Entre os dias 14/5 e 20/5, os museus Bi Moreira e de História Natural da UFLA realizam uma série de eventos como parte da programação da 16ª Semana Nacional dos Museus. As atividades incluem oficinas, rodas de conversa, exposições, workshops, palestras e ações educativas gratuitas à comunidade.
A Semana Nacional dos Museus promove a ideia “Hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”, e é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), envolvendo 3,2 mil eventos em 489 cidades de 26 estados brasileiros.
O professor Rafael Pio, do Departamento de Agricultura (DAG), pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras (PRPG/UFLA), coordenou na última semana a reunião técnica da cadeia produtiva do marmelo, realizada na abertura da quarta edição da Festa do marmelo, em Delfim Moreira/MG.
Delfim Moreira, como Marmelopolis, Cristina e Venceslau Brás, municípios da Serra da Mantiqueira, foram responsáveis pela produção nacional de marmelos na década de 30, com 27 indústrias para a fabricação de marmelada. O cultivo do marmeleiro atravessou anos difíceis e quase houve dizimação dos plantios. Assim, o professor Rafael Pio trabalha na tentativa de resgatar a exploração e incentivar novos plantios.
Na reunião técnica foi proposta a criação de uma associação envolvendo as prefeituras da região em convênio com a UFLA, para que seja possível intensificar as pesquisas e a extensão rural na Serra da Mantiqueira, no cultivo do marmelo.
Rafael Pio é especialista na área de exploração do marmeleiro. Desde 2002, trabalha com pesquisas com essa fruteira e já publicou 46 artigos científicos, proferiu mais de 30 palestras e redigiu dois boletins técnicos e três capítulos de livro sobre o marmeleiro. “É válido destacar que a UFLA é referência mundial em pesquisas com marmeleiro. Detém o maior banco de germoplasma do Brasil, com uma coleção com 33 cultivares”, comenta o professor.
Uma iniciativa voltada para a promoção da economia solidária e do cooperativismo popular – esse é o trabalho da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop/UFLA), um projeto de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) que teve início em 2005, sob a orientação do professor José Roberto Pereira, do Departamento de Administração e Economia (DAE).
O projeto visa assessorar a constituição e funcionamento de cooperativas populares no município de Lavras e região, no intuito de gerar trabalho e renda, recursos financeiros e consciência cooperativista das pessoas envolvidas no trabalho.
De acordo com o atual coordenador do projeto, professor Valderí de Castro Alcântara, uma incubadora tecnológica de cooperativas se diferencia de outras organizações justamente por trabalhar com valores que vêm da economia solidária e do cooperativismo popular. Além disso, por se orientar sob a ótica de um método emancipador, o grupo de estudantes não executa as tarefas da associação ou cooperativa, mas sim estimula o desenvolvimento das pessoas ali envolvidas. “O processo de incubação é mais longo, pois demanda uma construção de raciocínio de todo grupo”, ressalta.
O que é economia solidária?
Valderí explica que a alternativa busca desenvolver atividade econômica a partir de outra economia possível: a cooperativista. “Essas associações e cooperativas populares desenvolvem suas atividades fora de um mercado formal de trabalho. Além disso, tratam de questões extremamente importantes, como as sociais e ambientais, e desenvolvem tudo isso a partir de valores como a cooperação e a igualdade na gestão de empreendimento, sem haver a tradicional hierarquia de empresas.”
O coordenador geral da Associação Comunitária dos Bairros Jardim Glória e Campestre I, II e III, Samir Oliveira, conta que o grupo é atendido pela Incubacoop há mais de cinco anos. “Além de apoio técnico, a incubadora também proporciona um apoio moral aos associados, e isso os engrandece como cidadãos”, afirma.
Os estudantes de Administração Pública, Camila Pereira de Souza e Eduardo Armani Rooke, relatam que trabalhar com um projeto de extensão proporciona tanto aprendizado acadêmico, quanto de vida pessoal. “Isso traz um enriquecimento na universidade e na vida. A gente consegue fazer essa relação com a comunidade e ver a realidade das pessoas. Vivemos restritos a um ambiente e, pra sair dele, é preciso entrar em contato com as adversidades”, ressalta Eduardo.
Eduardo ainda completa que fica gratificado em saber que sua formação possibilita uma mudança na vida das pessoas. “É um crescimento pessoal e profissional. Agregar esse conhecimento à pratica e para a melhoria da vida das pessoas é imensurável” , conclui.
Com uma equipe multidisciplinar de estudantes, orientadores e professores voluntários de diversas áreas do conhecimento, a Incubacoop está sediada no Bloco III do DAE. O serviço é gratuito, e os grupos interessados podem entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1458 ou pelo email incubacoop@gmail.com. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira entre 8h às 11h e das 14h às 17h.
Um projeto do curso de Pedagogia da UFLA tem promovido a discussão de práticas socioambientais em escolas da rede pública de Lavras e região. No dia 19/4, o tema “Sustentabilidade” norteou o encontro entre estudantes e professoras da educação básica na Escola Municipal Professora Henriqueta Vitorinha Maia Botelho, em Macaia.
Na oportunidade, a professora do Departamento de Educação (DED/UFLA), Elaine das Graças Frade, apresentou uma proposta de captação de água de chuva feita de forma artesanal para reutilização nos espaços escolares – projeto que consta entre as metas da escola, que participa da V Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), constituído pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
De acordo com a professora, a iniciativa surgiu da união de disciplinas do curso de Pedagogia que trabalham a questão interdisciplinar em formato de projetos e do Laboratório de Práticas Pedagógicas Socioambientais e Interdisciplinares (LPPSI). “Ao longo dos semestres, promovemos ações que discutem a sustentabilidade como estratégia para o desenvolvimento de metodologias de ensino, e a E.M. Profª Henriqueta Vitorinha Maia Botelho constitui-se em um espaço de vivências dessas aprendizagens”, explica. O uso adequado da água e sua preservação tem sido o tema central das discussões.
Como registro das atividades realizadas dentro do projeto interdisciplinar, estudantes da escola elaboraram o conteúdo para a cartilha “Vamos Cuidar do Brasil – Cuidando das Águas”, uma das etapas da V CNIJMA. A escola também elegeu o estudante do 5º ano, João Pedro Andrade da Silva, como representante da comunidade escolar para o projeto.
Impossível não se deixar envolver pelas belas composições apresentadas pela Orquestra de Câmara da UFLA e os Corais Vozes do Câmpus e Canto das Nascentes. Na noite dessa quinta-feira (26), quem esteve presente na primeira edição do ano do projeto Música no Museu se sentiu como se viajasse no tempo ao som de flautas, violinos, violoncelos, piano, harpa.
O clima ameno típico do outono serviu como aconchego para cerca de 100 pessoas que prestigiaram as apresentações da noite. Além da presença do público da Universidade e da cidade, houve quem veio de longe para prestigiar o evento, como é o caso da Rosângela Maria Rocha Vieira, de 61 anos, que saiu de Itaúna (MG) para prestigiar seus dois filhos, que fazem parte da Orquestra de Câmara. “ Sempre incentivei a música na vida deles; eles só me dão alegria, cada vez que venho a uma apresentação saio surpreendida”, diz orgulhosa.
Sentimento similar sentiam os pais de José Luis Torres Bueno, de 10 anos, que emocionou o público ao tocar piano com grande desenvoltura “É a primeira vez que ele toca fora do ambiente escolar, ele pratica desde os 5 anos; como não tive oportunidade de estudar música, acho lindo isso nele”, disse a mãe Giovana Torres Julio Bueno.
Com novos membros e a criação de um novo coral, o “Canto das Nascentes”, a expectativa, segundo o regente Daniel Paes de Barros Pinto, é de muitas apresentações em 2018 “ O repertório do coral este ano está muito especial. Com o tema “Pelos cantos do Brasil”, estamos apresentando ao público obras de importantes compositores brasileiros; além disso, a orquestra segue com o repertório barroco cada vez mais intenso.” Com nome inspirado no número de nascentes existentes da cidade, o grupo recém criado conta com 8 cantores; já no Coral Vozes do Campus, são 22 e na orquestra de câmara 15 membros. Daniel ressalta a parceria que é feita com o Grupo Teatro em Construção, cuja trilha sonora do novo espetáculo tem sido escrita pela orquestra.
As apresentações do projeto “Música no Museu”, organizado pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), são realizadas toda última quinta-feira do mês no prédio centenário do Museu Bi Moreira, no Câmpus Histórico da UFLA, e são abertas ao público gratuitamente.
O prazo para submissão de resumos ao IV Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas (IV SBDN) foi prorrogado para 2/5. Os trabalhos devem ser enviados pelo e-mail sbdnresumos@gmail.com, atendendo a todas as especificações disponíveis no site do evento. O Simpósio será realizado no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) de 24/5 a 26/5. Inscrições podem ser feitas até o dia do evento, tanto no Centro de Convivência quanto pelo endereço http://www.biopar.ufla.br/sbdn/.
Além da comunidade acadêmica interna e externa à UFLA, o evento tem como público prioritário os profissionais de saúde. Até o momento, já estão inscritos 40 integrantes das equipes do Programa de Saúde da Família do município de Lavras. Profissionais de Ijaci e Ribeirão Vermelho também já confirmaram participação. Essa interação vai ao encontro do objetivo de integrar academia e sociedade. “É preciso difundir o conhecimento produzido nas universidades de modo a alcançar e contribuir com a administração pública e privada em saúde, com o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional, a fim de proporcionar a oferta de novos produtos, serviços e informações capazes de promover o bem estar da sociedade”, explica a presidente do SBDN, professora Joziana Muniz de Paiva Barçante.
Esta é a quarta edição do Simpósio, que teve início em 2014. Entre as doenças negligenciadas que estarão em foco na programação deste ano estão as leishmanioses, a hanseníase, as arboviroses (que incluem, por exemplo, dengue, zika, febre chikungunya efebre amarela), a doença de chagas, as helmintoses (ascaridíase, teníase e esquistossomose são exemplos), sífilis e HIV.
Suinocultores e outros interessados pela suinocultura podem anotar na agenda: sábado, 28/4, tem Dia de Campo na Universidade Federal de Lavras (UFLA). O tema é a criação de suínos pelo sistema de cama sobreposta. Os participantes poderão conhecer o funcionamento do sistema e buscar o conhecimento necessário para investir nesse tipo de projeto.
As atividades serão realizadas no Setor de Suinocultura da UFLA, Departamento de Zootecnia (DZO), das 8h às 12h. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas durante o próprio Dia de Campo, que já está em sua terceira edição. Trata-se de uma iniciativa que faz parte de um projeto de extensão coordenado pelo professor do DZO Rony Antônio Ferreira.
Sobre o sistema de cama sobreposta
Pelo sistema de cama sobreposta, suínos em fase de crescimento e terminação são abrigados em uma estrutura com piso de maravalha (30 cm), material semelhante à serragem. O professor Rony explica que esse procedimento dá origem a uma compostagem natural. “Os dejetos dos animais ficam depositados sobre a maravalha e, com o tempo, os próprios animais vão revolvendo esse material, que se transforma em um composto orgânico”.
No Setor de Suinocultura da UFLA há uma unidade de criação de suínos para demonstração do sistema. Até 20 animais podem ficar alojados na área, constituída de 24m2 de cama e 7m2 de concreto. Trata-se de um sistema alternativo de criação que possibilita a produção ecologicamente correta, eticamente defensável, atendendo às exigências de bem-estar animal e com baixa necessidade de mão de obra. O sistema de cama sobreposta começou a ser utilizado no Brasil na década de 1990 e beneficia principalmente o pequeno produtor.
Os suínos permanecem no galpão até o abate, podendo o substrato ser reutilizado em até três lotes consecutivos de suínos. “É um sistema barato, em que o produtor não precisa entrar na baia e lavá-la periodicamente, como acontece nos sistemas tradicionais. Reduz-se o gasto de água, tão escassa nos dias atuais”, diz o professor.
Em criações de suínos em larga escala, as fases de crescimento e terminação (quando os suínos vão de 25 a 100 kg de peso) são as responsáveis pela maior produção de dejetos. Esses dejetos devem ser tratados para evitar danos ao meio ambiente. O custo do tratamento, muitas vezes, inviabiliza o investimento da produção de suínos. Nesse sentido, a criação em cama sobreposta pode ser uma alternativa para o pequeno produtor iniciar a produção, obter retorno financeiro e, posteriormente, investir em criações maiores, com sistemas eficientes para tratamento dos dejetos.
De acordo com o professor Rony, que desde 2012 trabalha em projeto de extensão relacionado ao tema, as capacitações e dias de campo realizados na UFLA têm sido referência para muitos produtores. “Temos histórico de produtores que, após participar, conseguiram implantar o sistema e obter bons resultados. Isso nos motiva a investir nos eventos”, diz.
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
Um projeto de popularização da ciência desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA) tem levado informações sobre a área das engenharias a estudantes do ensino médio. Com a denominação de “Engenheiros do Amanhã”, o projeto foi contemplado pela chamada 07/2015 da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). Estudantes do primeiro ano do curso de Engenharia de Materiais, coordenados pelo professor Juliano Elvis de Oliveira, ganham o desafio de ir às escolas proferir palestras para divulgar conceitos de ciência dos materiais, engenharia de materiais e nanotecnologia. Os alunos do ensino básico podem, assim, compreender como essas áreas do conhecimento estão presentes em seu cotidiano.
Para garantir que os temas se tornem mais compreensíveis, os pesquisadores desenvolveram kits didáticos para dar suporte às palestras. Com o objetivo de despertar o interesse por meio da tecnologia, os kits são construídos a partir de conceitos das ciências básicas que os alunos estudam nas salas de aula, nas disciplinas de química, física e matemática. O primeiro kit elaborado aborda as propriedades elétricas dos materiais e sua importância para instalações elétricas prediais (veja foto).
Até o momento, seis palestras já foram realizadas em diferentes escolas da cidade. No fim de março, os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Eliton Meideiros e Amélia Santos, da área de Engenharia de Materiais, estiveram na UFLA, pelo projeto, com a finalidade de conversar com estudantes de ensino médio sobre temas como nanotecnologia e reciclagem com polímeros. Escolas públicas da cidade foram convidadas, bem como os estudantes que integram o Programa Bic Júnior. Foram mais de 60 participantes na atividade, que ocorreu no auditório do Departamento de Agricultura (DAG).
Eliton falou sobre a nanotecnologia e suas aplicações no dia a dia, enfatizando os resultados que ela pode trazer à sociedade. Ele disse já ter o hábito de abordar o tema com públicos da educação básica, mas ressaltou que o desafio é maior quando o público é misto – “estudantes de ensino médio e estudantes de graduação e pós-graduação juntos, como encontramos aqui, é algo que exige ainda esforço na busca por uma linguagem que atenda a todos”. Amélia também disse que já é hábito para ela falar sobre educação ambiental, até mesmo no ensino fundamental. “Às vezes é difícil despertar a atenção dos estudantes, mas nem considero essa dificuldade como sendo tão grande, porque eles se mostram sempre tão interessados”.
Atuam nesse projeto de popularização da ciência da UFLA cinco estudantes de graduação, quatro professores e um servidor técnico administrativo.
Apostando na comunicação pela web
Aliado ao projeto de divulgar a ciência por meio de palestras e materiais pedagógicos específicos, há um projeto de extensão, também coordenado pelo professor Juliano, pelo qual um canal na Internet foi lançado. Um grupo de estudantes de graduação produz vídeos que buscam explicar de forma descontraída e simplificada conceitos de engenharia. O material audiovisual tem o potencial não apenas de chamar a atenção dos estudantes do ensino básico para os temas das engenharias, como também de auxiliar os estudantes de graduação em sua adaptação inicial ao curso de Engenharia de Materiais e seus conteúdos. Conheça o canal: Engenheiros do Amanhã.
A projeção é de que seja lançado 1 vídeo a cada 15 dias. Porém, na atual fase do projeto, a equipe está em período de testes para identificar o formato e a duração de vídeo que irão garantir melhores resultados junto ao público. A previsão é que dois novos vídeos sejam disponibilizados ainda nesta semana.
Quem deseja mergulhar na cultura erudita e popular, encontra uma programação diversificada nesta semana.
A sétima edição do Sarau Música no Museu abre as atrações com evento na quinta-feira (26/4), a partir das 19h30 no Museu Bi Moreira, localizado no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A edição marca o início do segundo ano do evento, que é organizado mensalmente pela Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), com direção artística de Daniel Paes de Barros.
Aberto para toda a comunidade, o evento tem entrada gratuita. Os participantes podem apresentar poesia, representação dramática, monólogos, performance com instrumentos, canto, entre outros. Para isso, basta o interessado se inscrever pelo e-mail musica@proec.ufla.br. Mais informações pelo telefone: (35) 3829-1585.
Na sexta-feira (27/4), é a vez de conhecer as obras de um dos maiores mitos da música clássica. O segundo encontro do curso “Beethoven: uma vida de música” acontece no Museu de História Natural da UFLA a partir das 19h. Oferecido pela Coordenadoria de Cultura da Proec o curso é uma oportunidade de conhecer a obra de Ludwig van Beethoven em audições de cada uma de suas sinfonias, comentadas pelo regente Daniel Paes de Barros. Entrada gratuita.
O coral Meninas Cantoras de Lavras se apresenta neste sábado (28/4), com um concerto de gala no auditório Lane Morton, no Instituto Presbiteriano Gammon, no centro de Lavras. A atração comemora os 10 anos do grupo e está sob direção artística e regência de José Maciel. A participação especial fica por conta do Coral Vozes do Campus. A apresentação começa às 20h e o ingresso custa R$ 15.
Cuidar do corpo é essencial para uma melhor qualidade de vida e, em alguns casos, a atenção com o desempenho físico precisa ser ainda mais especial. Esse cuidado não deve ser diferente com os animais. Por isso, na UFLA, um projeto de extensão do Departamento de Medicina Veterinária tem atuado na prevenção de lesões e na reabilitação física de animais, avaliando também o desempenho de competidores para que sua atuação seja otimizada.
A iniciativa partiu de um grupo de estudantes do curso de Medicina Veterinária, que, após participarem de um curso de fisioterapia veterinária com o professor Marcos Rodrigues de Mattos, sentiram vontade de trazer o serviço pra Instituição e oferecer à comunidade. O grupo pioneiro na região de Lavras começou suas atividades em novembro de 2017 e, na época, atendiam somente equinos. Com o aumento da demanda pelo serviço, estenderam os atendimentos a animais de pequeno porte, como pets. O grupo já atendeu também animais silvestres, como um veado e uma maritaca.
Marcos, que é também o coordenador do projeto, relata com muita alegria a satisfação de, em pouco tempo, o trabalho ter beneficiado tantos animais e seus donos, mostrando o potencial da fisioterapia veterinária. “Acho que esse aprendizado que está sendo transmitido é imensurável em termos de conhecimento para os estudantes. A possibilidade de estar com o animal, fazer o tratamento e ver seu resultado, é inestimável para as pessoas envolvidas no projeto”, explicou.
Beatriz Ventura Dreyer, Débora Moreira Grass, Karoline Sato e Raquel Athanasio são algumas das estudantes que auxiliaram na implementação do projeto na universidade. De acordo com Débora Grass “o projeto de extensão acrescenta muito, porque é algo que falta na região. Além disso, a satisfação de ver os animais desenvolvendo junto com o projeto é imensurável”, ressaltou.
Marquinho Vilela, um dos atendidos pelo projeto, é treinador e instrutor de equitação em Lavras. Ele possui cavalos de alta performance , que estão sempre em competições. De acordo com ele, o trabalho da equipe está sendo uma oportunidade ótima para aumentar o bem estar dos cavalos. “Depois que começou o atendimento, percebemos uma melhora no aquecimento dos equinos, ganhando tempo nos treinamentos. Os animais vão e voltam mais relaxados do trabalho. Em longo prazo, isso vai trazer maior durabilidade dos animais, além de diminuir o risco de lesão”, completa.
Por se tratar de um projeto de extensão, a equipe não cobra para atender os animais, apenas uma contribuição para a manutenção dos materiais utilizados no atendimento. Há ainda a isenção de taxas para pessoas que comprovem a impossibilidade de pagamento.
Interessados podem entrar em contato com a equipe pelo telefone (35) 3829-1245 e pelo email refivet.ufla@gmail.com, ou então procurar o hospital veterinário, no câmpus da UFLA.