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Em disciplina Computação Gráfica, estudantes desenvolveram dispositivo holográfico 3D – confira vídeo

A disciplina Computação Gráfica, ministrada para o curso de Ciência da Computação, tende a ser voltada à criação de aplicativos (software) para a área. Mas, durante o segundo período de 2017, o professor Bruno de Oliveira Schneider resolveu inovar, incumbindo os estudantes a criarem também um dispositivo físico (hardware). Por isso, a turma desenvolveu, em grupos, um dispositivo holográfico. Ficou combinado que o grupo que desenvolvesse aquele considerado melhor teria seu dispositivo apresentado para a comunidade.

Os alunos do grupo escolhido construíram um protótipo com um monitor de 23 polegadas e um “mini computador” Raspberry Pi. Ele exibe imagens aparentemente no interior de uma pirâmide de vidro acoplada a ele onde se forma uma imagem 3D que pode ser vista de qualquer ponto.

A construção de algo concreto, com visibilidade de diferentes pontos de vista, foi o desafio proposto na disciplina, de acordo com o professor Bruno.  “Já é uma técnica utilizada em shows e exposições, mostrando-se muito útil para a publicidade”, lembra o docente.

Durante o período, os estudantes desenvolveram conhecimentos sobre programação de síntese de imagens, a fim de externalizar o que poderia ser visto em 2D na tela do computador.

“A computação gráfica é uma área ainda pouco explorada no Brasil, e tivemos a oportunidade de obter uma introdução nesta área, a partir da disciplina”, festeja a estudante Stella Azevedo Marques. Além dela, participaram do grupo os estudantes Álisson Vilaça Silva e Fernando Caio Silva Amaral.

 

 Núcleo de Divulgação Científica

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Estudante participante do Pivic/UFLA desenvolve robô hexápode – conheça a pesquisa

Por meio do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic/UFLA), o estudante de Engenharia de Controle e Automação Matheus Alves Silveira vem desenvolvendo um robô hexápode. A construção desse equipamento, que funciona com uma bateria de 6.6 volts, envolveu várias etapas que foram do estudo à montagem, a fim de chegar a um robô capaz de se locomover de diferentes formas – automaticamente, detectando obstáculos e desviando deles, ou por controle remoto, através de comandos pré-definidos.

O projeto é multidisciplinar, visando o avanço do conhecimento em áreas como robótica, eletrônica, programação e sistemas embarcados (sistemas eletrônicos nos quais há um microcontrolador completamente dedicado ao dispositivo ou sistema que controla). Por exemplo, os “olhos” do robô são na verdade um módulo de ultrassom onde um atuador emite um sinal sonoro de alta frequência e um sensor recebe de volta, dando ao equipamento a capacidade de detectar a distância de obstáculos e a faculdade de desviar deles. Assim, é possível avaliar na prática o funcionamento desse tipo de sensor.

Matheus desenvolveu a parte mecânica e eletrônica do robô, assim como aprimorou um software para a plataforma Arduino, microcontrolador de código livre utilizado para a sua locomoção. Os movimentos são produzidos por 19 motores – três em cada pata, que permitem uma articulação parecida com a de um inseto; e um para o movimento do sensor de ultrassom. Para a criação dos movimentos, o estudante baseou-se em projetos similares. A avaliação do consumo energético também é outra área passível de estudo, assim como o aprendizado para a implementação de códigos para o controle de robôs.

“Esse é um projeto bem amplo. A partir do que já fizemos, é possível implementar outras funções”, diz Matheus. O desenvolvimento de outras funcionalidades para o robô será explorado em seu trabalho de conclusão de curso.

O estudante é orientado pelo professor Wilian Soares Lacerda, do Departamento de Ciência de Computação da UFLA (DCC). “A locomoção de um robô por patas envolve mais complexidade que a de um robô com rodas. E permite o seu deslocamento em terrenos mais acidentados”. Assim, o professor enxerga diferentes aplicações para um robô dessa espécie: “Um robô hexápode pode ser utilizado para a exploração e mapeamento de ambientes hostis, inatingíveis para seres humanos, como em cavernas. E mesmo para a detecção de problemas em dutos, que seria uma atividade arriscada para humanos”.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Desenvolvimento de jogos: Game Design Lab promove curso e circuito de palestras

O grupo de estudos e desenvolvimento Game Design Lab (GDL), da UFLA, lançou em maio duas iniciativas gratuitas voltadas ao aprendizado em criação de jogos eletrônicos. Uma delas é um curso presencial, iniciado no dia 9. Outra é um circuito de palestras, com dois encontros por mês.

O curso tem duração de 68 horas, com aulas no Laboratório de Educação Continuada do Departamento de Ciência da Computação (DCC) nas terças e quintas-feiras, a partir das 19h. Quando foram anunciadas, as inscrições se esgotaram rapidamente: hoje o curso conta com 28 participantes. O foco do curso é em design de jogos, processo de produção e desenvolvimento. Para a inscrição, não foi necessário apresentar conhecimento prévio em programação. A previsão de encerramento é em 22 de agosto.

O ciclo de palestras teve início na última segunda-feira e irá até 21 de agosto. A iniciativa O ciclo consiste em uma sequência de oito palestras, sendo realizadas duas a cada mês. As palestras estão previstas para ocorrer das 18h às 19h, no Anfiteatro do DCC. Os interessados em participar podem se inscrever por meio do SIG.

A coordenação do GDL é da professora Ana Paula Piovesan Melchiori (DCC). Mais informações podem ser obtidas no site do GDL ou na página do grupo no facebook.

I Circuito de Palestras: Game LEC

Maio

  • 15 – Jogos: faculdade, mercado e perspectivas
  • 26 – Jogos Educativos: ensinar divertindo

Junho

  • 12 – Prototipação no Desenvolvimento de Jogos
  • 16 – História dos Jogos Digitais

Julho

  • 10 – Mercado de Jogos
  • 26 – Game Feel: o que difere um jogo de um bom jogo?

Agosto

  • 7 – Como vender seu jogo
  • 21 – Princípios de GameDesign
Com apoio de Luciana Tereza, estagiária DCOM/UFLA

 

Mestre em Ciência da Computação desenvolveu sistema para jogo voltado ao aprendizado da Matemática

Sistema embarcado é o primeiro pedido de patente da UFLA proveniente do DCC

Willian e Adalberto Mendes, com o sistema criado.
Willian e Adalberto Mendes, com o sistema criado.

Como trabalho de conclusão do mestrado em Ciência da Computação, o técnico Adalberto Mendes desenvolveu um sistema eletrônico para o jogo Contig 60. Nesse jogo, muito utilizado para se trabalhar com o cálculo mental das operações básicas e também com expressões numéricas, os jogadores utilizam um tabuleiro e três dados, mas a invenção no DCC substitui esses objetos e otimiza os cálculos – e fornece dados aos professores.

O Contig 60 é constituído por um tabuleiro em que há 64 números, dispostos em espiral de fora até o centro, e que variam de 0 a 180. Lançando os três dados, o jogador deve formar sentenças utilizando os números desses dados e as quatro operações matemáticas básicas. Por exemplo, se caírem os dados em 2, 3 e 4, o jogador pode optar por construir números como: 3 – 2 + 4 = 5; (2+3) x 4 = 20, ou 2 x 3 x 4 = 24. Daí, deve optar por um dos resultados e marcar o número no tabuleiro. Pode ser feita contagem de pontos por meio da aquisição de números vizinhos ou a vitória pode ser dada para quem formar uma linha reta (vertical, diagonal ou horizontal) com vários números no tabuleiro.

O aparelho desenvolvido por Adalberto, durante o mestrado, contém um tabuleiro eletrônico com teclado, LEDs (didos emissores de luz), LCD (liquid crystal display) e microcontrolador. O sistema eletrônico embarcado também fornece os números de três dados, de maneira aleatória, e cabe ao usuário definir as operações mais interessantes para formular um número. Também é possível que um jogador desafie a máquina.

Adalberto aponta algumas vantagens do sistema: “Por ser eletrônico, impede que sejam burladas as regras. Outra função interessante é a gravação das jogadas, que podem ser analisadas pelo professor para identificar o pensamento do aluno”. Como envolve operações matemáticas, o jogo é voltado para estudantes do 4º até o 8º ano. “O Contig 60 exige muito exercício mental e raciocínio inverso. Para vencer, o jogador deve fazer muitos cálculos a fim de encontrar números próximos no tabuleiro, e também para impedir que o adversário forme sequências”. De acordo com pesquisas sobre o jogo, durante a partida o estudante desenvolve processos de estimativa, cálculo mental, tabuada, probabilidade, lógica e direcionalidade.

Pedido de patente

Adalberto e o seu orientador, professor Wilian Lacerda (DCC), entraram com um pedido de patente ao INPI para o sistema desenvolvido e obtiveram apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec) para isso. “Trata-se do primeiro pedido de patente da UFLA oriundo do DCC e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação. É um marco não apenas pelo pioneirismo, como também por consolidar o mestrado como capaz de produzir inovação tecnológica”, observa o professor Wilian. A defesa de mestrado ocorreu em 2015 e o pedido de patente, em 2016, após um estudo buscando patentes similares (que não foram encontradas).

No Nintec, o apoio foi obtido desde o momento em que os inventores manifestaram interesse sobre a proteção intelectual. “Entre as etapas, analisamos e verificamos pré-requisitos para o pedido; fizemos a redação em conjunto; e procedemos o depósito da patente”, conta a gestora de Ciência e Tecnologia do Nintec, Mônica Prado. Com o depósito, a invenção está protegida e está livre para ser comercializada. Outro ponto ressaltado por Mônica é que essa aproximação com o DCC inspirou uma série de palestras no Departamento para informações e esclarecimentos sobre inovação e proteção intelectual.

 

Trabalho orientado por professores da UFLA é premiado em evento de Educação em Computação

Flaviane, João Darcy, Heitor, Diego e Paulo Henrique
Flaviane, João Darcy, Heitor, Diego e Paulo Henrique

Durante o XXIV Workshop sobre Educação em Computação (WEI), realizado de 4 a 7 de julho em Porto Alegre (RS), o trabalho intitulado “PERTool – Uma Ferramenta Educacional para Manipulação de Redes PERT/CPM” se destacou como o melhor artigo apresentado. O trabalho teve a orientação dos professores Heitor Costa e Paulo Afonso Parreira Júnior, do Departamento de Ciência da Computação (DCC/UFLA), e da professora Ana Carolina Gondim Inocêncio, da Universidade Federal de Goiás (UFG/Regional Jataí).

A pesquisa se destacou entre as 120 submetidas ao evento e trata do desenvolvimento de uma ferramenta educacional digital que permite ao usuário criar e manipular redes PERT/COM. Ela auxilia professores e alunos durante o processo de ensino/aprendizagem dos conceitos de cronogramação, um tópico da área “Gerência de Projetos de Software”. Outra vantagem da ferramenta PERTool é ser gratuita e possuir enfoque educacional. Participaram do desenvolvimento os estudantes da UFG Paulo Henrique Lima, Flaviane Sant’Anna, João Darcy Sant’Anna e Diego Bevilaqua, todos do curso de Ciência da Computação.

Para o professor Paulo Afonso, “Esse é o resultado de esforços que começaram com um trabalho de disciplina de graduação em computação. Isso demonstra que, com dedicação, é possível desenvolver bons trabalhos científicos, até mesmo durante as fases iniciais da carreira acadêmica”.

O professor Heitor considerou que “O WEI é um evento que reúne pesquisadores preocupados com o ensino de Computação, elaborando formas alternativas para isso. er um trabalho reconhecido por esses pesquisadores é muito importante, o que mostra que nós estamos no caminho para ajudar a melhorar o aprendizado em Computação”.

A professora Ana Carolina complementa: “A premiação é uma consequência do esforço das pessoas envolvidas no desenvolvimento desse trabalho, servindo como incentivo para que todos continuemos na caminhada da pesquisa científica, que auxilia muito na formação profissional que procuramos”.

O evento

O WEI é um evento anual promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), constituindo-se como um fórum de debates sobre diferentes temas relacionados ao ensino e à aprendizagem de Computação. No encontro, são realizadas apresentações de trabalhos científicos, reuniões e debates entre professores, estudantes, coordenadores de cursos e demais interessados na melhoria da educação em Computação.

Artigo: PERTool – Uma Ferramenta Educacional para Manipulação de Redes PERT/CPM

Autores: Paulo Henrique Lima Oliveira, João Darcy T. Sant’Anna, Flaviane Vicente T. Sant’Anna, Diego Bevilaqua, Ana Carolina G. Inocêncio, Heitor Costa e Paulo A. Parreira Júnior

Acesse o artigo aqui.

 

Estudantes da UFLA recebem menção honrosa em Competição Nacional de Design de Sistemas Interativos

Os estudantes Henrique Teixeira, Raphael Ávila, Hérlon Guedes, Alexandre Dias e Lucas Carvalho recebem menção honrosa pelo desenvolvimento do aplicativo ecoApp
Os estudantes Henrique Teixeira, Raphael Ávila, Hérlon Guedes, Alexandre Dias e Lucas Carvalho recebem menção honrosa pelo desenvolvimento do aplicativo ecoApp

Cinco estudantes do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberam menção honrosa na competição de Design de Sistemas Interativos, na maior conferência de Interação Humano-Computador do País. O aplicativo “EcoApp – uma proposta para conscientização ambiental através do uso de smartphones” foi um dos destaques do XIV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC 2015),  organizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). O evento foi realizado entre 3 e 6 de novembro, em Salvador – Bahia.

Além das sessões científicas com pesquisadores do Brasil e do exterior, o simpósio conta com uma Competição de Design, na qual estudantes são convidados a desenvolver propostas de sistemas interativos utilizando métodos de Design Centrado no Usuário com foco em um tema definido por uma comissão. Nesse ano, o tema proposto foi “Visualização pública para tornar as cidades melhores”, com o conceito de utilizar dados inteligentes para promover melhorias em cidades e engajar os cidadãos para que participem dessa melhoria.

o aplicativo ecoapp se propõe a auxiliar na notificação a autoridades e a conscientizar melhor a população.
o aplicativo ecoapp se propõe a auxiliar na notificação a autoridades e a conscientizar melhor a população.

A partir dessa proposta, os estudantes Henrique Jensen Teixeira, Raphael de Souza Ávila, Hérlon Manollo Cândido Guedes, Alexandre Henrique Teixeira Dias e Lucas Pedroso de Carvalho desenvolveram o “ecoApp – uma proposta para conscientização ambiental através do uso de smartphones”.  A proposta foi desenvolvida como projeto prático da disciplina GCC121 – Interface Homem-Máquina, ministrada pelo professor André Pimenta Freire, do Departamento de Ciência da Computação (DCC).

Através do aplicativo, é possível obter informações do ambiente em que o usuário está inserido, como a localização das lixeiras de coleta seletiva, pontos de descarte de lixos específicos e também fazer denúncias e visualizar pontos mais críticos em uma região no mapa.  A partir dessa visualização, o aplicativo se propõe a auxiliar na notificação a autoridades e a conscientizar melhor a população.

Na Competição de Design do IHC 2015, foram submetidas 32 propostas de projetos de todo o Brasil, das quais somente cinco foram classificadas para a final, dentre elas o ecoApp.  Além do projeto ecoApp, foram classificados projetos de instituições renomadas e com forte tradição de pesquisa na área de Interação Humano-Computador.

Segundo o professor André Pimenta, a classificação para a final dessa competição foi uma grande conquista para os alunos e para a UFLA, o que demonstra o avanço da universidade rumo à busca de excelência no ensino, pesquisa e extensão.  “Esta é a primeira vez que um grupo da UFLA é classificado para essa competição, e esse resultado é fruto de um trabalho de vários semestres com a preparação dos alunos e utilização de metodologias ativas baseadas em problemas nas aulas, capacitando-os para o desenvolvimento de projetos práticos com aplicação na sociedade”, considerou o professor.

André Pimenta aprovou um projeto no Programa de Apoio aos Primeiros Projetos (PAPP), que possibilitará a aquisição de novos equipamentos e software especializados para a realização de testes de usabilidade, dando ainda mais oportunidades para a realização desse tipo de projetos pelos estudantes.

O professor considerou ainda que a conquista nessa competição tem ainda maior relevância quando considerada a participação de alunos de graduação, já que os grupos classificados em primeiro e segundo lugar dentre os cinco finalistas eram compostos por estudantes de mestrado e doutorado.

Para os estudantes, essa foi a primeira participação num dos maiores eventos promovidos pela Sociedade Brasileira de Computação. “O IHC 2015 superou nossas expectativas em termos de conteúdo e de novos contatos com representantes da indústria. Quando apresentamos nosso trabalho na Competição de Design, na qual ficamos entre os cinco finalistas, tivemos a oportunidade de receber o feedback de profissionais e acadêmicos da área e de discutir melhorias no nosso projeto para promover soluções práticas e criativas em nossas cidades. Esperamos poder participar novamente no ano que vem, ingressando em novas competições e estreitando novos laços com a Sociedade Brasileira de Computação.”

Após essa classificação, o professor André Pimenta aponta possibilidades para que os estudantes possam concorrer a outros objetivos ainda mais altos.  Nesse semestre, alunos da disciplina GCC121 – Interface Homem-Máquina e da eletiva GCC223 – Acessibilidade em Sistemas Computacionais desenvolvem projetos para concorrer na Competição de Design da maior conferência do mundo na área de Interação Humano-Computador, o ACM Symposium on Human Factors in Computing Systems (CHI), que será realizado em San José, California em 2016.

 

Professor do Canadá fará palestra na UFLA sobre segurança e dispositivos móveis nas organizações

Professor Patrick Hung fará palestra na UFLA nesta terça-feira (11/11)
Professor Patrick Hung fará palestra na UFLA nesta terça-feira (11/11)

O professor Patrick Hung, da University of Ontario – Institute of Technology , Canadá, estará na Universidade Federal de Lavras (UFLA), na próxima semana, para uma visita técnica e ministrará a palestra “An Overview of Security and Privacy Issues: Bring Your Own Device (BYOD)“. A temática segurança e tecnologia da informação com o uso de dispositivos móveis em organizações é atualmente uma de suas principais linhas de pesquisa. A palestra será na próxima terça-feira (11/11), às 18 horas, no Anfiteatro do Departamento de Ciência da Computação (DCC).

As inscrições poderão ser realizadas no próprio local da palestra.

A palestra está sendo promovida pelo Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia Assistiva (Alcance), com apoio do DCC, Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC).

Na palestra, o professor vai apresentar o modelo emergente conhecido pela sigla inglesa – BYOD (Bring Your Own Device), enfatizando as oportunidades e desafios das organizações e empresas para conciliar segurança, privacidade e o uso de dispositivos próprios, como tablets e smartphones. Os estudos de Patrick Hung têm alertado para a complexidade deste modelo, enfatizando que os dispositivos móveis estão fora do escopo e controle da infraestrutura organizacional.

Patrick Hung é professor associado na Faculdade de Negócios e Tecnologia da Informação na Universidade de Ontario Institute of Technology, com experiência em universidades e institutos de pesquisa em diversos países. É editor associado de periódicos consagrados como Transactions on Computing Services, International Journal of Web Services Research e International Journal of Business Process Integration e Management. No Brasil, é professor-visitante da Universidade de São Paulo – USP.

Possibilidade de parcerias

O professor Patrick Hung é representante de Relações Internacionais da Faculdade de Negócios e Tecnologia da Informação da Universidade de Ontário, tendo recebido um estudante da UFLA para orientação durante o intercâmbio.  O professor já sinalizou interesse em receber outros estudantes no Canadá e também a possibilidade de enviar alunos canadenses para intercâmbios de pesquisa na UFLA, por meio do programa MITACS – www.mitacs.ca.

O professor ou estudante que tiver interesse em conversar com o professor Patrick Hung sobre possibilidades de parceria e/ou mobilidade, deverá entrar em contato com o professor André Pimenta, para agendamento de horário (terça ou quarta-feira) pelo e-mail apfreire@dcc.ufla.br ou telefone (35) 3829-1939.

Palestra International – An Overview of Security and Privacy Issues: Bring Your Own Device (BYOD)

Palestrante – Patrick C. K. Hung – Faculty of Business and IT, University of Ontario Institute of Technology, Canada

Data: 11/11/2014 – terça-feira

Horário: 18h

Local: Anfiteatro do DCC

 

Com informações de Mônica de Faria Silva – bolsista Proat – ASCOM/DCC

 

Estudante de Mestrado em Ciência da Computação da UFLA apresenta tema de dissertação no CBSoft 2014

A estudante Mariana Santos durante sua apresentação no CBSoft
A estudante Mariana Santos durante sua apresentação no CBSoft

A estudante Mariana de Azevedo Santos, do Mestrado em Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) apresentou seu tema de dissertação a uma banca de pesquisadores em Engenharia de Software no IV Workshop de Teses e Dissertações do CBSoft (WTDSoft 2014), realizado em Maceió (AL).

O WTDSoft é um evento associado ao Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática (CBSoft), dedicado à apresentação e à discussão de trabalhos de mestrado e doutorado em andamento nas áreas de Engenharia de Software, Linguagens de Programação e Métodos Formais.

Organizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), objetiva promover e incentivar a troca de experiências entre as comunidades científica, acadêmica e profissional sobre as mais recentes pesquisas, tendências e inovações – práticas e teóricas – na área de
software.

Mariana Santos é orientada pelos professores Heitor Costa e Paulo Bermejo (DCC/UFLA). Após receber parecer positivo do comitê do Congresso, o trabalho intitulado “Um Modelo Conceitual para Caracterização da Qualidade Interna de Sistemas de Software Open-Source Orientados a Objeto” foi apresentado e discutido durante o WTDSoft, com membros do
comitê de programa e pesquisadores convidados. Durante a apresentação à banca de professores, Mariana recebeu sugestões interessantes para o estudo.

Estudante de Ciência da Computação da UFLA ganha prêmio de melhor artigo

O professor Heitor Costa, o estudante premiado e organizadores do SMES
O professor Heitor Costa, o estudante premiado e organizadores do SMES

De 25 a 27 de agosto, os estudantes de Sistema de Informação e Ciência da Computação da UFLA, José Natanael Reis, Matheus Moreira de Carvalho, Vinícius Benitez Maretti, Vinícius Sales Pereira, Wallace Streitenberger Moreno e o ex-aluno Gustavo Andrade do Vale, integrantes do Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software, apresentaram seus trabalhos no Simpósio Mineiro de Engenharia de Software (SMES), em Belo Horizonte. Os trabalhos apresentados foram orientados pelo professor Heitor Augustus Xavier Costa (DCC/UFLA).

Estudantes da UFLA participantes do Simpósio
Estudantes da UFLA participantes do Simpósio

O trabalho intitulado “Um Software Educacional para Manutenção de Software”, de autoria do formando em Ciência da Computação Matheus Moreira de Carvalho recebeu o prêmio de melhor artigo do SMES. O artigo apresenta o Maintenance Educational Software (MaintES), um software educacional computacional 3D para envolver o estudante em um ambiente interativo e estimulador, repleto de desafios relacionados à Manutenção de Software. O MaintES busca contribuir para melhor aprendizagem do conteúdo de Manutenção de Software.

Para o professor Heitor Costa, a participação dos estudantes nesse evento foi muito importante, pois tiveram contato com outros pesquisadores e com profissionais da indústria de software. Além da apresentação de seus trabalhos, eles tiveram a oportunidade de participar de minicursos promovidos pelas empresas.

Esse simpósio é um evento apoiado pela Secretaria Regional de Minas Gerais e tem como objetivos promover a área de Engenharia de Software à sociedade e incentivar a criação de grupos de interesse, com a participação de profissionais da academia e da indústria envolvidos com essa linha de formação e pesquisa.

Com informações de Mônica Faria – Bolsista ASCOM/DCC

Pesquisador da França apresentará na UFLA projeto para concepção de veículos autônomos/inteligentes

ImagemGiovaniVisando a ampliar as parcerias com grupos de pesquisa da França, o Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) promoverá na próxima quinta-feira (11) uma palestra com Giovani Bernardes, pesquisador brasileiro que atua na área de veículos autônomos/inteligentes num contexto específico de sistemas de percepção usando visão computacional. Atualmente, Giovani é pesquisador no Laboratório Heudiasyc da Universidade de Tecnologia de Compiègne (UTC), na França.

A partir de outubro de 2014, atuará como pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)  na França, no projeto Multimodal Perception and Reasoning for Transnational Intelligent Vehicles (Pretiv). Esse projeto se desenvolve entre a UTC – França e a Universidade de Pequim, China, financiado pela French National Research Agency (ANR) e tem como parceiros: PKU-KLMP (Peking University), e-Motion (Inria) e PSA Peugeot Citroen.

A palestra terá como tema: “Percepção do ambiente urbano e navegação usando visão robótica: concepção e implementação em um veículo autônomo”. De acordo com o professor Arthur de Miranda Neto (DEG/UFLA), idealizador da apresentação na UFLA, a robótica é uma área multidisciplinar e o tema que será apresentado poderá despertar o interesse de estudantes e professores de diferentes cursos de graduação e pós-graduação.

Entre os assuntos que serão abordados na palestra, a importância das pesquisas para o desenvolvimento de veículos autônomos, capazes de se locomover em ruas urbanas. Será discutido o sistema de percepção que permite o uso de veículos autônomos sem a necessidade de adaptar a sua infraestrutura, sem o conhecimento prévio do ambiente e considerando a presença de objetos dinâmicos. No projeto, Giovani Bernardes propõe um novo método baseado em aprendizado de máquina para extrair o contexto semântico usando apenas um par de imagens estéreo, vinculado a uma grade de ocupação evidencial que modela as incertezas de um desconhecido ambiente urbano, aplicando a teoria de Dempster-Shafer. Para a tomada de decisão no planejamento do caminho a ser seguido, propõe-se uma solução baseada na estratégia de tentáculos para melhor evitar os obstáculos e seguir a tarefa local.

A apresentação será às 9 horas, no anfiteatro do DEG. Giovani Bernardes realizará uma apresentação em português, com tempo previsto entre 30 e 40 minutos, na sequência haverá tempo para debate.

DATA: 11/9/2014, quinta-feira, 9 horas

LOCAL: Anfiteatro do Departamento de Engenharia DEG/UFLA