As professoras do DED Ilsa do Carmo Vieira Goulart, Ana Paula Coelho Silva, Adriana Priscila Duarte de Melo, Flávia Aparecida Mendes de Oliveira Cruz, Elisangela Brum Cardoso Xavier e a professora e estudante do Mestrado em Educação, Kátia Batista Martins apresentaram, em 7/8, o trabalho “A infância no cata-vento das discussões do Fórum Sul Mineiro de Educação infantil”.
O evento, organizado pelo grupo de pesquisa Estudos sobre a criança, a infância e a educação infantil: políticas e práticas da diferença, do Centro de Educação da Ufscar, buscou promover o diálogo entre pesquisadores nacionais e internacionais acerca da infância, tendo como parâmetro a teorização pós-estruturalista.
De acordo com a professora Ilza, a participação no Seminário foi relevante para a divulgação dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos na UFLA, pelos grupos de pesquisa envolvidos. “A apresentação do trabalho possibilitou maior integração nas discussões a respeito da infância e das políticas sobre a educação infantil entre pesquisadores de diversas universidades brasileiras”, comenta.
Sobre o trabalho
A apresentação feita pelas professoras durante o Seminário está relacionada a uma pesquisa, ainda em andamento, que analisa as relações entre o Fórum Sul Mineiro de Educação infantil e a cultura político-educacional a respeito de infância. A proposta é investigar o percurso historiográfico de formação e constituição dos encontros deste movimento social.
O público do evento pôde conhecer os primeiros dados observados no estudo. Pelo projeto, a equipe irá inventariar documentos e registros de imagens, com o intuito de reorganizar, selecionar e analisar os dados produzidos no período de dezesseis anos de realização dos encontros do Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil.
Três grupos de estudos do DED, todos representados no Seminário, estão envolvidos com a pesquisa. São eles o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Infâncias e Educação Infantil (Nepi), o Núcleo de Estudos em Linguagens, Leitura e Escrita (Nelle) e o Grupo de Estudos e o Grupo de Pesquisa Relações entre Filosofia e Educação para a Sexualidade na contemporaneidade: a problemática da Formação Docente (Fesex).
O Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil
Conduzido por professores e pesquisadores do DED, o Fórum reúne profissionais da educação e de outras instituições comprometidas com a melhoria da Educação Infantil. É composto por encontros mensais frequentes em diferentes municípios da região de Lavras, nos quais se discute questões relacionadas à infância. O evento mobiliza e articula 37 municípios do Sul de Minas em prol dos direitos da criança.
O encerramento da disciplina Arte e Educação, no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), transformou-se em uma atividade de extensão. Os dez estudantes da disciplina, sob a orientação da professora do Departamento de Educação (DED) Cláudia Ribeiro, promoveram o minicurso Mergulhos nas Artes – Saberes, Poderes, Verdades, aberto a toda a comunidade.
De acordo com a professora Cláudia, estavam disponíveis 40 vagas, que rapidamente foram preenchidas. Participaram profissionais da educação básica, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e do grupo de pesquisa Relações entre a Filosofia e a Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade – a problemática da formação docente (Fesex).
“A iniciativa é importante por constituir um meio pelo qual os estudantes de mestrado compartilham com a comunidade o conhecimento produzido ao longo do semestre na disciplina”, avalia a professora Cláudia, que, pela segunda vez, incentiva uma turma a transformar seu aprendizado em minicurso. Ela conta que o envolvimento dos participantes foi considerando muito bom. “A arte, quando é bem discutida, mobiliza muito o interesse das pessoas”.
Sobre o minicurso
Com diferentes recursos (monólogo, construção de um túnel escuro, produções com tinta guache, etc.), os estudantes colocaram em prática a proposta de mergulho nas artes abordando quatro temas: Gritos do parto – a arte como expressão de resistências, Frida Kahlo; Águas revoltas e Águas abissais. O ponto de partida para as abordagens foi o “Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade”, criado pela professora Cláudia e disponível on-line. As obras disponíveis no Museu foram utilizadas nas ações do minicurso. Os aspectos discutidos em cada tema estão relatados abaixo:
Gritos do parto – a arte como expressão de resistências: obras de várias pintoras incitaram reflexões sobre o
nascimento, interpretado como um ato político que protesta contra o desrespeito e as violências veladas ao corpo da mulher. O mergulho propõe a naturalização do parto como uma possibilidade de devolver à mulher o protagonismo desse momento e a escolha sobre a forma do nascimento, culminando com o “grito” que representa a voz da mulher no exercício do poder, de forma a não admitir ter seu corpo regido por determinações que as submetem.
Frida Kahlo – nesse segundo momento, o trabalho foi sobre a obra da pintora mexicana Frida Kahlo, mulher revolucionária, comunista, feminista que, através de sua arte, apresentou sua vida em autorretratos. Seu corpo dilacerado refletido no espelho convida a um mergulho nas profundezas de seu eu interior, despertando no público o interesse por conhecer sua vida e sua obra.
Águas Revoltas – O terceiro momento do minicurso foi um convite ao mergulho nas Águas Revoltas que evocam agitação, fúria, perturbações e remetem ao “caos” – são águas que falam da loucura e conduzem ao processo de “des”razão.
Águas Abissais – Finalizando as atividades, esse momento trouxe a discussão da arte inusitada que se esconde nas profundezas, que choca, que desestabiliza e suspende as certezas. Nesta discussão foi construído um túnel negro onde as pessoas entravam com lanternas e se deparavam com obras inusitadas passíveis de estranhamento, pois fogem do habitual.
Para a professora Cláudia Ribeiro, o minicurso proporcionou um mergulho no capital cultural da humanidade. “Esse trabalho instiga a crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento”.
Esta terça-feira (9/6) é dia de Encontro Geral do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da Universidade Federal de Lavras (Pibid/UFLA). Norteada pelo tema “Reflexões sobre docência e Pedagogia do Oprimido”, tendo como base a obra de Paulo Freire, a programação terá início às 13h, no Salão de Convenções. Todo o encontro será traduzido na Língua Brasileira de Sinais (Veja o convite feito em Libras).
Além das atividades presenciais, o encontro terá uma etapa virtual, para geração da problematização. Pelo link http://lite.dex.ufla.br/moodle26/, os inscritos terão à sua disposição salas virtuais para interagir com os diversos públicos do Programa no período de 25/5 a 9/6. Para sintetizar as discussões e perpetuar a integração, haverá também um pós-evento virtual, de 9/6 a 30/6.
Em 9/6 a programação começará com uma atividade cultural, seguindo para a conversa sobre o tema proposto e a abertura para o debate. O encerramento será feito com um cafezinho. A organização do encontro é feita pelo Pibid Interdisciplinar UFLA.
Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire
O livro Pedagogia do Oprimido é considerado a obra mais importante e completa de Paulo Freire. Traduzida em mais de 20 idiomas, tornou-se referência para o entendimento da prática de uma pedagogia libertadora e progressista. Nela, estão os temas que sustentam a concepção freireana: conscientização, revolução, diálogo, cooperação, entre outras.
Quando Freire fala em pedagogia, ele não está falando apenas das relações que se estabelecem na escola e na sala de aula. A sua pedagogia está relacionada a todo o contexto de opressão social e de falta de democracia. Toda educação é política, assim como toda política é educativa. Não existe neutralidade. Portanto, o seu método dialógico, problematizador, não é apenas um método ou uma teoria pedagógica, mas uma práxis que propõe a libertação da opressão que predomina na nossa sociedade.
Dez integrantes do grupo de pesquisa Relações entre Filosofia e Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade: a Problemática da Formação Docente (Fesex) estão participando nesta semana do 6º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação (Sbece) e do 3º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação (Siece), em Canoas, Rio Grande do Sul (RS). O grupo é coordenado pela professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Cláudia Maria Ribeiro.
Onze trabalhos da equipe foram aprovados para apresentação durante o evento, que é promovido pelo Programa de Pós-Graduação a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), com a cooperação do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os seminários buscam, com sua programação, problematizar a articulação entre educação, transgressões e narcisismos no cenário atual, considerando-se suas repercussões nas pedagogias; nas culturas infantis e juvenis; na escola, no currículo e na docência; nas questões de gênero e sexualidade; nas políticas públicas, entre outras áreas.
O evento propõe também o aprofundamento dos vínculos com a produção acadêmica internacional, enriquecendo o debate sobre desafios atuais da pesquisa educacional desenvolvida na perspectiva dos Estudos Culturais.
Confira abaixo os trabalhos dos membros do Fesex que estão sendo apresentados em Canoas (RS)
– Obras de Arte que navegam pelo imaginário das águas, de Cláudia Maria Ribeiro.
– Transgeneridade: dor e delícia de ser o que é, de Ailton Dias de Melo, mestrando em Educação.
– “Borboletas do devir”: travestilidades apesar da escola, de Marlyson Junio Alvarenga Pereira, mestre em Educação.
– Loucura, gênero e sexualidades: “Eu conto o arrepio e você há de se arrepiá com as coisas que agora vou contar”, de Luciene Aparecida Silva, mestra em Educação.
– Azarias Ribeiro de Souza: docência negra na primeira república, deAndrêsa Helena de Lima, mestranda em Educação.
– A intencionalidade da obra de arte na educação de crianças pequenas, de Kátia Batista Martins e Gislaine de Fátima Ferreira da Silva, mestrandas em Educação.
– Corpo estigmatizado: a perfeição das diferenças, de Gislaine de Fátima Ferreira de Souza, mestranda em Educação.
– A representação do feminino em Gabriela Cravo e Canela e possíveis caminhos para se pensar a condição da mulher na contemporaneidade, de Daniele Ribeiro de Faria e Vanderlei Barbosa, mestranda em Educação e professor do DED, respectivamente.
– Processos educativos da produção e estudos do livro “Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil”, de Elisabete Ciccone de Assis Costa, mestranda em Educação.
– Jogos, experiência e subjetivação na Educação Infantil e Relações de Gênero e sexualidades na Educação Infantil no cotidiano de um pré escola: entre práticas e representações de professoras, de Fábio Pinto Gonçalves dos Reis, professor do Departamento de Educação Física e(DEF) e vice-coordenador do grupo de pesquisa FESEX.
Na sexta-feira (29/7), foram conhecidos os trabalhos vencedores da I Mostra Cultural sobre o “18 de maio” – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A divulgação foi feita no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Estavam inscritos 210 trabalhos, distribuídos entre as modalidades poesia, slogan e desenho. Primeiro e segundo lugares de cada modalidade e de cada segmento de participantes foram premiados.
Segundo a professora do Departamento de Educação (DED) que coordenou as atividades, Cláudia Ribeiro, as produções recebidas foram de alta qualidade. “Tivemos uma participação muito grande das escolas, com trabalhos maravilhosos”, afirmou. Foram inscritos trabalhos ligados a 21 escolas públicas de sete municípios da região. Além deles, houve participação de profissionais de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Programa Trilhas Educativas de Alfenas.
Antes do anúncio dos resultados, o público presente, superior a cem pessoas, participou de uma dança circular na área externa do Salão de Convenções. Na sequência, ocorreram apresentações de teatro e dança, protagonizadas por crianças e jovens do Centro de Atenção à Criança e ao Adolescente de Lavras (Ceacad). O professor Ailton de Mello, que atua em uma escola de Perdões (MG), deu continuidade às atividades, conduzindo as discussões sobre a questão das violências sexuais. Na programação esteve também a apresentação de um peça encenada por alunos da Escola Estadual Dora Matarazzo.
A organização do concurso foi feita pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid Pedagogia) e pelo grupo de pesquisa Relações entre a Filosofia e a Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade – a problemática da formação docente (Fesex), mantendo relação com as atividades do Projeto Borbulhando, lançado na UFLA em 13/3.
A Mostra foi promovida em parceria com o grupo de pesquisa Sexualidade e Escola da Universidade Federal do Rio Grande (Gese/Furg), no contexto do projeto “Observatório Brasileiro de Políticas Públicas de Promoção de Equidade de Gênero e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) em Educação”. A coordenação geral foi feita pela professora Cláudia Ribeiro e a vice-coordenação pela professora Carolina Faria Alvarenga (DED).
Modalidades e participantes da Mostra
O concurso envolveu três modalidades (desenho, slogans e poesias) e cinco grupos de participantes: estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, estudantes dos anos finais do ensino fundamental, estudantes do ensino médio, profissionais que atuam na educação básica/rede pública e profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Conselho Tutelar.
Avaliação e premiação
A seleção dos melhores trabalhos foi realizada em caráter reservado, no DED, pelas comissões julgadoras de cada modalidade. Foram cinco participantes em cada comissão, envolvendo representantes da comunidade externa, do Pibid e do Fesex.
Os dois trabalhos classificados nas primeiras colocações de cada modalidade e de cada grupo de participantes foram premiados, recebendo, respectivamente, um tablet 7” (acompanhado de troféu) e um pen drive (acompanhado de medalha).
Sobre o projeto Borbulhando
O projeto Borbulhando – Enfrentamentos às violências sexuais nas infâncias no Sul de Minas Gerais – lançado em março deste ano na UFLA, é coordenado pela professora do Cláudia Maria Ribeiro e foi aprovado pelo edital do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação (Proext/MEC/2015).
Entre as ações do projeto está a formação técnica e política de professores da rede pública municipal de cidades que integram o Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil, e também de Conselheiros Tutelares dos respectivos municípios, tendo o combate à pedofilia como questão norteadora. De março até o momento, sete encontros já foram realizados com esse grupo. As capacitações são realizadas quinzenalmente, na UFLA. Ao todo, serão 80 horas de curso de formação, com encontros presenciais, atividades a distância, seminários, confecção de jogos e atividades com as crianças.
A I Mostra Cultural sobre o “18 de maio” está inserida no Projeto. Os trabalhos inscritos ainda serão utilizados para compor exposições e outras ações que colaborem para as reflexões e o enfrentamento à violência e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Conheça os trabalhos vencedores:
MODALIDADE DESENHO
Anos iniciais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Mirela Dayane Jesuino (E.E Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro) e 2º lugar Alexandre dos Reis Silva (E. M. Manuel Pereira Ramalho, de Ribeirão Vermelho).
Anos finais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Gabriel Augusto Carvalho (E.E Azarias Ribeiro, de Lavras) e Mikaella Cristina Silva (E.M. José Serafim, Lavras). 2º lugar – Igor Fernando Hilário de Almeida (E.E. Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro), Fernanda Reis (E.M. Umbelina Avellar, de Lavras), Ana Laura Moreti de Souza Rosa (E.E.Tiradentes, de Lavras).
Ensino Médio: 1º lugar – Jaine Aparecida Teixeira de Morais (E.E.Cinira Carvalho, de Lavras), Mizael Abdon de Jesus Miranda (E.E Cinira Carvalho, de Lavras) e Dener Gabriel do Carmo (E.E. Dora Matarazzo, de Lavras). 2º lugar – Jamilly Danielle (E.E. Azarias Ribeiro, de Lavras).
MODALIDADE SLOGAN
Anos iniciais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Hian Vitor de Almeida Martins (E.E. Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro). 2º lugar – Mariana Dias Nascimento Vilela (E.M. Álvaro Botelho, de Lavras) e Ana Clara Pereira (Carmo do Rio Claro).
Anos finais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Junia Petra Oliveira Silva (E.M. Dra. Damina, de Lavras). 2º lugar – Giovana Mara Souza (E.M. Dra. Damina, de Lavras), Camila Santos Carvalho (E.M Pe. Dehon, de Lavras).
Ensino Médio: 1º lugar – Mizael Abdon de Jesus Miranda (E.E. Cinira Carvalho, de Lavras). 2º lugar – Elizângela Aparecida de Oliveira Augusto (Escola Estadual João Batista Hermeto, de Lavras).
MODALIDADE POESIA
Anos iniciais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Grabriel Andrade Chaves (E.E. Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro). 2º lugar – Henrique Silva Esteves (E.E. Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro) e Kaique Osvaldo Ferreira Nunes (E.E. Geraldo de Andrade Vilela, de Carmo do Rio Claro).
Anos finais do Ensino Fundamental: 1º lugar – Bianca Moreira Lima (E.M.José Serafim, de Lavras) e Jéssica Aparecida Mariano (E.M. José Serafim, de Lavras). 2º lugar – Daniela das Dores Alves (E.M. José Serafim, de Lavras).
Ensino Médio: 1º lugar – Fabrício Souza Andrade e Pâmela Patriarca Raimundo Campos (E.E. Dora Matarazzo, de Lavras). 2º lugar – Felipe Souza Soares (Colégio Tiradentes, de Lavras) e Sabrina Maria da Silva (E.E. de Macuco de Minas).
Profissional da Educação Básica: Amanda Jackeline Santos da Silva (E.M. José Serafim, de Lavras).
A professora Cláudia Maria Ribeiro, do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA), participou da 11ª edição da Mostra Internacional do Cinema Negro, ocasião em que houve o lançamento do livro “Cinema Negro: Algumas contribuições reflexivas para a compreensão da questão afrodescendente na dinâmica sociocultural da imagem”.
O livro de autoria do jornalista José Maria Pereira Lopes, coordenador de acervo da TV Cultura – Fundação Padre Anchieta, possui um artigo escrito pela professora Cláudia em conjunto com seu orientador de pós-doutorado, da Universidade do Minho (Portugal), professor Alberto Filipe Araujo. O texto está intitulado como “Mergulhos no Imaginário das Águas, na Cultura Afro-brasileira, nas Relações de Gênero e em Imagens Simbólicas da Infância”.
A cerimônia ocorreu, em São Paulo, no Memorial da América Latina, no dia 20 de maio, com a entrega da estatueta concebida por Emanoel Araújo, “Ofó de Xangô” ao jornalista José Maria – homenageado por todo seu trabalho de resgate da história e pelo lançamento do livro.
Na ocasião, a professora Cláudia Ribeiro, foi chamada a entregar um livro para o diretor e cineasta, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Tecnologia Brasil-Moçambique, Fernando Ferreira.
Também receberam homenagens e livros o representante do governador de São Paulo, secretário de Justiça e Cidadania do estado, Aloisio de Toledo; o Adido de Cooperação e Ação Cultural do Consulado da França, Jean-Pierre Garino; o cineasta e escritor, diretor presidente da Fundação Memorial da América Latina, João Batista de Andrade; a professora da Queen Mary University of London, especialista em cinema brasileiro, Else Vieira; o diretor da Associação Meninos do Morumbi, músico Flávio Pimenta; o pesquisador de música afro-ameríndia, músico terapeuta Osvaldo Rovetto Castañeda; e o Procurar da República do Ministério Público Federal e Membro da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão no Brasil do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Wilson Roberto Prudente.
Nesta sexta-feira (29/5), ocorrerá na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a solenidade de premiação dos melhores trabalhos produzidos para a I Mostra Cultural sobre o “18 de maio” – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento terá início às 13h, no Salão de Convenções.
Estudantes de escolas públicas – assim como profissionais da educação básica, do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Conselho Tutelar – tiveram a oportunidade de inscrever, no concurso, desenhos, slogans e poesias que, de alguma forma, contribuem com as reflexões e o enfrentamento à violência e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As duas melhores produções de cada modalidade e de cada segmento de participantes serão conhecidas durante o evento.
A organização do concurso é feita pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid Pedagogia) e pelo grupo de pesquisa Relações entre a Filosofia e a Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade – a problemática da formação docente (Fesex), mantendo relação com as atividades do Projeto Borbulhando,lançado na UFLA em 13/3.
A Mostra é promovida em parceria com o grupo de pesquisa Sexualidade e Escola da Universidade Federal do Rio Grande (Gese/Furg), no contexto do projeto “Observatório Brasileiro de Políticas Públicas de Promoção de Equidade de Gênero e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) em Educação”. A coordenação geral é feita pela professora do Departamento de Educação (DED) Cláudia Ribeiro.
Modalidades e participantes
O concurso envolve três modalidades (desenho, slogans e poesias) e cinco grupos de participantes: estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, estudantes dos anos finais do ensino fundamental, estudantes do ensino médio, profissionais que atuam na educação básica/rede pública e profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Conselho Tutelar.
Avaliação e premiação
A seleção dos melhores trabalhos foi realizada em caráter reservado, no DED, pela comissão julgadora. Os dois primeiros colocados de cada modalidade e de cada grpuo de participantes serão premiados, recebendo, respectivamente, um tablet 7” (acompanhado de troféu) e um pen drive (acompanhado de medalha). As escolas ou instituições às quais os premiados estejam ligados também receberão uma premiação.
O regulamento da Mostra foi divulgado no início de maio.
Na próxima quarta-feira (27/5) terão início as aulas de língua inglesa – níveis pré-intermediário e intermediário – voltadas para professores e técnicos administrativos da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Até a véspera (26/5), os interessados nas primeiras turmas podem se inscrever nos cursos, que são oferecidos pelas professoras do Departamento de Educação (DED) Catarina Dallapicula e Jamila Viegas Rodrigues. Eles integram as ações do Projeto de Internacionalização da Universidade.
As quatro turmas a serem formadas terão o máximo de dez participantes cada uma, de forma a garantir o melhor aproveitamento por parte de todos. Duas delas terão início no dia 27/5; as outras em 23/6 e 24/6. O SIG receberá as inscrições até um dia antes do início das aulas de cada turma. A professora Jamila explica que as atividades dos cursos contemplarão o desenvolvimento de habilidades para compreensão e produção oral e escrita. “Abordaremos temas cotidianos, introduzindo vocabulário pertinente e criando oportunidades comunicativas para discussão”, diz.
Dias, horários e requisitos
No nível Pré-intermediário, o curso “Prática de Uso de Língua Inglesa” terá uma turma às quartas-feiras, das 17h às 18h40, no período de 27/5 a 17/6. A outra turma será às terças-feiras, das 19h às 20h40, de 23/6 a 14/7. O conteúdo desse nível é próprio para falantes que tenham no mínimo 200 horas-aula de estudos sistematizados na língua e que consigam compreender e produzir textos escritos e orais simples sobre situações cotidianas.
Já o curso Intermediário ocorrerá às quartas-feiras, das 15h às 16h40, de 27/5 a 17/6. A segunda turma terá aulas também às quartas-feiras, das 17h às 18h40, no período de 24/6 a 15/7. Os participantes devem ter o mínimo de 300 horas-aula de estudos sistematizados em língua inglesa, ter conhecimentos para compreender e produzir textos escritos e orais, assim como para fazer defesa de um ponto de vista.
Inscrições feitas pelo SIG
Depois de acessar o SIG, o usuário deve registrar seu login e senha. No menu à esquerda, deve clicar em “Eventos”, digitando, em seguida, no campo de busca, o nome do curso (Prática de Uso de Língua Inglesa). Após acionar o link “consultar”, aparecerão as turmas disponíveis. Clicando sobre ícone de dois olhos, o interessado terá as informações completas sobre a turma (horários, descrição, vagas disponíveis, etc.). Para confirmar a inscrição, é preciso clicar no ícone verde “+”.
Turmas para iniciantes
Em fevereiro de 2015 tiveram início as aulas do curso para servidores em nível iniciante (Beginner) , que seguirão para novos níveis de formação. Há a previsão de que em setembro sejam abertas turmas para o nível Elementary (seguinte ao de iniciates).
A necessidade de colocar em debate o racismo, a inclusão e a diversidade nas universidades levou estudantes da Universidade de Havard, nos Estados Unidos, a realizarem o movimento “I too am Havard” (Eu também sou Havard). A campanha foi construída com fotos de estudantes negros que exibem as frases racistas que já ouviram. A ideia repetiu-se na Universidade Federal de Brasília (UNB) e inspirou o estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Tiago Henrique da Silva a fazer o mesmo no câmpus.
Depois de abordar e fotografar mais de 60 estudantes, Tiago organizou, com o apoio do professor do Departamento de Educação (DED) Celso Valin, o debate “Diversidade na Universidade”, que ocorreu na noite de quinta-feira (14/5). Cerca de quarenta pessoas se reuniram no Anfiteatro do DED, onde puderam conhecer as motivações do movimento, assistir a vídeos que introduziram a discussão sobre diversidade e retrataram as iniciativas em Havard e na UNB. Em seguida, o grupo partiu para a discussão do tema.
A condução dos trabalhos foi feita por Tiago, que teve suas expectativas superadas com o alto envolvimento dos presentes na discussão. “Todos se manifestaram, relataram experiências vividas e deram sua opinião sobre o tema ”. De acordo com ele, a participação foi tão intensa que será necessário marcar um segundo momento de conversa. “Quando percebemos, já eram 22 horas; então, combinamos de marcar uma nova data, para começarmos a produzir o documento em que serão apresentadas propostas para garantia da diversidade na Universidade”. O próximo encontro deverá ocorrer em junho.
Para o professor Celso, a iniciativa é importante porque mantém o tema da “consciência negra” sempre presente e faz com que tenha espaço na agenda social. “Acabamos de passar pelo Treze de Maio (Abolição da escravatura no Brasil), que é um dia de luta e de reflexão, mas a discussão do tema precisa ocorrer com frequência”. Ela avaliou também a relevância desses movimentos para a formação dos estudantes, ao referir-se ao empenho de Tiago na organização do evento. “O ambiente de sala de aula é essencial, mas é interessante que seja complementado pelas articulações sociais que ocorrem nos outros espaços acadêmicos”, disse.
É possível acompanhar a mobilização “Eu também sou UFLA” pela página do evento no facebbok. Outros membros da comunidade acadêmica que queiram compartilhar fotos e frases dentro da proposta do movimento podem fazê-lo nesse mesmo endereço.
Professores e técnicos administrativos da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que possuem interesse em colocar em prática seu conhecimento da língua inglesa terão uma nova oportunidade. Estão abertas, a partir desta segunda-feira (18/5), as inscrições para os cursos oferecidos pelas professoras do Departamento de Educação (DED) Catarina Dallapicula e Jamila Viegas Rodrigues. Eles integram as ações do Projeto de Internacionalização da Universidade.
Os cursos destinam-se a servidores que buscam conteúdos de níveis pré-intermediário e intermediário. O SIG estará aberto para inscrições até um dia antes do início das aulas. No entanto, as quatro turmas previstas terão o máximo de dez participantes cada uma, de forma a garantir o melhor aproveitamento por parte de todos. A professora Jamila explica que as atividades dos cursos contemplarão o desenvolvimento de habilidades para compreensão e produção oral e escrita. “Abordaremos temas cotidianos, introduzindo vocabulário pertinente e criando oportunidades comunicativas para discussão”, diz.
Dias, horários e requisitos
No nível pré-intermediário, o curso “Prática de Uso de Língua Inglesa” terá uma turma às quartas-feiras, das 17h às 18h40, no período de 27/5 a 17/6. A outra turma será às terças-feiras, das 19h às 20h40, de 23/6 a 14/7. O conteúdo desse nível é próprio para falantes que tenham no mínimo 200 horas-aula de estudos sistematizados na língua e que consigam compreender e produzir textos escritos e orais simples sobre situações cotidianas.
Já o curso Intermediário ocorrerá às quartas-feiras, das 15h às 16h40, de 27/5 a 17/6. A segunda turma terá aulas também às quartas-feiras, das 17h às 18h40, no período de 24/6 a 15/7. Os participantes devem ter o mínimo de 300 horas-aula de estudos sistematizados em língua inglesa, ter conhecimentos para compreender e produzir textos escritos e orais, assim como para fazer defesa de um ponto de vista.
Para inscrição pelo SIG
Depois de acessar o SIG, o usuário deve registrar seu login e senha. No menu à esquerda, deve clicar em “Eventos”, digitando, em seguida, no campo de busca, o nome do curso (Prática de Uso de Língua Inglesa). Após acionar o link “consultar”, aparecerão as turmas disponíveis. Clicando sobre ícone de dois olhos, o interessado terá as informações completas sobre a turma (horários, descrição, vagas disponíveis, etc.). Para confirmar a inscrição, é preciso clicar no ícone verde “+”.
Turmas para iniciantes
Em fevereiro de 2015 tiveram início as aulas do curso para servidores em nível iniciante (Beginner) , que seguirão para novos níveis de formação. Há a previsão de que em setembro sejam abertas turmas para o nível Elementary (seguinte ao de iniciates).