Três instituições de Lavras receberam na quarta-feira (23/3) as doações arrecadadas com a retirada de ingressos para a apresentação da Orquestra Ouro Preto. O volume total foi de 642 unidades de fraldas geriátricas, 22 de fraldas infantis, 1.390 quilos de açúcar, 365 quilos de café, 30 quilos de arroz e um quilo de feijão.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), responsável pela organização do evento na Universidade Federal de Lavras (UFLA), distribuiu os quantitativos entre o Núcleo Assistencial Casa do Vovô, a Comunidade Eterna Misericórdia e a Sociedade Esquadrão da Vida, que integram a Rede Solidária (Fórum permanente de interação para ajuda mútua e troca de experiências entre entidades filantrópicas de Lavras, criado com o apoio da UFLA).
A Orquestra Ouro Preto apresentou a série The Beatles em duas sessões no dia 19/3, no Salão de Convenções da UFLA. Foram distribuídos 800 ingressos. Leia o texto de cobertura do evento.
A combinação de rock e música erudita marcou a noite do último sábado (19) na Universidade Federal de Lavras (UFLA): a Orquestra Ouro Preto apresentou a série The Beatles em duas sessões (às 9h30 e 21 horas) no Salão de Convenções. Nelas, interpretou músicas do quarteto inglês, combinando melodias orquestradas com uma base executada por uma banda de rock.
A apresentação mesclou músicas de todas as épocas dos Beatles, como She loves you, do início da carreira, e Let it be, do último disco do grupo. Canções mais agitadas, como Help! e Day Tripper, se alternaram com momentos mais suaves, como em Blackbird e Here, There and Everywhere.
Durante o concerto, o maestro Rodrigo Toffolo falou sobre a intenção da Orquestra Ouro Preto em mesclar o erudito e o popular na sua produção. Ele também enalteceu o fato de a Orquestra estar retornando a Lavras para o lançamento do disco The Beatles.
No início da segunda série, às 21 horas, a chefe de Gabinete da UFLA, professora Ana Carla Marques Pinheiro e a pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura, professora Débora Cristina de Carvalho, homenagearam o coordenador de Cultura, professor Silvério José Coelho, pelo período em que ele esteve à frente dessa área na UFLA.
O professor Silvério falou sobre a apresentação: “Tivemos a felicidade de ter sido contemplados pela turnê Cidades Universitárias e as apresentações foram muito válidas. Como imaginávamos que a procura seria grande, sugerimos que fossem realizados dois shows, o que conseguimos por uma decisão gentil do maestro Rodrigo Toffolo e pelo apoio da UFLA, Fundecc, Proec e da produção da Orquestra”, afirmou.
Outro ponto ressaltado pelo coordenador de Cultura foi a troca de ingressos por produtos que serão doados a entidades filantrópicas de Lavras: os 800 ingressos foram adquiridos pela troca de um pacote de fralda geriátrica, um quilo de café ou cinco quilos de açúcar.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Ouro Preto foi criada no ano 2000 e busca desenvolver repertório diversificado em gênero e épocas. Embora tenha como base a música clássica, se diferencia de outras orquestras buscando referências na latinidade, ineditismo experimental e diálogo entre o clássico e o popular.
Grupos culturais ligados à extensão universitária podem se cadastrar – também há um edital para selecionar bolsista da UFLA
Dezessete instituições de ensino superior (IES) participam do Projeto Corredor Cultural, que lançou editais para seleção de artistas, grupos e projetos culturais ligados à extensão universitária e para bolsistas em cada instituição. O objetivo do projeto é fomentar o intercâmbio artístico da produção cultural de estudantes e grupos, promovendo a circulação das ações classificadas no edital entre as instituições participantes.
Artistas, grupos e projetos culturais ligados à extensão universitária podem cadastrar propostas no Sistema EVA (www.sistemaeva.com.br). Não há restrições quanto às linguagens artísticas ou duração das propostas apresentadas. O período de inscrições irá até 30/3/2016 e é obrigatório o envio de alguma mídia (imagem, vídeo e outras). Já o período de circulação das propostas selecionadas será de 2/5 a 30/10/2016.
Cada IES elegerá internamente até cinco das propostas cadastradas no Sistema Eva para circulação no projeto. A partir dessa seleção prévia, a Coordenação do projeto Corredor Cultural fará uma nova seleção com base nas atrações que cada IES gostaria de receber. Os resultados serão divulgados via e-mail após o encerramento das inscrições. A proposta a ser apresentada para circulação no Projeto Corredor Cultural 2016 preferencialmente deverá estar registrada no âmbito da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
O Projeto Corredor Cultural 2016 e/ou a IES se responsabilizará pelos deslocamentos de pessoal e material relativos à proposta apresentada. O projeto também tem responsabilidade sobre despesas de hospedagem, alimentação e recursos técnicos. Não serão pagos cachês.
Bolsa
No período de 21 a 28 de março, estará aberto o prazo de inscrição de candidatos para preenchimento de uma bolsa para participar do projeto Corredor Cultural na UFLA. Essa bolsa de extensão, destinada a estudantes de graduação,terá vigência de 9 meses e valor mensal de R$400,00, podendo ter sua duração ampliada. O estudante bolsista deverá cumprir as atividades estabelecidas pelos coordenadores do projeto com jornada de 20 horas semanais de atividades. O bolsista da UFLA atuará junto à Proec.
O processo seletivo é aberto para estudantes graduandos regularmente matriculados, que tenham disponibilidade de exercer a bolsa durante 20 horas semanais e em eventuais finais de semana, e que possuam conhecimento em informática (Word, Excel e internet). Para se inscrever, o estudante deve enviar um e-mail parabolsacorredorcultural@gmail.com, no período de inscrições, e de acordo com inscrições previstas no edital.
O Corredor Cultural é um Projeto do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas da Região Sudeste (Forproex Sudeste), financiado pelo Ministério da Cultura (MINC), através da Secretaria de Políticas Culturais.
A Orquestra Ouro Preto apresentará a séria The Beatles na UFLA, no dia 19/3, em duas sessões no Salão de Convenções: às 19h30 e às 21 horas. A fim de facilitar o processo, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) decidiu realizar a retirada de ingressos no dia 19, a partir das 14 horas, no Centro Cultural Casa das Pedras.
Para obter o ingresso, é preciso contribuir com um dos seguintes itens: pacote de fralda geriátrica (tamanho M ou G); 1 kg de pó de café; ou 5kg de açúcar. Os mantimentos serão doados a entidades filantrópicas de Lavras.
Cada pessoa poderá retirar somente um ingresso – presencial e intransferivelmente. Os ingressos serão retirados por ordem de chegada, independente de o indivíduo ter vínculo com a UFLA. Serão disponibilizados 800 ingressos (400 para cada sessão) e é preciso levar identidade ou CPF para a retirada.
Esta será a segunda passagem da Orquestra Ouro Preto em Lavras – em 2013, também foi realizado um concerto. Neste retorno, o grupo lança o disco The Beatles, em turnê que passa pelas cidades universitárias de Minas Gerais.
Nessa série, a Orquestra apresenta versões de sucessos dos Beatles de uma maneira inusitada, mesclando o erudito e o popular. As melodias são orquestradas, acompanhadas por uma banda (guitarra, contrabaixo, bateria e violão). A apresentação privilegia a linha melódica original das canções, com os violinos, violas, violoncelos e contrabaixo substituindo a palavra cantada. “O objetivo dessa escolha é manter fidelidade às peças, desvendando a complexidade melódica das canções do grupo e, ao mesmo tempo, reafirmar o caráter atemporal da obra do quarteto”, explica o maestro Rodrigo Toffolo. Os arranjos dessa série são do violinista Mateus Freire.
O repertório da apresentação abrange todo o período de produção artística dos Beatles, de grandes sucessos até canções menos conhecidas, em arranjos inéditos. Alguns dos destaques são Day Tripper, Yesterday, Help, Eleanor Rigby, Something e Hey Jude. Essa série já foi apresentada no exterior, capitais brasileiras e cidades universitárias de Minas Gerais.
Orquestra Ouro Preto
A Orquestra Ouro Preto foi criada no ano 2000 e tem como proposta o desenvolvimento de repertório diversificado em gênero e épocas. A universalidade do repertório apresentado, embora embasado na música clássica; a latinidade como fonte de identidade e referência; e o ineditismo experimental, com o diálogo entre a música clássica e popular, fazem com que o grupo se diferencie de outras orquestras.
Em seu legado, destaca-se a indicação ao prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco instrumental, pelo álbum Latinidade e apresentações em importantes cidades do país e exterior. Entre os trabalhos mais recentes, destacam-se a Turnê Lusofonia, com a divulgação da música de concerto brasileira contemporânea em países de língua portuguesa; o espetáculo Valencianas, com interpretações de músicas do cantor Alceu Valença; e protagonismo do documentário Concerto para Ouro Preto.
Serviço – Orquestra Ouro Preto apresenta The Beatles na UFLA
Data: 19 de março
Horário: 19h30 e 21 horas
Local: Salão de Convenções da UFLA
Ingresso: deve ser trocado por 1 pacote de fralda geriátrica (M ou G), ou 1kg de pó de café, ou 5kg de açúcar.
Troca de ingressos: Centro Cultural Casa das Pedras (Câmpus Histórico, ao lado do Museu Bi Moreira). No dia 19/3, às 14h, por ordem de chegada. Cada pessoa poderá retirar um ingresso, apresentando RG ou CPF.
Atenção! Notícia atualizada: a retirada de ingressos será no dia 19/3.
Quem assistiu ao concerto da Orquestra Ouro Preto na UFLA, em 2013, deve se lembrar das adaptações que ela fez de grandes sucessos dos Beatles, e do emocionado coro cantando Hey Jude no final do espetáculo. Quem não foi (ou deseja rever), terá uma nova oportunidade neste mês: a Orquestra Ouro Preto volta à UFLA no dia 19 de março para lançar o seu disco The Beatles, em turnê que passa pelas cidades universitárias de Minas Gerais. Serão realizadas duas apresentações em Lavras: às 19h30 e às 21 horas, no Salão de Convenções da Universidade.
Nessa série, a Orquestra apresenta versões de sucessos dos Beatles de uma maneira inusitada, mesclando o erudito e o popular. As melodias são orquestradas, acompanhadas por uma banda (guitarra, contrabaixo, bateria e violão). A apresentação privilegia a linha melódica original das canções, com os violinos, violas, violoncelos e contrabaixo substituindo a palavra cantada. “O objetivo dessa escolha é manter fidelidade às peças, desvendando a complexidade melódica das canções do grupo e, ao mesmo tempo, reafirmar o caráter atemporal da obra do quarteto”, explica o maestro Rodrigo Toffolo. Os arranjos dessa série são do violinista Mateus Freire.
O repertório da apresentação abrange todo o período de produção artística dos Beatles, de grandes sucessos até canções menos conhecidas, em arranjos inéditos. Alguns dos destaques são Day Tripper, Yesterday, Help, Eleanor Rigby, Something e Hey Jude. Essa série já foi apresentada no exterior, capitais brasileiras e cidades universitárias de Minas Gerais.
Orquestra Ouro Preto
A Orquestra Ouro Preto foi criada no ano 2000 e tem como proposta o desenvolvimento de repertório diversificado em gênero e épocas. A universalidade do repertório apresentado, embora embasado na música clássica; a latinidade como fonte de identidade e referência; e o ineditismo experimental, com o diálogo entre a música clássica e popular, fazem com que o grupo se diferencie de outras orquestras.
Em seu legado, destaca-se a indicação ao prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco instrumental, pelo álbum Latinidade e apresentações em importantes cidades do país e exterior. Entre os trabalhos mais recentes, destacam-se a Turnê Lusofonia, com a divulgação da música de concerto brasileira contemporânea em países de língua portuguesa; o espetáculo Valencianas, com interpretações de músicas do cantor Alceu Valença; e protagonismo do documentário Concerto para Ouro Preto.
Como obter o ingresso
Para obter o ingresso (seja membro da comunidade da UFLA ou não), é preciso trocá-lo por um dos seguintes itens: pacote de fralda geriátrica (tamanho M ou G); 1 kg de pó de café; ou 5kg de açúcar. Os mantimentos serão doados a entidades filantrópicas de Lavras.
Cada pessoa poderá retirar somente um ingresso – presencial e intransferivelmente. As trocas serão feitas no dia 19/3, no Centro Cultural Casa das Pedras (Câmpus Histórico da UFLA), a partir das 14 horas, estritamente por ordem de chegada. Serão disponibilizados 800 convites (400 para cada apresentação) e é preciso levar RG ou CPF.
Serviço – Orquestra Ouro Preto apresenta The Beatles na UFLA
Data: 19 de março
Horário: 19h30 e 21 horas
Local: Salão de Convenções da UFLA
Ingresso: deve ser trocado por 1 pacote de fralda geriátrica, ou 1kg de pó de café, ou 5kg de açúcar.
Troca de ingressos: Centro Cultural Casa das Pedras (Câmpus Histórico, ao lado do Museu Bi Moreira). No dia 19/3, às 14 horas, com RG ou CPF.
Informações: (35) 3829-1317 / 1212
Assista ao vídeo produzido no concerto da OOP na UFLA, em 2013:
O Museu Bi Moreira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), recebe mais uma exposição itinerante – “A Agricultura Familiar” – que estará aberta ao público a partir desta sexta-feira (27) e poderá ser visitada até 18/12.
A exposição tem o objetivo de destacar a imagem da agricultura familiar e da pequena agricultura, mostrando sua importância no mundo e, mais especificamente, nos países em desenvolvimento. Ela também busca explicar de que forma a agricultura familiar pode lidar com os desafios do emprego e da luta contra a pobreza, da segurança alimentar, da preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, do aquecimento climático.
A agricultura familiar representa mais de um bilhão de agricultores. É, de longe, o maior setor de atividade de todos os países do Sul. Por isso ,a atividade continua sendo central nas diversas agriculturas do mundo.
A exposição é uma realização do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), Ministério Francês dos Assuntos Estrangeiros, Instituto Francês, Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), e Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD).
Na UFLA, a exposição conta com o apoio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e da Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
O Museu Bi Moreira fica no câmpus histórico da UFLA e seu funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h30. Estará parcialmente aberto ao público até 18/12 para acolher os visitantes da exposição. Visitas escolares podem ser agendadas por meio do telefone: (35) 3829-1205.
Estudantes e servidores da UFLA e outras instituições de ensino superior, assim como membros da comunidade em geral, poderão mostrar seu talento em versos ou prosa no 3º Concurso Literário da UFLA. O concurso recebe poemas e contos até o dia 20 de novembro, em três categorias.
A competição premia estudantes das escolas participantes do Pibid, que são incentivados a participar escrevendo poemas. Alunos do ensino fundamental e médio são premiados. Outra categoria é destinada ao ensino superior, sendo subdividida entre estudantes de graduação e pós-graduação, e servidores docentes e técnico-administrativos. Os participantes podem enviar contos e poemas. Há, ainda, uma categoria voltada à comunidade, para a qual podem ser submetidos poemas e contos. Cada categoria e subcategoria possuem julgamento e premiação específicos.
A forma de inscrição também é variável. Para a categoria dos alunos de escolas participantes do Pibid, as inscrições são encaminhadas aos bolsistas que atuam na escola. É o bolsista quem encaminha à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) os trabalhos. Para as demais categorias, os trabalhos devem ser enviados para o e-mail concursoliterario@proec.ufla.br junto com a ficha de inscrição.
Cada autor pode submeter até dois trabalhos inéditos, da mesma categoria ou não. A formatação dos trabalhos pode ser vista no regulamento do concurso. O resultado do concurso será publicado no site da Proec a partir de 1º de fevereiro de 2016. Parte da premiação é a publicação de um livro pela Editora UFLA com os trabalhos selecionados.
O Concurso Literário UFLA 2015 é uma realização da Coordenadoria de Cultura da Proec e coordenado pelo Curso de Letras. Conta com o apoio do Núcleo de Estudos Comparados em Literatura (Necli) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid/Letras). O concurso tem o objetivo incentivar e aprimorar a leitura e a produção literárias em língua portuguesa, divulgando novos talentos e valorizando seus trabalhos.
Durante a Semana de Ciência, Cultura e Arte, a UFLA realizou uma solenidade de premiação dos classificados no 2º Concurso Literário da UFLA. Os textos premiados constituem um livro que foi lançado, naquela ocasião, pela Editora UFLA. Houve um expressivo número de trabalhos recebidos: 537 produções vindas de 14 Estados brasileiros, além de Portugal (8 trabalhos) Moçambique (3), Japão (3) e Dinamarca (1). Acesse aqui a lista dos premiados no 2º Concurso Literário da UFLA
Imagens: premiados no 2º Concurso Literário da UFLA
Projeto, com foco na sustentabilidade ficará em Lavras, na segunda e terça-feira da próxima semana. Caminhão com carroceria convertida em cinema estarána Universidade Federal de Lavras, próximo ao Departamento de Administração e Economia.
O Conexão Sustentável Alcoa chega a Lavras no início da próxima semana e ficará na cidade na segunda e na terça-feira, dias 5 e 6 de outubro. O projeto é uma ação do Ministério da Cultura e Alcoa, com o propósito de oferecer sessões de cinema gratuitas com documentários sobre sustentabilidade em universidades de diferentes regiões.
Na semana passada o projeto estava em Ouro Preto e, após Lavras, vai passar pelas cidades de Poços de Caldas e Itajubá (serviço abaixo). Lançado esse ano para disseminar cultura, informação sobre conservação ambiental e entretenimento, o projeto já passou pelo Pará, Maranhão e Pernambuco. Até novembro serão visitados outros dois estados: São Paulo e Santa Catarina.
Em Lavras, o Cinemóvel ficará na Universidade Federal de Lavras (UFLA), próximo ao Departamento de Administração e Economia (DAE). As sessões terão abertura às 13h50 do dia 5/10. No dia seguinte a atividades continuam, com início no período da manhã, às 8h30. O evento é aberto a toda a comunidade e coordenado na UFLA pelo curso de Administração. O envolvimento do curso deve-se à parceria já existente com a Alcoa, que é campo de estágio para a Administração e o curso de Sistemas de Informação. Ainda nesta semana, a empresa promoverá processo seletivo envolvendo estudantes dos dois cursos.
As sessões em Minas Gerais ocorrem no Cinemóvel, caminhão com a carroceria convertida em sala de cinema. A programação, voltada ao público universitário, tem filmes e documentários sobre temas como preservação da água, biodiversidade, aquecimento global, consumo consciente e manejo de resíduos. O Conexão Sustentável Alcoa conta ainda com outro caminhão – o Palcomóvel – que recebe peças de teatro e que em outubro vai passar por Divinolândia (SP), Poços de Caldas (20 a 23/10) (MG) e São Caetano (SP).
A Gerente de Programas do Instituto Alcoa, Tatiana Bizzi, destaca a inovação do projeto, lançado justamente no ano em que a Alcoa comemora 50 anos no Brasil e o Instituto Alcoa, 25 anos de atuação. “Este é um projeto interativo e inovador, que busca promover a cultura em diversas comunidades e universidades e que vai deixar um legado de sustentabilidade para as futuras gerações”.
As emissões de carbono geradas nos deslocamentos e em todas as atividades do projeto serão neutralizadas. Para isso, os promotores firmaram uma parceria com empresa especializada, que faz o inventário das emissões e as compensações com investimentos em projetos ambientais certificados pela Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto é aprovado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.
Na UFLA, a iniciativa tem o apoio do DAE, que mantém uma longa parceria com a Alcoa, sobretudo, no Programa de Estágio. Além do Cinemóvel, ainda nesta semana, uma equipe da empresa estará na UFLA para seleção de estudantes dos cursos de Administração e Sistemas de Informação para o Programa.
Acompanhe o projeto pelo Facebook: www.facebook/conexaosustentavel
A exposição sobre Guimarães Rosa, no Museu Bi Moreira (MBM), no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA), ainda está disponível para visitação em Lavras. Na última semana, alunos do 9º ano da Escola Municipal Álvaro Botelho puderam mergulhar nas obras do escritor e nas pinturas de Adriano Alves.
Além dos painéis que narram a biografia de Guimarães Rosa e destacam suas reflexões, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as diversas pinturas do artista plástico Adriano Alves, produzidas a partir de obras como Sagarana, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, entre outras. Também se encantaram com uma projeção digital das paisagens imortalizadas pelo autor.
A aluna Franciene Silva Pereira, 15 anos, conta que esse foi o primeiro contato que teve com as obras de Guimarães Rosa. Para ela, a oportunidade de obter novos conhecimentos além da sala de aula é única. “Quando a gente pode visualizar, o aprendizado se torna mais interessante”.
A professora de História Maria José Pereira Moura compartilha da mesma ideia da aluna. Para ela, é de suma importância permitir que os alunos adquiram novos aprendizados de uma maneira diferenciada. “É fundamental eles verem a história no cotidiano”. A professora
de Língua Portuguesa e Artes, Suely Mendes, também trabalha com essa concepção. “Podemos fazer uma análise literária, biográfica e ainda apreciar as artes. Esse tipo de experiência é essencial para dialogarmos com o que trabalhamos em sala de aula”.
Oportunidade Cultural
A exposição “Um olhar para o Sertão” realizada pelo Projeto Crea Cultural é itinerante e já percorreu outros três municípios. A organização das atividades em Lavras é de responsabilidade das coordenadorias de Cultura e de Museus e Patrimônio, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFLA. Dando sequência ao percurso da exposição em Minas Gerais, já estão previstas mostras em Sete Lagoas, Itaúna, Alfenas e Morro da Garça.
A visitação pelo público pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada franca. Para agendamento de grupos, o interessado deve entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1205.
Sobre Guimarães Rosa
O escritor pertence à terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. Seus contos e romances, em sua maioria, têm como pano de fundo o Cerrado mineiro. Uma das marcas do escritor, e fator de sua inovação na literatura, é a utilização de uma linguagem fiel à popular. Em suas viagens, conversou com jagunços, coronéis, peões, prostitutas e beatas, sempre anotando as peculiaridades dessas conversas, incorporando-as em suas produções.
A experimentação marcou a escrita de Guimarães Rosa, com a recriação da linguagem e recorrência constante a neologismos. Renovou o romance brasileiro. O caráter de fábulas de suas histórias revela uma visão global da existência, fundindo tudo numa realidade em que estão presentes os planos geográfico, folclórico, social, econômico, político e psicológico, transmitidos pela sua arte de escritor.
Nascido em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais que fica a cerca de 330 Km de Lavras, Guimarães Rosa deu início a seus escritos aos 38 anos, produzindo a uma obra que conquistou o respeito e a admiração do público. Era também médico e diplomata. Morreu em 1967, aos 59 anos, apenas três dias após assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Obras
Magma (poesias – 1936): não chegou a publicar.
Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia. A palavra sagarana é um dos neologismos de autoria de Guimarães Rosa.
Corpo de Baile (1956 – novelas), obra atualmente publicada em três partes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do Sertão.
Grande Sertão: Veredas (1956), considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da literatura brasileira. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.
Primeiras estórias (1962)
Tutameia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a crítica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
Obras póstumas: Estas estórias (1969 – contos); Ave, palavra (1970 – diversos).
Sobre Adriano Alves, pintor das telas em exposição
Adriano Alves nasceu em São Paulo e mora há mais de 30 anos em Belo Horizonte. Desenhando desde os quatro anos de idade, resolveu trabalhar com arte apenas aos 24. Passou pelo teatro como ator e figurinista. Trabalhou também na criação de adereços para cenários. A inquietação para criar materializou-se na pintura de camisetas e logo foi transferida para telas e papéis, utilizando tinta acrílica. É ilustrador de capas de livros infantis e trabalhou com criação de projetos gráficos para diferentes artistas.
Com a proposta do Crea Cultural para que mergulhasse no mundo de Guimarães Rosa e representasse em tela a produção do escritor, viveu o desafio de sua primeira exposição. Na criação das 14 telas, priorizou cores e tons alegres. “Quando leio os textos de Guimarães, só consigo imaginar cada cena, cada passagem com cor, e o próprio autor descreve as cores”, escreveu Tiago.
Texto e fotos: Ana Eliza Alvim e Camila Caetano – jornalistas, ASCOM/UFLA
Até o final de setembro, a comunidade de Lavras e região terá a oportunidade de mergulhar na obra de Guimarães Rosa de uma forma diferente. Inspirado no trabalho do escritor, o artista plástico Adriano Alves pintou 14 que telas que estão em exposição no Museu Bi Moreira (MBM), câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). As telas representam cenas que são fruto do imaginário do artista, produzidas a partir de obras como Sagarana, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, entre outras.
Além das telas, há painéis que narram a biografia de Guimarães Rosa e destacam suas reflexões, sua forma de interpretar a vida. A ambientação ao mundo do escritor se completa com um espaço criado na sala de exposições para projeção digital das paisagens que tematizaram sua obra. Melodias que remetem aos cenários mineiros também auxiliam na composição do ambiente.
A visitação pelo público pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada franca. Para agendamento de grupos, o interessado deve entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1205.
A exposição “Um olhar para o Sertão” é itinerante e constitui uma homenagem ao escritor mineiro. Por iniciativa do Projeto Crea Cultural, já passou por outros três municípios. A organização das atividades em Lavras é de responsabilidade das coordenadorias de Cultura e de Museus e Patrimônio, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFLA. Dando sequência ao percurso da exposição em Minas Gerais, já estão previstas mostras em Sete Lagoas, Itaúna, Alfenas e Morro da Garça.
O escritor pertence à terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. Seus contos e romances, em sua maioria, têm como pano de fundo o Cerrado mineiro. Uma das marcas do escritor, e fator de sua inovação na literatura, é a utilização de uma linguagem fiel à popular. Em suas viagens, conversou com jagunços, coronéis, peões, prostitutas e beatas, sempre anotando as peculiaridades dessas conversas, incorporando-as em suas produções.
A experimentação marcou a escrita de Guimarães Rosa, com a recriação da linguagem e recorrência constante a neologismos. Renovou o romance brasileiro. O caráter de fábulas de suas histórias revela uma visão global da existência, fundindo tudo numa realidade em que estão presentes os planos geográfico, folclórico, social, econômico, político e psicológico, transmitidos pela sua arte de escritor.
Nascido em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais que fica a cerca de 330 Km de Lavras, Guimarães Rosa deu início a seus escritos aos 38 anos, produzindo a uma obra que conquistou o respeito e a admiração do público. Era também médico e diplomata. Morreu em 1967, aos 59 anos, apenas três dias após assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Obras
– Magma (poesias – 1936): não chegou a publicar.
– Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia. A palavra sagarana é um dos neologismos de autoria de Guimarães Rosa.
– Corpo de Baile (1956 – novelas), obra atualmente publicada em três partes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do Sertão.
– Grande Sertão: Veredas (1956), considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da literatura brasileira. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.
– Primeiras estórias (1962)
– Tutaméia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a crítica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
– Obras póstumas: Estas estórias (1969 – contos); Ave, palavra (1970 – diversos).
Às vezes, quase acredito que eu mesmo, João, seja um conto contado por mim.
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Você conhece meus cadernos. Quando saio montado num cavalo, pela minha Minas Gerais, vou tomando nota das coisas. O caderno fica impregnado de sangue de boi, suor de cavalo, folha machucada. Cada pássaro que voa, cada espécie, tem voo diferente. Quero descobrir o que caracteriza o voo de cada pássaro, a cada momento. Eu não escrevo difícil. Eu sei o nome das coisas. Guimarães Rosa
Sobre Adriano Alves, pintor das telas em exposição
Adriano Alves nasceu em São Paulo e mora há mais de 30 anos em Belo Horizonte. Desenhando desde os quatro anos de idade, resolveu trabalhar com arte apenas aos 24. Passou pelo teatro como ator e figurinista. Trabalhou também na criação de adereços para cenários. A inquietação para criar materializou-se na pintura de camisetas e logo foi transferida para telas e papéis, utilizando tinta acrílica. É ilustrador de capas de livros infantis e trabalhou com criação de projetos gráficos para diferentes artistas.
Com a proposta do Crea Cultural para que mergulhasse no mundo de Guimarães Rosa e representasse em tela a produção do escritor, viveu o desafio de sua primeira exposição. Na criação das 14 telas, priorizou cores e tons alegres. “Quando leio os textos de Guimarães, só consigo imaginar cada cena, cada passagem com cor, e o próprio autor descreve as cores”, escreveu Tiago.