Dia 14 /6 é o Dia Mundial do Doador de Sangue. Em referência à data e para incentivar a comunidade acadêmica a realizar esse ato de solidariedade, a Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do projeto Minuto da Saúde e da Coordenadoria de Saúde da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), está organizando um mutirão para doação de sangue para a próxima quinta-feira (21/6).
Estão agendadas 15 vagas para a data no posto avançado de coleta do Hemominas em Lavras. Por isso, é muito importante que os interessados confiram todos os critérios necessários para realizar a doação antes de confirmar a participação, preenchendo o seguinte formulário: https://goo.gl/forms/Qx7ntD4V2hlZ91Af2
Para ser um doador é necessário:
– Ter e estar em boa saúde;
– Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;
– Ter entre 16 e 69 anos de idade (jovens abaixo de 18 anos devem ser acompanhados por um responsável legal);
– Pesar acima de 50kg;
– Ter dormido bem na noite anterior à doação;
– Não ter passado por situações de risco para doenças sexualmente transmissíveis;
– Não ter tido gripe, resfriado ou diarreia nos últimos 7 dias;
– Não ter ingerido bebida alcóolica 12 horas antes da doação;
– Não usar drogas;
– Não apresentar ferimento ainda não cicatrizado;
– Não estar grávida ou em período de amamentação;
– Não ter sido submetido a exame de endoscopia nos últimos 6 meses;
– Não ter feito tatuagem ou piercing no último ano;
– Não estar em jejum.
Lembre-se:
– O prazo mínimo entre uma doação e outra é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres;
– A menstruação e o uso de pílulas anticoncepcionais não impedem a doação;
– É obrigatória a apresentação de documento original de identidade com foto no ato da doação;
– Recomenda-se repouso após a doação;
– Hidratar-se bastante no dia anterior à doação;
– Uma única doação de sangue pode beneficiar vários pacientes!
O transporte sairá às 7h da portaria principal da UFLA. Participe e ajude a salvar vidas!
O grupo EAT sigla para “Education Against Tobacco“, de estudantes do curso de medicina da UFLA, está promovendo uma campanha de conscientização nas escolas públicas de Lavras sobre os impactos do uso do tabaco para a saúde. O projeto abrange alunos de 12 a 17 anos e busca disseminar o conhecimento acerca do tabagismo e tirar dúvidas utilizando para isso softwares desenvolvidos pela Rede EAT. Os estudantes de medicina também realizam experiências e atividades dinâmicas com os adolescentes.
O EAT/UFLA é formado pelas estudantes de medicina: Amanda Oliveira (coordenadora financeira e de eventos), Luiza Checon (coordenadora de visitas escolares), Luana Amorim (coordenadora cientifica), Kalyne Paiva (coordenadora de relações públicas) e Daiana Godoy (coordenadora geral e fundadora do EAT/UFLA), sob a coordenação do Professor Vitor Mati (DSA), coordenador do curso de medicina da UFLA, e co-orientação da professora Cynhtia Silva, especializada em pediatria e docente do curso de medicina da UFLA.
Sobre o grupo
Education Against Tobacco é uma rede mundial, apoiada pela Harvard Medical School, e conduzida por estudantes de medicina e médicos em 80 escolas médicas de 14 países, cuja missão é atuar no combate ao tabagismo através da prevenção primária em adolescentes escolares mediante aconselhamento, uso de softwares e materiais previamente testados e aplicados.
No Brasil, além da UFLA, mais de 14 escolas de medicina brasileiras também possuem este projeto, conduzindo estudos randomizados controlados no país para avaliar a efetividade de suas ações. As intervenções da rede no território brasileiro já cobrem cerca de 8000 adolescentes escolares por ano. Além disso, a Rede EAT-Brazil beneficia milhares de brasileiros diariamente por meio de seus aplicativos gratuitos disponibilizados em Português (aplicativos Smokerface e Smokerstop já totalizam juntos mais de 500.000 downloads).
Pessoas ou grupos que possuam ideias inovadoras – ou tenham desenvolvido novas tecnologias – podem se transformar em empreendedores em negócios de alto impacto, contribuindo para a transformação da sociedade. Com o programa Lemonade, que terá sua próxima edição em Lavras, os interessados passam por uma imersão de nove semanas, em um processo de aceleração de startups por meio de palestras e mentoria. Trezentas e sete startups de todo o Brasil já passaram por essa formação.
Para participar desta edição, que será realizada na InovaCafé (UFLA), é necessário fazer o cadastro pelo site do Lemonadeaté o dia 17/6. Os inscritos precisam apenas ter o interesse em querer contribuir com o ecossistema empreendedor. O lançamento na UFLA foi realizado no Centro de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA) no dia 11/5 (confira como foi). Houve lançamento também fora da Universidade, em 29/5, com o meetup que teve como tema “Tenho uma ideia”. A apresentação do programa nessa data foi feita pela agente de pré-aceleração Yule Maris. O foco do Lemonade Lavras, segundo Yule, é incentivar especialmente o desenvolvimento de startups que trabalhem soluções para o agronegócio, ligadas a energias renováveis, ferramentas sustentáveis que contribuam para a diminuição da emissão de poluentes e infraestrutura inovadora para transporte e escoamento, entre outras soluções; entretanto, participantes que queiram se dedicar a outras temáticas também são bem recebidos.
Estudantes da UFLA já se preparam para participar. Tamis Diniz Sampaio Dias, de 26 anos, é estudante de Administração e está entre eles: “Já tive a oportunidade de participar do Programa, mas infelizmente nossa ideia não foi adiante. Espero, agora, contribuir e fomentar novas ideias, principalmente na Universidade”. Nathália Rabelo dos Santos, de 25 anos, é estudante de Medicina Veterinária e já participou do Startup Weekend. Com a experiência adquirida, ela pretende desenvolver novas habilidades no Lemonade: “Me vejo como uma comunicadora; espero que o programa transforme a vida das pessoas como já transformou a minha”.
Também haverá edições do Lemonade Ultra nas cidades de Uberaba, Juiz de Fora e Viçosa. Em cada município serão selecionadas 20 startups, que tenham de três a cinco integrantes. Durante as nove semanas de imersão, elas terão a oportunidade de desenvolver uma ideia de negócio e serem selecionadas para participar do Demoday – que é a apresentação para investidores – que será feita na Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia – Finit, em Belo Horizonte. Os vencedores poderão receber o investimento de 40 mil reais para ampliar o negócio.
A 11ª edição do Lemonade, que ocorre em Lavras, é uma realização do Sebrae, projeto NovoAgro 4.0, Governo de Minas Gerais, Sistema Mineiro de Inovação (Simi), Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Universidade Federla de Minas Gerais (UFMG), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), Techmall, Unitecne, Centev, Critt e Inova Café.
Assista à entrevista do TVU Notícias e saiba mais sobre o evento:
O Núcleo de Inovação, Empreendedorismo e Setor Público (Niesp), do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), promoverá o II Simpósio de Inovação, Empreendedorismo e Gestão Pública (II Siegep) em 11/6, a partir de 13h30, no Anfiteatro do Bloco III do DAE.
Com a temática “Ambiente de Inovação no Setor Público”, o II Siegep tem como objetivo difundir o conhecimento nas áreas de inovação, empreendedorismo e gestão pública. O evento será aberto para toda a comunidade, proporcionando um momento de trocas de experiências entre os envolvidos.
As atividades serão iniciadas no período da tarde com a apresentação de artigos completos, na modalidade oral, além de trabalhos em forma de pôsteres. Já no período da noite, haverá a palestra “Diplomacia da Inovação”, a ser ministrada pelo diplomata de carreira Juliano Alves Pinto, graduado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc/MG).
Ao final, haverá a “Mesa Redonda: O Público e o Privado nos Ecossistemas de Inovação”, em que os participantes poderão expor suas opiniões em relação ao tema bem como realizar perguntas aos membros da mesa.
Os interessados em participar devem se inscrever pelo site, a partir do qual haverá a emissão de certificado de participação, além de coffee break. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail niespufla@gmail.com, no site do núcleo, página ou evento no Facebook.
O Simpósio tem o apoio do Programa de Pós Graduação em Administração (PPGA), Programa de Pós Graduação em Administração Pública (PPGAP) e DAE.
Estão abertas as inscrições da III Olimpíada Lavrense de Matemática (OLM). As escolas interessadas em participar devem se inscrever pelo site www.dex.ufla.br/olm até 17 de julho. A Olimpíada é composta por duas etapas, sendo a primeira uma prova de múltipla escolha, a ser aplicada no dia 28 de agosto nas escolas; e a segunda uma prova discursiva, aplicada em 29 de setembro, na UFLA.
O evento é voltado para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e para estudantes do Ensino Médio, de escolas públicas e particulares de Lavras. Na competição, eles serão divididos em três níveis, sendo o primeiro voltado para alunos do 6º ou do 7º ano do Ensino Fundamental; o segundo, para alunos do 8º ou 9º ano; e o terceiro, para estudantes do Ensino Médio. Os discentes que tiverem desempenho destacado na OLM receberão medalhas como prêmio.
A Olimpíada Lavrense de Matemática tem como objetivos estimular e promover o estudo entre estudantes da rede básica, enquanto contribui para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental e Médio. Identificar jovens talentos na Matemática, contribuir para o aperfeiçoamento dos professores da rede básica e aproximar a UFLA das escolas da cidade também estão entre as finalidades da iniciativa.
A Olimpíada foi criada pelo setor de Matemática do Departamento de Ciências Exatas (DEX), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), MDA Pesquisa e Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
De 24/5 a 26/5 foi realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a quarta edição do Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas (IV SBDN). No total, mais de 350 pessoas participaram das atividades, que envolveram oficinas, minicursos, mesas-redondas, palestras e conferências. Além do público acadêmico, profissionais que atuam em redes de saúde de Lavras e região tiveram a oportunidade, por meio da programação, de ampliar seus conhecimentos sobre doenças como leishmanioses, hanseníase, arboviroses (que incluem, por exemplo, dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela), doença de chagas, helmintoses (ascaridíase, teníase e esquistossomose são exemplos), sífilis e HIV.
O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Renato Vieira Alves, esteve na cerimônia de abertura e realçou a importância do intercâmbio entre academia e sociedade para controle e prevenção dessas doenças. “Designamos doenças negligenciadas, mas é o público afetado por tais doenças que, na verdade, é negligenciado; isso porque são as populações socialmente mais vulneráveis que estão mais expostas aos riscos. Por isso, não basta investir em cura e tratamento. É necessária uma atuação mais sistêmica e completa. Nesse ponto, a parceria com as universidades é uma saída fundamental”. Esta edição do SBDN teve justamente um tema focado nessa perspectiva: Reconstruindo a ponte entre a academia e a sociedade.
Para a vice-reitoria da UFLA, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, a extensão e a importância que o Simpósio alcançou são indicativos do avanço da UFLA em uma nova área do conhecimento e da qualidade com a qual esse avanço vem se dando. O chefe do Departamento de Saúde (DSA/UFLA), Thales Augusto Barçante, lembra também a importante missão do evento, ao colaborar com a formação dos estudantes e colocá-los em interação com os profissionais que estão nas redes de saúde.
De acordo com a presidente da comissão executiva Simpósio, professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, 51 palestrantes e moderadores, de diferentes regiões do País, juntaram-se à UFLA e aos participantes na tarefa de debater um tema relevante para a saúde pública. “Apesar de todos os problemas relacionados ao transporte, em meio à paralisação nacional, o evento superou positivamente todas as nossas expectativas: membros da equipe organizadora, participantes e palestrantes ultrapassaram os obstáculos e a programação científica foi cumprida integralmente, com pequenas adaptações nos horários. Ao final, o saldo foi extremamente positivo. Os palestrantes convidados elogiaram muito quesitos como receptividade, acolhimento, programação científica, organização e espaço físico da Universidade. Foram especialmente importantes para nós os comentários dos participantes acerca das ações de extensão que temos desenvolvido na área, pelas quais criamos um intercâmbio de conhecimentos muito grande com os profissionais dos programas de saúde da família, da unidade de pronto atendimento da cidade e dos hospitais. O projeto Minuto da Saúde e a comunicação com a sociedade demonstraram que, na UFLA, estamos conseguindo realmente fazer essa ponte tão necessária entre Universidade e sociedade”, resume Joziana.
Por eleição, ficou definido que o prêmio ofertado aos melhores trabalhos do Simpósio será denominado “Prêmio Carlos Chagas”. Nesta edição, três trabalhos de apresentação oral e três da modalidade de apresentação em pôster foram agraciados. O evento registrou 140 trabalhos inscritos.
Um pouco da programação
Entre as 27 atividades do IV SBDN estava a mesa que tratou do tema “Populações negligenciadas – abordagens inovadoras”, tendo como palestrantes professores da UFLA. Conheça pouco do conteúdo discutido nesse momento do evento:
População rural
A professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA) Miriam Graciano explicou que as doenças negligenciadas acabam replicando, em populações atingidas, ciclos de pobreza e desenvolvimento infantil deficitário. “A maioria das doenças negligenciadas são transmissíveis por parasitas ou infecções, colocando em risco a saúde, sobretudo, da população rural que não tem acesso à água tratada, esgoto sanitário e coleta de resíduos”, salientou.
Para ilustrar a gravidade do problema, a médica informou que exames feitos em mais de 1.200 moradores da zona rural de Alfenas, no sul de Minas Gerais, apontaram que 60% deles sofriam de intoxicação crônica e insuficiência hepática . “Os estudos evidenciaram alto índice de mutagenicidade de células cancerosas, o que nos faz pensar que o principal motivo é o uso incorreto de agrotóxicos”, disse.
Indígenas
A professora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) Débora Cristina de Carvalho trouxe a tona o impacto da barreira cultural entre a medicina tradicional e a crença dos indígenas. “O maior problema é a reprodução de protocolos médicos universais dos quais os agentes de saúde têm extrema dificuldade de traduzir para o indígena”, frisou.
A socióloga colocou em pauta a necessidade de restabelecer a ponte entre a academia e a sociedade. “Para a população indígena ter acesso à saúde, professores e estudantes da área precisam ampliar a responsabilidade social e adotar o lugar do senso comum, dos saberes tradicionais”, argumentou.
Patentes
Segundo o professor do Departamento de Direito e coordenador-geral do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec), Fellipe Guerra, a indústria farmacêutica despreza a busca por remédios para tratar as doenças negligenciadas devido ao alto custo das pesquisas e desenvolvimento dos fármacos para atender as áreas pobres do planeta. “A patente é o estímulo fundamental para o interesse da empresa. Mas, infelizmente, a legislação brasileira acatou os interesses da política de patentes dos Estados Unidos. Para nós, é extremamente difícil inovar e, quando conseguimos, a logística de produção e distribuição. Como resultado, exportamos conhecimentos em forma de artigo científico e importamos medicamentos”, explicou.
Para Renato Vieira Alves, do Ministério da Saúde, é fundamental ampliar o acesso das populações de regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aos remédios eficientes que já estão no mercado para tratamento das doenças negligenciadas.
Assista à matéria da TVU sobre a abertura do IV SBDN
Clique e assista também a íntegra da cerimônia de abertura e da palestra de encerramento (O trabalho dos Médicos sem Fronteiras em vigilância epidemiológica de Doenças Negligenciadas)
Doenças Negligenciadas
As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) afetam, todos os anos, milhões de pessoas no mundo, principalmente de baixa renda. Causadas por vírus, bactérias, vetores e protozoários, esses males, muitas vezes, são consequências da falta de moradia e de saneamento básico.
No canal da UFLA no YouTube é possível saber um pouco mais sobre algumas das doenças negligenciadas, sobre doenças que agravam as doenças negligenciadas e vacinas (clique na miniatura e acesse os vídeos do Núcleo de Divulgação Científica):
Textos: Ana Eliza Alvim, Pollyanna Dias
Fotos: Laís Diniz, Melissa Vilas Boas e Pollyanna Dias
Matéria TVU: Laís Diniz e Melissa Vilas Boas
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
Em consequência da paralisação nacional no setor de transportes, a New Chance Peace Race Brasil – corrida que seria realizada na UFLA no próximo domingo – foi adiada para o dia 17/6. A decisão relaciona-se à dificuldade de entrega de produtos e materiais que serão utilizados na corrida, além da falta de combustível que impede o transporte interno e outros serviços contratados.
A Associação dos Esportistas de Lavras e Região (Asdela) e o Circuito Unificado de Corrida de Rua de Lavras informam que todos os inscritos para o evento possuem a vaga garantida para a nova data. Aqueles que não puderem comparecer poderão solicitar o ressarcimento da inscrição até o dia 30 de maio ou realizar a transferência para outro participante. Clique aqui para saber mais.
A Fundação New Chance é uma organização humanitária não-governamental com base na Noruega que acolhe crianças vítimas da guerra e dos conflitos armados no leste da RDC. Nesta edição, a corrida é promovida em prol da paz na República Democrática do Congo (RDC), arrecadando fundos para ampliar as ações e atender ainda mais crianças que vivem em situação de risco.
Na UFLA, a atividade é organizada com a colaboração da Coordenadoria de Esportes e Lazer da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) e do projeto de atletismo Cria Lavras. A iniciativa marca a retomada da realização de corridas no câmpus da Universidade.
Página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1910009582384957/permalink/1936561499729765/
Com o auditório do salão de convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) lotado, o Quarteto Guignard apresentou um concerto instrumental de viola, violinos e violoncelo nessa segunda-feira (21/5).
O público conferiu obras de um dos maiores mitos da música clássica Ludwig Van Beethoven, além dos compositores tchecos Bedrich Smetana e Erwin Schulhoff, interpretado por quatro instrumentistas da orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Pela terceira vez na universidade, a vinda do Quarteto Guinard à cidade integra o Projeto de Interiorização Cultural do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), em parceria com a universidade.
Segundo o presidente do Crea-MG Cultural, Ederson Bustamante, a boa receptividade da comunidade acadêmica e moradores de Lavras já é referência para o quarteto. “Desde a primeira vez que viemos, sempre insistiram para que retornemos. Para nós, impressiona que até numa segunda-feira e no frio mais de 200 pessoas vieram nos prestigiar”, comemorou.
A articulação para a UFLA receber o projeto iniciou em 2015. Para o coordenador de cultura da universidade, Luiz Carvalho, o espetáculo abre novos rumos para os alunos da UFLA. “A apresentação fornece um estímulo fantástico aos nossos estudantes músicos, bem no momento em que estamos construindo a orquestra da UFLA”, frisou.
Com público de todas as idades, o espetáculo foi elogiado por quem esteve presente. Nem o frio impediu a administradora Alesssandra Vilela, de 58 anos, de assistir ao concerto com as filhas Maria Eduarda e Ana Paula, de 6 e 8 anos, respectivamente. “Me emociono muito com a música clássica e acredito ser uma oportunidade fundamental para toda nossa família. Espero que haja novos eventos como esse”, comentou.
Saiba mais
O Quarteto Guignard foi criado em 2017. A venezuelana Joana Bello e o belo-horizontino Rodrigo Bustamante são os responsáveis pelos violinos. O filipino Gerry Varona é o encarregado da viola. A paraense Camilla Ribeiro completa o quarteto com os graves do celo.
A apresentação faz parte do Projeto Interiorização Cultural, que tem a finalidade de levar às cidades do interior de Minas Gerais, nas quais o Crea Minas possui inspetorias ou escritórios de representação, eventos culturais como concertos de música clássica, shows de música popular de qualidade e tradição e narração de histórias literárias dos grandes escritores da literatura brasileira. O projeto teve início em 2013.
Diversas apresentações musicais esperam por você nesta quinta-feira (24/5), em mais uma edição do Música no Museu, projeto da Coordenadoria de Cultura da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proec/UFLA).
O Música no Museu é uma proposta que integra a comunidade universitária com a de Lavras e região através de apresentações artísticas gratuitas que promovem a cultura, e ainda dão oportunidades a músicos iniciantes e experientes de se apresentarem ao público. As performances são individuais e em grupos de câmara, com instrumentos como violino, viola, violoncelo, clarinete, trompete, piano, violão e canto. Os expectadores têm a oportunidade de entrar em contato com obras conhecidas e também com interpretações raras, de peças pouco tocadas em recitais e ainda desconhecidas do grande público.
As apresentações ocorrem no Museu Bi Moreira às 19h30. Para esta edição, os ingressos devem ser retirados gratuitamente na secretaria do Centro de Cultura, situada também no campus histórico, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A noite fria desse domingo (20/5) foi aquecida pelo humor irreverente da peça “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso”, produzida e interpretada por Carlos Nunes. O Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi palco da exibição que tem 18 anos e, que pela terceira vez foi acessível em Libras “É um grande prazer fazer o espetáculo e saber que ele está sendo traduzido todo tempo para que as pessoas possam aproveitar e rir junto com a gente”, comentou Carlos.
O evento foi promovido pelo projeto de extensão Acessibilidade na Saúde em Atendimento aos Surdos (Asas), que teve início em agosto de 2017, e conta com estudantes dos cursos de Educação Física, Nutrição e Medicina. O objetivo do Asas, de acordo com o tradutor e intérprete de Libras da UFLA, Welbert Sansão, é capacitar os discentes para inserção no mercado de trabalho para que estejam aptos a atender a comunidade surda. São realizados encontros semanais para o ensino da Libras e há também as atividades de extensão na Escola Estadual Cinira de Carvalho, com palestras, workshops e oficinas junto à comunidade externa da UFLA.
Com público de todas as idades, a apresentação foi muito elogiada por quem esteve presente “A peça é muito boa, o ator é muito engraçado e interagiu bem com a plateia deixando a gente bem à vontade. Gostei muito de ter os intérpretes de libras dando a oportunidade de acesso às pessoas com deficiência auditiva. É muito importante criar espaços de participação e interação deles em todas as ações desenvolvidas na comunidade” relatou o estudante de Administração Pública, Jeferson Neri.
Lavras recebeu pela primeira vez uma peça teatral interpretada em Libras. “Nós acreditamos que a saúde nas relações biopsicossociais está ligada diretamente com as relações sociais, e o teatro propicia essa inserção,” enfatizou Welbert. Além de propiciar cultura, o ingresso foi uma forma de promover ação social, já que os alimentos arrecadados serão doados ao Lar Augusto Silva, que acolhe idosos em Lavras.
Texto e fotos: Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig.