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Ex-aluna integrou comitê nos EUA para discutir biossegurança da 1ª planta transgênica com tecnologia RNAi e atividade inseticida

Recentemente, foi aprovada nos Estados Unidos a utilização da primeira planta contendo tecnologia RNA interferência (RNAi) para combate à praga lagarta-da-raiz do milho, Diabrotica v. virgifera – responsável por grandes perdas econômicas. A ex-aluna da UFLA Thais Barros Rodrigues, pós-doutora pela Universidade de Kentucky, foi membro de um conselho científico para o governo norte-americano, com o intuito de analisar e debater os documentos de biossegurança da planta.

Thais participou do Comitê de Assessoria Científica da Federal Insecticide, Fungicide, and Rodenticide Act – FIFRA, realizado em Washington DC no final do ano passado. Nessa reunião, documentos relacionados às análises de risco ao meio ambiente e à saúde humana da planta SmartStax PRO foram revisados, pareceres com recomendações específicas foram aconselhadas pelos membros do comitê e reunidos em um relatório final (também disponível online). Tal assessoria foi solicitada pela Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA, Environment Protection Agency), um dos órgãos do governo americano responsável pela regulamentação de organismos geneticamente modificados naquele país.

Plantas geneticamente modificadas com a tecnologia RNAi já eram utilizadas para combater patógenos bacterianos e virais, além de nematoides. RNAi é um processo que interfere na expressão dos genes nas células, sem alterar seu material genético (DNA). A larva da lagarta-de-raiz, ao se alimentar das raízes da planta geneticamente modificada, incorpora esse RNAi em suas células, levando à inibição do crescimento do animal e, em seguida, sua mortalidade. A tecnologia apresenta como vantagem a atuação específica nos organismos da espécie da larva em questão; não houve indícios, até o momento, de que possa representar riscos ao ecossistema e à saúde humana – daí a sua aprovação.

Thais cursou Ciências Biológicas e fez sua pós-graduação (mestrado e doutorado) em Biotecnologia Vegetal na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atualmente desenvolve projetos relacionados ao uso de RNAi para o controle de diferentes insetos praga. Em seu currículo, destacam-se experiências em biologia molecular, biotecnologia, transformação de plantas, Bacillus thuringiensis, RNA interferência, entomologia, e expressão gênica.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

 

Curso de Ciências Biológicas da UFLA recebe o Selo CFBio de Qualidade

Marconi Souza Silva (a esquerda), Gladstone Corrêa de Araújo Presidente do Conselho Regional de Biologia - CRBio4 (ao centro) e Wlademir João Tadei (presidente do Conselho Federal de Biologia - CFBIO)
Professor Marconi Souza Silva, Gladstone Corrêa de Araújo (presidente do Conselho Regional de Biologia – CRBio4 e Wlademir João Tadei (presidente do Conselho Federal de Biologia – CFBIO)

O Conselho Federal de Biologia (CFBio) realizou no dia 10 de setembro a outorga do Selo CFBio de Qualidade de Cursos de Ciências Biológicas – Edição 2015. A cerimônia ocorreu durante o Fórum Nacional do Sistema CFBio/CRBios e Coordenadores de Cursos de Ciências Biológicas, no Centro de Eventos do Allia Gran Hotel, em Brasília. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está entre as 11 instituições brasileiras que receberam a distinção.

Mais de 80 Instituições de Ensino Superior (IES) foram pré-selecionadas para a 1ª edição do Selo CFBio de Qualidade de Cursos de Ciências Biológicas -iniciativa do Conselho Federal de Biologia (CFBio), com o intuito de valorizar o ensino de Ciências Biológicas no Brasil e pela qualificação de seus egressos.

Durante a solenidade, o Conselho Federal de Biologia entregou troféu e certificado ao coordenador do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado), professor Marconi Souza Silva (DBI/UFLA). Honrado com a distinção recebida pelo curso, o professor ressaltou que a matriz curricular vem sendo constantemente discutida e atualizada com o intuito de oferecer aos estudantes uma formação multidisciplinar que atenda as demandas do mercado e também prepara para continuidade na área acadêmica, para os que desejarem seguir em programas de pós-graduação.

“Não são somente as atividades de sala de aula que determinam uma boa formação, mas tão importante quanto, são as vivências nos laboratórios de pesquisa, atividades em campo e atividades com a sociedade. Neste sentido, destacam-se o nosso corpo docente qualificado, as atividades das pró-reitorias, do museu e do horto, além de atividades culturais”, considerou o coordenador do curso.

Marconi Silva também ressaltou o esforço do Conselho Federal de Biologia pela iniciativa de criar o selo de qualidade, tendo como intuito valorizar as instituições que mantém excelência na formação de um profissional destacado no mercado de trabalho, indicando compromisso e competência na formação do biólogo.

Para o presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, o Selo visa despertar o interesse para a melhoria dos Cursos no país, de forma que seus egressos possam oferecer à sociedade um trabalho de qualidade, dentro de princípios éticos e de excelência profissional. “O Selo não discrimina instituições, não classifica e nem reprova cursos. Neste contexto, o Selo CFBio constitui-se em uma referência de qualidade, sendo um fator diferencial para os cursos agraciados” , concluiu o presidente.

A análise para a concessão do Selo levou em conta indicadores avaliativos, considerando o projeto pedagógico de curso – PPC, os instrumentos de avaliação do curso/MEC, como o Conceito preliminar de Curso (CPC) e nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), bem como a atuação profissional de seus egressos.

Sobre o Curso

A UFLA oferece o curso de Ciências Biológicas com ênfase em Meio Ambiente. Visa a formar profissionais com capacitação para o atendimento das crescentes demandas relacionadas à conservação da diversidade biológica e adequação ambiental de processos e serviços, produção de pesquisa básica nos campos da biologia celular e molecular, fisiologia, genética, ecologia, botânica, zoologia, microbiologia, com vistas à interação com profissionais de áreas consideradas aplicadas e de geração de tecnologia. Para atender a essa formação, são desenvolvidas atividades que compreendem aulas expositivas e práticas em campo e laboratórios de biologia, microscopia, química, informática, geologia e visitas a reservas biológicas. Tais profissionais estarão habilitados para atuar em instituições de pesquisa e/ou ensino, museus, herbários, biotérios, indústrias, empresas de consultoria, órgãos de saneamento, preservação do ambiente, parques, jardins zoobotânicos e órgãos governamentais.

Ciências Biológicas 
Modalidade: Bacharelado
Titulação: Bacharel em Ciências Biológicas
Regime: Semestral
Período: Integral
Duração: 8 semestres
Nº de vagas por semestre: 25
Coordenador: Prof. Marconi Souza Silva

http://www.prg.ufla.br/site/cursos/ciencias-biologicas-bacharelado/

Biológica Jr seleciona trainees – inscrições vão até 1º de novembro

Biológica JrA empresa Biológica Jr, que presta consultoria ambiental, divulgou a abertura de inscrições para processo de seleção de trainees. As inscrições podem ser feitas por estudantes de Licenciatura ou Bacharelado em Ciências Biológicas, até o dia 1º de novembro, mediante o preenchimento da ficha de inscrição.

Essa ficha pode ser adquirida na sala da empresa (no prédio da Ecologia), requisitada pelo e-mail processotrainee@hotmail.com ou em formulário on-line (disponível aqui).

Os candidatos deverão comparecer a uma palestra, no dia 4 de novembro, às 18 horas, no Departamento de Biologia. A empresa se apresentará na ocasião.

O processo de trainee terá a duração de quatro meses letivos. No período, os participantes vivenciam etapas de aprimoramento profissional, por meio de atividades nas diretorias. No final do processo, o trainee será avaliado e poderá ser efetivado.

Confira o edital de seleção, na íntegra, aqui.

Com informações de Lívia Villela – bolsista Ascom/DBI

 

Trabalhos de estudantes de Ciências Biológicas são premiados em simpósio

A coordenadora do evento, Denise Celeste Rodrigues, e a estudante Laise Vieira Gonçalves (bolsista Pibid/Biologia)
A coordenadora do evento, Denise Celeste Rodrigues, e a estudante Laise Vieira Gonçalves (bolsista Pibid/Biologia)

Estudantes do curso de Ciências Biológicas da UFLA participaram com destaque do III Simpósio em Ensino de Ciências e Meio Ambiente do Rio de Janeiro, ocorrido em Volta Redonda, nos dias 16 e 17. No evento, dois trabalhos foram premiados em eixos temáticos sobre ensino de ciências e outros dois, também apresentados durante o Simpósio, serão publicados em edição especial da revista Praxis, em outubro.

O trabalho “Oficina de Jogos Pedagógicos de Ecologia e Educação Ambiental na formação de professores”, produzido pela estudante Laise Vieira Gonçalves e pelo professor Antonio Fernandes Nascimento Junior, foi premiado como o primeiro lugar do eixo temático Educação Ambiental.

Outra produção premiada foi: “As ideias de Natureza através da História e Filosofia como subsídio ao ensino e à formação de professores de biologia”, elaborada pelas estudantes Laise Vieira Gonçalves, Mariana Nayara Bonilha de Andrade, Layne do Amaral Vilas Boas e pelo professor Antonio F. N. Junior.

Os trabalhos foram desenvolvidos por alunos do Programa de Iniciação a Docência (Pibid) sob a orientação do professor Antonio Fernandes Nascimento Junior, coordenador do Pibid de Biologia da UFLA e do Laboratório de Educação Científica e Ambiental do Departamento de Biologia.

O Simpósio em Ensino de Ciências e Meio Ambiente do Rio de Janeiro é um evento bienal promovido pelo Programa em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente do Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa).

Texto: Denis Caputo

 

CA de Ciências Biológicas e Enebio promovem apadrinhamento de calouros – veja fotos

O Centro Acadêmico (CA) “MetAmorFases” e a Entidade Nacional de Estudantes de Biologia (Enebio) realizaram no dia 14 um apadrinhamento para os calouros do curso de Ciências Biológicas – Bacharelado e Licenciatura.

Com essa iniciativa, estudantes veteranos tornam-se “mentores” dos calouros. O papel do “padrinho” é auxiliar e orientar os calouros nas atividades acadêmicas, como: especificar características do curso, orientar como adquirir bolsas e auxílios na Universidade, emprestar material, fornecer dicas sobre as disciplinas e sobre a cidade, além de aproximar os estudantes recém-chegados dos veteranos.

Além do apadrinhamento, foram realizadas dinâmicas de integração. Esse foi o primeiro período no qual o evento ocorreu com presença massiva dos veteranos e parceria entre o Centro Acadêmico e a Enebio.

Texto: Denis Caputo
Fotos: Denis Caputo e Ana Laura