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Engenheiros Sem Fronteiras atuam na revitalização de quadras esportivas

Flávia, Lucas, Tatianna, secretário Ricardo Pacheco, Thiago e prof. Alessandro na quadra do Novo Horizonte.
Flávia, Lucas, Tatianna, secretário Ricardo Pacheco, Thiago e prof. Alessandro na quadra do Novo Horizonte.

Em um novo projeto, os Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Lavras, juntamente com o professor Alessandro Vieira Veloso (DEG), atuarão na revitalização de espaços esportivos comunitárias da cidade. A primeira ação é a revitalização da quadra comunitária do bairro Novo Horizonte, com o apoio dos moradores da comunidade e dos membros efetivos do projeto. A visita de diagnóstico à quadra ocorreu na última quinta-feira (2), com a presença do secretário de Esportes do Município, Ricardo Pacheco; do professor Alessandro; e dos membros da ESF: Thiago Mendes, Tatianna Fortes, Flávia Corrêa, Lucas Guimarães e Pedro Pasqualin.

O objetivo do projeto é desenvolver os espaços para a prática esportiva de maneira participativa. “Os benefícios do esporte são individuais e coletivos. Eles contribuem na formação física e psíquica das pessoas, principalmente no período da adolescência, fase de conflitos internos e transformações. Além disso, o esporte é um importante meio para a inclusão social e melhorias nas condições de vida”, afirmou o professor.

O secretário Ricardo Pacheco lembrou que o bairro conta com um time feminino de basquete com alto potencial e que a quadra poderá ser um local para o treinamento das jogadoras. Ele atua como técnico da modalidade e foi agraciado como melhor técnico de basquete feminino nos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), em 2015.

Para a integrante da ESF Flávia Corrêa, esse projeto vai ao encontro de outros já realizados pela organização não-governamental: “A ESF desenvolve vários projetos de extensão, incluindo na área de esportes. A revitalização da quadra proporcionará aos moradores um ambiente de convivência agradável, oportunidades de desenvolvimento pessoal e troca de experiências”, conclui.

Na visita, foram analisadas as condições da quadra. Os próximos passos para a revitalização serão fazer as medições e a planta do espaço. Em seguida, o grupo buscará patrocinadores, adquirirá os materiais e fará as obras necessárias. Eles também pretendem atuar em outras quadras, posteriormente.

 

Professora da UFLA participou de “Desafios da Madeira” na França – trabalho conquistou prêmios

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Obra realizada, durante o Desafio, por equipe integrada por professora da UFLA.

A professora do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Luciana Barbosa de Abreu participou, na França, do Défis du Bois (Desafios da Madeira), organizado pela Escola de Arquitetura de Nancy (ENSA-Nancy) e pela École Nationale Supérieure des Technologies et Industries du Bois (ENSTIB).  O evento, que associa profissionais da construção e pós-graduandos de engenharia da madeira e de arquitetura, objetiva a execução de pequenas construções transportáveis.

O ápice do desafio aconteceu em abril, quando os participantes tiveram oito dias e sete noites para executar seus projetos. A equipe da professora Luciana recebeu dois prêmios no evento: “Destaque em Ambientação” e prêmio “SFS Intec”. Para ela, no entanto, a conquista mais valorosa foi outra: “O maior prêmio foi o conhecimento que eu pude adquirir sobre construção em madeira. Além disso, os contatos profissionais e a oportunidade de demonstrar minha capacidade de trabalho vão abrir grandes portas”.

Em sua opinião, a grande vencedora da manifestação foi a madeira, conforme entrevista que concedeu ao jornal Vosges Matin, em 22/04 (confira aqui a publicação do Vosges Matin).

O desafio foi promovido pelo 12° ano consecutivo, com dez grupos de cinco participantes que apresentavam competências diversas, sendo geralmente um jovem Compagnon du Devoir (“carpinteiro”), dois arquitetos e dois engenheiros, ligados ao Mestrado ABC (Arquitetura, Madeira e Construção) da ENSTIB e da ENSA-Nancy, ou do exterior. Em 2016, entre os participantes estrangeiros, estavam quatro alemães, quatro belgas, um mexicano e a professora brasileira.

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Na abertura do evento, a professora Luciana teve a oportunidade de apresentar a UFLA.

Os Compagnons du Devoir são uma instituição francesa que há séculos congrega e forma carpinteiros, sendo considerados como patrimônio cultural imaterial da França pela Unesco desde 2010.  “Sua participação enriqueceu sobremaneira cada equipe, com suas experiências no ramo de usinagem e montagem de estruturas”, diz Luciana. Em uma reportagem à revista Bois International, a professora faz uma declaração entusiasta sobre o trabalho dos Compagnons (acesse a reportagem)

Entenda como ocorre o evento

Desafios da Madeira é um evento dividido em duas etapas: a fase de concepção do projeto e a fase de construção propriamente dita. O tema do projeto foi revelado em janeiro aos participantes, mas permaneceu sob sigilo, tornando-se conhecido pelo público apenas no dia do lançamento da manifestação, dia inicial das obras. O comprador e o lugar de destino das dez construções também só foram divulgados nesse momento.

Os participantes deveriam desenvolver seus projetos guiados pelo tema “Tutti Modular – uma microarquitetura para o meio rural”. As construções deveriam ser pensadas para ser transportáveis e adaptáveis a várias funções, como a venda de produtos locais, a divulgação de eventos ou servir como ponto de ônibus ou de informações. Luciana explica que o tema incentivou a necessidade atual de repensar as dimensões espaciais. As especificações exigidas pelas regras eram várias: dimensões reduzidas (4,40m de comprimento x 2,50m de largura x 3,10m de altura, no máximo), resistência a carregamento de neve e ao deslocamento constante por caminhões, resistência a ventos de até 90 km/h, peso de até duas toneladas, estanqueidade, além da inclusão de, no mínimo, uma placa de policarbonato e um balcão na estrutura.

De acordo com a professora, por meio de plataformas colaborativas de trabalho, as distâncias foram superadas. Uma equipe pedagógica pluridisciplinar especializada em madeira supervisionou e acompanhou o desenvolvimento dos projetos e a execução das obras. Assim, criaram-se as chamadas microarquiteturas nômades, moduláveis, multiuso e acolhedoras, que foram compradas pela Associação de Municípios da costa do rio Moselle (CV2RM) antes mesmo que os projetos fossem conhecidos. “Isso demonstra uma expressão de confiança na ENSTIB e na capacidade dos participantes do evento. A CV2RM disponibilizará as dez construções a eventos organizados por suas comunidades”, relata Luciana.

Os projetos podem ser visualizados na página do evento, clicando-se na imagem de cada equipe.

Fotos do processo (En chantier e Tous ensemble) e dos resultados (Résultats), assim como os conteúdos que foram noticiados na imprensa francesa (Presse), podem ser visualizados na mesma página.

O projeto desenvolvido pela equipe da professora Luciana

A Equipe E, integrada pela professora Luciana, realizou o projeto denominado Le Bosquet. Seu conceito se baseou na menor intervenção possível desafio-madeira-1da construção no ambiente rural e arbóreo em que ela estivesse. Dessa forma, buscou-se a reprodução de um bosque, no qual telhas e revestimentos em madeira representam folhagens e cascas de árvores e, internamente, a “arborescência” dos galhos foi representada pelos contraventamentos. A alternância de sombras e luzes, possível pelo uso de placas de policarbonato, esconde e revela riquezas de um bosque… Uma perspectiva humanizada e outra “explodida” do projeto, além das possibilidades da parede móvel, que pode ser transformada em balcão, podem ser observadas no link http://www.defisbois.fr/Site_2016/Equipes/Pages/Equipe_E.html

A experiência e os próximos desafios

Luciana avaliou a experiência como “extremamente enriquecedora”. Para ela, a vivência de um desafio como esse teria sido valorosa também no momento em que era estudante. “Os trabalhos exigiam grande esforço físico; eu pude sentir minhas limitações e valorizar ainda mais o trabalhador braçal da construção. Dormíamos muito pouco, principalmente nas últimas noites. Em dez dias na cidade, não tive tempo para ir ao seu centro histórico. Apesar da concentração dentro da escola e de todo o esforço, o aprendizado e a satisfação se sobrepunham ao cansaço”.

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Momento da premiação da equipe. Da dir. p/ a esq.: Luciana Abreu, Sébastien Forsans, Élise Nonet, Théo Viala e Jean Rey.

Embora se tratasse de uma competição contra o tempo, a professora afirma que o clima era de colaboração entre as equipes. “O nível técnico era altíssimo e as equipes pedagógicas e de supervisão em obra ajudavam e aportavam ainda mais conhecimento. Todos estavam ali por um mesmo objetivo. Era um ambiente universitário e entusiasta da madeira, com variadas competências e nacionalidades, e cada participante edificando seu próprio projeto. Estar ali como convidada, como a única sul-americana participante do evento, desfrutando de resultados de anos de estudos de francês, divulgando o nome da UFLA, conhecendo equipamentos e técnicas que eu quero implantar aqui, foi uma experiência maravilhosa. Voltei muito feliz e encorajada”, diz.

A iniciativa divulga na França, e no exterior, a matéria-prima madeira como um material moderno, que atende às questões ambientais, econômicas e tecnológicas atuais. É uma vitrine que demonstra a especialidade (savoir-faire) da região de Vosges, maior produtora de madeira da França, considerada a capital da construção em madeira. Para a professora Luciana, a UFLA tem grande capacidade de influência sobre a opinião pública, o que, aliada à capacidade madeireira do Estado de Minas Gerais, torna a instituição uma potencial promotora do conhecimento em madeira e de eventos inspirados nesse modelo. “Quem sabe, daqui a algum tempo, não poderemos fazer uma comparação entre UFLA e ENSTIB ou Minas e Vosges? Nada é impossível. Já estamos idealizando uma manifestação como essa para ser desenvolvida por alunos de graduação e de pós-graduação. Os criadores do evento francês queriam que seus alunos vivenciassem e divulgassem uma experiência real de trabalho em madeira. Começaremos discretos, assim como eles começaram em 2005. O passar dos anos faz história. Vamos correr atrás desse défi!”, afirma.

Luciana já recebeu convite dos organizadores para participar da edição do evento em 2017, desta vez, possivelmente, como supervisora dos trabalhos, o que lhe permitirá contribuir com dez projetos diferentes. “Fico entusiasmada com qualquer tipo de participação, já tenho o que ensinar e muito para aprender”.

Antecedentes à participação no desafio – Programa Embaixador UFLA

Foi em 2015, pelo Programa Embaixador UFLA, que a professora Luciana Barbosa de Abreu visitou pela primeira vez a École Nationale Supérieure des Technologies et Industries du Bois (ENSTIB), da Université de Lorraine, em Épinal, região francesa dos Vosges. O interesse pela escola e o contato com professores já estavam em curso, mas, com a visita, a professora teve a oportunidade de conhecer esse centro de excelência em estudos e aplicações da madeira, referência no mundo todo, e fortalecer as relações.

Durante a viagem para participação do desafio de construção em madeira, Luciana realizou uma visita técnica ao CNDB (Comité National pour le Dévelopement du Bois), também alvo de seu projeto no Programa Embaixador UFLA. Foi quando, em Paris, participou do comitê de redação na edição da revista Séquences Bois (ISSN:1258-889X), a ser publicada em julho de 2016.

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As equipes participantes e os supervisores na foto clássica do evento.

Oportunidade para saber mais sobre “Sistemas Construtivos Atuais em Madeira” – palestra em 3/6

Quem tem interesse pelo assunto pode comparecer à palestra que será ministrada pela professora Luciana em 3/6, 11h, no anfiteatro do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA).  O tema será “Sistemas Construtivos Atuais em Madeira”. A atividade é promovida pelo Núcleo de Estudos em Engenharia Civil (NECiv).

Para saber mais sobre a ENSTIB, acesse http://www.enstib.univ-lorraine.fr/fr/

Outras informações sobre o evento: http://www.defisbois.fr/Site_2016/Accueil.html ou https://fr-fr.facebook.com/DefisduBois3.0/

Sobre os charpentiers Compagnons du Devoir: www.compagnons-du-devoir.com

 

Professor da UFLA profere palestra plenária em evento internacional

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Apresentação do professor Danial Leite durante o evento IEEE EAIS’16.

O professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Daniel Leite foi orador principal (keynote speaker) da IEEE Conference on Evolving and Adaptive Intelligent Systems, IEEE EAIS’16, realizada pela primeira vez no Brasil, em Natal, no Rio Grande do Norte. O EAIS’16 é um evento internacional tradicional de uma área especializada no contexto de Sistemas Inteligentes, organizado pela IEEE Systems, Man, and Cybernetics Society desde 2006. Ele tem por objetivo discutir avanços recentes e questões em aberto da área.

A palestra do professor Daniel teve duração de 70 minutos e abordou tópicos teóricos sobre inteligência artificial evolutiva, assim como aplicações em reconhecimento de padrões, previsão de séries temporais granulares e modelagem e controle neuro-fuzzy de sistemas variantes no tempo. “Sistemas computacionais capazes de lidar com informação imprecisa, incerta, incompleta ou parcialmente verdadeira têm se tornado uma necessidade à medida que sistemas do mundo real se tornam mais complexos. De maneira similar, a interação entre humanos e sistemas computacionais tem demandado formas eficientes de processamento de dados em tempo real e algoritmos para criação e adaptação online de modelos que representem a essência da informação”, diz o professor.

“A pesquisa contribui na direção de uma mudança de paradigma, passando a um estágio em que sistemas computacionais inteligentes são centrados em humanos e inspirados na forma com que realizam tarefas e interagem socialmente”. Novas pesquisas em sistemas computacionais e máquinas inteligentes que se adaptam ao longo do tempo estão sendo desenvolvidas na UFLA e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) com colaboração do professor Daniel. As aplicações se estendem à engenharia, ciência da computação, biomedicina e meteorologia.

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Professores Daniel Leite e Bruno Costa.

Daniel é professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação (PPGESISA) da UFLA e, juntamente com os professores Bruno Barbosa e Danton Ferreira, é um dos criadores do Laboratório de Inteligência Computacional e Aprendizado de Máquina, CIML Lab – UFLA. Daniel também colabora com o Laboratório de Mobilidade Terrestre, LMT. Atualmente o laboratório CIML envolve sete docentes efetivos e pelo menos 30 alunos de graduação, mestrado e doutorado.

Um pouco mais sobre o EAIS’16

O evento foi anteriormente realizado em diferentes cidades como Lake District, Witten-Bommerholz, Nashville, Leicester, Paris, Madrid, Linz e Douai. Foram também palestrantes plenários no evento deste ano em Natal os professores Igor Škrjanc (da University of Ljubljana), Edwin Lughofer (da Johannes Kepler University Linz), e Andre Lemos (da Universidade Federal de Minas Gerais). As sessões plenárias foram presididas pelo professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Bruno Costa.

Departamento de Engenharia completa 50 anos – cerimônia comemorativa será realizada na quinta (12/5)

50-anos-degA Universidade Federal de Lavras (UFLA) comemora, em 2016, 50 anos da existência de seu Departamento de Engenharia (DEG). A celebração oficial será realizada na quinta-feira (12/5), às 18h, no Salão de Convenções, quando haverá  homenagens a 21 servidores que prestaram ou prestam serviços ao DEG, incluídos os ex-chefes de departamento, servidores técnico-administrativos representados pelo servidor mais antigo e homenagens póstumas a professores falecidos. Outros dois colaboradores históricos também serão agraciados com homenagens especiais.

A fundação do Departamento ocorreu em 5 de janeiro de 1966, como Departamento de Engenharia Rural (DER). Em 1966, os professores David de Souza Andrade, Alysson Paulinelli, Otavio de Souza e Wilson Ferreira Gomes se reuniram no salão nobre da então Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) para eleger o chefe do DER. O eleito foi o professor David de Souza Andrade, tendo sido lavrada a ata de número um.

A primeira sede do DER localizava-se no Câmpus Histórico, na atual Alameda Benjamin H. Hunnicutt, onde hoje funciona o escritório regional da Emater-MG. Na época, a diretoria da ESAL estava instalada no prédio atual do Museu Bi Moreira.

O DER foi o primeiro departamento da ESAL a se mudar para o câmpus novo, no final da década de 1960. O primeiro local de funcionamento foi o prédio atualmente conhecido como prédio das pró-reitorias.  Em 1973, mudou-se para o espaço onde se encontra até os dias atuais. De acordo com o atual chefe do DEG, professor Carlos Eduardo da Silva Volpato, o fato de o DER ter sido o primeiro a migrar para o novo câmpus tem uma explicação direta. “Ao DER coube a missão de envolver-se com a construção dos demais departamentos e estruturas de apoio à ESAL no novo espaço. Também em 1973, do Departamento de Engenharia Rural nasce o Departamento de Ciências Exatas (DEX) e vários professores do DER passam a formar a equipe do novo órgão.

Em 1975, o DER criou o curso de graduação em Engenharia Agrícola. Foi em 1982 que o DER passou a se chamar Departamento de Engenharia (DEG). A mudança estava relacionada à intenção, já naquela época, de se criar outros cursos de engenharia na ESAL. No ano seguinte, a administração do DEG, que até então funcionava no Bloco III, transferiu-se para o Bloco I.

Outra data marcante foi o ano de 1990, quando foi implantado o curso de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, após parecer favorável do Grupo Técnico Consultivo (GTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Docente (Capes). O primeiro conceito atribuído ao curso pela Divisão de Acompanhamento e Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação no ano de 1994 foi A, tendo hoje a nota 4.

Em 2006 foi criado no DEG, em parceria com o DEX, o programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas, em nível de mestrado.  A primeira turma do curso iniciou as atividades em 2007. No mesmo ano, os conselhos superiores da UFLA aprovaram dois projetos de criação de novos cursos de graduação: Engenharia Ambiental e Sanitária e de Automação e Controle. Nos dois casos, o ingresso das primeiras turmas deu-se no segundo semestre de 2009, ano que o Departamento também festejou a realização de sua Assembleia de número 500.

O terceiro programa de pós-graduação ligado ao DEG – Recursos Hidricos em Sistemas Agrícolas – iniciou-se em fevereiro de 2010.

A caminhada de crescimento e desenvolvimento teve novo marco em abril de 2013. Em parceria com a Direção Executiva da UFLA, e em atendimento às diretrizes contidas com o PDI 2010-2015, foi feita uma reunião na sala da chefia do DEG, com a presença do reitor, professor José Roberto Soares Scolforo, e de vários professores ligados às engenharias. Durante o encontro, foram traçadas as diretrizes para implantação de novas engenharias na UFLA.

Os projetos começaram a se materializar no segundo semestre de 2014. Tendo o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) como forma de ingresso, foram ofertadas duzentas vagas para os novos cursos de Engenharia (Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia Química e Engenharia Mecânica). O Departamento segue com o desafio de consolidar os cursos criados e garantir a perpetuação da qualidade dos cursos mais antigos.

“Para a continuidade dessa história de sucesso, será sempre necessário esforço da equipe de trabalho e comprometimento dos estudantes. São fatores que marcaram a história do Departamento e que, com certeza, continuarão presentes nos próximos passos dessa comunidade”, avalia o professor Volpato.

A programação das comemorações

Para planejamento e execução das atividades de celebração dos 50 anos do DEG, houve a estruturação de uma comissão composta por seis professores do Departamento. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos há cerca de dois meses. Os membros são os professores Gilmar Tavares (presidente), Mirléia Aparecida de Carvalho, Luiz Gonsaga de Carvalho, Maykmiller Carvalho Rodrigues, Priscilla Abreu Pereira Ribeiro e Rodrigo Allan Pereira.

IV Simpósio Mineiro de Produção Florestal será nos dias 26/11 e 27/11 – inscrições abertas

simposio-producao-florestalO IV Simpósio Mineiro de Produção Florestal – Cultivo de Pinus em Minas Gerais ocorrerá nos dias 26/11 e 27/11 na Universidade Federal de Lavras (UFLA), como parte do Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia (Comet). Os interessados em participar devem se inscrever pelo link http://www.eventos.ufla.br/comet/, ou na Cantina Central da UFLA. O investimento é de R$ 20,00.

Na programação do Simpósio serão abordados os temas: “Cultivo de pinus no Brasil”, “Produtos madeireiros e não madeireiros”, “Implantação e manejo”, “Nutrição e fertilidade florestal”, Melhoramento e clonagem” e “Monitoramento e proteção florestal”.

O I Comet é organizado pelo Departamento de Engenharia (DEG) e ocorrerá na UFLA de 23/11 a 27/11. As atividades do IV Simpósio Mineiro de Produção Florestal são conduzidas pelo Núcleo de Estudos em Silvicultura (NES).

Confira o cartaz da programação.

Futuras parcerias: professor da UFLA participa de reunião na Universidade Nacional da Colômbia

reunião_colombiaO professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Flávio Alves Damasceno participou de uma reunião na Universidade Nacional da Colômbia, sede em Medellín, entre os dias 27 a 31 de outubro.

Flávio Damasceno relata que, na ocasião, foram discutidos os principais avanços na área de instalações para a criação de gado de leite do tipo Compost Barn e o possível estabelecimento de uma parceria entre a UFLA e a Universidade Nacional da Colômbia, para intercâmbio de projetos de pesquisas na área de ciências agrárias, indo ao encontro dos objetivos do Programa de Internacionalização da UFLA.

O professor trabalha na UFLA com instalações Compost Barn para criação de vacas leiteiras. Segundo ele, esse tipo de instalação chegou ao Brasil recentemente e há muitos produtores de leite interessados em saber mais sobre o sistema. Para Flávio, o Compost Barn  é um tipo de instalação vantajosa, por gerar menores problemas em casco dos animais e reduzir a contaminação de mastite, além de ser um sistema mais sustentável.

Depois de trabalhar com esse tipo de instalação nos Estados Unidos, hoje Flávio  realiza palestras e treinamentos sobre o assunto tanto no Brasil quanto em outros países.

Além do professor da UFLA, estavam presentes na reunião em Medellín membros da empresa Elefant Ventiladores; o professor Jairo Osório Saraz, da Universidade Nacional da Colômbia; entre outros docentes.

Texto: Camila Caetano, jornalista e bolsista Ascom/UFLA.

DEG marcou presença no Conbea 2015 – trabalho de professor da UFLA foi premiado no evento

Professor Ednilton Tavares de Andrade recebeu o prêmio pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.
Professor Ednilton Tavares de Andrade recebeu o prêmio pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.

Vinte e quatro integrantes do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) participaram da edição de número 44 do Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (Conbea 2015). Todos os participantes (graduandos, pós-graduandos e professores) apresentaram trabalhos de forma oral ou em pôster. Na ocasião, o professor do DEG Ednilton Tavares de Andrade recebeu a premiação pelo melhor trabalho completo e apresentação oral da área de Energia na Agricultura.

Intitulado “Taxa de conversão de biodiesel etílico produzido via ultrassom utilizando óleo vegetal de milho, soja e girassol”, o trabalho foi produzido em parceria com um pós-graduando e dois professores da Universidade Federal Fluminese (UFF): Felipe Souza, Ivênio Silva e Roberto Pereira, respectivamente. O objetivo dos autores era chegar a resultados que demonstrassem uma forma rápida e eficiente para produção de biodiesel, avaliando-se a taxa de conversão com óleo vegetal de milho, soja e girassol. “Podemos considerar que os resultados obtidos foram positivos, bem dentro de nossas expectativas”, comenta professor Ednilton.

Delegação do Departamento de Engenharia no Conbea 2015
Delegação do DEG no Conbea 2015.

O tema do Conbea 2015 foi o “Jubileu de Ouro da SBEA”, para homenagear os 50 anos da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA). Na programação estiveram incluídas sessões com trabalhos técnico-científicos de contribuição dos associados e convidados, conferências e palestras de especialistas, além de reuniões sobre temas importantes, polêmicos e atuais. O evento constituiu oportunidade para a troca de experiências entre produtores, pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de agroindústrias e extensionistas.

 

Projeto Marolo: alimentos produzidos em Três Pontas agradaram o público da AgriMinas

Estande da Aqui3P na AgriMinas 2015.
Estande da Aqui3P na AgriMinas 2015.

A Feira de Agricultura Familiar do Estado de Minas Gerais (AgriMinas), realizada em Belo Horizonte entre 19/8 e 23/8, teve a participação de representantes do Projeto Marolo. Licor, trufas, doces e bolos produzidos a partir da fruta (característica do Cerrado) fizeram sucesso entre os frequentadores do evento. A Associação dos Agricultores Familiares do Quilombo Nossa Senhora do Rosário (Aqui3P) comemorou a venda de toda a produção.

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Licor de Marolo, produzido pela Aqui3P. Capacitação para produção ocorreu na UFLA em novembro de 2014.

No estande da Aqui3P estava, além de seu presidente, Osvaldo Júnior, o coordenador do Projeto Marolo Tiago Henrique da Silva, que é membro dos Engenheiros Sem Fronteira (EsF – Núcleo Lavras). Eles relatam que a participação na feira foi importante principalmente porque possibilitou o estabelecimento de contatos com órgãos governamentais e outros atores interessados. “Já temos reuniões agendadas com pessoas e instituições que poderão ajudar no projeto. A expectativa é somar forças para fortalecermos ainda mais a agricultura familiar”, diz Tiago.

O Projeto Marolo teve início há quase dois anos, por meio de uma parceria entre a Aqui3P e os EsF. O objetivo era incentivar o cultivo do fruto na região de Três Pontas, assim como seu beneficiamento e aproveitamento para comercialização, de forma a possibilitar a melhoria da qualidade de vida e renda das 15 famílias que compõem a Associação. Uma agroindústria foi estruturada com o apoio do Projeto e uma série de capacitações organizadas na UFLA prepararam o grupo para atuar na produção. Osvaldo lembra que o licor de marolo, grande sucesso na feira, é fruto da capacitação realizada na Universidade, conduzida pelo professor do DCA José Guilherme Lembi Ferreira Alves.

Engenheiros sem Fronteiras em Lavras

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O estudante da UFLA e membro dos EsF, Tiago Henrique, participou da AgriMinas.

A coordenação das atividades dos EsF em Lavras é feita atualmente pelo professor do Departamento de Engenharia (DEG) André Cornélio. Além do Projeto Marolo, o grupo é responsável por outros projetos sócio-ambientais na área de engenharia que buscam promover o desenvolvimento de comunidades e o crescimento técnico e social de seus membros. Cerca de 30 estudantes, de diferentes cursos da UFLA, integram a equipe.

Saiba mais sobre o Projeto Marolo no Jornal UFLA (jul/ago 2015 – pág. 4-5).

A AgriMinas

A feira foi promovida pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaemg) em parceria coma Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e apoio dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do estado, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Banco do Brasil, do Governo de Minas e Governo Federal.

O objetivo é apresentar à sociedade e ao consumidor o potencial de produção da agricultura familiar mineira. Neste ano foram 160 estandes com produtos alimentícios típicos da agroindústria familiar e peças de artesanato sustentável. Houve ainda programação musical com artistas regionais, além de capacitação para os agricultores participantes, por meio de palestras e cursos.

Dados do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) comprovam a importância da agricultura familiar para a economia mineira. O setor abriga 1,2 milhão de postos de trabalho em 15 mil agroindústrias familiares. Além disso, de acordo com informações de 2013 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a estimativa é de que 70% dos alimentos produzidos no Brasil sejam originários do segmento.

Chefe do DEG/UFLA visitou a Universidade de Tecnologia do Texas

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Reunião no Colégio de Engenharia, com o reitor (ao centro da mesa) e os chefes de departamentos.

O chefe do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), professor Carlos Eduardo Silva Volpato, esteve na Universidade de Tecnologia do Texas, conhecida mundialmente como Texas Tech University, onde cumpriu agenda marcada por reuniões, visitas a laboratórios e instalações da instituição.

Inicialmente foi recebido pelo presidente e pelo vice-presidente da Universidade, os professores Duane Nellis e Lawrence Schovanec.  Em seguida, foi recebido pelo reitor do Colégio     de Engenharia, professor Albert Sacco Jr.  O ponto mais importante da visita, segundo o professor Volpato, foi a reunião no colégio de engenharia com a presença do reitor e dos chefes de departamento. Nessa reunião foi discutida a possibilidade de um acordo para intercâmbio de estudantes de graduação, bem como a dupla titulação na graduação.

Além das reuniões e visitas a laboratórios, Volpato encontrou-se com estudantes brasileiros, entre eles, o aluno da UFLA Helio Silva, que estava em estágio de verão. O professor do DEG destacou a boa receptividade que encontrou na comunidade acadêmica da Universidade de Tecnologia do Texas. “Todos se empenharam muito em garantir que minha passagem por lá fosse produtiva. Foi mais um passo no que se refere à internacionalização das atividades do Departamento”.

Em outubro de 2014, o professor Alberto Sacco Jr. também esteve na UFLA. Foi quando proferiu a aula inaugural para os novos cursos de engenharia. Ele é conhecido por ter integrado, como astronauta, a tripulação do ônibus espacial Columbia, na Missão STS-73 Columbia. A visita de Volpato à Universidade norte-americana ocorreu no período de 2/8 a 4/8.

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Professor Volpato (à dir.) foi recebido no gabinete do reitor do Colégio de Engenharia. professor Albert Sacco. Jr.
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Volpato se encontrou com estudantes brasileiros, estagiários do Summer Program. O estudante da UFLA Helio Silva está à direita.
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Na programação, estava a reunião com o presidente e o vice-presidente da Universidade, respectivamente os professores Duane Nellis (à esq.) e Lawrence Schovanec (à dir.).

Reunião em Campinas com presença de professor do DEG discutiu parcerias para a ecomobilidade no Brasil

Professor Artur em apresentação no Techno Park - Campinas.
Professor Arthur em apresentação no Techno Park – Campinas.

A proposta de criação do Instituto de Ecomobilidade no Brasil alcançou avanços neste mês de agosto. No dia 18/8, o professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Arthur de Miranda participou de um encontro em Campinas (SP) para apresentação do tema. O evento ocorreu no Techno Park Campinas e reuniu representantes da prefeitura de Campinas, da Agência de Inovação Inova Unicamp e do Techno Park, além de representantes de diferentes empresas e outras instituições.

Durante as atividades, o Instituto Vedecom foi apresentado ao público presente pelo professor da Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (UVSQ) e diretor científico do Instituto Vedecom, Victor Etgens. O Vedecom é uma fundação ligada à UVSQ e constitui parceria público-privada ligada à indústria e relacionada com a mobilidade verde, associando mais de 46 atores dos diferentes setores da indústria automotiva, fabricantes de equipamentos, escolas e universidades, atores do setor de serviços da mobilidade e governos federal, estadual e municipal na França.

Sua estrutura de pesquisa mescla aspectos de pesquisa fundamental e aplicada, reunindo industriais e acadêmicos em um programa multidisciplinar. Três grandes áreas são envolvidas pelos trabalhos do instituo francês: veículos elétricos, veículos autônomos e ecomobilidade. É com base nessa experiência que se propõe a estruturação no Brasil do Instituto de Ecomobilidade. Em 4/8, representantes do Vedecom, acompanhados de professores da UFLA envolvidos no projeto, reuniram-se com o reitor da UFLA para apresentar a proposta de transformar a Universidade em um dos polos do Instituto de Ecomobilidade (clique aqui para outras informações sobre a reunião).

Esse Instituto adaptará as pesquisas da área de mobilidade e transporte à realidade brasileira, somando competências da academia e da indústria do país, de forma a criar novas a tecnologias e desenvolver pesquisas de ruptura, gerando uma competência de alto nível na área da ecomobilidade.

No encontro em Campinas, além da apresentação do Vedecom, foi exposto o projeto de veículos elétricos autônomos, conectados entre si e com a infraestrutura e o sistema multimodal das grandes cidades. São veículos que se deslocam pelas ruas dispensando a atuação de motoristas. A implantação do projeto de Car Sharing no Município de Campinas também foi pauta do encontro.

De acordo com o professor Arthur, as atividades foram produtivas e geraram grande interesse nos participantes, com possibilidade de que parcerias publico-campinassejam firmadas. “Dando continuidade aos trabalhos, estamos trabalhando agora na elaboração de um projeto que irá consolidar e oficializar a proposta feita à UFLA, assim como continuaremos a participar de eventos e visitas para contato com novos potenciais parceiros”.

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 18 de agosto

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 19 de agosto

A UFLA e a ecomobilidade

Neste ano, a UFLA ganhou o Laboratório de Mobilidade Terrestre (LMT), ligado ao Departamento de Engenharia (DEG) e proposto pelo professor Arthur. O LMT tem entre seus estudos prioritários o desenvolvimento de tecnologias para veículos inteligentes e faz parte de um amplo projeto elaborado em parceria com o Instituto Vedecom. O projeto funciona com a colaboração de membros do Laboratório de Robótica Móvel (LRM) da Universidade de São Paulo (USP – São Carlos) e do Laboratório de Mobilidade Autônoma (LMA) da Universidade de Campinas (Unicamp), nos quais o professor também é colaborador.

Para ampliar o intercâmbio de pesquisadores com reconhecimento internacional para atuação no projeto LMT, dois projetos foram submetidos pela UFLA e aprovados no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras: Pesquisador Visitante Especial e Pesquisador Colaborador no Brasil; Bolsista Jovem Talento. Dois alunos de doutorado, regularmente inscritos no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, já estão no Vedecom e inscritos no doutorado na UVSQ. Há previsão de que mais dois outros estudantes da UFLA também iniciem atividades na UVSQ em 2016.

Os trabalhos na área vão ao encontro das preocupações da UFLA no que se refere a práticas sustentáveis, que vêm sendo reconhecidas em âmbito nacional e internacional. O desenvolvimento de veículos elétricos e inteligentes está inserido nesse contexto e contribui para o projeto de internacionalização da Universidade.