O cineasta Jean-Luc Godard, um dos expoentes da Nouvelle Vague (movimento artístico do cinema francês), é o tema da mostra Mestres da Sétima Arte, promovida pelo projeto de extensão Cinema Com Vida. Até agosto, o projeto realiza exibições de filmes e um minicurso sobre a obra do diretor.
As exibições ocorrem nas quartas-feiras, no Museu de História Natural (Câmpus Histórico da UFLA), sempre às 14 horas. A classificação etária dos filmes é de 16 anos e a entrada é franca. Elas serão realizadas nos dias 7, 14 e 28 de junho; em 19 de julho; e em 2 de agosto. Já o minicurso “Luz, Câmera, Godard!”, ministrado pela comunicadora e especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual Marina Alvarenga Botelho, será nos dias 5 e 12 de julho.
Nouvelle Vague
Apesar de lançada no final dos anos 1950, a expressão Nouvelle Vague designou um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatório próprio dos anos 1960. O estilo é marcado pela intransigência em relação aos modelos narrativos já estabelecidos no cinema, montagens originais e foco no psicológico das personagens.
Dando continuidade às atividades da Mostra “Mestres da Sétima Arte”, o Projeto de Extensão Cinema com Vida realiza, hoje (25/01), às 14h, a exibição da obra “Eu vos saúdo, Maria”, de Jean-Luc Godard. A exibição será no Museu de História Natural, situado no Câmpus Histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O diretor francês é um dos expoentes da Nouvelle Vague e suas obras revelam ser um diretor preocupado com seu contexto político, social e cultural sem perder de vista o olhar sobre a complexidade e contradição que norteiam as emoções humanas.
Esta é a quarta de um total de seis sessões que integram a mostra. As exibições ocorrem sempre às quartas-feiras, às 14h, no Museu de História Natural da UFLA, sendo que a última será no dia de fevereiro.
O evento é aberto à comunidade acadêmica e extra-acadêmica, voltado para professores da educação básica. Com entrada franca, a mostra possui classificação etária de 16 anos e as inscrições são presenciais.
Caminha para a conclusão mais um ciclo de exibições do projeto Cinema com Vida. A mostra Mestres da Sétima Arte “François Truffaut” terá sua última obra apresentada na quarta-feira (2/12). O filme Fahrenheit 451 (1966) será exibido às 14h, no Museu de História Natural (câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras – UFLA). Já o encerramento das atividades da mostra ocorrerá em 9/12, com um encontro para estudos relacionados à obra, no mesmo local e horário.
O filme Fahrenheit 451 é uma adaptação do livro de Ray Bradbury, publicado em 1956. Trata-se de uma possível sociedade futura que vive um regime totalitário no qual é proibida a leitura. Nesse contexto, existem os “bombeiros” que são incumbidos de manter a ordem, eliminando qualquer resquício de livros que insistam em existir. Esses homens são treinados para descobrir esconderijos e queimar os livros que encontrarem. Quando um desses “bombeiros”, prestes a receber uma promoção, se encontra diante de uma estranha que o enche de perguntas acerca de sua profissão, ele se vê obrigado a rever as condições de sua própria vida, de sua relação com os livros, com o passado e, sobretudo, com a existência humana.
A direção é de François Truffaut; roteiro de David Rudkin, François Truffaut, Helen Scott, e Jean-Louis Richard; e elenco: Alex Scott, Ann Bell, Anna Palk, Anton Diffring, Bee Duffel, Caroline Hunt, Cyril Cusack, Jeremy Spenser, Julie Christie, e Oskar Werner.
O diretor francês François Truffauté um dos representantes do movimento conhecido como Nouvelle Vague (Nova Onda).Sua obra permite contemplar as emoções humanas e a forma como elas se manifestam nos momentos históricos e sociais. Destaca-se pela crítica social que realiza. Nos filmes da Mostra, essa crítica envolve os temas infância, a educação e a memória.
Sobre o Cinema com Vida
Trata-se de um projeto que vem sendo desenvolvido na UFLA desde 2008. Na interface entre a pesquisa e a extensão, o Cinema com Vida utiliza a reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais para incrementar a formação cultural de professores das escolas de ensino básico e de futuros professores.
Até 2010, o foco foi sobre filmes que abordavam temáticas relacionadas a ciência, educação e cultura. A partir de 2011, movida pela necessidade de conhecer melhor o cinema, a equipe mudou os rumos e o projeto assumiu o formato “Mestres da 7ª Arte”, estudando obras clássicas de diretores como Charles Chaplin, Orson Welles, Alfred Hitchcock, Glauber Rocha e outros. No início de 2015, a mostra dedicou-se ao Cinema Novo Brasileiro.
A coordenação das atividades é feita pelos professores Márcio Norberto Farias (Departamento de Educação Física – DEF) e Luciana Azevedo Rodrigues (Departamento de Educação – DED). Há também a participação dos professores do DED Carlos Betlinski, Dalva Lobo, Vanderlei Barbosa, além do técnico administrativo do MHN e professor de Química José Sebastião Andrade de Melo. Estudantes de graduação e pós-graduação também integram a equipe.
O projeto tem como apoiadores o Programa de Pós-Graduação em Educação; o Mestrado Profissional em Educação; o Departamento de Educação (DED); o Departamento de Educação Física (DEF); o Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação (GEPTCE); o Laboratório Interdisciplinar sobre Corpo, Cultura e Educação (Paidéia); o Museu de História Natural (MHN); a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). A mostra com as obras de François Truffaut inaugura uma parceria com a Superintendência Regional de Ensino de Campo Belo. A participação de professores da rede estadual de educação nas atividades será reconhecida pela Superintendência como parte integrante da carga horária que deve ser cumprida por esses profissionais no chamado Módulo II (tempo para atividades extraclasses).
03Com o início do período letivo, começa também nova fase do projeto Cinema com Vida. Desta vez, a série Mestres da Sétima Arte terá como protagonista o cineasta François Truffaut. O primeiro dos quatro filmes que serão exibidos é Garoto Selvagem, de 1970. A sessão ocorrerá em 4/11, às 14h, no Museu de História Natural (MHN). A entrada é franca e aberta aos maiores de 16 anos. O limite é de 40 participantes por sessão. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail cinemacomvida0@gmail.com.
Após a exibição, serão feitos comentários subsidiados teoricamente pela professora do Departamento de Educação (DED) Luciana Azevedo Rodrigues, acompanhada pelos professores Fernando Cardoso Montes (mestrando em Educação) e Angélica Lopes de Abreu Cavazzani. Na busca pela compreensão dos filmes, as referências teóricas utilizadas envolverão autores da Teoria Crítica da Sociedade, especialmente em Walter Benjamin, Teodor Adorno, Andreas Gruschka e Christoph Türcke.
Com a Mostra, inaugura-se uma parceria com a Superintendência Regional de Ensino de Campo Belo. A participação de professores da rede estadual de educação nas atividades será reconhecida pela Superintendência como parte integrante da carga horária que deve ser cumprida por esses profissionais no chamado Módulo II (tempo para atividades extraclasses). “Estamos visitando as escolas e apresentando o projeto. A partir desse contato, devemos ter novos participantes no projeto. O grupo não pode ser grande, devido à dinâmica das atividades, mas essa parceria já democratiza e amplia o acesso”, explica a professora Luciana Azevedo Rodrigues, uma das coordenadoras do Cinema com Vida.
Trata-se de um projeto que vem sendo desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA) desde 2008. Na interface entre a pesquisa e a extensão, o Cinema com Vida utiliza a reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais para incrementar a formação cultural de professores das escolas de ensino básico e de futuros professores.
Até 2010, o foco foi sobre filmes que abordavam temáticas relacionadas a ciência, educação e cultura. A partir de 2011, movida pela necessidade de conhecer melhor o cinema, a equipe mudou os rumos e o projeto assumiu o formato “Mestres da 7ª Arte”, estudando obras clássicas de diretores como Charles Chaplin, Orson Welles, Alfred Hitchcock, Glauber Rocha e outros. No início de 2015, a mostra dedicou-se ao Cinema Novo Brasileiro.
A coordenação das atividades é feita pelos professores Márcio Norberto Farias (Departamento de Educação Física – DEF) e Luciana Azevedo Rodrigues (Departamento de Educação – DED). Há também a participação dos professores do DED Carlos Betlinski, Dalva Lobo, Vanderlei Barbosa, além do técnico administrativo do MHN e professor de Química José Sebastião Andrade de Melo. Estudantes de graduação e pós-graduação também integram a equipe.
O projeto tem como apoiadores o Programa de Pós-Graduação em Educação; o Mestrado Profissional em Educação; o Departamento de Educação (DED); o Departamento de Educação Física (DEF); o Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação (GEPTCE); o Laboratório Interdisciplinar sobre Corpo, Cultura e Educação (Paidéia); o Museu de História Natural (MHN); a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e a Superintendência Regional de Ensino de Campo Belo.
François Truffaut (1932 – 1984)
O diretor francês François Truffaut é um dos representantes do movimento conhecido como Nouvelle Vague (Nova Onda). Sua obra permite contemplar as emoções humanas e a forma como elas se manifestam nos momentos históricos e sociais. Destaca-se pela crítica social que realiza. Nos filmes da Mostra, essa crítica envolve os temas infância, a educação e a memória.
No filme, um garoto com cerca de 11 anos é encontrado por caçadores. Ele apresenta feições animalescas e parece ser mudo, sendo tratado pelas pessoas como uma espécie de “aberração”. Assim, alguns cientistas decidem estudá-lo.
O professor Itard, interpretado pelo diretor Françóis Truffaut, dá ao garoto o nome de Victor. O jovem é submetido a uma rotina exaustiva de ensinamentos e chega a apresentar certa “evolução”. No entanto, em um período de estresse, foge novamente para a floresta.
Direção e Roteiro: Françóis Truffaut
Produção: Artistes Auteurs Associés (A.A.A.); Les Films du Carrosse
Com: François Truffaut (Dr Jean Itard), Jean Dasté (Professor Philippe Pinel), Claude Miller (Monsieur Lemeri), Jean-François Stévenin (Countryman).
Com informações de Loren Andrade, bolsista Ascom/DSA.
Desde 1º/4, a equipe do Projeto Cinema com Vida exibe filmes da Mostra Cinema Novo Brasileiro. Nove produções já estiveram em debate. Em 24/6, a Mostra terá seu encerramento, com o total de 12 obras exibidas. Na próxima quarta-feira (10/6) será a décima apresentação de série, com o filme Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade.
Os encontros do Projeto Cinema com Vida ocorrem sempre às quartas-feiras, às 14h, no Museu de História Natural, câmpus histórico. A participação do público é gratuita. Quem está presente em, no mínimo, 75% da programação da Mostra recebe certificado. A reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais busca principalmente contribuir na formação cultural de professores das escolas de ensino básico, assim como de futuros professores (estudantes das licenciaturas).
A Mostra “Cinema Novo Brasileiro” não tem foco em um diretor específico. Busca compreender o cinema como um trabalho de caráter mais coletivo, que se constitui menos como uma criação exclusiva do diretor e mais como expressão de um momento histórico e social. A equipe do projeto, que já possuía a vontade de trabalhar com os mestres do cinema brasileiro, teve motivação adicional para investir na mostra com a publicação da Lei 13.006/2014,que define a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção nacional nas escolas por no mínimo duas horas ao mês. A Lei é um acréscimo às Diretrizes e Bases da Educação Nacional, fazendo com que o cinema brasileiro constitua componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas.
O Cinema com Vida tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Educação; do Mestrado Profissional em Educação; do Departamento de Educação (DED); do Departamento de Educação Física (DEF); do Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação (GEPTCE); do Laboratório Interdisciplinar sobre Corpo, Cultura e Educação (Paidéia); do Museu de História Natural (MHN); da Proec/UFLA e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
Sinopse de Macunaína*
Macunaíma é um herói preguiçoso, sem caráter. Nasceu em meio à mata e só começou a falar aos seus seis anos de idade – prova de sua preguiça. Esse personagem, durante o filme, representa o brasileiro, com seus jeitos e trejeitos, suas expressões e seus diálogos cômicos, suas atitudes e confissões. Macunaíma, de negro, se transforma em branco e do sertão migra para a cidade com os irmãos, buscando um compêndio de todas as vivências e aventuras possíveis no país, vive várias aventuras na cidade de forma zombeteira, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Cada personagem na obra, e sua relação com o protagonista, se identifica a uma metáfora de alguma das estruturas sócias do Brasil. O filme, homônimo da obra textual de Mário de Andrade – Macunaíma – resgata a obra que, por excelência, representa a construção – ou até mesmo forjação – de uma identidade cultural brasileira.
Em 2008, começava na Universidade Federal de Lavras (UFLA) um projeto de extensão que já gerou a exibição de 85 filmes. Hoje chamado “Cinema com Vida”, o projeto tem interface com a pesquisa e utiliza a reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais para incrementar a formação cultural de professores das escolas de ensino básico e de futuros professores. Com sessões semanais, atualmente a iniciativa reúne grupos que vão de 15 a 25 pessoas, incluindo professores da educação básica, estudantes de licenciaturas, mestrandos da área de educação e professores da UFLA.
Depois de assistirem aos filmes, no Museu de História Natural (MHN), os participantes dedicam-se à reflexão sobre as obras. Um debate, geralmente conduzido por um dos integrantes da equipe do projeto, é a oportunidade para a troca de percepções e o aprofundamento das questões retratadas nas produções cinematográficas. Os filmes são agrupados em mostras que se estendem por determinado período de tempo. Em 1º de abril de 2015, teve início a nona mostra – Cinema Novo Brasileiro – com exibições todas as quartas-feiras às 14h, até 13/5.
O professor de Educação Física Fernando Cardoso Montes, da Escola Estadual Dr. João Batista Hermeto, frequenta as sessões e debates do projeto desde 2010, quando ainda era aluno de graduação na UFLA. Hoje, cursa o mestrado profissional em Educação, mantendo-se fiel à programação do Cinema com Vida. “Foi por meio deste projeto que tive contato com cineastas como Hitchcock, Orson Welles, Chaplin e outros.” Ele considera as atividades essenciais à complementação da formação do professor. “Quando utilizo filmes em sala de aula, eu o faço com uma visão diferenciada sobre as produções, e isso contribui no resultado final do meu trabalho”, diz.
Também graduada em Educação Física e atuando como professora na rede pública de ensino, Camila Sandim de Castro diz que o gosto pelo cinema foi sua primeira motivação para participar do projeto. Outro incentivo foi saber que as obras seriam discutidas a partir da Teoria Crítica, referencial teórico com o qual ela estava em contato durante sua participação no Grupo de Estudos e Pesquisas “Teoria Crítica e Educação”. Com o tempo, seu envolvimento só aumentou e ela foi colecionando outros bons motivos para manter o projeto na agenda, afirmado que foi progressivamente atraída pela beleza poética dos filmes, apesar das dificuldades de compreensão que eles impõem. “Fui percebendo a importância de se realizar a leitura crítica das imagens, assim como fazemos com as palavras. As atividades do Cinema com Vida têm sido importantes para uma reeducação do olhar, ou seja, para o desenvolvimento de um olhar crítico e sensível.”
Camila concluiu em 2014 o Mestrado em Educação na UFLA, tendo como objeto de sua pesquisa a mostra “Mestres da Sétima Arte – Alfred Hitchcock”, exibida pelo Projeto.
Os preparativos para o lançamento de uma nova mostra
Para que se chegue à programação das mostras, os integrantes do projeto realizam reuniões periódicas e têm como subsídio os estudos que ocorrem semanalmente no Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação (GEPTCE). Nas reuniões preparatórias, os coordenadores apresentam uma proposta de mostra, para ser discutida pelo grupo. Então, cada integrante fica responsável por assistir a filmes que estejam dentro dos critérios indicados coletivamente. Com a pré-seleção das obras, é possível chegar às definições finais, estipulando, por exemplo, o tempo de duração da mostra. Todas as escolhas são amparadas pelo levantamento de materiais bibliográficos que possam ajudar no desenvolvimento do trabalho.
Com tudo pronto, a equipe produz um fôlder com a programação e o distribui nas escolas, de forma a incentivar a participação dos professores. A divulgação é reforçada por meio dos veículos de comunicação da UFLA e disponibilização de material informativo em diferentes locais do câmpus. De acordo com um dos coordenadores do projeto, professor Márcio Norberto Farias, a receptividade do público nas escolas é boa, embora haja algumas dificuldades para uma maior participação. “Percebemos que os professores da educação básica estão sobrecarregados com muitas atividades, portanto, infelizmente, ainda são poucos os que conseguiram permanecer no projeto ao longo do tempo”, avalia.
Quanto à participação de estudantes de licenciatura durante as mostras, o professor diz que ela pode ser considerada pequena, embora reconheça grande engajamento, dedicação e assiduidade nos graduandos que estão envolvidos. “Ainda permanece a frágil ideia de que formação na universidade ocorre apenas com o cumprimento de créditos exigidos para obtenção do diploma. Isso é prejudicial à formação cultural dos indivíduos, especialmente de futuros professores, que não devem se tornar reféns de um consumo de imagens desprovido de crítica”, diz.
História
Em 2008, quando o Projeto começou, as exibições eram pontuais e envolviam um pequeno número de estudantes interessados na ideia. À medida que evoluiu, com estudos em grupo e a experiência acumulada pelo próprio projeto de extensão, a proposta foi se aperfeiçoando. As exibições semanais começaram em 2009.
Até 2010, o foco foi sobre filmes que abordavam temáticas relacionados a ciência, educação e cultura. A partir de 2011, movida pela necessidade de conhecer melhor o cinema, a equipe mudou os rumos e o projeto assumiu o formato “Mestres da 7ª Arte”, estudando obras clássicas de diretores como Charles Chaplin, Orson Welles, Alfred Hitchcock, Glauber Rocha e outros. Iniciando a programação de 2015, o projeto volta-se ao Cinema Novo Brasileiro, com a meta de explorar essa produção cinematográfica que retratou as questões da segunda metade do século 20.
As nove mostras
– “Ciência com Vida”: sua ideia era de discutir os estereótipos da ciência e dos cientistas, veiculados em obras cinematográficas, especialmente aquelas de alcance da grande massa.
– “Cinema com Vida” (nome que passou a denominar também o Projeto): tinha o tema “Educação e Opressão” e visava discutir as diferentes formas de opressão dentro da escola.
– A teceria mostra continuou a temática anterior, porém ampliou a discussão para incluir diferentes formas de opressão na educação fora do âmbito escolar.
– “Cinema com Vida – Mestres da Sétima Arte”: o objetivo era aprofundar os conhecimentos dos participantes, por meio do contato direto com as obras clássicas e as diferentes perspectivas da arte cinematográfica.
– “Mestres da Sétima Arte”, dedicada toda ao diretor sueco Ingmar Bergman. A experiência anterior havia demonstrado que o tempo até então dedicado a cada diretor era
insuficiente diante da grandiosidade de suas produções.
– “Mestres da sétima Arte – Hitchcock”: foram duas mostras consecutivas dedicadas a esse diretor.
– “Mestres da sétima Arte” – Glauber Rocha”: período de estudos sobre o diretor baiano e suas obras.
– “Cinema Novo Brasileiro”: sem foco em um diretor específico, busca compreender o cinema como um trabalho de caráter mais coletivo, que se constitui menos como uma criação exclusiva do diretor e mais como expressão de um momento histórico e social. O grupo, que já possuía a vontade de trabalhar com os mestres do cinema brasileiro, teve motivação adicional para investir na mostra com a publicação da Lei 13.006/2014, que define a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção nacional nas escolas por no mínimo duas horas ao mês. A Lei é um acréscimo às Diretrizes e Bases da Educação Nacional, fazendo com que o cinema brasileiro constitua componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica das escolas.
Filme da próxima quarta (29/4)
Nesta quarta-feira (29/4), às 14h, no MHN (câmpus histórico), a mostra Cinema Novo Brasileiro segue com sua quinta exibição: o filme “A falecida”. Primeiro longa-metragem de Leon Hirszman, de 1965, o filme narra a história de Zulmira, mulher pobre do subúrbio que sonha com um funeral de luxo. A interpretação é feita por Fernanda Montenegro, em sua estreia no cinema. O destaque é para a humanização dos personagens, que lutam contra um ambiente social hostil.
Responsáveis: professores Márcio Norberto Farias (Departamento de Educação Física – DEF), Carlos Betlinski (Departamento de Educação – DED), Dalva Lobo (DED), Vanderlei Barbosa (DED) e Luciana Azevedo Rodrigues (DED); técnico administrativo da UFLA e professor de Química José Sebastião Andrade de Mello.
Participantes:
Raygner Carvalho Santos (professor de Educação Física e mestrando em Educação)
Pâmela Maria de Andrade (bolsista de Iniciação Científica do Projeto e licencianda em Biologia)
Camila Sandim de Castro (mestre em Educação e professora de Educação Física da rede pública)
Darlei Francisco de Souza (licenciando em Educação Física)
Juliana Oliveira (professora de Educação Física na rede pública e licencianda em Letras)
Fernando Cardoso Montes (mestrando em Educação e professor da rede pública)
Carlos Augusto Magalhães Jr. (professor de Educação Física na rede pública e mestre em Educação)
Jussara Maria Horta (mestranda em Educação e técnica administrativa da Universidade Federal de São João Del Rei –UFSJ)
Pedro Junyor Teixeira Cardoso (licenciando em EF e bolsista de Extensão)
Apoiadores:
Programa de Pós-Graduação em Educação; Mestrado Profissional em Educação; Departamento de Educação (DED); Departamento de Educação Física (DEF); Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação (GEPTCE); Laboratório Interdisciplinar sobre Corpo, Cultura e Educação (Paidéia); Museu de História Natural (MHN); Proec/UFLA e Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
Nesta quarta-feira (5/11), durante a mostra cinematográfica Cinema Novo Brasileiro, será exibido o filme “Terra em Transe”, de 1967, do cineasta Glauber Rocha. A sessão faz parte do projeto Cinema com Vida e tem início às 14h, no Museu de História Natural (MHN), com entrada franca.
Na quarta-feira seguinte (12/11), no mesmo horário, os participantes irão se reunir para ler e discutir questões relativas à obra. A interação será mediada pela professora do Departamento de Educação (DED) Luciana Azevedo Rodrigues, acompanhada da estudante de Ciências Biológicas Pâmela de Andrade e do estudante de Educação Física Darlei de Souza.
A mostra com os trabalhos de Glauber Rocha terá a quarta e última exibição em 19/11, com encontro para debate a ser realizado em 26/11. O filme será “Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”.
O projeto “Cinema com Vida” conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado Profissional), do Departamento de Educação Física, do Laboratório de Pesquisas Interdisciplinares sobre Corpo, Cultura e Educação (Paideia) e do MHN.
“Terra em Transe” é considerada a obra mais importante do cineasta por se tratar de um espetáculo poético e polêmico sobre o transe político pelo qual passam os países da América Latina. O filme tornou-se um clássico do cinema moderno, tendo conquistado, entre outros, o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes de 1967.
Na fictícia República de Eldorado, Paulo Martins é um jornalista idealista, e poeta, ligado ao político conservador em ascensão Porfírio Diaz, e à amante dele, a meretriz Silvia, com quem também mantém um caso, formando um triângulo amoroso. Quando Diaz se elege senador, Paulo se afasta e vai para a província de Alecrim, onde conhece a ativista Sara. Juntos eles resolvem apoiar o vereador populista Felipe Vieira para governador, na tentativa de lançarem um novo líder político, supostamente progressista, que guie a mudança da situação de miséria e injustiça que assola o país.
Ao ganhar a eleição, Vieira se mostra fraco e controlado pelas forças econômicas locais que o financiaram, e não faz nada para mudar a situação social, o que leva Paulo, desiludido, a abandonar Sara e retornar à capital, onde volta a se encontrar com Silvia. Aproxima-se de Júlio Fuentes, o maior empresário do país, e lhe conta que o presidente Fernandez tem o apoio econômico de uma poderosa multinacional que quer assumir o controle do capital nacional. Quando Diaz vai para a disputa da Presidência com o apoio de Fernandez, Fuentes cede um canal de televisão para Paulo, que utiliza o recurso para atacar o candidato. Vieira e Paulo se unem novamente na campanha para a presidência, até que Fuentes trai ambos e faz um acordo com Diaz. Paulo quer partir para a luta armada, mas Vieira desiste.
Direção e roteiro: Glauber Rocha Elenco: Glauce Rocha, Hugo Carvana, Jardel Filho, José Lewgoy, Paulo Autran, Paulo Gracindo Produção: Carlos Diegues, Luiz Carlos Barreto, Zelito Viana Fotografia: Luiz Carlos Barreto
* Informações encaminhadas à Ascom pelo projeto Cinema com Vida.
Até 26/11 a equipe do projeto de extensão “Cinema com Vida” segue com a mostra cinematográfica Cinema Novo Brasileiro, trabalhando com as produções do cineasta Glauber Rocha. Os encontros se alternam semanalmente entre a exibição de filmes e a reunião para discussão das obras. Nesta quarta-feira (22/10) o filme apresentado é Deus e o diabo na terra do sol. Na próxima quarta-feira (29/10), haverá o encontro de estudos para debater essa produção.
Tanto as exibições quantos os encontros ocorrem às quartas-feiras, às 14h, no Museu de História Natural (MHN), Câmpus Histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com entrada franca. No próximo dia 29/10, as discussões serão coordenadas pela professora do Departamento de Educação (DED) Dalva de Souza Lobo e pelo chefe do DED, professor Carlos Betilinski. Após essa etapa, a mostra exibirá, no dia 5/11, o filme Terra em Transe.
O projeto “Cinema com Vida” conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado Profissional), do Departamento de Educação Física, do Laboratório de Pesquisas Interdisciplinares sobre Corpo, Cultura e Educação (Paideia) e do MHN.
A equipe do projeto “Cinema com Vida” abre na segunda-feira (25/8), às 14h, III Colóquio Teoria Crítica e Educação, que terá atividades até 29/8, incluindo conferências, minicursos e mesas redondas. O tema norteador das abordagens do evento é “Cinema e formação estética dos professores”. O pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Rodrigo Duarte, fará a conferência de abertura, intitulada “Para uma educação crítica na pós-história”.
As inscrições, já encerradas, foram gratuitas e voltadas, principalmente, aos estudantes dos cursos de licenciatura e aos professores da educação básica e da educação de nível superior. Haverá emissão de certificado, sendo necessário que o participante tenha frequência mínima de 75%.
Nos dias 25/8 e 26/8 o local de realização das atividades será o Anfiteatro do Departamento de Administração e Economia (DAE – Bloco III). Já no período de 27/8 a 29/8 o evento ocupará o Anfiteatro 2 do Núcleo de Educação Continuada (NEC), no câmpus histórico. A programação completa, bem como os detalhes sobre o evento, está no endereço http://cinemacomvida.blogspot.com.br/.
A edição anterior do Colóquio foi realizada em 2012.
Sobre o grupo organizador
O projeto de extensão, com interface em pesquisa, “Cinema com Vida” está ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação da UFLA, ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado Profissional) e aos departamentos de Educação (DED) e Educação Física (DEF).
Com o objetivo de promover a formação cultural de professores, e futuros professores, da comunidade de Lavras e região, por meio da reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais, a iniciativa envolve realização de mostras periódicas de filmes. O projeto teve início em 2008 e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
A equipe do projeto “Cinema com Vida” prepara o III Colóquio Teoria Crítica e Educação, que será realizado no período de 25/8 a 29/8, com conferências, minicursos e mesas redondas. O tema norteador das abordagens do evento é “Cinema e formação estética dos professores”. A abertura das atividades será feita às 14h do dia 25/8, com o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Rodrigo Duarte, em conferência intitulada “Para uma educação crítica na pós-história”.
Os interessados podem se inscrever gratuitamente por este link. O Colóquio é aberto a todo o público, tendo, no entanto, seu foco voltado às temáticas relativas à formação de professores. Por essa razão, espera-se mobilizar principalmente estudantes dos cursos de licenciatura, além de professores da educação básica e da educação de nível superior. É necessário que o participante tenha frequência mínima de 75% para que receba o certificado.
Nos dias 25/8 e 26/8 o local de realização das atividades será o Anfiteatro do Departamento de Administração e Economia (DAE – Bloco III). Já no período de 27/8 a 29/8 o evento ocupará o Anfiteatro 2 do Núcleo de Educação Continuada (NEC), no câmpus histórico. A programação completa, bem como os detalhes sobre o evento, está no endereço http://cinemacomvida.blogspot.com.br/.
A edição anterior do Colóquio foi realizada em 2012.
Sobre o grupo organizador
O projeto de extensão, com interface em pesquisa, “Cinema com Vida” está ligado ao Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação da UFLA, ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado Profissional) e aos departamentos de Educação (DED) e Educação Física (DEF).
Com o objetivo de promover a formação cultural de professores, e futuros professores, da comunidade de Lavras e região, por meio da reflexão sobre obras cinematográficas alternativas às comerciais, a iniciativa envolve realização de mostras periódicas de filmes. O projeto teve início em 2008 e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).