A graduanda Olívia Graziela Gelioli do Carmo, que cursa Ciências Biológicas na UFLA, recebeu ontem (9) uma medalha de honra do Centro de Língua Inglesa (tradução livre), da Universidade de Adelaide, na Austrália. Participante do programa Ciência sem Fronteiras, ela foi homenageada com a Medalha Joanne Kanas, dada semestralmente ao estudante internacional que mais se destaca em um dos programas de aprendizado em inglês da instituição.
Os membros do Centro de Língua Inglesa responsáveis pela premiação consideraram que Olívia apresentou desempenho acadêmico, compromisso e desenvolvimento pessoal excepcionais durante o período de estudos, de 15 semanas. A estudante está na Austrália há 4 meses.
A versão on-line do programa Inglês sem Fronteiras, lançada pelo Ministério da Educação (MEC) em conjunto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), continua disponível para estudantes de graduação e pós-graduação. Vinculada ao programa Ciências sem Fronteiras, a iniciativa prevê, inicialmente, o oferecimento de dois milhões de senhas de acesso pessoal à plataforma My English On-line (MEO), elaborada pelo setor educacional da National Geographic Learning, em parceria com a Cengage Learning.
De acordo com a professora Norma Lirio de Leão Joseph, do Departamento de Ciências Humanas (DCH/UFLA), os estudantes da UFLA devem aproveitar a oportunidade. A professora, que representa a UFLA no Programa Inglês sem Fronteiras, explica que a Universidade participa de todas as ações do Programa, o que inclui o módulo do curso on-line, o diagnóstico de proficiência por meio de testes Toefl/ITP e, numa segunda fase do Programa, haverá a instalação de módulos presenciais nas universidades federais participantes.
Para a professora Norma, o curso on-line está muito bem-estruturado, em cinco diferentes níveis de proficiência, permitindo que estudantes de graduação e pós-graduação aprimorem as habilidades para uma maior inserção internacional. Cada nível contém três partes, que abrangem atividades com e-book, vídeo, dicas de gramática e leituras. Ao final de cada parte, o usuário deverá fazer um teste de progresso como preparação para a Prova Final do nível.
Diagnóstico e preparação
Outra etapa do Inglês sem Fronteiras é o diagnóstico da proficiência do idioma. A UFLA já está credenciada e com uma equipe treinada para a aplicação do teste Toefl/ITP. Esse módulo de diagnóstico é coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu/MEC), em parceria com universidades federais. O teste será aplicado de forma gratuita para todos os estudantes aptos a participar do programa Ciência sem Fronteiras. Com base no diagnóstico do nível de conhecimento do idioma inglês, os estudantes que obtiverem melhor desempenho serão selecionados para os cursos presenciais.
Inglês sem Fronteiras
O Programa Inglês sem Fronteiras oferece diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma. Na UFLA, já foram realizadas três ações do Programa, sob a coordenação da professora Norma Joseph. Em janeiro de 2013, foi realizada a 1ª aplicação do teste de proficiência TOEFL/ITP para demanda específica dos estudantes selecionados para o intercâmbio no programa Ciência sem Fronteiras. Em fevereiro, houve a 2ª aplicação do teste de proficiência TOEFL/ITP para demanda específica do programa de intercâmbio Capes/Fulbright, destinado a professores de Inglês de escolas públicas. A UFLA também coordenou a aplicação do teste de proficiência em italiano para demanda específica de estudantes selecionados pela Capes.
Os estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) têm se destacado nos intercâmbios do Programa Ciência sem Fronteiras. Recentemente, a estudante Isadora Marques Paiva, do 9º período de Ciências Biológicas da UFLA, recebeu nota máxima, além de elogios da banca examinadora, durante a apresentação do trabalho final na Faculdade de Farmácia da Universidade de Barcelona.
Durante o ano de intercâmbio, a estudante trabalhou em dois importantes projetos de pesquisa desenvolvidos no Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular, tendo como objetivo estudar a atuação da enzima alanina aminotransferase no metabolismo humano e de peixes. A transcrição do DNA dessa enzima ajuda a compreender o processo de transformação de metabólitos intermediários em glicose e, com consequência, contribui para a descoberta de potenciais fármacos para doenças como a diabetes.
O desempenho da estudante no trabalho de pesquisa e também a sua interação com o grupo motivou a professora de Bioquímica e Biologia Molecular Isabel Vázquez Baanante, orientadora na Espanha, a enviar mensagem ao orientador no Brasil, professor David Solis Murgas, do Departamento de Zootecnia (DZO/UFLA), com elogios e com um convite para que a estudante faça outra etapa de formação na Universidade e para que o estudo tenha como resultado uma publicação conjunta entre os pesquisadores.
Determinação, curiosidade e espírito de equipe
Um ano antes de ir para Barcelona, Isadora ficou três meses morando na Ucrânia, em Dnipropetrovsk, em intercâmbio voluntário, onde apresentava a cultura brasileira a estudantes de escolas públicas. Depois disso, ela teve a certeza de que não podia parar por aí, só não imaginava que seria tão rápido.
Já em Barcelona, no CsF, a estudante enfrentou dificuldades como todo intercambista. Teve que aprender duas línguas, castelhano e catalão, além da nova rotina no Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Farmácia da Universidade de Barcelona. “Não foi fácil, novas técnicas, colegas de diversas nacionalidades, regras e todo o tempo que estive lá fui tratada como uma aluna de pós-graduação; então as cobranças eram muito maiores”, comenta.
O resultado foi uma dedicação ainda maior, tendo participado também da Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros na Catalunha (Apec), ajudando na organização de seminários e participando de mesas-redondas e palestras. Ela aproveitou a oportunidade ao máximo e, quando estava prestes a voltar para o Brasil, escutou da orientadora: “Quando você vai voltar?”
“Viajei bastante, conheci muita gente, fiz muitos amigos, mas também trabalhei sete horas por dia durante um ano, busquei os resultados nos experimentos e virei noites sem dormir para conseguir escrever meu trabalho. Depois, a sensação total de dever cumprido”, resume a estudante, que já está de volta à UFLA.
Para o orientador, professor Murgas, Isadora teve um excelente crescimento profissional durante o intercâmbio, o que mostra que o Programa Ciência sem Fronteiras começa a dar frutos. Ele comenta que a estudante já está integrada novamente ao grupo, aplicando e compartilhando o conhecimento adquirido.
O programa Ciência sem Fronteiras está com editais abertos para oportunidades de estudo na França. O Programa Capes/Cofecub tem como objetivo incentivar o intercâmbio científico entre as instituições de ensino superior de Brasil e França e financia projetos e bolsas de estudo para doutorandos em 2014. As inscrições estão abertas até o dia 6 de junho. Outras informações pelo site http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/franca/cofecub
Estão abertas também as inscrições para doutorado pleno na França, oferecidas pela parceria entre o Conselho Nacional e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Convênio Industrial de Formação através da Pesquisa (CIFRE-Brésil) e a Agência de Fomento à Pesquisa e Inovação do Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da França (ARNT). As bolsas tem duração de até 36 meses e o candidato precisa ter obtido o diploma de mestrado nos últimos três anos.
Além das bolsas oferecidas, serão promovidos dois eventos. Em 28 de maio será realziado em Paris uma reunião de monitoramento dos resultados parciais do projeto Research Based Universities Chain of Excellence – Universities of Paris (RBCUE-UP/UE), que abordará questões atuais de intercâmbio e mobilidade internacional de pesquisadores.
Nos dias 28 e 29 de maio, a Universidade Sorbonne Nouvelle, também em Paris, promove o Congresso de Língua e Cultura Portuguesa no Mundo, voltado para língua e cultura lusófona. Outras informações pelo contato: dept-lea@univ-paris3.fr
França fomenta mobilidade acadêmica e facilita visto para estrangeiros
Uma reforma universitária na França propõe medidas que facilitarão a obtenção de visto para estudantes estrangeiros, com o objetivo de fomentar a mobilidade acadêmica no país. As medidas preveem, entre inúmeras medidas, criar maior oferta de cursos universitários em inglês, ampliação dos prazos de permanência e a simplificação dos processos de renovação dos vistos, aprimoramento nas universidades para recepção de estrangeiros e aumento no número de moradias estudantis. O projeto deve ser votado ainda no mês de maio, pelo Parlamento Francês.
Veja exemplo de moradia estudantil fruto de parcerias entre instituições brasileiras e francesas: http://www.maisondubresil.org
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e o Unesco/Hidroex selecionam candidatos a bolsas de Doutorado Sanduíche, Doutorado Pleno e Pós-Doutorado no Exterior para estudos no Instituto de Educação para as Águas Unesco-IHE, sediado em Delft- Holanda, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A seleção contará com o apoio da Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (Unesco-Hidroex), sediada em Frutal (MG).
As Inscrições devem ser realizadas até o dia 3 de junho de 2013. As propostas devem ser encaminhadas pelo candidato ao CNPq, exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas online, disponível na Plataforma Integrada Carlos Chagas.
Os estudos, em nível de pós-graduação, contarão com bolsa do Programa CsF e apoio do Unesco-Hidroex, juntamente com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa, Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig e demais instituições que compõem o Condomínio Temático em Águas www.hidroex.mg.gov.br/uploads/Cidade-das-aguas.pdf .
As propostas deverão abordar as seguintes linhas temáticas: Gestão de Recursos Hídricos e Governança; Prevenção e Controle da Poluição Aquática, Segurança Hídrica, Integridade ambiental, Águas Urbanas, Ecologia e Recursos Hídricos e Hidroinformática.
Serão destinadas bolsas nas modalidades: Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE), Doutorado Pleno no Exterior (GDE) e Pós-Doutorado no Exterior (PDE).
Em cerimônia realizada na quarta-feira (17), no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foram lançadas duas novidades no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o Portal Estágios & Empregos em pesquisa, desenvolvimento e inovação e o Painel de Acompanhamento do Programa.
Participaram da solenidade, os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, e da Educação, Aloizio Mercadante, os presidentes do CNPq, Glaucius Oliva, e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, além do embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye. Representando a Universidade Federal de Lavras (UFLA), participou o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima.
O Portal Estágios & Empregos busca promover a integração dos bolsistas e ex-bolsistas com empresas do setor privado. No site (www.cienciasemfronteiras.gov.br/ee) estarão listadas as vagas de estágios e empregos destinados aos perfis de mão-de-obra altamente qualificada já selecionados pelo Programa. O Portal pretende, ainda, auxiliar na aproximação do meio empresarial ao ambiente de pesquisa e desenvolvimento e à própria comunidade cientifica e tecnológica.
Já o Painel de Acompanhamento vai proporcionar uma maior transparência na divulgação dos dados de execução do programa pela sociedade. As novas ferramentas foram apresentadas pelo diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Manoel Barral Neto.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma das estratégias adotadas pelo Brasil para aumentar a competitividade é acelerar o processo de capacitação profissional. “Todo o esforço da política educacional e da presidenta Dilma, que acompanha o Programa CsF com olhar atento, é impulsionar programas que aumentem a produtividade do trabalho e possibilitem a formação de uma inteligência estratégica”, ressalta o ministro.
Mercadante destacou que o Portal Estágios & Empregos vai ajudar as empresas a construírem uma cultura de inovação, além de unir o mercado de trabalho com os talentos que estão sendo formados dando oportunidade para esses jovens. “O Ciência sem Fronteiras está dando um salto que ainda não é perceptível, mas que daqui alguns anos, será de fácil entendimento. Nós já temos 400 pesquisadores, sendo 283 de altíssimo nível que estão trabalhando aqui no Brasil e faremos mais parcerias com grandes centros de excelência”, afirmou.
Bolsa – Foi anunciada no evento a criação de uma nova modalidade de bolsa chamada Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior, com duas categorias Júnior (DEJ) e Sênior (DES). O objetivo da bolsa é apoiar a participação de especialistas, técnicos, tecnólogos, pessoal técnico-científico para treinamento e capacitação em instituições de excelência no exterior, por meio da realização de estágios e cursos nas áreas contempladas pelo Programa.
Para a categoria júnior (DEJ) é necessário ter curso superior com atuação em uma das áreas contempladas pelo Programa. Já para a bolsa sênior (DES) é preciso comprovar, no mínimo, cinco anos de experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação em uma das áreas contempladas, ou comprovada produção científica e tecnológica de destaque. Nas duas modalidades, a bolsa terá a duração máxima de 12 meses.
Sem perder o vínculo com sua instituição de origem, o bolsista contemplado poderá se especializar em instituições de pesquisa e empresas parcerias para transferir determinada tecnologia ou inovação.
Com informações da Coordenação de Comunicação Social CSF
Foto: José Cruz – Agência Brasil
O Programa Ciência sem Fronteiras recebe propostas para a chamada pública que prevê bolsas no Brasil, na modalidade Pesquisador Visitante Especial (PVE). O objetivo é fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional, por meio da atração de lideranças internacionais que tenham destacada produção científica e tecnológica, para promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade do País. As inscrições seguem até 20 de maio. Os resultados serão divulgados no segundo semestre.
O pesquisador indicado para a bolsa PVE deve ter reconhecida liderança científica e/ou tecnológica internacional nas áreas contempladas pelo Programa e título de doutor ou perfil equivalente. A duração das bolsas varia de dois a três anos, com permanência mínima no Brasil de 30 dias e máxima de 90 dias a cada ano de projeto, em estadias contínuas ou não. As bolsas aprovadas serão financiadas com recursos no valor de R$ 269 milhões, sendo R$ 134 milhões pelo CNPq e R$ 134 milhões pela Capes.
Todas as propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto e encaminhadas exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Proposta Online, a partir da data indicada no Cronograma, por meio do Portal Ciência sem Fronteiras (www.cienciasemfronteiras.gov.br).
O estudante de graduação do nono período de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Áureo Aparecido Abreu Junior, é mais um destaque do Programa Ciência sem Fronteiras. Participando há nove meses de intercâmbio nos Estados Unidos, o estudante acaba de entrar para a lista de honra (Honor Holl List) da Oregon State University (OSU), na cidade de Corvallis, em virtude do ótimo desempenho acadêmico.
Áureo atingiu uma média de 3.8 pontos no chamado Grade PointAverage (GPA), em uma escala de 0 a 4, no curso Forest Recreation Resource. Esse resultado é altamente valorizado em programas de estágio nos Estados Unidos, além de fazer parte das exigências para concessão de bolsa de estudos e programas de pós-graduação.
O estudante cursa atualmente disciplinas de manejo e silvicultura florestal e tem a oportunidade de participar no desenvolvimento de projetos florestais e viagens de campo, quando aproveita para trocar experiências com estudantes de várias partes do mundo. No Brasil, o estudante é orientado pelo professor Luis Antonio Coimbra Borges (DCF/UFLA), coordenador do curso de Engenharia Florestal.
A persistência foi um aliado do estudante. Por ter ficado com uma pontuação no Toefl um pouco inferior à média exigida pelas universidades americanas, Áureo teve a oportunidade de aperfeiçoar o inglês acadêmico na California State University, em Los Angeles. Mas os desafios não o abalaram. Ao contrário, dedicou-se ainda mais às atividades acadêmicas para não ficar aquém dos colegas e conseguiu desempenho exemplar que não destaca apenas o estudante, mas também a Universidade que representa.
Depois de quase um ano morando fora do País, Áureo considera o intercâmbio cultural um fator imprescindível no desenvolvimento pessoal e profissional, além de proporcionar novas amizades em cada canto do mundo. Para o estudante, que já dividiu o dormitório universitário com estudante árabe, chinês e recentemente um mexicano, enfatiza a troca de experiências culturais como um dos maiores benefícios do Programa.
“Eu tenho certeza que a UFLA está no caminho certo ao investir no processo de internacionalização e na busca pela excelência profissional de seus discentes, docentes e técnicos administrativos. Estou muito confiante nos resultados dessa experiência excepcional, colhendo os frutos dessa jornada e muito animado em voltar para a UFLA e compartilhar minhas experiências”, ressalta.
Para os estudantes que sonham com o intercâmbio, Áureo compartilha duas dicas fundamentais: paciência e persistência. Ele conta que todo o processo exige no mínimo seis meses para finalizar a documentação, retirar o passaporte, visto e realizar o exame de proficiência na língua estrangeira do futuro país. Além disso, é necessário manter um bom coeficiente de rendimento acadêmico, além do desenvolvimento de atividades extracurriculares nos períodos livres, como a participação em empresas juniores, núcleos de estudos, programas de tutorias, estágios em laboratórios, monitoria, iniciação científica, ou seja, todas as atividades que a Universidade oferece aos estudantes.
“O segredo é não perder tempo e focar nas experiências curriculares, mesmo que esteja em dúvida se aquela atividade irá proporcionar resultados rápidos, pois sempre há um aprendizado em nossas vivências profissionais”, complementa, lembrando que os preparativos para o intercâmbio provocam ansiedade e medo e é preciso autoconfiança e mente aberta para o bom desempenho.
Estar na lista de honra de uma das mais importantes universidades americanas significa que ele seguiu o caminho certo e conseguiu driblar seus próprios desafios. Uma honra também para a UFLA.
O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) recebe, a partir desta terça-feira (2), inscrições para bolsas de doutorado pleno por meio do Convênio Industrial de Formação através da Pesquisa, acordo firmado entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a ANRT, agência de fomento à pesquisa e inovação do Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da França.
A chamada destina-se a formação de doutores em instituições francesas de reconhecido nível de excelência, nas áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica. O candidato deve submeter sua candidatura exclusivamente ao CNPq por meio de formulário eletrônico disponível no portal do programa Ciência sem Fronteiras.
O candidato precisa ter a nacionalidade brasileira e ter obtido seu diploma de mestrado há menos de três anos da data de submissão de sua candidatura, em uma das áreas de pesquisa descritas no edital da chamada. Além disso, é necessário possuir comprovante de idioma das Alianças Francesas, com o resultado mínimo desejado A2, ou documentação de que já morou ou estudou na França que possam comprovar a proficiência no idioma requerido. A duração da bolsa vai até 36 meses e a meta do Programa CsF é disponibilizar 30 bolsas até 2014.
Para mais informações, acesse a chamada pública aqui.
As chamadas para graduação sanduíche do programa Ciência Sem Fronteiras sofreram alterações: o período de inscrições foi estendido para até o dia 25/1, às 23h59 (Brasília) e foi retirado o Anexo dos cursos de graduação listados nestas chamadas, devido a dificuldades técnicas nas inscrições.
Nesta chamada, o candidato poderá se inscrever para ir a um dos seguintes países: Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suécia.
Os interessados devem se inscrever via formulário, disponível no portal do Ciência Sem Fronteiras. No documento, os estudantes precisam atender às exigências de cada chamada e devem anexar os documentos requeridos para autenticar sua inscrição.
Os bolsistas desta chamada iniciarão suas atividades no exterior a partir de meados de 2013 (caso realizem curso de idioma) ou em setembro de 2013. Para saber detalhes sobre o tempo prévio ao início do semestre letivo para curso de idioma no exterior, o candidato deverá observar o texto de sua chamada.
Serão elegíveis exclusivamente candidaturas vinculadas às áreas prioritárias determinadas pelo Governo Federal para o programa. A Capes e o CNPq irão definir a pertinência dessas candidaturas às diversas áreas e temas, conforme o curso de origem dos estudantes.
Para mais informações, acesse o texto das chamadas clicando aqui.
Ciência Sem Fronteiras
O projeto foi criado pelo governo federal, em um esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). Seu objetivo é consolidar, expandir e internacionalizar a tecnologia, a inovação e a competitividade brasileira por meio do intercâmbio de estudantes de áreas prioritárias relacionadas aos cursos de Ciência e Tecnologia e entre os países vinculados ao programa.
O Ciência Sem Fronteiras prevê que o intercâmbio com instituições que possuam excelência nos campos de atuação do programa facilitará a inserção de instituições brasileiras no meio acadêmico internacional, criando oportunidades para estudantes e cientistas brasileiros.