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Dicas de Português: Algumas Palavras que quase todo mundo fala/escreve errado

Existem diversas palavras no português que, por diversos motivos, são pronunciadas de forma errada pela maioria dos falantes. Mesmo que você não cometa esses erros, com certeza conhece muitas pessoas os cometem e acaba ouvindo esses erros com muita frequência.

“Asterístico” 

A forma correta é asterisco. Indica um sinal gráfico em forma de estrela (*).

  • O asterisco indica que há uma nota de rodapé.
  • Utiliza um asterisco para fazer a citação.

“Bicabornato” 

A forma correta é bicarbonato. Indica o sal derivado do ácido carbônico.

  • Tenho que comprar bicarbonato de sódio porque já acabou.
  • Esse bolo é feito com bicarbonato de sódio?

“Toráxico”

A forma correta é torácico. Refere-se a alguma coisa relacionada com o tórax.

  • A caixa torácica protege os pulmões e o coração.
  • O paciente sofreu uma distensão dos nervos torácicos.

“Beneficiente”

A forma correta é beneficente. Indica algo ou alguém que faz caridade e ajuda os mais necessitados.

  • Minha avó está organizando um jantar beneficente.
  • Os lucros do concerto beneficente reverterão para ajudar os refugiados.

“Metereologia” 

A forma correta é meteorologia. Indica o estudo dos fenômenos atmosféricos, visando a previsão do tempo.

  • A meteorologia prevê dias de sol e calor.
  • Todos os dias eu consulto sites de meteorologia.

“Previlégio”

A forma correta é privilégio. Refere-se a uma vantagem ou direito concedido a apenas algumas pessoas.

  • Você nem reconhece os privilégios que tem.
  • O acesso a uma boa educação é um privilégio, mas deveria ser um direito de todos.

“Reinvindicar”

A forma correta é reivindicar. Indica o ato de exigir alguma coisa e de assumir algo.

  • Iremos reivindicar nossos direitos até sermos ouvidos.
  • Ainda ninguém reivindicou a autoria dos atentados.

“Poliomelite”

A forma correta é poliomielite. Refere-se a uma doença infecciosa que causa o enfraquecimento e a paralisia de alguns músculos.

  • Meu filho foi vacinado contra a poliomielite.
  • Febre, cansaço e vômitos são sintomas da poliomielite.

“Célebro” 

A forma correta é cérebro. Indica o principal órgão do sistema nervoso central dos animais.

  • O cérebro humano deve ser frequentemente exercitado.
  • O cirurgião retirou um tumor do cérebro do paciente.

“Entertido”  

A forma correta é entretido. Refere-se ao estado de quem está distraído ou absorto em alguma coisa.

  • Meu filho está entretido com seus brinquedos.
  • Estava tão entretido que nem notei que você foi embora.
  • Amanhã irei a uma entrevista de emprego.
  • Já terminou a entrevista com o Presidente da República.

“Degladiar”

A forma correta é digladiar. Refere-se ao ato de combater corpo a corpo com espada ou ao ato de discutir.

  • Os lutadores vão digladiar na arena.
  • Os competidores começaram a digladiar sem motivo nenhum.

“Impecilho” 

A forma correta é empecilho. Refere-se a qualquer tipo de obstáculo ou impedimento.

  • Não quero ser um empecilho na sua vida!
  • Está tudo bem, não tivemos que lidar com nenhum empecilho.

Fonte: duvidas.dicio.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Dicas de Português: Logradouros, cargos, documentos

Qual a forma correta de escrever o nome de ruas? Usamos as letras maiúsculas ou minúsculas? E cargos é sempre maiúsculas? E documentos?

As normas oficiais de 1943 e Acordo Ortográfico de 2009 deixam à escolha do redator o uso de inicial maiúscula ou minúscula na denominação ou categorização de logradouros públicos, templos e edifícios.

O que se pode observar é uma tendência ao uso das minúsculas quando a inicial maiúscula não é obrigatória (a maiúscula é obrigatória no caso de nomes próprios e no início da frase, para citar as regras básicas). Então, no momento em que se trata de ruas, praças e avenidas, somente o nome delas precisa ser grafado com inicial maiúscula. A indicação do tipo pode vir de uma ou outra maneira. Exemplos:

Ex.: Mora na rua Treze de maio.

Mora na rua Frei Caneca, 21.

Mora na Avenida das Bandeiras

O escritório se localiza na Praça do Congresso.

 

CARGOS

  • Uso mais INFORMAL, em revistas e jornais:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o vice-governador
Fulano de Tal; a prefeita Ângela Silva; a rainha Elizabeth.

  • Uso mais FORMAL, em documentos, correspondência oficial, escritos científicos:

O Presidente da República; o Governador Fulano de Tal; o Papa Francisco; o Duque de Caxias.

 

DOCUMENTOS E AFINS

O fato de vir o número junto do nome do documento e assim individualizá-lo sugere o uso de inicial maiúscula; mas novamente, por serem graficamente menos chamativas, as minúsculas estão sendo muito usadas, à exceção das siglas e abreviaturas (CPF, R.G. nº 000)

Opções: ou ofício nº 1, carteira de identidade nº 1, título de eleitor nº 1 ou Ofício nº 1, Carteira de Identidade nº 1, Título de Eleitor nº 1.

 

Fonte: Não tropece na língua

Maria Tereza de Queiroz Piacentini

 

Paulol Roberto Ribeiro

Dcom

Dicas de Português: 10 palavras que muita gente pronuncia errado

A nossa língua falada é responsável por nos deixar algumas vezes em situações constrangedoras. Isto se deve ao simples fato da sua complexidade não se ater somente às minuciosidades gramaticais, mas também às particularidades da língua falada.

Muito se vê sobre erros gramaticais, verdadeiros atentados à nossa língua portuguesa, mas pouco se fala dos disparates da língua falada.

O português proferido e admirado mundialmente é responsável por situações vexatórias e, em alguns casos, hilárias.

Questão – Para muitos “cuestão”. Se o ditongo ue estivesse acompanhado do extinto trema, justificaria a pronúncia!

 

Subsídio – Quando escutamos uma autoridade pronunciar com o som de Z “subzídio”, acredito que o zumbido provocado pela gafe é estarrecedor para muitas pessoas. Mas eu sou capaz de insistir que muitas ainda pronunciam de forma equivocada, ou seja, “subzídio” em vez de “subcídio”. Recapitulando, subsídio é um substantivo masculino que entre os seus significados estão: apoio, recurso, reserva, reforço entre outros.

Exemplos:

Enviarei alguns subsídios para a sua tese.

Inexorável: Implacável, inabalável, austero, reto, rígido. Esses são alguns dos significados atribuídos para esta palavra que é pronunciada também de forma errônea “ineczorável”, enquanto a sua pronuncia correta é “inezorável”. Logo abaixo uma aplicação da palavra:
“(…) mas as dores da nossa vontade só chegarão ao santo alívio seguindo esta lei inexorável: a obediência absoluta à soberania incontestável do tempo (…)”  (Raduan Nassar – Lavoura Arcaica)

Logo abaixo, acrescento mais alguns exemplos práticos.

 

Incorreto Correto
Pertubar Perturbar
Entertido Entretido
Ciclo vicioso Círculo vicioso
Júniors Juniores
Sêniors Seniores
Aerosol Aerossol
Espinho de peixe Espinha de peixe
Gratuíto Gratuito

 

 

Fonte: https://exame.abril.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – DCOM

Dicas de Português: “Currículos” ou “Curricula”?

Em latim, o plural de “curriculum” é “curricula”. Já o plural da forma aportuguesada “currículo” é “currículos”.

“Auto” e o hífen

O falso prefixo auto é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por “o” ou “h”. Caso o segundo elemento inicie com a consoante “s” ou “r”, é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, quando o segundo elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

Exemplos com hífen:
auto-observação
auto-oxidante
auto-ônibus
auto-hipnose
Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes “r” ou “s”)
autorretrato
autosserviço
autossuficiente
autossustentável

Demais casos, sempre sem hífen:
autoajuda
autoanálise
autobiografia
autobomba
autocontrole

Fragrante” ou “Flagrante”?

As palavras possuem significados diferentes. “Fragrante” significa perfumado, aromado. Para se referir ao ato de surpreender alguém, utilize “flagrante”.

Gravidezes” existe?

Sim. As palavras terminadas em “z” têm forma plural com o acréscimo de “es”. Exemplos: felizes, capazes, rapazes, avestruzes, gizes, gravidezes.

“Espiar” ou “Expiar”?

Espiar com “s” signfica ver ou observar secretamente.

Por exemplo:
Ricardo estava espiando o que seus irmãos faziam na sala.

Expiar com “x” significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente.

Por exemplo:
Devemos expiá-lo para que não cometa mais 

 

Fonte: www.soportugues.com.br

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Dicas de Português: Concordância Verbal 2

2) Sujeito composto

Regra geral
O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes – o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.

Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.

Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por “e” – o verbo concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.

Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular – o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos – o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.

Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém… – o verbo concordará com o aposto resumidor.

Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.

f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões: um e outro, nem um nem outro… – o verbo poderá ficar no singular ou no plural.

Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou – o verbo irá para o singular quando a ideia for de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.
Exemplos:

Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto… como/ assim… como/ não só… mas também, etc.) – o que comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.
Exemplos:

Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo.

Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.

 

Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

 

Paulo Roberto Ribeiro – DCOM

Dicas de Português: Concordância Verbal

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito.
Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Alguns Casos de concordância verbal:

Casos especiais:

a) O sujeito é um coletivo – o verbo fica no singular.

Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.

Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.

Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento – o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.

d) O sujeito é o pronome relativo “que” – o verbo concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo “quem” – o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.

h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um, menos de dois, cerca de…, etc. – o verbo concorda com o numeral.

Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a maior parte, grande parte, etc. – o verbo poderá ser usado no singular (concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa).

Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) – o verbo poderá ser usado no singular ou plural, se este vier afastado do substantivo.

Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.

Fonte: www. http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html


Paulo Roberto Ribeiro – DCOM

Dicas de Português: Confira algumas dicas de português para não “escorregar” no trabalho (3)

1- A par / ao par

Errado: Ele já está ao par do ocorrido.

Certo: Ele já está a par do ocorrido.

 

Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. Use “ao par” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”

2- “Quite” / “quites”

Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.

Certo: O contribuinte está quite com a Receita Federal.

 

Por quê? “Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere.

3 -“Através” / “por meio”

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.

Certo: Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.

 

Por quê? Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

4 – “Ao meu ver” / “A meu ver”

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.

Certo: A meu ver, o evento foi um sucesso.

 

Por quê? “Ao meu ver” não existe.

 

5 – “Visar” / “Visar a”

Errado: Ele visava o cargo de gerente.

Certo: Ele visava ao cargo de gerente.

 

Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a. Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição a. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

6- A /” há “

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.

Certo: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.

 

Por quê? Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O a, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

 

Fonte: www.qualconcurso.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

 

 

Dicas de Português: Confira algumas dicas de português para não “escorregar” no trabalho (2)

1- “Ao encontro de”/ “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.

Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.

 

Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

 

2- “Onde” / “Aonde”

 

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?

Certo: Onde coloquei minhas chaves?

 

Por quê? Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

3- “A princípio” / “Em princípio”

Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade.

Certo: Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade.

 

Por quê? A princípio equivale a “no início”. Em princípio significa “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

 

4- “Senão” / “Se não”

Errado: Nada fazia se não reclamar.

Certo: Nada fazia senão reclamar.

 

Por quê? Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

 

5- “Aceita-se” / “Aceitam-se”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.

Certo: Aceitam-se encomendas para festas.

 

Por quê? A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito (neste caso, o sujeito é Encomendas para festas)

6- “Precisa-se” / “Precisam-se”

 

Errado: Precisam-se de estagiários.

Certo: Precisa-se de estagiários.

 

Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

 

7- “Na medida em que” / “À medida que”

 

Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.

Certo: É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.

 

Por quê? Na medida em que equivale a “porque”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

 

Fonte: www.qualconcurso.com.br

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Dicas de Português: Confira algumas dicas de português para não escorregar no trabalho

Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.

Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo – e em qualquer nível hierárquico.

Veja a seguir alguns erros de português mais comuns no mundo do trabalho.

1- Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.

Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.

 

Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere. Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

2- “Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.

Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.

 

Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”

Errado: Eu esqueci da reunião.

Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. Ou Eu esqueci a reunião.

 

Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.

Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.

 

Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de”/ “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.

Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.

 

Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- “Media” / “Medeia”

Errado: Ele sempre media os debates.

Certo: Ele sempre medeia os debates.

 

Por quê? Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

 

7- “Tem” / “Têm”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.Certo: Eles têm feito o que podem nesta empresa.Por quê? Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural.

 

Fonte: www.qualconcurso.com.br

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Dicas de Português: “Ao persistirem os sintomas, procure orientação médica.

  • “Ao persistirem os sintomas, procure orientação médica.”

Qual a inadequação gramatical acima?

Essa frase surge na televisão brasileira constantemente. Às vezes escrevem “Ao persistirem…”, outras vezes “A persistirem…”. Qual a maneira certa?

Para sabermos, temos de conhecer a sintaxe, parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.

As relações entre preposição e verbo no infinitivo – verbo terminado em ar, er, ir – são as seguintes:

  • Para + infinitivo= finalidade.
    Por exemplo: Estamos aqui para estudar = Estamos aqui a fim de estudar.
  • Por + infinitivo= causa.
    Por exemplo: Por ser contra os sócios, deixou a empresa = Deixou a empresa porque era contra os sócios.
  • A + infinitivo= condição, quando puder substituir a por caso ou se.
    Por exemplo: A continuar como está, a revolução será inevitável = Caso continue como está, a revolução será inevitável = Se continuar como está, a revolução será inevitável.
  • Ao + infinitivo= tempo.
    Por exemplo: Ao soar o sinal, todos os alunos se levantaram = Quando o sinal soou, todos os alunos se levantaram.

A frase exposta na televisão indica condição, pois o enfermo deverá procurar orientação médica se os sintomas persistirem, e não quando os sintomas persistirem. A frase adequada aos padrões cultos da língua portuguesa, então, deve ser assim estruturada:

  • “A persistirem os sintomas, procure orientação médica”.

 

Fonte: Adaptado de texto do prof. Dílson Catarino

 

Paulo Roberto Ribeiro