto dessa capacitação foi feito, construído conjuntamente com o MRE e IBA. O presidente executivo do IBA, Haroldo Rodrigues da Cunha, e o representante do MRE, Leandro Rocha de Araújo, enfatizaram o apoio dado pelo governo brasileiro e pelas instituições a programas que estimulem o desenvolvimento da cultura algodoeira em países africanos.
O reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, apresentou a Universidade aos cursistas, em linhas gerais. Citou o excelente posicionamento da Instituição em rankings, mas afirmou que essas medições são menos importantes que o compartilhamento do conhecimento gerado na UFLA – experiência que ocorrerá durante o curso.
Além dos prelecionistas, constituíram a mesa de honra as seguintes autoridades: o pró-reitor de Pós-Graduação da UFLA, professor Alcides Moino Junior; o diretor de Relações Internacionais, professor Antonio Chalfun Junior; e o diretor executivo da Fundecc, professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas.
Reforçando o programa de cooperação Sul-Sul do Brasil, o curso é uma iniciativa estratégica que impulsionará a geração de empregos e aumento de renda, com consequente melhoria de qualidade de vida dos agricultores africanos.
Vindo da Universidade Zambeze (Moçambique), o cursista Inacio Mateus espera que difundir à sua comunidade os conhecimentos compartilhados na UFLA e capacitar técnicos, contribuindo para a produtividade do seu país.
Servidora do Instituto do Algodão de Moçambique, Águeda Leonor Belunga Tembe também destaca o papel dos cursistas como multiplicadores: “Promovemos formações periódicas para técnicos de empresas e produtores, inclusive com visitas de campo”.
Até julho, serão realizadas 320 horas de aulas mais 40 horas de seminários técnicos. Nesses quatro meses, serão abordadas todas as etapas da produção de algodão – produto que possui grande peso econômico em países africanos. Os contemplados recebem bolsa mensal, passagens aéreas, seguro de vida e saúde, entre outros benefícios.
Trinta profissionais vindos dos países de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe farão, nos próximos quatro meses, o curso de aperfeiçoamento “Capacitação e transferência de tecnologia na cultura do algodão”, na UFLA. O curso será lançado nesta segunda-feira, 31, no Salão dos Conselhos da Reitoria, às 14 horas.
Os cursistas serão recebidos pelo coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (DAG); pelo representante do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Leandro Rocha de Araújo; pelo presidente executivo do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Rodrigues da Cunha; e pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo.
O curso é voltado para profissionais, vindos dos países africanos citados, que se graduaram em cursos de Ciências Agrárias ou outras áreas de conhecimento e que atuem em projetos de produção de agricultura familiar.
O conteúdo aborda todas as etapas da produção de algodão: fatores agrometeorológicos; organização e mercado; fisiologia e botânica do algodoeiro; sistemas de cultivo; colheita e pós-colheita; tecnologia e beneficiamento das fibras; industrialização; aproveitamento de resíduos; e outros temas. O curso também contemplará aulas de redação de textos e português técnico.
O cadastro dos candidatos foi feito em janeiro e fevereiro. Os contemplados receberão bolsa mensal, passagens aéreas, seguro de vida e saúde, entre outros benefícios durante o curso. Essa capacitação é oferecida pela Universidade Federal de Lavras, em parceria com o MRE, IBA e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc).