Arquivo da tag: Ciências Florestais

UFLA recebeu a visita de John Paul McTague, pesquisador referência em biometria florestal

John Paul McTague (ao centro) visitou laboratórios no Lemaf
John Paul McTague (ao centro) visitou laboratórios no DCF

O professor John Paul McTague, que atua nas Universidades da Georgia e Estadual da Carolina do Norte (EUA), visitou os laboratórios do Departamento de Ciências Florestais (DCF) no dia 3/8. Ele foi recebido pelo reitor, professor José Roberto Soares Scolforo. Ambos trataram de parcerias em projetos que envolvem biometria florestal – área na qual o professor McTague é ativamente envolvido. Além das universidades, John Paul também é pesquisador da empresa Rayonier.

Uma das parcerias é desenvolvida por meio do programa TECHS (Tolerância de Eucaliptos Clonais aos Estresses Hídrico e Térmico), que avalia a tolerância de 18 clones de eucalipto em 35 regiões brasileiras. O objetivo é realizar o zoneamento da capacidade produtiva do eucalipto, gerando estimativas mais realistas para as diferentes regiões, considerando as particularidades térmicas e hídricas de cada uma delas. A UFLA inseriu-se no projeto devido ao conhecimento gerado em biometria florestal e sensoriamento remoto, e visando a ampliação em cooperações internacionais. O projeto envolve instituições de pesquisa, universidades nacionais e estrangeiras e empresas.

 

Técnica não destrutiva para avaliação da madeira é desenvolvida na UFLA

tecnologias-prof-jose-reinaldo-dcf-site
Prof. José Reinaldo e a doutoranda Anna Carolina de Almeida Andrade (Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira)

Uma tecnologia desenvolvida no Departamento de Ciências Florestais (DCF) pretende revolucionar a indústria madeireira. Trata-se da pesquisa coordenada pelo professor José Reinaldo Moreira da Silva que usa técnicas que não destroem a madeira para indicar se a sua superfície encontra-se nas condições adequadas para o uso pretendido, agregando valor ao produto.

No Brasil, a indústria madeireira encontra-se em franca expansão; contudo, ela não se apresenta como forte concorrente no mercado internacional devido à qualidade das superfícies acabadas de seus produtos.

tecnologias-prof-jose-reinaldo-dcf-1-site
Análise da madeira é feita com base em laser e rugosímetro.

Antes de chegarem ao mercado como os conhecemos, os produtos feitos em madeira passam por diversos ensaios para verificar sua adequação, qualidade, uso, entre outros. Contudo, na maioria das vezes, os produtos são destruídos pelos ensaios de avaliação. Além disso, a avaliação da qualidade da superfície dos produtos de madeiras geralmente é feita manualmente, ou seja, pela avaliação do grau de “aspereza”, utilizando-se da sensibilidade ao tato. Também existem exames visuais com base na experiência do chefe de seção. Esse tipo de avaliação apresenta caráter subjetivo, o que dificulta a repetição. Nesse sentido, o Grupo de Estudos em Tecnologia da Madeira do DCF tem trabalhado no desenvolvimento de técnicas que não destroem o produto para fazer as análises, podendo, inclusive, interferir no processo de produção, tornando-o melhor.

Essa tecnologia, desenvolvida na Universidade, é um importante marco para a indústria madeireira, visto que os ensaios de qualificação poderão ocorrer sem danificarem o produto.  A tecnologia foi criada com base na utilização do uso de laser e rugosímetro (instrumento industrial usado para medir a rugosidade, a textura e a ondulação dos materiais), que qualifica a superfície de produtos feitos de madeira sem destruí-los. O professor José Reinaldo destaca que a aplicação poderá ocorrer de maneira multidisciplinar com a participação de pesquisadores de outros departamentos, como o Centro de Desenvolvimento de Instrumentação Aplicada à Agropecuária (Cedia) do Departamento de Engenharia (DEG).

 

——–

inovacao-empreendedorismoFique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhe a série semanalmente no nosso site. Este é um dos projetos da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Federal de Lavras.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram favor entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

 Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

 

Outras matérias da série:

Tecnologia desenvolvida na UFLA inova ensino da Tabela Periódica

Tecnologia desenvolvida na UFLA aumenta a produtividade do feijão

 

Projetos florestais serão apresentados em ciclo de palestras

ciclo de palestras projetos florestaisO Núcleo de Estudos em Manejo Florestal (Nemaf) realizará, nos dia 8 e 9 de abril, o Ciclo de Palestras em Projetos Florestais, no Auditório do Lemaf (DCF).  O evento, inédito, tem como objetivo inteirar a comunidade acadêmica sobre projetos de grande importância que vêm sendo desenvolvidos na área florestal.

Para isso, analistas de projetos farão as palestras. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na Cantina Central ou com os membros do Nemaf.

Programação

8/4/2014 – Terça-feira:

  • 18 horas – Credenciamento
  • 18h15 – Abertura
  • 18h30 – “Sistema de Classificação e Monitoramento para o Projeto Cadastro Ambiental Rural” – Palestrante: Antônio Carlos de Sousa Couto Júnior
  • 19h30 – Intervalo
  • 20 horas – “Sistema de Inventário de Arborização Urbana de Belo Horizonte” – Palestrante: Gustavo Antomar Batista Gontijo

 

9/4 – Quarta-feira:

  • 18 horas – “Modelo Fitogrográfico para Revitalização das Áreas de Preservação Permanente da Bacia do Rio Grande – Palestrante: Prof. Lucas Rezende Gomide
  • 19 horas – intervalo
  • 19h30 – “O Manejo Sustentado da Candeia” – Palestrante: Thiza Falqueto Altoé
  • 20h30 – Encerramento

 

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal já formou 300 mestres

image005Depois do ingresso da primeira turma no curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, em 1993, já são 300 mestres formados. A defesa de número 300 realizou-se ontem (19/02), no anfiteatro do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf).

Sob a orientação da professora do Departamento de Ciências Florestais (DCF) e Pró-Reitora de Graduação, Soraya Alvarenga Botelho, a dissertação intitulada “Estoque de carbono no estrato arbóreo de reflorestamento em restauração e remanescente florestal” foi defendida pela discente Helane França Silva. Graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Helane emocionou-se ao agradecer a todos pelo apoio recebido na UFLA durante o curso.

Entre outros resultados, o trabalho mostrou que uma área florestal restaurada há 21 anos tem conseguido cumprir sua função ambiental no que se refere ao estoque de carbono. Também foi demonstrada a importância dos programas de restauração de áreas degradadas e da manutenção das florestas nativas.

Fizeram parte do banca, além da orientadora, a co-orientadora e professora da Universidade de Brasília (UnB) Sabina Cerruto Ribeiro e o professor do Departamento de Ciências do Solo (DCS) Carlos Alberto Silva.

O mestrado em Ciências Florestais

O curso foi recomendado pelo Grupo Técnico Consultivo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (GTC/CAPES) em 1992. Atualmente, são oferecidas 20 vagas para seleção anual de discentes. De acordo com o coordenador do Programa, professor Anderson Cleiton José, a procura pelo curso é sempre grande. “Ao longo do tempo, recebemos alunos do Brasil todo, desde o Acre até o Rio Grande do Sul”, relata o professor, informando também que, com a internacionalização, tem-se a presença também de discentes de países da América do Sul, como Colômbia e Peru. “Nossa avaliação desses 22 anos é positiva: sabemos que aceitação do mercado é muito boa para os profissionais que passaram pelo Programa, tanto em órgãos públicos como nos privados”, avalia o coordenador.

 

Curso de escalada em árvores de grande porte será realizado na UFLA

escaladaNos dias 1º e 2 de fevereiro, o Núcleo de Estudos em Manejos de Unidades de Conservação (Neuc) realizará o curso “Escalada em Árvores de Grande Porte”, na UFLA, cuja carga horária será de 16 horas. Os participantes terão o auxílio dos instrutores Antônio Gilmar Tavares e Vinícius do Couto.

O curso terá início com uma exposição teórica, das 8 às 12 horas, no dia 1º, no Auditório do Departamento de Ciências Florestais (DCF). A partir das 14 horas, os participantes iniciam a parte prática, em árvores do câmpus. No domingo (2), as atividades têm início às 8 horas e serão em campo, contemplando conteúdos teóricos e práticos.

As inscrições têm o valor de R$ 120,00 e devem ser realizadas na sala 161 do DCF ou por mensagem ao instrutor no Facebook (acesse o perfil aqui). Os participantes receberão apostila.

A programação inclui:

  • Introdução
  • Equipamentos
  • Nós e ancoragens
  • Ascensão e rapel
  • Métodos de coletas
  • Transposição de galhos
  • Práticas de lançamentos e escaladas
Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom. Com informações de Rute Aparecida Silva – bolsista Ascom/DCF

 

DCF sedia encontro internacional sobre inventários florestais

IMG_5012A ampla experiência do Departamento de Ciências Florestais da UFLA (DCF) na realização de inventários de vegetações levou à escolha da Universidade como sede o 1º Encontro Internacional sobre Inventários Florestais Assistidos por Lidar, Radar e Dados de Sensores Óticos. O evento é realizado no DCF de 17 a 19 de junho, com a atualização de pesquisadores, profissionais e discentes nas técnicas mais recentes de monitoramento e inventários.

Com a presença de pesquisadores nacionais, do Canadá, Estados Unidos e Noruega,  o encontro foi aberto pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo; pró-reitor de Pós-Graduação, professor Alcides Moino Júnior; diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior; sub-chefe do DCF, professor Lucas Rezende Gomide; e pelo coordenador do evento, professor Luis Marcelo Tavares de Carvalho.

IMG_5006O professor Scolforo ressaltou, durante a abertura do evento, o histórico da Universidade e os projetos de inventários dos quais o DCF participa: “Esperamos formar um grupo que discuta o aperfeiçoamento dos inventários dos recursos naturais e que este encontro seja um exemplo e abra oportunidades de intercâmbio com pesquisadores de outros países, especialmente da América do Sul e africanos de língua portuguesa”.