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Professor apresenta resultados de pesquisa em evento na França e destaca a UFLA no cenário mundial do café

Professor Flávio Borém durante sua apresentação na França. Foto da comissão organizadora - disponível no Flickr
Professor Flávio Borém durante sua apresentação na França. Foto da comissão organizadora – disponível no Flickr

De 25 a 27 de janeiro de 2015, o professor Flávio Meira Borém representou o Brasil e a Universidade Federal de Lavras (UFLA) no tradicional Le Carnaval du Café – the Collaborative Coffee Sourcerealizado em Paris – França. Com uma abordagem educativa, o evento é um exemplo exitoso da relação universidade-empresa, reunindo apresentações científicas e visões estratégicas do mercado.

Palestrante do mesmo evento em 2012, nesta edição o professor Borém foi convidado para mediar as apresentações. Sua participação foi requisitada e posteriormente elogiada pelos participantes de diferentes países. Confirmada por meio de mensagens, a apreciação dos participantes acerca das pesquisas desenvolvidas na UFLA é muito positiva, avaliada com grande aplicação prática e de relevantes os resultados.

Na avaliação do professor, a importância do evento está na dinâmica diferenciada, focalizado na troca de experiências, resultados relevantes de pesquisa e educação para diferentes segmentos. Outro destaque está na diversidade do público presente: torrefadores, baristas, importadores, exportadores de café, profissionais do campo e apaixonados por café.  Nesta edição, participaram pessoas da Grécia, Noruega, Estados Unidos, Honduras, Colômbia, Kenya, Etiópia, Burundi, França, Suíça, Polônia, Suécia e Brasil.

Além das pesquisas brasileiras, nesta edição foram discutidas as realidades da cafeicultura no Kenya, Burundi e Etiópia. Na programação, além das apresentações, foram realizadas seções de degustação. De modo geral, o evento representa um fórum global para se discutir os desafios e oportunidades para o mercado de cafés especiais, com predições estratégicas para o futuro.

A participação de Flávio Borém, com a palestra “How process Coffee Quality: Drying Naturals. Latest results from UFLA Research Program 2011-2014 “, repetiu o sucesso das apresentações realizadas em diversas partes do mundo, reforçando a atuação do professor como embaixador do café especial brasileiro, em particular da diversidade de sabores dos cafés naturais produzidos no País e das pesquisas realizadas na Universidade.

“A percepção dos participantes tem alterado completamente com relação ao café do Brasil nos últimos anos. Encontrei pessoas apaixonadas pelo café do Brasil. Outros, ainda descobrindo o que o Brasil pode oferecer”, destacou o professor.

Em abril deste ano, o professor Flávio Borém já está com viagem agendada para os Estados Unidos, convidado para palestrar no maior evento de cafés especiais promovido pela Specialty Coffee Association of America (SCAA).

 

Professor da UFLA prevê prejuízos na safra de café em 2015 e 2016

cafeO artigo intitulado “O raio cai duas vezes no mesmo lugar”, de autoria do professor José Donizeti Alves, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), está chamando a atenção da imprensa e dos envolvidos no mercado de café. O artigo traz uma perspectiva negativa para a safra atual – 2015 e também para a safra futura – 2016. O texto original foi publicado na Rede Social do Café, na Plataforma Peabirus, a maior rede de construção coletiva em assuntos ligados à cafeicultura.

“Quando se fala no volume da safra de café para o ano de 2015, a frase que me vem à cabeça é uma só. Ao contrário do que se imagina, o raio cai duas vezes no mesmo lugar”. De acordo com o professor, no contexto da cafeicultura, isto quer dizer que o calor e a seca do início de 2014 estão se repetindo e, como tal, irão afetar, da mesma maneira, a safra de 2015, e com vários agravantes.

O professor destaca no texto que no final de 2013 as chuvas estavam normais, porém, no final de 2014, o volume de chuva estava muito abaixo da média, impondo déficits hídricos acentuados em varias regiões de Minas Gerais e São Paulo, desde o início do ano. Como consequência, houve, além da queda na produção de 2014, uma forte queda na taxa de crescimento de ramos (justamente daqueles que irão produzir neste ano), vários eventos de florada, floradas tardias, abortamento de flores, queda de chumbinho, seca de ponteiros, entre outros.

O professor Donizeti reforça que na ausência de condições para adubar a lavoura e, em vista de um forte depauperamento das plantas, muitos cafeicultores prevendo que não iriam produzir nada ou quase nada, optaram por podar a lavoura. “A semelhança do que ocorreu no início de 2014, seca e muito calor estão se repetindo neste primeiro mês do ano. O agravante neste caso, é que, hoje, as lavouras não se encontram no bom estádio vegetativo e reprodutivo daquelas do início de 2014. Muito pelo contrário, em vista das intempéries (calor e seca) que já estavam instaladas desde o ano passado e da ausência de tratos culturais desde o inicio da primavera, hoje as lavouras encontram-se, a exceção das irrigadas, com baixo vigor vegetativo”.

Em sua avaliação, esses dois agravantes, sem sombra de dúvidas, afetarão, em maior dimensão o volume da próxima safra e, em um segundo plano, a safra de 2016. Destaca-se que em função do forte calor e seca neste mês de janeiro, o enchimento dos grãos já começou a ser prejudicado. Isto equivale a dizer que as percentagens de frutos chochos e de frutos pequenos serão bem maiores que a comumente esperada, caso esses dois fatores não estivessem presentes.

Além disso, em função das várias floradas e, principalmente, da principal florada ter ocorrido tardiamente, haverá uma grande desuniformidade de maturação e um menor período de desenvolvimento dos frutos. Esses dois fatores contribuirão para depreciar a qualidade do café.

Para complicar a vida dos cafeicultores, o professor prevê que a safra 2015 terá uma quebra significativa comparada ao ano anterior. “Se quiserem um número bastante realístico, é possível que ela varie na faixa de 25 a 28 milhões de sacas de café arábica. Chuvas regulares nos próximos meses teriam a capacidade de reverter, em parte, a percentagem de frutos chochos e pequenos”, destaca.

Confira o artigo na íntegra

 

Revista da Abic divulga entrevista com professor da UFLA

jornal-cafe-entrevista-prof-gonzagaA edição 189 da revista Jornal do Café, publicação da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) em dezembro, destacou o trabalho realizado na UFLA pelo professor e assessor de Inovação e Empreendedorismo da Universidade, Luiz Gonzaga de Castro Júnior. A revista dedicou cinco páginas à entrevista intitulada “Estratégias para o agronegócio café no Brasil” e deu ênfase para o trabalho realizado pelo professor no Bureau de Inteligência Competitiva do Café.

Na entrevista, o professor Luiz Gonzaga explica a importância do trabalho realizado pelo Bureau, que é gerar informações que permitam a maior competitividade estratégica da cadeia produtiva do café. Ele também enfatizou que existe muita informação relacionada ao café circulando pelo mundo, mas grande parte desse conteúdo não chega até os cafeicultores – daí a importância do Bureau.

A equipe do professor seleciona e analisa as informações encontradas na internet, normalmente em inglês, e as publica mensalmente no Relatório Internacional de Tendências do Café que por ser acessado gratuitamente no site do Bureau (www.icafebr.com). A seleção é feita seguindo critérios como relevância e a construção de novos conhecimentos.

De acordo com o docente, a UFLA é uma das melhores instituições de ensino do País e isso influencia diretamente no sucesso do Bureau: “Nossa equipe de analistas é formada por pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação que utilizam o conhecimento recebido na instituição para realizar as análises”, ressalta o professor. “Os graduandos podem participar dos projetos de teses e dissertações no âmbito do Bureau para desenvolver um pensamento mais crítico e vislumbrar possibilidades de inserção em pós-graduação”, acrescentou.

Na entrevista, o professor Luiz Gonzaga apresenta todo o trabalho realizado pelo Bureau, fala de sua criação e importância diante do mercado, aponta apoiadores e em vários momentos deixa clara a importância do apoio da Universidade: “todo o trabalho do bureau não seria possível sem o apoio da UFLA, que é fundadora do Consórcio Pesquisa Café. Além do espaço físico, a Universidade conta com excelentes profissionais da área de cafeicultura que podem nos ajudar com questões técnicas e feedbacks das nossas análises, de modo que elas possam sempre melhorar”, mencionou o professor.

Amanda Castro – Jornalista / Assessoria de Inovação e Empreendedorismo/UFLA

 

Editora internacional publica livro de professora da UFLA sobre fermentação de cacau e café

Editores do Livro “Cocoa and Coffee Fermentation”: profª Rosane Schwan e o colega australiano, prof. Graham Fleet, da University of New South Wales
Editores do Livro “Cocoa and Coffee Fermentation”: profª Rosane Schwan e o colega australiano, prof. Graham Fleet, da University of New South Wales

Pesquisadores que tem o café e o cacau como temas de seus estudos têm agora mais uma obra de referência no que tange ao assunto fermentação. Os estudos realizados pela professora Rosane Schwan, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA), por mais de 30 anos, chamou a atenção da editora CRC Press, companhia internacional inglesa Taylor & Francis – uma das maiores editoras do mundo, que acaba de lançar “Cocoa and Coffee Fermentation”.

A convite da Editora, a obra é uma edição conjunta organizada pela professora Rosane Schwan em parceria com o professor Graham Fleet, do Departamento de Microbiologia da Universidade de New South Wales, em Sydney, na Austrália.

O livro tem 15 capítulos, assinados por pesquisadores do Brasil, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Austrália, Gana e Colômbia. Entre os temas, são apresentadas informações desde as características físicas dos grãos, passando pelas características sensoriais do produto final até o gerenciamento dos resíduos no pós-processamento. Em especial, abrange os processos de fermentação envolvidos na produção e qualidade do cacau/chocolate e café.

livro-rosane-dbiReferência para futuras pesquisas

Na UFLA, a professora Rosane Schwan é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola, diretora da Coleção de Culturas da Microbiologia Agrícola – CCMA, líder do Grupo de Pesquisa em Fermentações e orientadora do Núcleo de Estudos em Fermentações – Nefer, que reúne estudantes de graduação e pós-graduação interessados em dar prosseguimento às pesquisas na temática.

Conhecendo a relevância dos microrganismos na fermentação de cacau e café, e trabalhando em parceria com cientistas de reconhecido mérito internacional, o Setor de Microbiologia Agrícola da UFLA vem desenvolvendo ao logo das últimas duas décadas um conjunto de processos fermentativos visando a melhoria da qualidade dos produtos à base desses produtos. Esses estudos têm tornado a UFLA uma instituição de referência, na vanguarda global da fermentação de cacau e café.

Cacau e café são algumas das commodities agrícolas mais negociadas nos mercados internacionais. Combinados, eles fornecem matérias-primas para a indústria global avaliado em mais de US $ 250 bilhões. Apesar disso, poucos estudos focalizam a ação de microrganismos e seus impactos sobre a qualidade do produto, segurança e valor.

Assim, o livro tem como objetivo otimizar o processamento de cacau e café com base em evidências científicas para melhorar os métodos de processamento tradicionais, que muitas vezes dão origem a ineficiências e inconsistências na qualidade do produto. Além disso, deverá proporcionar uma melhor compreensão da ecologia microbiana nas fermentações do cacau e do café, que envolvem interações entre as espécies de leveduras, bactérias e fungos filamentosos.

Cocoa and Coffee Fermentation deverá ainda inspirar novas pesquisas ligando a microbiologia e bioquímica de cacau e café, com o desenvolvimento de fermentações controladas, a implementação de programas de garantia de qualidade, e, finalmente, a melhoria dos atributos sensoriais do produto final.

Para a professora Rosane Schwan, embora parte importante da história do País, o cacau e o café ainda necessitam de investimentos visando a diferenciação dos produtos no mercado. “Agregar valor pelo desenvolvimento de produtos mais elaborados, para um mercado cada vez mais exigente, é uma tarefa que requer um ponto de vista diferenciado. Requer uma mudança de paradigma no que diz respeito aos aromas e sensações naturalmente intrínsecos a alguns alimentos”, ressalta.

“Reunimos em um documento o que há de mais moderno na área da fermentação microbiana de cacau e de café. Isso só foi possível porque os nossos parceiros internacionais vêem em nós, no nosso trabalho e no nosso país, uma referência em ciência e tecnologia das fermentações desses produtos”, finaliza Rosane Schwan.

O livro está disponível para aquisição no site da CRC Press

InovaCafé promove workshop para professores nesta sexta-feira – participe

InovaCafé 03-12-2014 1A estrutura da Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e o seu modelo de governança serão apresentados em um workshop. O evento, que ocorre no dia 5/12 às 14 horas na InovaCafé, é gratuito e voltado para professores interessados em atuar com o tema.

Além da estrutura, haverá uma dinâmica de grupos, em que os participantes poderão contribuir com o Planejamento Estratégico da Agência. O workshop integra uma série de iniciativas que o Conselho Gestor pro tempore realiza, a fim de delinear as diretrizes estratégicas.

A InovaCafé é um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa da UFLA (PRP), sediada no câmpus da Universidade. A Agência agrega iniciativas voltadas ao desenvolvimento de inovações para o setor cafeeiro. Dessa forma, profissionais, docentes e estudantes interagem em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Informações – Workshop da InovaCafé

  • Data: 5/12/2014
  • Horário: 14 horas
  • Local: Agência de Inovação do Café – InovaCafé / UFLA
  • Público: Professores interessados em atuar com café
  • Evento gratuito
  • Contato: Secretaria InovaCafé: 3829-4585 /Centro de Inteligência em Mercados (CIM): 3829-1443

 

UFLA é homenageada na cerimônia de premiação do 11º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas

Professora Rosemary Pereira na cerimônia de encerramento do concurso estadual - UFLA e Polo de Qualidade do Café foram homenageados
Professora Rosemary Pereira na cerimônia de encerramento do concurso estadual – UFLA e Polo de Tecnologia em Qualidade do Café foram homenageados

Na quinta-feira (27/11), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi homenageada na cerimônia de encerramento do 11º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas, pela contribuição e tradicional parceria na realização de todas as etapas do concurso.

A homenagem foi recebida pela professora Rosemary Gualberto Pereira (DCA/UFLA), que também recebeu a distinção pelos relevantes serviços prestados pelo Polo de Tecnologia em Qualidade do Café, sediado na Agência de Inovação do Café – Inovacafé/UFLA.

A cerimônia foi realizada em Patos de Minas, com a presença dos 33 finalistas do concurso. Nesta edição, foram escolhidos os três melhores cafés de cada região: Cerrado Mineiro, Chapada, Matas de Minas e Sul de Minas nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado.

Os cafeicultores Greciano Lacerda Moura, de Espera Feliz – Sul de Minas, ficou em primeiro lugar na categoria Cereja Descascado e Roberto Carlos de Miranda, de Araponga – Zona da Mata, foi o primeiro colocado na categoria Café Natural. Eles foram eleitos campeões estaduais em suas categorias e receberam o Troféu Melhor Café de Minas Gerais. Greciano Moura também recebeu a medalha Sustentabilidade, homenagem ao cafeicultor com o melhor café produzido com sustentabilidade, de acordo com a certificação oficial do Estado, o programa Certifica Minas Café.

Leilão Virtual
Entre os dias 8 e 21 de novembro, foi realizado um leilão virtual, por meio do site da Fundação de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FAEPE/UFLA), com seis lotes dos vencedores de três regiões produtoras de café. O maior lance foi de R$ 2.500 para a saca de 60 kg, apresentado para o lote (10 sacas) do cafeicultor Versi Crivelenti Ferrero, primeiro colocado na categoria Café Natural – Cerrado Mineiro. O lance foi dado pela Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado – Expocaccer.

Todos os cafés leiloados receberam nota acima de 84 pontos, de acordo com a tabela de classificação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e tiveram lances mínimos de R$ 1.100,00.

O concurso

O Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é realizado pelo governo do Estado, por meio da Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Universidade Federal de Lavras, Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), Federação de Agricultura (Faemg), Instituto Federal de Ensino e Tecnologia de Machado (IEF/Sul de Minas), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT CAFÉ), Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Para a edição deste ano foram inscritas 1.025 amostras das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado Mineiro, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. Os resultados das amostras analisadas serão detalhados em laudos e entregues aos extensionistas da Emater-MG responsáveis pelas inscrições.

Confira abaixo a lista com os vencedores.

Campeões Estaduais

Categoria Cereja Descascado: Greciano Lacerda Moura
Município: Espera Feliz

Categoria Natural: Roberto Carlos de Miranda
Município: Araponga

Medalha de Sustentabilidade
Greciano Lacerda Moura


Campeões por Região – Categoria Natural

Sul de Minas
1º LUGAR: Giovanni Leto Barone (Município: Guaxupé)
Empresa- compradora COOXUPE
Vendido por R$ 1.100 por saca

Cerrado Mineiro
1º LUGAR: Versi Crivelenti Ferrero (Município: Patos de Minas)
Empresa- compradora EXPOCACCER
Vendido por R$ 2.500 por saca

Matas de Minas
1º LUGAR: Roberto Carlos de Miranda (Município: Araponga)
Empresa- compradora Specialty Coffees
Vendido por R$ 1.130 por saca

Chapadas
1º LUGAR: Cláudio Fujio Nakamura (Município: José Gonçalves de Minas)

Campeões por Região – Categoria Cereja Descascado

Sul de Minas
1º LUGAR: Sebastião Márcio R. Nogueira (Município: Carmo de Minas)
Empresa- compradora Cocarive
Vendido por R$1.820 por saca

Cerrado Mineiro
1º LUGAR: Décio Bruxel
Município: Varjão de Minas
Empresa- compradora EXPOCACCER
Vendido por R$1.200 por saca

Matas de Minas
1º LUGAR: Greciano Lacerda Moura (Município: Espera Feliz)
Empresa- compradora Academia do Café
Vendido por R$1.200 por saca

Chapadas
1º LUGAR: Primavera Agronegócios LTDA (Município: Angelândia)

 

Prorrogado o prazo para adquirir os cafés finalistas do Concurso de Qualidade Cafés de Minas em leilão virtual

concurso-cafe-provaMinas Gerais, Estado responsável por mais de 50% do café produzido no País, realiza anualmente o Concurso de Qualidade Cafés de Minas, para selecionar os melhores cafés da safra. Neste ano, os cafés finalistas de cada categoria (modalidade natural e café cereja descascado), do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas, estão à disposição para potenciais compradores em um leilão virtual. O prazo para o envio de lances foi prorrogado até o dia 25 de novembro.

O Leilão dos cafés campeões é realizado pela Fundação de Apoio ao Ensino pesquisa e Extensão – Faepe, sediada no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os interessados devem acessar o site da Faepe para orientações de participação, informações sobre as características sensoriais dos cafés finalistas e envio dos lances. O leilão é aberto a todos os interessados: pessoas físicas e jurídicas, cooperativas, cafeterias, restaurantes e empresas do setor. As inscrições no leilão podem ser feitas até o dia 25 de novembro.

Os compradores dos cafés finalistas também serão homenageados na festividade de encerramento do Concurso, no dia 27/11/2014, em Patos de Minas.

Seleção dos cafés finalistas

A seleção dos melhores cafés foi realizada na UFLA, por uma comissão composta por 13 julgadores oficiais. Ao todo, foram selecionados 33 cafés finalistas das quatro regiões produtoras: 10 amostras do Sul de Minas, 10 do Cerrado Mineiro, 10 das Matas de Minas e três da região Chapadas de Minas.

O Concurso deste ano recebeu 1029 amostras das quatro principais regiões produtoras. A avaliação final das amostras foi realizada no Polo de Qualidade do Café, ligado à Agência de Inovação do Café – Inovacafé. Nessa etapa final, foram realizadas análises sensoriais de 82 amostras de café natural e 47 amostras de cereja descascado (CD).

Qualidade dos cafés

De acordo com o presidente da comissão julgadora do Concurso, Jorge Assis Menezes, a qualidade dos cafés naturais surpreendeu os avaliadores. Contrariando a expectativa de redução da qualidade, em razão da seca enfrentada pelas principais regiões produtoras, o café natural – nome dado ao café seco naturalmente no terreiro e/ou secador, apresentou qualidade excepcional, com sabores que deverão agradar o mercado. Jorge Menezes explicou que esse resultado representa a realidade da produção cafeeira no Estado, que tem expectativa de safra de 22.992.048 sacas de café na safra 2014, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para o coordenador do concurso, Marcos Fabri Junior, gerente da regional Emater-MG de Lavras, o principal objetivo do concurso é educativo. Ele explica que todas as amostras são avaliadas de forma detalhada, sendo emitidos laudos para os extensionistas da Emater-MG, que fazem um trabalho posterior com cada cafeicultor inscrito no Concurso, de forma a resultar na melhoria contínua dos cafés produzidos no Estado.

Encerramento do Concurso

Os três melhores cafés, de cada região produtora, serão anunciados durante solenidade de encerramento do concurso, no dia 27 de novembro/2014, às 20 horas, em Patos de Minas/MG (Cerrado Mineiro). Na solenidade, também serão homenageados os cafeicultores com os melhores cafés produzidos com sustentabilidade, baseado na certificação oficial do Estado, o Certifica Minas Café.

A partir desta edição, o local do encerramento do Concurso de Qualidade Cafés de Minas será itinerante, contemplando, a cada ano, uma das quatro regiões produtoras de café do Estado.

O Concurso dos Cafés de Minas é uma iniciativa do Governo de Minas, realizada por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Emater-MG, em parceria com a UFLA, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café), Instituto Federal de Tecnologia do Sul de Minas e Faepe. A classificação física e sensorial das amostras é realizada na UFLA e no Centro de Excelência do Café, em Machado, ambos no Sul de Minas.

 

Estudantes e professores da UFLA participam do 40º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

Professor Fábio Moreira (DEG/UFLA) foi homenageado com a medalha “Mérito Cafeeiro”

Delegação da Universidade Federal de Lavras com o idealizador e organziador do Congresso, o pesquisador José Braz Matiello
Delegação da Universidade Federal de Lavras com o idealizador e organizador do Congresso, o pesquisador José Braz Matiello

Como acontece tradicionalmente, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi uma das instituições apoiadoras do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, realizado em Serra Negra, de 28 a 31 de outubro. Em sua 40ª edição, professores e estudantes participaram do mais antigo congresso de pesquisas cafeeiras, que tem como objetivo discutir e divulgar novas tecnologias, visando a melhoria da lavoura cafeeira.

Nesta edição do evento, que tem como tema “40 anos de tecnologias,  pro café ter melhorias”, foram publicados 287 trabalhos, sendo 105 deles apresentados oralmente. Professores e estudantes da UFLA participaram com cerca de 70 trabalhos.

Os professores Rubens José Guimarães (DAG), Rosemary Gualberto Pereira (DCA) e Fábio Moreira (DEG) integraram a delegação da UFLA, que contou com a participação de 25 estudantes de graduação e pós-graduação membros do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf). Na programação, a oportunidade de participar de debates sobre a conjuntura cafeeira, sessões de apresentações de trabalhos de pesquisa, além de seminários que abordaram os problemas e soluções para a cafeicultura de montanha, equilíbrio na nutrição de cafeeiros e irrigação suplementar em cafezais.

Homenagem

Professor Fábio Moreira é homenageado com a medalha "Mérito Cafeeiro"
Professor Fábio Moreira é homenageado com a medalha “Mérito Cafeeiro”

Na cerimônia, o professor Fábio Moreira foi homenageado com a medalha Mérito Cafeeiro, concedido a profissionais com destacada atuação no setor. No caso do professor, o reconhecimento pelas pesquisas com a temática mecanização da lavoura cafeeira, assim como as contribuições para o desenvolvimento de novos maquinários.

Fábio Moreira é professor titular da UFLA e ministra aulas para os cursos de Engenharia Agrícola, Agronomia e Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Foi também um dos idealizadores da Expocafé, em 1998, que se tornou o maior evento da cafeicultura no Brasil. É o coordenador do Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira, evento permanente da Expocafé, na 5ª edição.

O Congresso

Este congresso tem a particularidade de reunir pesquisadores de diversas instituições públicas e privadas do País, juntamente com  técnicos e consultores ligados à assistência técnica, lideranças e cafeicultores, possibilitando um diversificado debate sobre temáticas relevantes para o setor e a difusão das novas tecnologias.

O Congresso contou com a organização da Fundação Procafé e o apoio do Consórcio Pesquisa Café/Embrapa Café, UFLA, Universidade de Uberaba (Uniube) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC).  Participam ainda, no apoio, universidades, institutos e empresas de pesquisas, organizações e associações de classe, além de empresas de insumos e maquinário.

 

Emater anuncia os finalistas do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas – o julgamento final foi realizado na UFLA

concurso-cafe-provaNa sexta-feira (24/10), 13 julgadores oficiais estiveram na Universidade Federal de Lavras (UFLA) para um desafio: selecionar os melhores cafés do Estado como finalistas do Concurso de Qualidade Cafés de Minas. Ao todo, foram divulgados 33 cafés finalistas das quatro regiões produtoras: 10 amostras do Sul de Minas, 10 do Cerrado Mineiro, 10 das Matas de Minas e três da região Chapadas de Minas.

O Concurso deste ano recebeu 1029 amostras das quatro principais regiões produtoras. A avaliação final das amostras foi realizada no Polo de Qualidade do Café, ligado à Agência de Inovação do Café – Inovacafé. Nesta etapa final, foram realizadas análises sensoriais de 82 amostras de café natural e 47 amostras de cereja descascado (CD).

Leilão Virtual

Esta edição do Concurso contará com uma novidade: haverá um Leilão Virtual de microlotes (uma saca do café na modalidade natural e uma saca de café cereja descascado) das três regiões produtoras que conseguiram atingir a pontuação exigida no regulamento: Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas. O Leilão dos cafés campeões será realizado pela Fundação de Apoio ao Ensino pesquisa e Extensão – Faepe, sediada no câmpus histórico da UFLA.

As empresas que desejarem participar do Leilão poderão fazer a inscrição no site da Faepe, de 1º a 20 de novembro. As características sensoriais dos cafés finalistas serão divulgadas a partir do dia 5 de novembro e a abertura das propostas ocorrerá em solenidade pública, no dia 21 de novembro.

Qualidade dos cafés finalistas

Qualidade dos cafés naturais surpreende avaliadores
Qualidade dos cafés naturais surpreende avaliadores

De acordo com o presidente da comissão julgadora do Concurso, Jorge Assis Menezes, a qualidade dos cafés naturais surpreendeu os avaliadores. Contrariando a expectativa de redução da qualidade, em razão da seca enfrentada pelas principais regiões produtoras, o café natural – nome dado ao café seco naturalmente no terreiro e/ou secador, apresentou qualidade excepcional, com sabores que deverão agradar o mercado. Já os cafés finalistas na modalidade cereja descascado, embora de qualidade diferenciada, não atingiram o padrão registrado em anos anteriores.

Jorge Menezes explicou que esse resultado representa a realidade da produção cafeeira no Estado, que tem expectativa de safra de 22.992.048 sacas de café na safra 2014, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Estado de Minas é responsável por mais de 50% de todo o café produzido no Estado, estimado em 44,57 milhões de sacas em 2014.

Para o coordenador do concurso, Marcos Fabri Junior, gerente da regional Emater-MG de Lavras, o principal objetivo do concurso é educativo. Ele explica que todas as amostras são avaliadas de forma detalhada, sendo emitidos laudos para os extensionistas da Emater-MG, que fazem um trabalho posterior com cada cafeicultor inscrito no Concurso, de forma a resultar na melhoria contínua dos cafés produzidos no Estado.

Encerramento do Concurso

O anúncio e a premiação dos três melhores cafés, de cada região produtora, serão durante solenidade de encerramento do concurso, no dia 27 de novembro/2014, às 20 horas, em Patos de Minas/MG (Cerrado Mineiro). Na solenidade, também serão homenageados os cafeicultores com os melhores cafés produzidos com sustentabilidade, baseado na certificação oficial do Estado, o Certifica Minas Café.

A partir desta edição, o local do encerramento do Concurso de Qualidade Cafés de Minas será itinerante, contemplando, a cada ano, uma das quatro regiões produtoras de café do Estado.

O Concurso dos Cafés de Minas é uma iniciativa do Governo de Minas, realizada por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Emater-MG, em parceria com a UFLA, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café), Instituto Federal de Tecnologia do Sul de Minas e Faepe. A classificação física e sensorial das amostras é realizada na UFLA e no Centro de Excelência do Café, em Machado, ambos no Sul de Minas.

Na UFLA, os professores Rosemary Gualberto Pereira, Rubens José Guimarães e Antônio Nazareno Guimarães Mendes participam da comissão organizadora, que tem o apoio de estudantes do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), Núcleo de Estudos em Qualidade do Café (QI-Café), Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café), Centro de Inteligência em Mercados (CIM) e do curso de Engenharia de Alimentos.

Comissão julgadora e apoiadores do Concurso de Qualidade Cafés de Minas
Comissão julgadora e apoiadores do Concurso de Qualidade Cafés de Minas

CONFIRA OS CAFÉS FINALISTAS

 

 

Técnicos da Emater realizam treinamento em cafeicultura na UFLA

A última palestra foi apresentada pelo professor José Donizeti Alves e abordou o efeito das alterações climáticas na produção e fisiologia do cafeeiro.
A última palestra foi apresentada pelo professor José Donizeti Alves e abordou o efeito das alterações climáticas na produção e fisiologia do cafeeiro

De 20 a 24 de outubro, 45 técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), das quatro principais regiões produtoras de café do Estado, se reuniram na Universidade Federal de Lavras (UFLA) para participarem de um treinamento em cafeicultura. Essa foi a última etapa de um programa realizado em parceria entre a Emater e a Embrapa Café, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, fruto da cooperação técnica para transferência de tecnologias a pequenos e médios produtores.

A iniciativa tem o apoio da UFLA e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café.

Segundo o coordenador técnico da Emater na área de cafeicultura, Julian Silva Carvalho, esta última edição do treinamento teve uma programação ainda mais diversificada, com apresentação de temas que enfocaram a cadeia produtiva do café antes e também depois da porteira. “As palestras foram escolhidas para que os técnicos também tivessem informações sobre o mercado, tendências futuras de consumo e indicadores que influenciam a formação do preço do café no mercado internacional”, destaca.

Para Julian Carvalho, a parceria com a UFLA é sempre produtiva, pois completa o ciclo fundamental de fazer chegar os resultados da pesquisa desenvolvidas na Universidade aos produtores de todo o Estado. Os técnicos da Emater são multiplicadores das informações e tecnologias que serão validadas no campo.

Ao todo, o programa contou com 10 encontros. Em 2013, o programa promoveu a capacitação de 170 extensionistas, que transmitiram esse conhecimento técnico e científico para 2.400 produtores e a suas associações/cooperativas em 126 municípios do Estado de Minas Gerais. Em complemento, em 2014, foram realizados cursos de capacitação para mais 200 extensionistas (40 deles do Certifica Minas), com a previsão de transferência de tecnologias e informações para cafeicultores de 80 municípios.