A estudante de Agronomia da UFLA Lorena Solar Silva Oliveira foi agraciada com a President’s Honor Roll, na Northwest Missouri State University (EUA), onde cursa parte da graduação pelo programa Ciência Sem Fronteiras. A honraria é o grau mais alto de uma lista, chamada Academic Honor Roll, que reconhece os esforços de estudantes com alto coeficiente de rendimento. O anúncio da honraria, semestral, foi feito no site da instituição no dia 6/5.
“Para ser indicado a essa lista, o estudante deve ter pelo menos 12 créditos semanais. Eu tive 15 créditos nesse período. Além disso, o aluno deve apresentar um coeficiente de 3.50 ou mais, numa escala de 4.00 no semestre”, explica Lorena. Como ela obteve coeficiente 4.00, foi nomeada para a President’s Honor Roll.
Lorena ingressou na UFLA no primeiro semestre de 2011 e está na universidade norte-americana, sediada em Maryville (Missouri), desde março de 2014. A previsão de seu retorno é em agosto de 2015. O professor Douglas Ramos Guelfi Silva (DCS) é o seu orientador e não se surpreendeu com o reconhecimento da aluna: “Lorena sempre se diferenciou por sua capacidade de desenvolver as atividades de maneira independente, devido a uma característica essencial do perfil de um estudante de iniciação científica: a pró-atividade Além disso, ela é uma aluna bastante dedicada”, ressaltou.
A estudante considerou o impacto do programa Ciência Sem Fronteiras bastante positivo, tanto para sua vida pessoal quanto para a profissional: “O fato de poder conviver com pessoas de diversas culturas me proporcionou a troca de experiências de vida, obtenção de valores e pontos de vistas diferentes. Eu aprendi muito, especialmente em minha área de estudo. O CSF aumentou minha autoconfiança e me incentivou mais aos estudos”, afirmou Lorena.
Ela também lembrou outros casos de estudantes da UFLA que têm obtido excelentes notas: “Já ouvi muitas pessoas falando que o CSF se resume a viagens e festas, mas essa nomeação, como a de muitos estudantes brasileiros que se destacaram em suas universidades, prova que não é bem isso: estudamos e fazemos nossas tarefas. E nos divertimos também, por que não?”, justifica. “Agora, é retornar ao Brasil com a sensação do dever cumprido”, conclui.