Arquivo da tag: café

Minicursos movimentam o estande da UFLA e Inovacafé durante a Expocafé 2015

UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015
UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015. Estande reuniu produtores, profissionais e estudantes em torno da temática.

Por mais uma edição, a Expocafé, maior feira temática da cafeicultura no País teve recorde de público e apresentou as tecnologias e tendências que norteiam o setor. No espaço destinado à Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Agência de Inovação do Café (Inovacafé) houve ampla programação de palestras durante os três dias do evento, com cerca de 300 participantes nos minicursos oferecidos por estudantes que compõem os núcleos e grupos que têm o café como fonte de estudo.

Ao todo, cerca de 60 estudantes da UFLA participaram da feira. Desta vez, além da participação efetiva nas dinâmicas de campo, os estudantes também movimentaram o estande da UFLA e Inovacafé, com a apresentação de palestras, minicursos, apresentação de pôsteres e pôsteres, atendimentos aos produtores.

Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos
Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos

As apresentações foram organizadas pelos núcleos: Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf); Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumos de Café (QI Café); Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café), Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD) e Centro de Inteligência em Mercados (CIM).

Os membros do Núcleo de Estudos em Cafeicultura – Necaf, que em 2015 completa 20 anos de fundação, contribuíram para a realização das dinâmicas de campo nas lavouras experimentais da Fazenda Experimental da Epamig, incluindo a responsabilidade por uma estação de campo, em que puderam expor as propostas e tecnologias do projeto Necaf em Campo. No estande da UFLA e Inovacafé, os estudantes do Necaf apresentaram dois minicursos: Nutrição do cafeeiro: sinônimo de vigor e produtividade e Implantação da lavoura cafeeira: o primeiro passo para o sucesso.

Para o coordenador-geral do Necaf, Leonardo Luiz Oliveira, a participação na Expocafé já é uma tradição para o núcleo, tendo colaborado para a sua realização desde a primeira edição em 1998. “Neste ano podemos participar efetivamente juntamente com os demais núcleos de estudos que integram a Inovacafé”, comentou.

Para a mestranda Maísa Mancini Matioli de Sousa, do QICafé, a apresentação da palestra “Influência da classificação e da torração na qualidade do café”, permitiu uma interação com o visitante da feira que estava interessado em obter ou ampliar o conhecimento a respeito dos cafés de qualidade. “O resultado dessa interação foi bastante positivo, podendo ser avaliado pelo feed back de alguns dos participantes das palestras, através de e-mails e telefonemas”, considerou.

Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias
Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias

Avaliação e projetos futuros

O desempenho dos estudantes durante a feira foi positivamente avaliada pelo assessor de Empreendedorismo e Inovação da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, que também é diretor da Agência de Inovação do Café – Inovacafé e coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café. Ele destacou a participação e integração dos núcleos de estudo como uma forma efetiva de apresentar os trabalhos realizados na Universidade.

Para o próximo ano, Luiz Gonzaga adianta que essa participação será ainda maior, com um planejamento para a expansão do estande e apresentação de novas temáticas, como ensinar ao cafeicultor os pontos estratégicos no processo de exportação do café e também as alternativas para investir em novos empreendimentos.

Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade
Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade

Ainda no estande da UFLA, o visitante da feira tem a oportunidade de conhecer as últimas publicações da Editora UFLA e conhecer as tecnologias desenvolvidas no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café).

Atualmente, a Expocafé é promovida pela Cooperativa de Cafeicultores da Região de Três Pontas (Cocatrel), em parceria com a Epamig e apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

 

 

Pesquisadores e cafeicultores do Havaí recorrem à Epamig e UFLA para enfrentar a broca-do-café

Brasil recebe comitiva americana para enfrentar um desafio: a broca-do-café no  Havaí
Brasil recebe comitiva americana para enfrentar um desafio: a broca-do-café no Havaí

Uma comitiva do estado americano Havaí, composto de oito pesquisadores e cafeicultores, visitou nesta semana (29/6) a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) para aprofundar o conhecimento sobre uma praga que tem causado prejuízos às lavouras cafeeiras da ilha – a broca-do-café.

A visita foi coordenada pelo pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Júlio César de Souza, que estuda a praga há mais de 40 anos, e acompanhada pelos professores Antônio Nazareno Guimarães Mendes, Rubens José Guimarães, Virgílio Anastácio da Silva, Mário Lúcio Vilela Resende e do pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Sérgio Parreiras Pereira.

Um dos objetivos da visita foi conhecer a realidade da broca-do-café nas condições do Brasil, pois a praga foi constatada recentemente na ilha americana e os produtores estão tendo grandes prejuízos.

De acordo com Júlio César, pesquisadores da Epamig e UFLA pretendem formar um intercâmbio com os pesquisadores havaianos para oferecer ajuda no enfrentamento à praga. “Nesse aspecto ficamos felizes, a Epamig e a UFLA são instituições de referência neste tema. É sinal que o nosso trabalho conjunto tem dado resultado.”, comenta.

O pesquisador ressaltou ainda o momento problemático que vivem os produtores havaianos, já que na ilha não são usados defensivos agrícolas químicos e a situação tem se agravado, com a broca se multiplicando geometricamente.

Vale destacar que em termos econômicos, a broca é a principal praga para o cultivo de robusta e a segunda mais importante para o café arábica. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), é o inseto que mais danifica a cafeicultura em todo o mundo.

No Brasil, estudos apontam o monitoramento do cafeeiro como alternativa para auxiliar o controle químico e biológico da broca-do-café. Essa praga preocupa os cafeicultores pela possibilidade de perdas qualitativas e quantitativas, já que a broca ataca as sementes dos frutos. A broca foi controlada no Brasil a partir da década de 1970 pelo uso do inseticida Endosulfan, que em 2013 teve sua comercialização suspensa devido à alta toxicidade e ao potencial de danos ao meio ambiente. Trabalho realizado em conjunto entre Epamig, Embrapa e UFLA busca validar novas alternativas para o controle da praga.

Texto da jornalista Marina Botelho –  bolsista da Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

 

Estudantes e professores da UFLA apresentam resultados de pesquisas no Simpósio de Pesquisas do Café do Brasil

Parte da delegação da UFLA durante o IX Simpósio de Pesquisa Cafés do Brasil, em Curitiba
Parte da delegação da UFLA durante o IX Simpósio de Pesquisa Cafés do Brasil, em Curitiba. Na foto, a presença do gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, do gerente-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Antônio Fernando Guerra e do professor Rubens José Guimarães, tutor do Necaf

 

O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que aconteceu entre os dias 24 e 26 de junho, contou com a participação de professores e estudantes da  Universidade Federal de Lavras (UFLA). O Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) foi representado por 20 membros, além de representantes do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QICafé), Núcleo de Estudo em Pós-Colheita de Café (Pós-Café) e Setor de Anatomia e Fisiologia Vegetal da UFLA.

Os professores Rubens José Guimarães, Luiz Gonzaga de Castro Júnior, Fabio Moreira da Silva e Rosemary Gualberto Pereira marcaram presença no evento.

Para o coordenador-geral do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Leonardo Luiz de Oliveira, a participação em eventos desse gênero é de extrema importância para a formação complementar dos estudantes. Além de terem acesso a informações atualizadas sobre as pesquisas em desenvolvimento em todas as instituições que têm o café como foco de estudos, os estudantes têm a oportunidade de conhecer novas linhas de pesquisa relacionadas a cultura do café, as tecnologias geradas e as demandas do mercado.

Para o professor Rubens Guimarães, tutor do Necaf, o IX Simpósio Pesquisa Cafés do Brasil foi mais uma oportunidade para a troca de experiências, apresentação de resultados e interação entre os participantes. Apesar das dificuldades enfrentadas na Instituição para o repasse de recursos do Consórcio Pesquisa Café, o professor reforça sua importância na condução do Programa Nacional de Pesquisa, confiando no processo de sua revitalização e início de uma nova fase, para manutenção e fortalecimento das pesquisas que tanto contribuem para a evolução da cafeicultura no País.

Texto da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

Expocafé 2015 terá início com o 6º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira

expocaféEm sua 6ª edição, o Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira fará a abertura da Expocafé 2015, evento que congrega pesquisadores, técnicos, consultores e produtores, aliando ciência e prática. O Simpósio será realizado no dia 30 de junho, na Fazenda Experimental da Epamig, em Três Pontas.

O Simpósio tem a coordenação científica do professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Fábio Moreira da Silva, especialista e difusor da mecanização no Sul de Minas, que nesta edição fará uma apresentação sobre inovações em pós-colheita do café.

Para esta edição, a programação também vai abordar o reuso da água no processamento do café, o preparo profundo do solo em tempos de escassez de água, o planejamento da eficiência mecânica e erosão na lavoura cafeeira, o manejo da lavoura cafeeira visando a mecanização, o novo conceito de mecanização de colheita do café, a gestão dos custos no manejo mecanizado da lavoura cafeeira e a análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira.

Os interessados em participar do Simpósio podem fazer a inscrição antecipada nesse link, até o dia 28 de junho. Para aqueles que farão pessoalmente, no dia 30 de junho, é válido ressaltar que o preenchimento dos dados cadastrais será realizado pela equipe do evento e não serão aceitos cartões de crédito ou de débito. O investimento é no valor de R$ 40,00 para estudantes e de R$ 80,00 para demais participantes.

A Expocafé, promovida pela Cocatrel, em parceria com a Epamig e a Universidade Federal de Lavras (UFLA), em sua 18ª edição, será aberta a todo o público, gratuitamente, a partir do dia primeiro de julho, sendo finalizada em 3/7, na Fazenda Experimental da Epamig em Três Pontas.

Em diversas estações de campo será possível saber mais sobre colhedoras, derriçadeiras, sopradoras e tratores. Os participantes também poderão conhecer novas cultivares de café, além de materiais genéticos que estão em fase experimental, resultantes do Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da Epamig, em parceria com outras instituições de pesquisa que integram o Consórcio Pesquisa Café.

A Expocafé também conta com diversas palestras e cursos, nas variadas tendas presentes no evento. Nesta edição os temas abordados serão: Mulheres no café: Oportunidades e negócios; Degustação comentada de Vinhos; Degustação comentada de Azeites; Novas cultivares para produção de cafés especiais; Demonstrações de métodos de extração e degustações de cafés; Manejo sustentável da cafeicultura em consórcio com Braquiária; Monitoramento nutricional do cafeeiro através da análise foliar; e Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar.

História

Em 1998, um grupo de professores da UFLA organizou a 1ª Exposição de Máquinas para a Cafeicultura, denominada Expocafé, em uma fazenda localizada no município de Três Pontas. A feira cresceu com foco na mecanização e se transformou no maior evento nacional de transferência de tecnologia e de extensão do agronegócio café. Até 2009, a UFLA foi a coordenadora do evento, passando essa responsabilidade, em 2010, à Epamig, uma das instituições parceiras. Tem entre seus objetivos a disseminação de tecnologias cafeeiras, a realização de contatos e parcerias e a ampliação de negócios que agregam valor ao produto

Veja programação no site http://expocafe.com.br/

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Tecnologias garantem mecanização para a cafeicultura de montanha

Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil
Professor Fábio Moreira, durante sessão que abordou o tema Cafeicultura de Montanha, no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil. Foto: Marina Botelho

Tema foi abordado no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

O Brasil é o país maior produtor de café do mundo e Minas Gerais, se fosse um país, seria o segundo maior produtor. Cerca de 50% do café produzido no País vem das lavouras mineiras e boa parte delas está localizada no sul do Estado, em região montanhosa. Embora uma condição favorável para a produção de cafés de alta qualidade, a sustentabilidade econômica das propriedades dessa região é um desafio, já que a escassez de mão de obra exige o desenvolvimento de tecnologias que permitam a mecanização dessas lavouras.

O tema é tão importante que foi o tema escolhido para o primeiro Painel “Cafeicultura de Montanha” – apresentado no IX Simpósio de Pesquisas Cafés do Brasil, realizado em Curitiba – Paraná, de 24 a 26 de junho. Durante a sessão, o professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da UFLA, apresentou um resgate histórico das tecnologias desenvolvidas para amenizar as dificuldades de se produzir café com competitividade nessas condições.

“Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo”, lembrou o professor Fábio Moreira. Mas a mensagem principal que ele passou está longe de ser pessimista. Ele apresentou uma análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira, incluindo o estágio tecnológico atual e as tendências do mercado.

Nesse contexto, o professor destaca que cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza.

Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo
Há 20 anos o café de montanha estava fadado ao fracasso, diante da crescente escassez de mão de obra que se tornou um fator limitante ao processo produtivo

O que a ciência e tecnologia estão buscando é justamente quebrar o paradigma da classe de declividade apta para mecanização, hoje não recomendada para terrenos acima de 20% de declividade. O professor esclarece que o desafio agora é oferecer ao produtor um pacote tecnológico que inclua o manejo da lavoura para a mecanização. Uma solução apresentada pelo professor Fábio Moreira é o sistema de terraceamento, que vem sendo avaliado por uma equipe da Universidade em parceria com outras instituições. Com resultados preliminares, já foi possível apontar uma economia de até 50% no manejo das lavouras neste sistema.

Do ponto de vista da mecanização, estão sendo projetados equipamentos com centro de gravidade mais baixo, chegando a colher em até 32% de declividade. Os equipamentos também são mais estreitos e com altura compatível com lavoras de montanha, além de serem multifuncionais, para colheita, poda e pulverização.

Adversidade e Qualidade

Ainda no Painel “Cafeicultura de Montanha”, o cafeicultor Adolfo Henrique Vieira Ferreira apresentou as práticas de manejo, estrutura de sua propriedade e medidas para a produção de café com qualidade diferenciada.

“O nosso objetivo é produzir café de qualidade. Como na montanha nós temos uma condição de ter uma maior qualidade, nós conseguimos agregar valor aos cafés especiais”, comentou Ferreira. Apesar das adversidades normalmente associadas a esse tipo de cafeicultura, o produtor aponta um futuro totalmente sustentável: “Nós possuíamos sustentabilidade social e ambiental, e estamos nos aproximando da sustentabilidade econômica. Hoje eu posso falar que o meu custo é bem próximo do custo da cafeicultura plana mecanizada”.

Como mediador do painel, Fernando Rezende Ratti, da Confederaç

Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras
Mecanização com equipamentos portáveis: realidade nas lavouras mineiras

ão da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), levantou quatro pontos importantes em relação à cafeicultura de montanha e sua mecanização: eficiência em custo, diferenciação, posicionamento do produto no mercado nacional e internacional e certificação. “Essas quatro frentes estão muito alinhadas para a sustentabilidade da cafeicultura de montanha”, concluiu.

Simpósio

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição está sendo realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. Cerca de 600 participantes trocam informações sobre café e fortalecem a maior rede de pesquisa sobre o produto no mundo.  Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, estão sendo apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento, a Rede Social do Café realiza a transmissão ao vivo pela internet e disponibilizará, posteriormente, o registro de palestras e trabalhos apresentados no simpósio. Clique aqui e acompanhe.

Texto com a colaboração da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

Cápsulas de café alteram padrão de consumo no Brasil e no mundo

Gonzaga-simposio
Professor Gonzaga apresenta o quadro das tendências de consumo de café no mundo. Foto: Marina Botelho

Professor da UFLA apresenta tendências durante o Simpósio Cafés do Brasil

As cápsulas de café caíram no gosto do consumidor e passou de tendência para uma realidade no Brasil e no mundo. O café em “dose única”, também conhecido como monodose, une praticidade com qualidade. Comparado ao modo tradicional para tomar um bom café em casa, uma xícara produzida a partir das cápsulas leva apenas 30 segundos.

O mercado de cápsulas de café foi um dos temas abordados pelo professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Luiz Gonzaga Castro Júnior, no primeiro dia da programação do IX Simpósio de Pesquisa Cafés do Brasil, realizado de 24 a 26 de junho, em Curitiba – Paraná. O professor participou do Painel Tendências do Consumo de Café, compartilhando a sessão com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, Nathan Herszkowicz e a mediação do pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Diretor da Agência de Inovação do Café – Inovacafé e coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café e Centro de Inteligência em Mercados, o professor Gonzaga apresentou os principais players do mercado e as tendência do consumo de café em diferentes partes do mundo, como China, Índia, Vietnã, México, Itália, Japão e Estados Unidos. Em todos os países, registra-se um crescimento significativo do consumo de cafés em cápsulas.

O professor destacou que além de toda a praticidade oferecida, as empresas do setor prezam por oferecer um produto diferenciado, com qualidade superior aos cafés torrados e moídos tradicionalmente comercializados no varejo. Nos Estados Unidos, por exemplo, maior consumidor de café no mundo, o aumento do consumo de cápsulas foi superior a 1000% nos últimos seis anos, já representando 15% do mercado. Na Itália, berço do café “espresso”, as cápsulas tiveram um crescimento de 220% no mesmo período.

Para o professor Gonzaga, as cápsulas seguem à tendência de se tomar café em casa, como a comodidade das máquinas modernas e qualidade superior do produto. Ele considera que o mercado de cápsulas tem alterado o padrão de consumo e as tendências apontam por inovações neste setor, em especial no desenvolvimento de novos materiais e apelo pela sustentabilidade. O fato é que o mercado avança e tira uma fatia de consumidores do torrado e moído tradicional e do café solúvel.

capsulas-divulgacaoEm sua avaliação, o crescimento do mercado das monodoses não deverá afetar o consumo mundial de café, que segue a uma constante. O que pode acontecer é uma maior competitividade do café arábica, com agregação de valor ao produto e valorização do segmento de cafés especiais.

Esse ponto também foi reforçado por Celso Vegro, especialista em análises do setor. Ele considera que o debate não deve estar na redução da quantidade de café consumido, mas sim, no valor adicional que o novo modelo de negócio pode movimentar. Vegro defende que o mercado de cápsulas poderá gerar novos empregos e receitas, com uma nova dinâmica que pode ser benéfica ao setor. “Trata-se de um mercado diferentes, com outra logística e muito investimento em inovação”, enfatiza.

Sobre a política de preço desse segmento, Vegro explica que com a quebra de patente da cápsula em 2013 e a entrada de novos concorrentes a tendência será a redução gradativa do preço, entretanto, vale a lei do mercado, e o brasileiro tem aceitado bem os preços praticados, com crescimento no consumo desse produto na ordem de 50% ao ano. Crescimento que tem atraído a atenção e investimentos de grandes empresas no país.

Em sua apresentação, Nathan Herszkowicz também reforçou a força do mercado das cápsulas como uma das principais tendências de consumo. Segundo maior produtor de café no mundo, o Brasil consume cerca de 40% do café produzido no país (20,3 milhões de sacas em 2014). Ele destacou que não cresce apenas o consumo de cápsulas, mas também o desenvolvimento de tecnologias e empreendimentos, incluindo pequenas empresas que estão testando o novo modelo de negócio em seus mercados regionais.

Conhecimento Compartilhado

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição está sendo realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. Cerca de 600 participantes trocam informações sobre café e fortalecem a maior rede de pesquisa sobre o produto no mundo.  Representantes dos setores que compõem o agronegócio café, como pesquisadores, técnicos da extensão rural, estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira participam do evento.

Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, estão sendo apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento é uma oportunidade para promover ampla discussão da comunidade científica com os diversos setores da cadeia produtiva do café, visando ao desenvolvimento de tecnologias para o aumento da competitividade, melhoria da qualidade do produto e sustentabilidade do setor.

Como tradicionalmente acontece, a UFLA é uma das apoiadoras do evento, que conta com a participação de estudantes e professores da Instituição.

Texto com a colaboração da jornalista Marina Botelho –  bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

 

 

IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil será transmitido ao vivo pela internet

rede-social-cafeEntre os dias 24 a 26 de junho acontece o IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil em Curitiba (PR). Com o objetivo de democratizar o acesso ao conhecimento, a Rede Social do Café fará a transmissão ao vivo pela internet e disponibilizará, posteriormente, o registro de palestras e trabalhos apresentados no simpósio. Além disso, participará ativamente nas redes sociais divulgando os principais acontecimentos pelo Facebook e Twitter.

A Rede Social do Café completa em junho de 2015 nove anos de existência, exercendo seu papel na divulgação científica e compartilhamento de notícias sobre todas as etapas da atividade cafeeira, no Brasil e no mundo. Perto de atingir 15 milhões de acessos e com cerca de cinco mil membros, a Rede se destaca por participar dos principais eventos sobre café, como dias de campo, simpósios e congressos e por disponibilizá-los online com o “Cardápio de Palestras” e “Dia de Campo Virtual”.

De acordo com Sérgio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), idealizador e mediador da Rede Social do Café, ao longo dos anos, a plataforma tem se consolidado como importante canal de comunicação entre os setores ligados ao sistema agroindustrial do café. “A ideia é que o conhecimento gerado pelas instituições de pesquisa e universidades seja difundido ao maior número de pessoas, para que possa então ser incorporado pelos usuários finais. Possibilitamos ainda que todo integrante da Rede possa apresentar comentários e demandas por informações a respeito diferentes temas propostos”, considerou.

Democratização do acesso

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é realizado a cada dois anos, tendo como objetivo reunir e apresentar resultados de pesquisas realizadas nas instituições que compõem o Consórcio, promovendo a discussão da comunidade científica sobre as mais diversas linhas de pesquisa e setores da cafeicultura. Tem com objetivo também pensar novos cenários e tendências de consumo, a fim de contribuir para a sustentabilidade do setor cafeeiro.

Para o IX Simpósio são esperados cerca de 1000 participantes, entre os diversos representantes dos setores que compõem o agronegócio café, como pesquisadores, técnicos da extensão rural, estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira.

Inscrições gratuitas e programação completa no site:

http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br/

Clique para Para acessar a Transmissão ao vivo

Consórcio Pesquisa Café 

O Consórcio Pesquisa Café congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado em 1997 por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Instituto Agronômico – IAC, Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro – Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras – Ufla e Universidade Federal de Viçosa – UFV.

Rede Social do Café

A Rede Social do Café recebe apoio institucional do Instituto Agronômico (IAC) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA), além de outras entidades de C&T&I.  É apoiada por projetos ligados ao Consórcio Pesquisa Café, ao Polo de Excelência do Café e Agência de Inovação do Café (Fapemig) e ao INCT Café – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (CNPq).

Texto: Marina Botelho –  Jornalista/bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

Da UFLA para o Mundo: professor Flávio Borém é prestigiado em eventos e representações internacionais

Professor Flávio Borém: embaixador da UFLA e dos cafés especiais brasileiros em eventos internacionais
Professor Flávio Borém: embaixador da UFLA e dos cafés especiais brasileiros em eventos internacionais. Ao fundo, painel com os principais palestrantes do evento, entre eles, o professor

O Brasil, maior produtor de café do mundo, tem muitos promotores do produto e amantes desta nobre bebida espalhados pelo mundo. Porém, quando se fala em ciência por trás de uma xícara de café especial, o nome do professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), é referenciado e destacado em fóruns e eventos nacionais e internacionais.

Com foco na descoberta dos atributos que envolvem a qualidade superior e a distinção dos cafés, o professor Borém tem envolvido sua equipe em pesquisas com alto impacto no mercado de cafés especiais. A diferença é que os estudos não ficam restritos a artigos compartilhados apenas no meio acadêmico, os resultados têm ganhado o mundo por meio de palestras em renomados eventos internacionais, em que o professor Borém reforça sua aptidão como embaixador dos cafés especiais brasileiros e, como consequência, a imagem positiva das pesquisas e dos projetos desenvolvidos na Universidade.

Borém participa da reunião da Alliance for Coffee Excellence – ACE, com sede em Portland – Estados Unidos
Borém participa da reunião da Alliance for Coffee Excellence – ACE, com sede em Portland – Estados Unidos

O resultado desse reconhecimento pode ser confirmado pelo convite que recebeu para fazer parte da Alliance for Coffee ExcellenceACE, com sede em Portland – Estados Unidos. A organização internacional é responsável pela realização dos principais concursos de cafés especiais em diferentes países, como o Cup of Excellence. O professor Borém é o primeiro professor/pesquisador a fazer parte do conselho diretor, que reúne representantes de diferentes segmentos. Ele vai, inclusive, participar da elaboração das normas técnicas que nortearão os próximos concursos.

Borém também é o único brasileiro integrante do Comitê de Normas Técnicas da Specialty Coffee Association of America – SCAA, maior associação comercial de café do mundo, criada em 1982 para avaliar e propor normas de qualidade estabelecidas para o comércio de cafés especiais. O convite foi justificado pela reconhecida produção científica e tecnologias desenvolvidas na UFLA, que favorecem a contínua melhoria da qualidade do café produzido no mundo.

Vitrine internacional

Durante reunião anual da SCAA, em Seattle, com representações americanas e brasileiras
Durante reunião anual da SCAA, em Seattle, com representações americanas e brasileiras

Parte dos resultados dessas pesquisas foi apresentado, em abril, durante a 27ª reunião anual e simpósio da SCAA, em Seattle – Estados Unidos, considerada um dos maiores eventos de cafés especiais do mundo. Para um público seleto e diversificado, o professor apresentou, por mais de uma hora, a palestra “Beyond wet and dry: breaking paradigms in coffee processing”, que reuniu tecnologias para a produção de cafés especiais com atributos de sustentabilidade.

A apresentação fez tanto sucesso que o presidente do Symposiom SCAA 2015, Peter Giuliano, tem compartilhado o vídeo como uma rica aula para inspirar o debate sobre velhos paradigmas, comparando as informações apresentadas

como “ouro puro”.  Entre os temas abordados, os estudos recentes sobre a qualidade do café, incluindo a interação entre genótipo e ambiente; além das tecnologias pós-colheita, com destaque para o processamento de secagem e armazenamento voltados para prolongar a qualidade dos cafés especiais.

Borém fez o lançamento e do Handbook of Coffee Post-Harvest Technology, a versão inglesa do livro “Pós-Colheita do Café”
Borém fez o lançamento do Handbook of Coffee Post-Harvest Technology, a versão inglesa do livro “Pós-Colheita do Café”

Durante o evento, para marcar ainda o reconhecimento internacional de suas pesquisas, Borém fez o lançamento e do Handbook of Coffee Post-Harvest Technology, a versão inglesa do livro “Pós-Colheita do Café”, lançado pela Editora UFLA em 2010. A nova versão traz um guia sobre o processamento, secagem e armazenamento do café, com a tradução do americano Joel Shler.

Na UFLA, o professor é coordenador do Núcleo de Estudos em Pós-colheita do Café (Pós-Café) e editor da Coffee Science, única revista técnico-científica especializada em cafeicultura. Editada pela UFLA, a publicação é uma iniciativa do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da cultura do café no Brasil.

Assista a apresentação do professor Borém na reunião da SCAA, nos Estados Unidos 

Crianças do Centro Educacional NDE/UFLA fazem visita à InovaCafé

Crianças na lavoura de café: aprendizado lúdico
Crianças na lavoura de café: aprendizado lúdico

Dezessete alunos do terceiro período do Centro Educacional UFLA (Ceufla) fizeram uma visita à Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e conheceram um pouco do processo que o café passa até chegar à xícara.

Com o objetivo de complementar o estudo em sala de aula, as crianças conheceram os laboratórios e os pés de café. “Muitos deles não têm a noção de onde vem o café e da importância do homem do campo. Eles acham que é só chegar no supermercado e comprar o café”, aponta a coordenadora da visita e professora de educação infantil, Cleusa Andrade Mesquita.

A visita contribui ainda para diversos aprendizados. “A gente está trabalhando a importância do homem do campo, então estamos tentando conciliar a teoria com a prática. Também estão aprendendo sobre as obras do artista Cândido Portinari, que retratava muito em suas obras o homem do campo, com suas mãos grandes, os pés largos”, destacaou a professora

“O que eu mais gostei foi beber o café”, comenta o estudante Enrico. Aliando ensinamentos e diversão, as crianças degustaram um cafezinho servido por estudantes do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), responsáveis também pela orientação durante a visita.

Texto: Marina Botelho –  Jornalista/bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.

UFLA e InovaCafé marcam presença no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

simposio-cafeNa próxima semana, de 24 e 26 de junho, Curitiba será a capital do café, com a realização do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. Com o tema “Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e Novos Desafios”, serão apresentados resultados das pesquisas realizadas no País e, sobretudo, nas 10 instituições fundadoras do Consórcio, entre elas, a Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento é uma oportunidade para promover ampla discussão da comunidade científica com os diversos setores da cadeia produtiva do café, visando ao desenvolvimento de tecnologias para o aumento da competitividade, melhoria da qualidade do produto e sustentabilidade do setor.

Como tradicionalmente acontece, o evento conta com a participação de estudantes e professores da UFLA, além dos professores Antônio Nazareno Guimarães Mendes e Rubens José Guimarães como membros da comissão organizadora.

Para o professor Rubens, que também é o coordenador institucional do Consórcio na Universidade, “o simpósio será mais uma excelente oportunidade para troca de conhecimentos e experiência nos diversos temas que certamente culminarão em inovações para os cafeicultores e toda a sociedade”.

Palestras

Durante o evento, na primeira sessão – “Cafeicultura de Montanha”, o professor Fábio Moreira da Silva, do Departamento de Engenharia da UFLA, fará uma explanação sobre as pesquisas e tecnologias que envolvem o tema mecanização. O professor vai apresentar uma análise técnica e econômica da mecanização da lavoura cafeeira, incluindo o estágio tecnológico atual e as tendências do mercado, já que a tecnologia está acessível inclusive para a cafeicultura de montanha.

Estudantes do Necaf também estarão representando a UFLA no evento
Estudantes do Necaf também estarão representando a UFLA no evento

O professor destaca que cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas; assim, não se trata de mais uma tendência, mas uma realidade. “O debate agora não se restringe a avaliação de sua viabilidade, mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente estas áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade”, enfatiza, lembrando que a escassez de mão de obra na cafeicultura regional e nacional se tornou um fator limitante ao processo produtivo.

O professor Luiz Gonzaga de Castro Junior, coordenador da Agência de Inovação do Café – InovaCafé, sediada na UFLA, apresenta a palestra “Mercado e Tendências Internacionais”, na quinta-feira (25/6), no painel “Tendências do Consumo de Café”. “A proposta é mostrar quais as tendências de consumo dos principais países importadores e os principais métodos de preparo que estão sendo absorvidos”, destaca o professor que também coordena o Bureau de Inteligência do Café e o Centro de Inteligência de Mercados (CIM), iniciativas que integram a InovaCafé.

Também serão apresentados onze trabalhos dos estudantes que participam do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), divididos entre comunicação oral e pôsteres. Na avaliação do coordenador geral do Núcleo, Leonardo Luiz Oliveira, “É de suma importância essa participação, pois são todos trabalhos inovadores e de diversas linhas de pesquisa, apontando grande produtividade dos membros do Necaf”.

Tradição

O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição será realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. São esperados cerca de 1000 participantes, entre os diversos representantes dos setores que compõem o agronegócio café, como pesquisadores, técnicos da extensão rural, estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira.

Confira a programação completa do Simpósio

Texto: Marina Botelho –  Jornalista/bolsista Rede Social do Café/Consórcio Pesquisa Café.