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Engenheiros Sem Fronteiras: estudantes atuaram em recuperação de nascente na cidade de Três Pontas (MG)

nascente.7Os Engenheiros Sem Fronteiras (EsF – Núcleo Lavras) avançam com ações do Projeto Marolo na cidade de Três Pontas (MG). Estudantes da UFLA que pertencem à organização não governamental, unidos a agricultores da região, estão desenvolvendo um projeto de recuperação de nascentes em um trecho do Ribeirão Araras, que passa pela comunidade do Quilombo Nossa Senhora do Rosário. A primeira intervenção foi feita entre os dias 2/5 e 4/5.

Para fazer a recuperação, o grupo passou por uma capacitação sobre o tema, ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Contando com a participação direta e orientação do instrutor do Senar Alexandre Rodrigues da Silva durante as atividades práticas, a equipe concluiu, com êxito, o trabalho de limpeza e desobstrução completa da área, além da construção de uma estrutura que permite a manutenção da proteção da nascente contra contaminações causadas por material em decomposição.

De acordo com o estudante Tiago Henrique da Silva, coordenador do Projeto Marolo, a água proveniente da nascente é utilizada em toda a rotina da nascente.2propriedade rural em que está localizada e apresentava-se, visivelmente, com características alteradas. “Pela cor da água, era possível perceber que algo estava errado. Quando conseguimos o acesso à nascente, encontramos uma quantidade muito elevada de material em decomposição. O trabalho foi intenso”, diz.

Os planos para o local agora incluem reflorestamento da área próxima à nascente recuperada, cercamento no entorno e adoção de outras práticas de proteção. O membro da família de agricultores que reside no local, João Paulo Lopes, de 20 anos, é também estudante de Agronomia e participou dos trabalhos. “Foi uma ação muito importante para nós, tanto pelo benefício da melhoria da qualidade da água, quanto pelo aprendizado que todos tivemos com a intervenção. A água, que há cerca de seis meses estava bem turva, já apresenta outro aspecto. A tendência é que o volume de água também aumente com o tempo”, avalia João Paulo.

Para Tiago, o trabalho desenvolvido acrescentou muito à formação obtida na graduação. “O aprendizado vai muito além do que pode ser obtido em sala de aula. Tivemos uma visão real do que poderemos encontrar quando formos realizar recuperações em outras nascentes. Tivemos, ainda, a oportunidade de vivenciar a dificuldades que o agricultor familiar enfrenta no cotidiano do meio rural. Ao final, ficamos felizes em poder ajudar a família de João Paulo com uma água com maior qualidade para utilização diária”, relata.

Segundo o instrutor do Senar, da regional de Lavras, que orientou as atividades, depois dos últimos anos de seca intensa, a recuperação de nascentes é essencial para a sobrevivência no campo. “No caso da mina em que atuamos, havia relatos da família de agricultures sobre ocorrências de desconfortos gastroentestinais que poderiam estar ligados à qualidade da água”, comenta. “Estaremos sempre à disposição para atuar junto às entidades engajadas nesses projetos que visam à melhoria da vida rural”.

A recuperação de outras nascentes ao longo do Ribeirão está no planejamento do Projeto Marolo. De acordo com Tiago, o trabalho agora exigirá a busca de apoiadores para se obter os recursos necessários às intervenções. São necessários investimentos para custear o material destinado à construção da estrutura que colabora na preservação das características água, assim como para o deslocamento, alimentação e hospedagem dos voluntários que oferecem a mão-de-obra. Na primeira recuperação realizada, os estudantes da UFLA foram acolhidos na sede da Associação dos Agricultores Familiares do Quilombo Nossa Senhora do Rosário (Aqui3P) e receberam também apoio de alimentação na propriedade em que atuaram.

Além dos benefícios ambientais propiciados pela recuperação de nascentes, motivam a realização do projeto os impactos positivos que ele pode produzir sobre a saúde pública, já que a água, quando fora dos padrões adequados ao consumo, oferece riscos de transmissão de doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, entre outros agentes.  Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de água em condições adequadas apresenta um potencial de redução de até um décimo da carga global de doenças.

Engenheiros sem Fronteiras em Lavrasnascente.3

A coordenação das atividades dos EsF em Lavras é feita atualmente pelo professor do Departamento de Engenharia (DEG) André Geraldo Cornélio Ribeiro. Além do Projeto Marolo, o grupo é responsável por outros projetos sócio-ambientais na área de engenharia que buscam promover o desenvolvimento de comunidades e o crescimento técnico e social de seus membros. Cerca de 30 estudantes, de diferentes cursos da UFLA, integram a equipe.

Saiba mais sobre o Projeto Marolo no Jornal UFLA (jul/ago 2015 – pág. 4-5).

Conhecimento compartilhado: crianças e jovens da Fazenda São Paulo estiveram na UFLA na sexta-feira (29/4)

dbi-1Para um grupo de crianças e jovens moradores da Fazenda São Paulo, em Oliveira (MG), a sexta-feira (29/4) foi dia de interromper a rotina, buscar novos conhecimentos e sonhar com o futuro. Eles visitaram departamentos e setores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), permanecendo na instituição durante o dia todo.

Depois do contato feito pela assistente social da Fazenda São Paulo, Sandra de Castro Mendes, com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), a visita foi agendada. “A intenção é proporcionar a esses jovens momentos que vão além da rotina na Fazenda. Estamos sempre procurando parcerias para mostrar a eles que o agronegócio é mais do que aquilo que eles veem os pais fazendo no dia a dia. Aqui, eles podem conhecer muitas outras profissões ligadas ao agronegócio, e observar o conhecimento científico que dá suporte a elas”, explica.

A Proec contou com a parceria da Terra Júnior para atender à solicitação. A empresa júnior, com seu caráter multidisciplinar, garantiu a estruturação dbi-2de uma programação de visitas que pudesse responder às expectativas do grupo. A consultora de Engenharia Florestal da Terra Jr., Stephnnie Prado, considerou a iniciativa produtiva. “Os alunos ficaram muito animados, querendo fazer parte da Universidade. Isso nos deixou entusiasmados: com pequenas ações, vimos que podemos ajudar a transformar o futuro de muitas crianças.”

Durante o tempo de permanência na UFLA, o grupo passou pela Unidade Experimental de Produção de Painéis de Madeira (Uepam); pelo Setor de Sementes; pelo Departamento de Entomologia (DEN); pelo Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café, na Agência de Inovação do Café – InovaCafé); pelo Departamento de Biologia (DBI); pelo Hospital de Grandes Animais; pelo Laboratório de Parasitologia; pelo  Departamento de Engenharia e pelo núcleo didático-científico de Engenharia de Água e Solo.

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas Larissa Carvalho Costa estava em uma das estações de demonstração no DBI e traduziu as informações sobre cruzamento e resistência de plantas para os visitantes das diferentes faixas etárias . “O desafio vale a pena. Acho importante que eles conheçam nosso trabalho e, quem sabe, possam se interessar pela profissão. É um momento importante

Foto: Terra Jr.
Foto: Terra Jr.

também para desmistificarmos algumas crenças”.

O aluno Mário Campos e Silva, de 12 anos, participou das visitas com muitas perguntas. “Entendi bastante do que foi explicado. Descobri coisas novas, como o fato de as imagens aparecerem de cabeça para baixo no microscópio. Ah, e gostei bastante da parte dos animais.” Ele não teve dúvidas de que valeu a pena a viagem e as novas experiências que viveu.

Para Vitória Aparecida Vieira Ribeiro, de cinco anos, a passagem pela UFLA despertou desejos. “O que eu mais gostei de ver foi o cavalo. Quando eu crescer, quero ser veterinária para cuidar de gatos”. O pai de Vitória é operador de máquina na Fazenda São Paulo.

Participaram da visita 31 crianças e 5 adultos, divididos em três grupos, conforme faixa etária (as idades variavam entre 3 e 18 anos). A abertura da instituição a inciativas como essa tem o objetivo de tornar a Universidade mais próxima dos estudantes do ensino básico, incentivar nos jovens o desejo de cursar a graduação e auxiliá-los a escolher o curso mais adequado ao seu perfil.

Foto: Vanessa Trevisan.
Foto: Vanessa Trevisan.

Na InovaCafé

Na Agência de Inovação do Café (InovaCafé), o grupo foi recebido por integrantes do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café), onde tiveram contato com o grão do café e formas de classificação, métodos e dicas de preparo. Também puderam degustar a bebida.

“A Universidade precisa estar aberta para esse tipo de público. Ao trazer crianças para conhecer a instituição,

Foto: Vanessa Trevisan.
Foto: Vanessa Trevisan.

conseguimos gerar nelas interesse pelo café. No futuro, esses jovens poderão ser os pesquisadores que hoje somos”, explica o coordenador do QI Café, Renato Prado.

Texto: Ana Eliza Alvim e Vanessa Trevisan (ASCOM InovaCafé)

Professor da UFLA integra reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Cotton4 + Togo

O prof. Alessandro (à dir.) acompanhado por Nelci Caixeta, coordenador de África, Ásia e Oceania da ABC.
O prof. Alessandro (à dir.) acompanhado por Nelci Caixeta, coordenador de África, Ásia e Oceania da ABC.

O professor Alessandro Vieira Veloso, do Departamento de Engenharia, representa a UFLA na I Reunião do Comitê Gestor do Projeto de Cooperação Cotton4 + Togo, de 25 a 29/4. O objetivo do evento é apresentar os resultados daquele projeto, que impulsiona o setor algodoeiro dos países parceiros africanos participantes. O encontro é realizado no Itamaraty, em Brasília. “Como a UFLA é executora de um projeto semelhante, o Cotton-Victoria, os professores que compõem a equipe técnica foram convidados a participar”, explica o professor Alessandro.

A sessão de abertura do evento ocorreu na segunda-feira (25), presidida pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Sérgio Danese. Também participaram o embaixador João Almino, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); a diretora da Embrapa, Vânia Beatriz Casteglione; o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas do Brasil e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic; e embaixadores de países africanos parceiros do Brasil.

Na abertura, ficou reconhecida a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nesse projeto de cooperação técnica com os países africanos Burquina Faso, Chade, Mali e, recentemente, Togo. Os resultados da cooperação já causam impacto em suas lavouras de algodão e culturas correlatas, considerando-se três eixos agrícolas propostos: melhoramento genético, manejo integrado de pragas e sistema de plantio direto.

cotton4-mesasNo âmbito da Cooperação Sul-Sul, conforme mencionou o embaixador Sérgio Danese, “a cooperação técnica é processo catalisador do desenvolvimento, sendo os países africanos os principais receptores da cooperação técnica brasileira”.  Na sequência, foi realizada uma mesa-redonda sobre a “Cooperação Sul-Sul, os desafios de mensuração de resultados obtidos até agora e a construção de indicadores”, além de uma avaliação do projeto.

Para Camila Guedes Ariza, analista de projeto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e integrante do Projeto Cotton-Victoria, “a Reunião do Comitê Gestor é a estância máxima de coordenação do projeto, onde os parceiros compartilham acertos e erros, para traçarem ações futuras”.

Projeto Cotton-Victoria

O Projeto Cotton-Victoria, do qual a equipe da UFLA é a instituição executora, também possuirá um Comitê Gestor e estarão previstos dois encontros anuais. Além do professor Alessandro Veloso, fazem parte do referido projeto os professores: Antônio Carlos Fraga (DAG); Pedro Castro Neto (DEG); Renato Mendes Guimarães (DAG); e Wilson Gonçalves Magela (DAG). As suas áreas de atuação nos países membros (Quênia e Tanzânia) envolvem a cultura do algodão propriamente dita, solos, agrometeorologia, construções, mercado e sementes.

Para o professor Alessadro, “a UFLA se vê em mais uma missão desafiadora para contribuir com o desenvolvimento e aumento da produtividade da cultura do algodão nos países africanos membros do projeto. Isso evidencia o processo de Internacionalização e Cooperação Internacional, que constituem um dos pontos-chave da atual administração da UFLA”.

Colaboração: Prof. Alessandro Vieira Veloso

 

Arquitetura agroecológica: curso realizado na UFLA ensinou técnicas de construção com bambu e sapê

curso_yebaNa sede do Núcleo de Estudos em Agroecologia Yebá Ervas & Matos, ligado à Universidade Federal de Lavras (UFLA), ocorreu o curso de Arquitetura Agroecológica entre os dias 20 a 22 de março . A iniciativa faz parte do projeto Ceia (Centro de Experiência e Integração Agroecológica) e foi realizada pela primeira vez. Foram três dias de treinamento, e nas aulas foram ensinadas técnicas simples para a construção de um quiosque, usando bambu e sapê.

Assim, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer técnicas de encaixes, amarrações e tratamentos de bambu, de modo que cada participante desfrutou de seu momento para exercer na prática tudo aquilo que foi compartilhado. Além disso, os estudantes realizaram debates acerca da agroecologia e suas interfaces, dialogando sobre as principais atuações da bioconstrução com bambu como ferramenta de transformação social, ambiental, cultural, ética, dentre outras.

curso_yeba_2“Desde o início do núcleo buscamos por cursos que trabalham com a extensão, para levar aprendizados à sociedade. Tivemos nesse curso estudantes de várias instituições de Minas que poderão levar os conhecimentos para outras comunidades”, afirmou o membro do núcleo Vinvevenci Felipe Silva.

Para a estudante da UFLA Ligiane Douzacker, as técnicas aplicadas no curso remetem a um estilo de vida a ser seguido. “Acho que precisamos de alternativas para um mundo mais sustentável, melhor, onde você queira viver”, comentou.

O Núcleo de Estudos Yebá foi criado em 1987 com a proposta de trabalhar com produtos agroecológicos, unindo conhecimentos tradicionais aos científicos, no âmbito da sustentabilidade.

curso_yeba_5“Agradecemos a todos que estiveram presentes de corpo e alma nestes momentos. A agroecologia se fez presente pra além das práticas e tecnologias sociais, mas também, como instrumento de integração entre seres que compartilham de mesmos ideais, sendo a fonte de muita cultura, trabalho, aprendizados, sonhos e suor”, relatou a equipe do Yebá.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

Assista à matéria da TVU-Lavras e veja como foi realizado o curso:

Instituições de Lavras receberam doações arrecadadas com a apresentação da Orquestra Ouro Preto

ufla-logo viagemTrês instituições de Lavras receberam na quarta-feira (23/3) as doações arrecadadas com a retirada de ingressos para a apresentação da Orquestra Ouro Preto. O volume total foi de 642 unidades de fraldas geriátricas, 22 de fraldas infantis, 1.390 quilos de açúcar, 365 quilos de café, 30 quilos de arroz e um quilo de feijão.

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), responsável pela organização do evento na Universidade Federal de Lavras (UFLA), distribuiu os quantitativos entre o Núcleo Assistencial Casa do Vovô, a Comunidade Eterna Misericórdia e a Sociedade Esquadrão da Vida, que integram a Rede Solidária (Fórum permanente de interação para ajuda mútua e troca de experiências entre entidades filantrópicas de Lavras, criado com o apoio da UFLA).

A Orquestra Ouro Preto apresentou a série The Beatles em duas sessões no dia 19/3, no Salão de Convenções da UFLA. Foram distribuídos 800 ingressos. Leia o texto de cobertura do evento.

Professor Gilmar Tavares receberá título Doutor “Honoris Causa” de universidade da R. D. do Congo

Solenidade será nesta segunda-feira (14), na UFLA

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O prof. Gilmar visitou a R. D do Congo para que o projeto considerasse a realidade local.

 

O trabalho realizado pelo professor Gilmar Tavares (DEG/UFLA) no projeto Vozes da África o levou a receber um importante reconhecimento: a Universidade Livre dos Países dos Grandes Lagos (ULPGL, sediada na cidade de Goma, na República Democrática do Congo) concederá a ele o título de Professor Doutor Honoris Causa. A solenidade de entrega será realizada nesta segunda-feira (14/3), às 10 horas, no Salão dos Conselhos da Reitoria da UFLA.

 

Acesse aqui o convite

 

O projeto Vozes da África foi idealizado em 2007 e implementado pelo professor Gilmar. Por meio dele, delegações de congoleses vêm à UFLA para se capacitar sobre tecnologias socioambientais propostas pela Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Inovadora. O objetivo é capacitar técnicos e pesquisadores para a produção de alimentos básicos para a população, com adequação sociocultural e de maneira ambientalmente correta.

O Vozes da África é patrocinado pela Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Ele foi replicado em Mianmar (Vozes da Ásia) e inspirou o Projeto de Cooperação Internacional Brasil/Afeganistão, que deve trazer uma delegação de afegãos à UFLA em breve.

 

Site

A fim de multiplicar as pesquisas socioambientais e resultados dos trabalhos desenvolvidos em projetos de extensão inovadora, o professor mantém a página: www.energialternativa.ufla.br.

 

Grupo Escoteiro Acauã encerrou atividades de 2015 com o plantio de 200 mudas de árvores no câmpus

image030O encerramento das atividades de 2015 do Grupo Escoteiro Acauã envolveu a participação dos familiares e garantiu o plantio de 200 novas árvores no câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA). As atividades ocorreram no sábado (19/12) e começaram às 8h, no Salão de Convenções da Universidade. Cerca de 130 pessoas estiveram envolvidas nas ações, que só terminaram no final do dia.

Pela manhã, os familiares puderam conhecer com detalhes as dinâmicas de funcionamento do Grupo, assim como vivenciar as atividades próprias de cada ramo do Movimento. Eles participaram das atividades junto com as crianças e jovens e puderam compreender como ocorre o aprendizado na rotina do Grupo. No período da tarde, a atividade voltou-se ao propósito ecológico: o grupo plantou mudas de árvores às margens da Avenida Norte, próximo ao Pavilhão de Aulas 2. Entre as espécies plantadas estavam cedro, angico-amarelo, angico-vermelho, ingá, guarandi, mutamba, janbolão e açoita-cavalo. Antes do plantio, a escotista assistente Olívia Alvina Oliveira Tonetti, que também é servidora técnico-administrativa na UFLA, repassou informações ao grupo, em um momento de sensibilização para as causas ambientais. No final do dia, houve solenidade com as homenagens típicas do encerramento do ano.

De acordo com o diretor-presidente do Grupo Escoteiro Acauã, Fábio Lasmar, desde que houve o retorno das atividades, em março de 2014, o Movimento tem image031muitos motivos para comemorar. “Somos o segundo maior grupo da microrregião – hoje com 160 integrantes – e um dos mais bem estruturados de Minas Gerais. Por isso, temos sido referência para outros grupos”, avalia. Fábio diz que esse sucesso está diretamente ligado ao apoio da UFLA. “Hoje estamos registrados como projeto de extensão na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e temos no câmpus um espaço físico que atende a todas as necessidades do Movimento Escoteiro. É um verdadeiro laboratório aberto, com uma estrutura muito boa”.

O Grupo Escoteiro Acauã é o 22º Grupo Escoteiro de Minas Gerais (GE/MG) e começou a atuar em 1978. Em 2004, suas atividades foram interrompidas, com retomada em 2014, ano em que passou a contar também com a Unidade de Ensino e Extensão em Técnicas de Sobrevivência em Ambientes Naturais, espaço físico localizado na região do Câmpus Histórico. Entrando pela Portaria Principal da Universidade, o acesso está à esquerda. O local fica abaixo do nível da pista, próximo ao Centro de Equoterapia. Os encontros do Grupo são semanais e ocorrem normalmente nesse local – sempre aos sábados, das 8h às 11h.

Quem desejar ser um integrante, deve procurar o Grupo no horário dos encontros. As atividades serão reiniciadas em fevereiro, após o recesso. Os ramos dos Escoteiros preveem a participação de diferentes faixas etárias: Lobinho (6,5 a 10,5 anos), Escoteiro (11 a 14,5 anos), Sênior (15 a 17,5 anos) e Pioneiros (18 a 21 anos). Após os 21 anos, é possível passar por um processo seletivo e atuar como voluntário, orientando os diferentes ramos. Fábio lembra que a atividade é uma oportunidade também para os estudantes da UFLA que buscam experiências em consonância com os valores dos Escoteiros. “Hoje temos no Grupo quatro alunos de graduação, um de mestrado e dois de pós-doutorado. Esse número pode crescer ainda mais”.

O Movimento Escoteiro promove atividades baseadas em um sistema de valores que prioriza fatores com a honra, o trabalho em equipe, as atividades ao ar livre, o respeito e a responsabilidade. Quem integra o Grupo Acauã, reconhece os benefícios. Veja os depoimentos:

“É bem divertido e a gente aprende bastante, principalmente sobre a convivência com os amigos. Também aprendemos muitas regras”. Vitória Botrel, do ramo Lobinho.

“Gosto muito do Movimento. Muitas coisas mudaram para mim depois que comecei a frequentar o Acauã: meu comportamento em casa, a responsabilidade com as tarefas, o compromisso, a organização… é muito bom!” Marcos Ryan, do ramo Escoteiro.

Participar do Movimento Escoteiro era o tipo de coisa que eu nunca havia pensado em fazer. Um dia, convidada por uma amiga, acabei participando de um encontro. É muito envolvente. A gente acaba não conseguindo se desvincular mais. Hoje sou apaixonada por tudo isso. Crescemos em valores, aprendemos coisas novas,ficamos mais preparados para o mundo e acabamos tendo aqui uma grande família.” Camila Aparecida Costa Resende, do ramo Sênior.

“O Movimento muda sua forma de ver o mundo e as outras pessoas, acrescentando um diferencial na sua forma de vida. Vale a pena!” Emilly Oliveira, do ramo Pioneiro.

Projeto “Em Busca de Novos Talentos” encerra ano com muita recreação às crianças

005O último sábado (12) foi de muitos sorrisos no Departamento de Educação Física (DEF): cerca de 70 crianças e adolescentes, participantes do projeto de extensão “Em Busca de Novos Talentos”, encerraram as atividades do projeto em 2015. A final de um torneio interno de futsal, brincadeiras e brindes constituíram a manhã descontraída.

Os torneios foram disputados nas categorias 7 a 9 anos; 10 a 12; e 13 a 15. Mas todos foram campeões durante a manhã, pois puderam se divertir em uma piscina inflável de futebol de sabão e se deliciaram com pipoca, picolé e iogurte, obtidos pelo projeto por meio de doações.

O projeto é coordenado pelo professor Carlos Magno Alvarenga, que treina 72 meninos nas modalidades futebol e futsal. Os treinos ocorrem cinco vezes durante a semana, contando com o auxílio de 4 monitores discentes de Educação Física e dois professores: Lucas Suaid e Wagner Carvalho (cedido pela Prefeitura). O “Em Busca de Novos Talentos” já existe há quatro anos.

Para participar, é imprescindível apresentar bom desempenho na escola: “Todos os meninos estão estudando e têm notas boas. Se tiver nota rui, nós suspendemos”, diz o professor Carlos. “E a cada três meses vamos às escolas acompanhar o rendimento”, complementa o coordenador.

Após a pausa no final do ano, os meninos voltarão às quadras em 25 de janeiro de 2016.

 

Projeto Judô UFLA encerrou atividades do ano com solenidade de promoção de faixas

DSCN6384Cerca de 120 pessoas se reuniram na noite de terça-feira (8/12) na Universidade Federal de Lavras (UFLA) para a solenidade de encerramento das atividades de 2015 do Projeto de Extensão Judô UFLA. Durante o evento, ocorreu a entrega de faixas aos atletas promovidos a graus superiores no esporte. Com sete anos de existência, o projeto tem agora o primeiro integrante a alcançar a faixa preta dentro do próprio projeto: o estudante do curso de Educação Física Raul Canestri Galvino Reis.

As atividades celebrativas foram realizadas no Anfiteatro do Departamento de Ciência da Computação (DCC) com a presença dos atletas, seus familiares e amigos, além de estudantes, autoridades da UFLA, do esporte, do 8º Batalhão de Polícia Militar e os professores que atuam no projeto – Fernando Roberto de Oliveira, Raul Canestri e Paulo Estevão.

O projeto de extensão possui hoje 40 alunos na equipe, divididos entre os polos da UFLA, do 8º Batalhão de Polícia Militar e do Centro Educacional Ceufla. No dia 8/12, 37 deles receberam novas faixas, ascendendo a graus superiores. Terminado o ciclo de 2015, as atividades do projeto terão início novamente em janeiro. Pessoas interessadas em participar devem entrar em contato com o treinador da equipe (raulcanestri94@gmail.com) para receber as orientações.

Fotos: Projeto de Extensão Judô UFLA.

Capacitação Básica para Cuidados de Cães mobilizou estudantes no fim de semana

Curso mobilizou 62 pessoas, entre participantes e palestrantes.
Curso mobilizou 62 pessoas, entre participantes e palestrantes.

No sábado (5/12), um grupo de 50 estudantes de Medicina Veterinária se reuniu para adquirir conhecimentos sobre cuidados com cães. Eles participaram do curso de capacitação básica promovido pelo projeto de extensão Veterinário Aprendiz Voluntário. Com a proposta inicial de tratar de informações básicas sobre o tema, o curso foi considerado útil também para quem já está em estágio mais avançado da graduação.

De acordo com a integrante do projeto Ingrid Alexandre do Prado (9º período), a equipe obteve um retorno positivo dos participantes. “Tanto os estudantes que estão no início do curso quanto os que já caminham para a conclusão ficaram satisfeitos. Isso porque procuramos tratar de técnicas e práticas que são mais difíceis de acompanhar durante a graduação, como as do atendimento de emergência. Nesse sentido, foi um complemento importante”.

O curso foi organizado com o objetivo principal de capacitar os estudantes que estão ingressando agora no projeto Veterinário Aprendiz Voluntário, para que possam atuar nos cuidados com os cães do Parque Francisco de Assis. A ideia é repetir a iniciativa a cada início de período letivo, para garantir o treinamento desse público. “Temos recebido a demanda de oferecer um curso que atenda a pessoas que não têm formação na área, mas que se interessam muito pelo tema. Estamos avaliando essa possibilidade”, diz Ingrid.

As instruções do curso foram dadas por residentes do setor de Cirurgia do Hospital de Pequenos Animais e do setor de Patologia, por mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias e pela professora coordenadora do projeto, Josi Seixas. Com esse grupo, o evento mobilizou 62 pessoas. Pela manhã, as atividades teóricas ocorreram no Anfiteatro do Departamento de Medicina Veterinária (DMV); já à tarde houve a parte prática, no setor de Patologia.

Recursos arrecadados com as inscrições serão repassados ao Parque Francisco de Assis como doação na próxima semana.

Dia de campo

vet-aprendizvet-aprendiz2Não foi apenas o curso que marcou o fim de semana de membros do projeto de extensão. Eles participaram de um dia de campo no Parque Francisco de Assis, quando trabalharam voluntariamente na identificação dos animais, fotografando os cães, preenchendo fichas e colocando coleiras.

Todos os participantes do curso foram convidados a participar do mutirão. Um domingo de atividades ainda não foi suficiente para cumprir a missão. Por isso, novo mutirão será formado para continuidade da ação. Os interessados em ajudar podem acompanhar as divulgações pelo endereço https://www.facebook.com/veterinarioaprendizvoluntario/.

Fotos cedidas pelo projeto Veterinário Aprendiz Voluntário.